Realmente não sei porque esperei tanto para ver uma dessas obras primas do mestre Hitchcock. Ótimas atuações e direção, excelente roteiro e mais que tudo, uma centena de filmes que o citam ou se baseiam em sua premissa até os dias de hoje!
Um triste relato da pobreza e da diferença social existente em países da Africa. A mensagem final nos faz refletir sobre o rumo que damos a nossas vidas e a ignorância em que nos deixamos levar ao não olhar para o outro. O filme não possui um antagonista necessariamente, mas situações ocasionadas a partir das escolhas do protagonista que o levam de uma realidade a outra apresentando os diversos problemas sociais presentes na capital do Quênia. Apesar de ser o filme de estréia do diretor Tosh Gitonga, pode-se dizer que as escolhas refletem a postura de um cineasta maduro e convicto do que almeja para sua filmografia.
Um filme interessante por tratar temas tão delicados numa sociedade majoritariamente racista e homofóbica. Achei interessante como são abordados os temas transversais dentro do filme e como a narrativa confunde o espectador, levando-o a crer em determinados momentos que o garoto é realmente homossexual. No entanto, a questão da aceitação do garoto é o que permeia a trama, pois todo o cuidado que almejava para com seu corpo e cabelo remete diretamente aos padrões de aceitação da sociedade (a pele branca e o cabelo liso como padrões de beleza). Além disso, o contraste vivido dentro de casa, pelo fato da cor da pele de mãe e filho serem diferente (e por ela e o irmão terem o cabelo liso), torna o abismo emocional vivenciado por Junior muito maior. Muito bom o filme!
Um filme interessante que mostra os acontecimentos de maio de 68 de uma forma totalmente irreverente, focando-se no trio protagonistas que busca viver a descoberta dos prazeres e da sua juventude. Além disso, achei muito interessante a forma como o diretor abordou a vida cultural da época, recheando o filme com citações e referências a filmes que marcaram os anos 40, 50 e 60 como os da Greta Garbo e do Fred Astaire.
Achei o documentário muito pertinente, ainda mais numa sociedade que possui um conceito de arte totalmente eurocêntrico e elitista. Os momentos finais onde os pixadores entraram no Centro de Belas Artes de São Paulo pode ser considerado um momento emblemático para se comparar o que é considerado "arte" e o que é considerado "vandalismo". Aquela "merda colorida peidada pelos artistas" expostas sob vidros numa galeria em contraposição com o grito da periferia e a arte de protesto que está lá demarcando o território e comunicando uma realidade social. Um documentário mais que obrigatório para se discutir a arte, o patrimônio e as questões relativas ao pertencimento e a apropriação de espaços urbanos.
Filme esplêndido. A temática consegue ser ao mesmo tempo simples e densa, fazendo o espectador se envolver na trama de forma intensa. Adorei a estética que os diretores utilizaram para simbolizar as perdas repentinas de memória da personagem, abusando do recurso da profundidade de campo cada vez menor a ponto de desfocar toda a imagem e causar um desconforto no espectador, dando total enfoque para a interpretação de Julianne Moore. O filme também me lembrou bastante o curta-metragem de Ben Shelton "My Name is Lisa" de 2007, onde uma filha retrata através de um vlog as mudanças vividas por sua mãe com Alzheimer ao longo dos dias. As relações familiares também são bem desenvolvidas nessa filme e são exploradas de forma complexa, perpassando desde os estágios da indiferença e do preconceito até o estágio da cumplicidade e da compaixão. Para Sempre Alice é um filme tocante, que merece destaque para a interpretação de Moore e para a trilha sonora que também está belíssima. Um filme que com certeza fica na cabeça do espectador por um bom tempo.
O filme funciona ao que se propõe, mas particularmente achei que o longa não desenvolveu de forma satisfatória seu caminho para a conclusão. Passa a impressão de que ficou faltando algo e de que a trama se resolveu sozinha de repente. No mais, é um filme despretensioso e delicioso de ser visto.
