Filme incrivelmente lúcido. Me impressionou sua temática e desenvolvimento, uma vez que tem quase 100 anos! Ousado e coerente em muitas cenas e teorias, inclusive bastante atual. Nos dias de hoje não se temem ou queimam bruxas, porém muitas mulheres continuam estigmatizadas, assassinadas, julgadas, condenadas e excluídas simplesmente por algum comportamento diferente ou por destoarem de padrões esperados.
Três coisas a dizer sobre este filme: 1 - atuações ruins, beirando o ridículo; 2 - péssimo roteiro, que trata abuso como algo romântico ou sexy; 3 - direção sofrível, com cenas mal acabadas, acontecimentos inconvincentes, sequências mal feitas, pontas soltas, enfim... é o mau gosto em sua mais pura essência.
Estranho tentar enquadrar este filme num dos gêneros "comédia-drama-policial", pois apesar de haver momentos de humor, o roteiro se parece mais com um suspense eletrizante, daqueles que te deixam com angústia e a sensação de que algo muito ruim pode estar prestes a acontecer a qualquer minuto. Gostei bastante, porém, sinto que apesar do esforço, Adam Sandler não consegue fazer outro personagem além dele mesmo, o que não retira do filme sua intensidade. Vale muito a pena assistir!
Que viagem... fico imaginando apenas a mente do diretor, do criador do roteiro ou do produtor. Ok, talvez seja realmente um filme visionário... precursor ou ancestral fálico de um transformer do mal. Um cinéfilo raiz irá assistir, mesmo não gostando... :)
Não é simples falar sobre perdas, envelhecimento, solidão e luto. Mais difícil ainda tentarmos vivenciar cada um destes momentos junto com o personagem. De repente, uma surpresa... tudo se torna leve, simples, delicado e passageiro como as flores das cerejeiras. E assim como aquelas flores, tudo é intenso e nada nesta vida é menos importante do que viver e aproveitar cada momento único que ela nos oferece.
Lendo alguns comentários bem ácidos sobre este filme, fico me perguntando que tipo de 'sentido' as pessoas esperavam encontrar na biografia de uma atriz destruída pelas drogas, pela falta de rumo, pelos danos emocionais, abusos e abandono sofridos na infância, pelos casamentos mal sucedidos, pelo distanciamento dos filhos, pelo envelhecimento, pela doença... sinceramente, criticar é fácil, compreender é mais difícil. Renée está muito convincente no papel de Judy Garland em seus últimos momentos de carreira. Ela conseguiu colocar no rosto aquilo que Judy dizia: "os lábios sorriem, mas os olhos não". A história do filme não é alegre, mas é fiel, é real. O filme pode não ser bonito porque às vezes, a arte também imita a vida.
Um diamante de valor inestimável. Este filme já nasce clássico, cinema de primeira qualidade. Prova cabal de que para um filme ser maravilhoso não é necessário um elenco repleto de celebridades, efeitos especiais geniais, trilha sonora de sucesso, locações e figurinos luxuosos... imprescindível é ter um bom roteiro, um diretor com mão certeira e boas atuações. Filme forte, baseado em fatos reais. Uma homenagem preciosa do diretor Sam Mendes ao seu avô, que combateu na Primeira Guerra Mundial.
O cinema é mágico. Os bons filmes nos enfeitiçam, começam a falar com a gente internamente, nos trazendo questionamentos e até algumas respostas. Este é um bom filme, daqueles que vão parar no nosso travesseiro. Além das interpretações impecáveis, ele nos revela o que nenhum noticiário poderia. Nos mostra também um pouco da humanidade dos Santos Papas. Vi neles traços de vaidade, medo, fraqueza, revolta, dúvida... vi erros e culpas. Tudo parecido com a vida dos outros bilhões de seres que habitam o planeta. Vi também alegria e vi perdão, redenção. As visões tão distintas entre os dois Papas fazem toda a diferença para o fortalecimento da Igreja Católica... uma Igreja humana, com falhas e que não deveria nunca se afastar dos que a buscam ou que dela necessitam. A compaixão e a simplicidade do Papa Francisco são como mãos estendidas para aqueles que gritam por socorro, para os excluídos, para as minorias e para os diferentes, pois os dogmas e as rígidas regras estão muitas vezes sujeitas a interpretações equivocadas, distintas da essência cristã e da palavra pregada por Jesus Cristo. Dois Papas é, ao meu ver, um filme corajoso que fala a todos independentemente de suas crenças.