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Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraRealmente não sei porque esperei tanto para ver uma dessas obras primas do mestre Hitchcock. Ótimas atuações e direção, excelente roteiro e mais que tudo, uma centena de filmes que o citam ou se baseiam em sua premissa até os dias de hoje!
Minha Vida Em Nairóbi
3.8 5 Assista AgoraUm triste relato da pobreza e da diferença social existente em países da Africa. A mensagem final nos faz refletir sobre o rumo que damos a nossas vidas e a ignorância em que nos deixamos levar ao não olhar para o outro. O filme não possui um antagonista necessariamente, mas situações ocasionadas a partir das escolhas do protagonista que o levam de uma realidade a outra apresentando os diversos problemas sociais presentes na capital do Quênia. Apesar de ser o filme de estréia do diretor Tosh Gitonga, pode-se dizer que as escolhas refletem a postura de um cineasta maduro e convicto do que almeja para sua filmografia.
Pelo Malo
4.0 121 Assista AgoraUm filme interessante por tratar temas tão delicados numa sociedade majoritariamente racista e homofóbica. Achei interessante como são abordados os temas transversais dentro do filme e como a narrativa confunde o espectador, levando-o a crer em determinados momentos que o garoto é realmente homossexual. No entanto, a questão da aceitação do garoto é o que permeia a trama, pois todo o cuidado que almejava para com seu corpo e cabelo remete diretamente aos padrões de aceitação da sociedade (a pele branca e o cabelo liso como padrões de beleza). Além disso, o contraste vivido dentro de casa, pelo fato da cor da pele de mãe e filho serem diferente (e por ela e o irmão terem o cabelo liso), torna o abismo emocional vivenciado por Junior muito maior. Muito bom o filme!
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraUm filme interessante que mostra os acontecimentos de maio de 68 de uma forma totalmente irreverente, focando-se no trio protagonistas que busca viver a descoberta dos prazeres e da sua juventude. Além disso, achei muito interessante a forma como o diretor abordou a vida cultural da época, recheando o filme com citações e referências a filmes que marcaram os anos 40, 50 e 60 como os da Greta Garbo e do Fred Astaire.
Pixo
4.2 134Achei o documentário muito pertinente, ainda mais numa sociedade que possui um conceito de arte totalmente eurocêntrico e elitista. Os momentos finais onde os pixadores entraram no Centro de Belas Artes de São Paulo pode ser considerado um momento emblemático para se comparar o que é considerado "arte" e o que é considerado "vandalismo". Aquela "merda colorida peidada pelos artistas" expostas sob vidros numa galeria em contraposição com o grito da periferia e a arte de protesto que está lá demarcando o território e comunicando uma realidade social. Um documentário mais que obrigatório para se discutir a arte, o patrimônio e as questões relativas ao pertencimento e a apropriação de espaços urbanos.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraFilme esplêndido. A temática consegue ser ao mesmo tempo simples e densa, fazendo o espectador se envolver na trama de forma intensa. Adorei a estética que os diretores utilizaram para simbolizar as perdas repentinas de memória da personagem, abusando do recurso da profundidade de campo cada vez menor a ponto de desfocar toda a imagem e causar um desconforto no espectador, dando total enfoque para a interpretação de Julianne Moore. O filme também me lembrou bastante o curta-metragem de Ben Shelton "My Name is Lisa" de 2007, onde uma filha retrata através de um vlog as mudanças vividas por sua mãe com Alzheimer ao longo dos dias. As relações familiares também são bem desenvolvidas nessa filme e são exploradas de forma complexa, perpassando desde os estágios da indiferença e do preconceito até o estágio da cumplicidade e da compaixão. Para Sempre Alice é um filme tocante, que merece destaque para a interpretação de Moore e para a trilha sonora que também está belíssima. Um filme que com certeza fica na cabeça do espectador por um bom tempo.
Chef
3.7 784 Assista AgoraO filme funciona ao que se propõe, mas particularmente achei que o longa não desenvolveu de forma satisfatória seu caminho para a conclusão. Passa a impressão de que ficou faltando algo e de que a trama se resolveu sozinha de repente. No mais, é um filme despretensioso e delicioso de ser visto.