Final de uma saga que começou há mais de 40 anos (!!!), um épico, um clássico do cinema que arrastou gerações para as salas de projeção e inspirou universos paralelos. Inúmeras surpresas, reviravoltas, confrontos memoráveis entre heróis e vilões (e que vilões, diga-se de passagem... um deles o meu favorito de todos os tempos), tudo isso sendo concluído com este filme: A Ascensão Skywalker. Muitos fãs do segmento cult da saga se decepcionaram com o desfecho, mas eu sigo aqueles que gostaram do filme com ressalvas. Penso que ele pode ser analisado isoladamente como um filme bom, ou no contexto da trama, como regular, quando tinha quase a obrigação de ser fenomenal e não o foi. Infelizmente não foi mesmo. Foi apenas satisfatório e deixou aquela impressão de que poderia ter sido melhor, ou que deveria ter sido diferente. De qualquer modo, estou realizada por ter conseguido acompanhar esta saga do início ao fim, como fã raiz. A saga inteira merece nota mil.
Documentário histórico que relata a política externa brasileira durante o período 2003 a 2010, com análises de professores e estudiosos da política internacional da Fundação Getúlio Vargas, como os Drs. Matias Spektor e Oliver Stuenkel e também diplomatas e Ministros de Relações exteriores de diferentes ideologias e governos, como Celso Amorim e Luiz Felipe Lampréia. Temos também comentários de Cristovam Buarque e Samuel P. Guimarães, dentre outros. Um valioso relato do período em que vivemos a "Brasilmania" pelo mundo afora. Nos refresca a memória e nos faz refletir e comparar com o momento atual de nosso País.
Quando o filme acabou, fui a primeira a puxar as palmas. Fiquei feliz que muitos também acompanharam. Palmas para Joaquin Phoenix, que me fez sentir milhões de emoções durante a trama. Maravilhoso, apenas isso. Palmas para Todd Phillips, palmas para a trilha sonora, palmas para tudo!
Tenho pânico de voar. Mas minha terapeuta me indicou este filme por tratar-se de história verídica com bom desfecho. Assisti com ressalva, quase como quem toma um remédio. Em pouquíssimas cenas senti o aperto típico na garganta, mas sim, acabei sentindo uma hora ou outra. O filme, entretanto, não me tocou em nada, à não ser pelo fato de ser real... porém, preciso falar de Tom Hanks. Há alguns anos, por questão de crítica pessoal, decidi transferi-lo para a galeria de atores que chamei de "ranço academy", na qual já ocupam postos de honra Kevin Costner, Mel Gibson e alguns outros. Mas, inegavelmente, depois de ver este filme, constatei que ele continua m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o e, assim como Brad Pitt, acaba de se retirar dessa minha "geladeira" pessoal. Ele constrói os personagens de forma tão honesta, serena e verdadeira que dá vontade de abraçá-lo. Então, este filme serviu para reavivar o antigo amor que tinha pelo velho Tom. Sim, ele faz valer cada segundo desta fantástica história do piloto Sullenberger a bordo do Voo US Airways 1549. Assim como Sullenberger fez com o A-320, Tom salvou este filme.
Algumas coisas realmente me impressionaram neste filme. Uma delas foi a atuação de Florence Pugh, incrivelmente verdadeira ao externar sua dor lancinante. Me remoeu as entranhas a cada novo sofrimento da personagem, de tão verdadeira que ela consegue ser... O segundo ponto é para a fotografia e figurino: um primor, uma beleza que encanta. Passei o filme inteiro admirada com isso, querendo que nunca terminasse para que eu pudesse continuar respirando aquele ambiente surreal e perfeito. Quanto ao roteiro, que todos dizem ser perturbador... sim, chega a surpreender em estranheza, mas nos leva a crer que o real terror é o que há dentro de nós. Claro, isso basta para ser bastante perturbador. Recomendo.
É muito bom ver um cinema nacional diferente, destemido, cheio de referências a grandes filmes do passado. Independentemente de toda a associação feita entre o roteiro de Bacurau e a situação política do Brasil, o filme traz uma nova proposta e novos rostos talentosos para as nossas telonas. Finalizo apenas com um destaque à grande Sonia Braga, que enriquece a trama com uma dignidade sem igual.
Um filme delicado, quase inimaginável em tempos atuais, onde o Tinder, encontros casuais e amores líquidos regem a vida "amorosa" dos jovens. Grande parte do desenrolar da estória dos personagens fica por conta do que não é dito. E a leveza e encantamento de uma velha senhora tornam o ambiente quase surreal para aqueles que se conhecem em baladas, dividem drinks e momentos que serão esquecidos no dia seguinte.E, assim como a vida, os personagens têm diante de si a pressão cultural, os costumes, as inúmeras dúvidas e preconceitos que ora nos deixam torcendo por eles e ora acreditando que serão vencidos pelas dificuldades.
Temos filmes para agradar a todas as ideologias. "A Lei é para Todos" e a série da Netflix "O Mecanismo" agradam aos simpatizantes da direita. O "Processo" e a "Democracia em Vertigem" trazem o ponto de vista da esquerda, com a diferença de que estes últimos são documentários e os personagens são reais. No mais, vamos aguardando para ver onde tudo vai acabar... Ainda teremos muitos registros cinematográficos pela frente, sempre lembrando que é bom também aprimorarmos nosso senso crítico e não nos deixarmos manipular tão facilmente por nenhum deles. O tempo mostrará aos mais atentos qual o melhor destino para este pobre país e seu povo castigado.
Confesso que assisti até o final porque nunca abandono um filme... mas este foi difícil, viu? Destoa até da impressão que guardo das irmãs Wachowski. E confirma minha antiga sensação de que Eddie Redmayne não me convence em nenhum papel.
Assisti este filme por uma indicação que li na coluna de cinema da Revista Veja, à época. Lá pelos anos de 2006 ou 2007. Acredito que pela fotografia, pela sensação de solidão que o filme traz, pelo enredo... ele ficou guardado na minha memória. Mas o título do filme se apagou da minha lembrança. Foram anos buscando na internet em sites de cinéfilos, mas parecia que ninguém conhecia este filme. Não me lembrava de quase nada também, só de fragmentos da estória. Aí comecei uma pesquisa interminável por todos os exemplares da revista Veja que estavam disponíveis na internet, lendo todas as colunas de cinema e arte. Anos se passaram... até que um dia o encontrei. "Euforia". Foi o que senti. E alívio também... rs... confesso que não sei explicar porque me marcou tanto.
Grande filme, grandes interpretações. Sônia Guedes me fez chorar. Lisa Fávero tão delicadamente se insere na trama como a única personagem jovem, sem destoar ou desequilibrar o ritmo da estória. Belo, intenso. Mesmo que a gente não queira, o filme nos força a pensar sobre a vida e o passar (ou não) do tempo... linda obra!
Não me julguem... mas será que se esgotou a criatividade com os enredos de filmes de suspense/terror? Todos os últimos filmes que vi (Bird Box, A Quiet Place, Us...) se basearam em doideiras sem explicação, seres abstratos, invisíveis ou até sobrenaturais, vindos não se sabe de onde nem porquê e nem com que intenção, apenas sedentos por sangue humano. É só pra tentar causar medo pelo medo e susto pelo susto?
Gosto muito de filmes locados na Itália. Este me emocionou. Deixando de lado qualquer menção sobre gênero, é um filme que fala sobre amor. Sobre o primeiro grande amor. E o enredo vai do encantamento ao sofrimento, tal como acontece na vida.
Um filme sobre descobertas. De fotografia simples, mas sempre bela. A maior parte do filme é em preto e branco e as poucas vezes em que as cores são apresentadas, causam encantamento. Meninos que se deparam com a sexualidade na adolescência, com os primeiros romances, com a raiva, a vergonha, a morte e muitas outras questões bem conduzidas, que tornam o filme muito agradável.
Haxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
4.2 183 Assista AgoraFilme incrivelmente lúcido. Me impressionou sua temática e desenvolvimento, uma vez que tem quase 100 anos! Ousado e coerente em muitas cenas e teorias, inclusive bastante atual. Nos dias de hoje não se temem ou queimam bruxas, porém muitas mulheres continuam estigmatizadas, assassinadas, julgadas, condenadas e excluídas simplesmente por algum comportamento diferente ou por destoarem de padrões esperados.
365 Dias
1.5 880 Assista AgoraTrês coisas a dizer sobre este filme: 1 - atuações ruins, beirando o ridículo; 2 - péssimo roteiro, que trata abuso como algo romântico ou sexy; 3 - direção sofrível, com cenas mal acabadas, acontecimentos inconvincentes, sequências mal feitas, pontas soltas, enfim... é o mau gosto em sua mais pura essência.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraEstranho tentar enquadrar este filme num dos gêneros "comédia-drama-policial", pois apesar de haver momentos de humor, o roteiro se parece mais com um suspense eletrizante, daqueles que te deixam com angústia e a sensação de que algo muito ruim pode estar prestes a acontecer a qualquer minuto. Gostei bastante, porém, sinto que apesar do esforço, Adam Sandler não consegue fazer outro personagem além dele mesmo, o que não retira do filme sua intensidade. Vale muito a pena assistir!
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 136Que viagem... fico imaginando apenas a mente do diretor, do criador do roteiro ou do produtor. Ok, talvez seja realmente um filme visionário... precursor ou ancestral fálico de um transformer do mal.
Um cinéfilo raiz irá assistir, mesmo não gostando... :)
Hanami: Cerejeiras em Flor
4.4 291Não é simples falar sobre perdas, envelhecimento, solidão e luto. Mais difícil ainda tentarmos vivenciar cada um destes momentos junto com o personagem. De repente, uma surpresa... tudo se torna leve, simples, delicado e passageiro como as flores das cerejeiras. E assim como aquelas flores, tudo é intenso e nada nesta vida é menos importante do que viver e aproveitar cada momento único que ela nos oferece.
Judy: Muito Além do Arco-Íris
3.4 356Lendo alguns comentários bem ácidos sobre este filme, fico me perguntando que tipo de 'sentido' as pessoas esperavam encontrar na biografia de uma atriz destruída pelas drogas, pela falta de rumo, pelos danos emocionais, abusos e abandono sofridos na infância, pelos casamentos mal sucedidos, pelo distanciamento dos filhos, pelo envelhecimento, pela doença... sinceramente, criticar é fácil, compreender é mais difícil. Renée está muito convincente no papel de Judy Garland em seus últimos momentos de carreira. Ela conseguiu colocar no rosto aquilo que Judy dizia: "os lábios sorriem, mas os olhos não". A história do filme não é alegre, mas é fiel, é real. O filme pode não ser bonito porque às vezes, a arte também imita a vida.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraUm diamante de valor inestimável. Este filme já nasce clássico, cinema de primeira qualidade. Prova cabal de que para um filme ser maravilhoso não é necessário um elenco repleto de celebridades, efeitos especiais geniais, trilha sonora de sucesso, locações e figurinos luxuosos... imprescindível é ter um bom roteiro, um diretor com mão certeira e boas atuações. Filme forte, baseado em fatos reais. Uma homenagem preciosa do diretor Sam Mendes ao seu avô, que combateu na Primeira Guerra Mundial.
Dois Papas
4.1 962 Assista AgoraO cinema é mágico. Os bons filmes nos enfeitiçam, começam a falar com a gente internamente, nos trazendo questionamentos e até algumas respostas. Este é um bom filme, daqueles que vão parar no nosso travesseiro. Além das interpretações impecáveis, ele nos revela o que nenhum noticiário poderia. Nos mostra também um pouco da humanidade dos Santos Papas. Vi neles traços de vaidade, medo, fraqueza, revolta, dúvida... vi erros e culpas. Tudo parecido com a vida dos outros bilhões de seres que habitam o planeta. Vi também alegria e vi perdão, redenção.
As visões tão distintas entre os dois Papas fazem toda a diferença para o fortalecimento da Igreja Católica... uma Igreja humana, com falhas e que não deveria nunca se afastar dos que a buscam ou que dela necessitam.
A compaixão e a simplicidade do Papa Francisco são como mãos estendidas para aqueles que gritam por socorro, para os excluídos, para as minorias e para os diferentes, pois os dogmas e as rígidas regras estão muitas vezes sujeitas a interpretações equivocadas, distintas da essência cristã e da palavra pregada por Jesus Cristo. Dois Papas é, ao meu ver, um filme corajoso que fala a todos independentemente de suas crenças.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraFinal de uma saga que começou há mais de 40 anos (!!!), um épico, um clássico do cinema que arrastou gerações para as salas de projeção e inspirou universos paralelos. Inúmeras surpresas, reviravoltas, confrontos memoráveis entre heróis e vilões (e que vilões, diga-se de passagem... um deles o meu favorito de todos os tempos), tudo isso sendo concluído com este filme: A Ascensão Skywalker. Muitos fãs do segmento cult da saga se decepcionaram com o desfecho, mas eu sigo aqueles que gostaram do filme com ressalvas. Penso que ele pode ser analisado isoladamente como um filme bom, ou no contexto da trama, como regular, quando tinha quase a obrigação de ser fenomenal e não o foi. Infelizmente não foi mesmo. Foi apenas satisfatório e deixou aquela impressão de que poderia ter sido melhor, ou que deveria ter sido diferente. De qualquer modo, estou realizada por ter conseguido acompanhar esta saga do início ao fim, como fã raiz. A saga inteira merece nota mil.
Era dos Gigantes
3.8 1Documentário histórico que relata a política externa brasileira durante o período 2003 a 2010, com análises de professores e estudiosos da política internacional da Fundação Getúlio Vargas, como os Drs. Matias Spektor e Oliver Stuenkel e também diplomatas e Ministros de Relações exteriores de diferentes ideologias e governos, como Celso Amorim e Luiz Felipe Lampréia. Temos também comentários de Cristovam Buarque e Samuel P. Guimarães, dentre outros. Um valioso relato do período em que vivemos a "Brasilmania" pelo mundo afora. Nos refresca a memória e nos faz refletir e comparar com o momento atual de nosso País.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraQuando o filme acabou, fui a primeira a puxar as palmas. Fiquei feliz que muitos também acompanharam. Palmas para Joaquin Phoenix, que me fez sentir milhões de emoções durante a trama. Maravilhoso, apenas isso. Palmas para Todd Phillips, palmas para a trilha sonora, palmas para tudo!
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 578 Assista AgoraTenho pânico de voar. Mas minha terapeuta me indicou este filme por tratar-se de história verídica com bom desfecho. Assisti com ressalva, quase como quem toma um remédio. Em pouquíssimas cenas senti o aperto típico na garganta, mas sim, acabei sentindo uma hora ou outra. O filme, entretanto, não me tocou em nada, à não ser pelo fato de ser real... porém, preciso falar de Tom Hanks. Há alguns anos, por questão de crítica pessoal, decidi transferi-lo para a galeria de atores que chamei de "ranço academy", na qual já ocupam postos de honra Kevin Costner, Mel Gibson e alguns outros. Mas, inegavelmente, depois de ver este filme, constatei que ele continua m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o e, assim como Brad Pitt, acaba de se retirar dessa minha "geladeira" pessoal. Ele constrói os personagens de forma tão honesta, serena e verdadeira que dá vontade de abraçá-lo. Então, este filme serviu para reavivar o antigo amor que tinha pelo velho Tom. Sim, ele faz valer cada segundo desta fantástica história do piloto Sullenberger a bordo do Voo US Airways 1549. Assim como Sullenberger fez com o A-320, Tom salvou este filme.
[spoiler][/spoiler]
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraAlgumas coisas realmente me impressionaram neste filme. Uma delas foi a atuação de Florence Pugh, incrivelmente verdadeira ao externar sua dor lancinante. Me remoeu as entranhas a cada novo sofrimento da personagem, de tão verdadeira que ela consegue ser... O segundo ponto é para a fotografia e figurino: um primor, uma beleza que encanta. Passei o filme inteiro admirada com isso, querendo que nunca terminasse para que eu pudesse continuar respirando aquele ambiente surreal e perfeito. Quanto ao roteiro, que todos dizem ser perturbador... sim, chega a surpreender em estranheza, mas nos leva a crer que o real terror é o que há dentro de nós. Claro, isso basta para ser bastante perturbador. Recomendo.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraÉ muito bom ver um cinema nacional diferente, destemido, cheio de referências a grandes filmes do passado. Independentemente de toda a associação feita entre o roteiro de Bacurau e a situação política do Brasil, o filme traz uma nova proposta e novos rostos talentosos para as nossas telonas. Finalizo apenas com um destaque à grande Sonia Braga, que enriquece a trama com uma dignidade sem igual.
Retrato do Amor
3.1 13 Assista AgoraUm filme delicado, quase inimaginável em tempos atuais, onde o Tinder, encontros casuais e amores líquidos regem a vida "amorosa" dos jovens. Grande parte do desenrolar da estória dos personagens fica por conta do que não é dito. E a leveza e encantamento de uma velha senhora tornam o ambiente quase surreal para aqueles que se conhecem em baladas, dividem drinks e momentos que serão esquecidos no dia seguinte.E, assim como a vida, os personagens têm diante de si a pressão cultural, os costumes, as inúmeras dúvidas e preconceitos que ora nos deixam torcendo por eles e ora acreditando que serão vencidos pelas dificuldades.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KTemos filmes para agradar a todas as ideologias. "A Lei é para Todos" e a série da Netflix "O Mecanismo" agradam aos simpatizantes da direita. O "Processo" e a "Democracia em Vertigem" trazem o ponto de vista da esquerda, com a diferença de que estes últimos são documentários e os personagens são reais. No mais, vamos aguardando para ver onde tudo vai acabar... Ainda teremos muitos registros cinematográficos pela frente, sempre lembrando que é bom também aprimorarmos nosso senso crítico e não nos deixarmos manipular tão facilmente por nenhum deles. O tempo mostrará aos mais atentos qual o melhor destino para este pobre país e seu povo castigado.
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraConfesso que assisti até o final porque nunca abandono um filme... mas este foi difícil, viu? Destoa até da impressão que guardo das irmãs Wachowski. E confirma minha antiga sensação de que Eddie Redmayne não me convence em nenhum papel.
Euforia
3.7 17Assisti este filme por uma indicação que li na coluna de cinema da Revista Veja, à época. Lá pelos anos de 2006 ou 2007. Acredito que pela fotografia, pela sensação de solidão que o filme traz, pelo enredo... ele ficou guardado na minha memória. Mas o título do filme se apagou da minha lembrança. Foram anos buscando na internet em sites de cinéfilos, mas parecia que ninguém conhecia este filme. Não me lembrava de quase nada também, só de fragmentos da estória. Aí comecei uma pesquisa interminável por todos os exemplares da revista Veja que estavam disponíveis na internet, lendo todas as colunas de cinema e arte. Anos se passaram... até que um dia o encontrei. "Euforia". Foi o que senti. E alívio também... rs... confesso que não sei explicar porque me marcou tanto.
O Espírito da Colméia
4.2 145 Assista AgoraEste é daqueles filmes que marcam, que a gente não esquece nunca e que sente que precisa rever de vez em quando. L-i-n-d-o!
Histórias Que Só Existem Quando Lembradas
4.1 283 Assista AgoraGrande filme, grandes interpretações. Sônia Guedes me fez chorar. Lisa Fávero tão delicadamente se insere na trama como a única personagem jovem, sem destoar ou desequilibrar o ritmo da estória. Belo, intenso. Mesmo que a gente não queira, o filme nos força a pensar sobre a vida e o passar (ou não) do tempo... linda obra!
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraNão me julguem... mas será que se esgotou a criatividade com os enredos de filmes de suspense/terror? Todos os últimos filmes que vi (Bird Box, A Quiet Place, Us...) se basearam em doideiras sem explicação, seres abstratos, invisíveis ou até sobrenaturais, vindos não se sabe de onde nem porquê e nem com que intenção, apenas sedentos por sangue humano. É só pra tentar causar medo pelo medo e susto pelo susto?
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraGosto muito de filmes locados na Itália. Este me emocionou. Deixando de lado qualquer menção sobre gênero, é um filme que fala sobre amor. Sobre o primeiro grande amor. E o enredo vai do encantamento ao sofrimento, tal como acontece na vida.
O Filho Adotivo
3.7 2Um filme sobre descobertas. De fotografia simples, mas sempre bela. A maior parte do filme é em preto e branco e as poucas vezes em que as cores são apresentadas, causam encantamento. Meninos que se deparam com a sexualidade na adolescência, com os primeiros romances, com a raiva, a vergonha, a morte e muitas outras questões bem conduzidas, que tornam o filme muito agradável.