Acredito que o diretor não gosta de comunidades hippies, nem de coisas relacionadas à cultura new age LOL.
Me senti mais desconfortável que em Hereditário, ponto para o filme, esses dois filmes conversam entre si, cultos malucos, propósito maior para os protagonistas, perdas de pessoas importantes em tragédias, relações problemáticas, doenças presentes na família, como a citada bipolaridade da irmã da protagonista, como também seu próprio quadro de depressão, dependência emocional e pânico. O filme também deve ser comparado com O Homem de Palha de 1976, tinha até me esquecido da semelhança do culto, existe uma semelhança no desfecho também.
Acho interessante como o diretor consegue nestes filme causar situações incômodas, mesmo ainda não sendo na parte do terror propriamente, situações como pessoas que tratam depressivos como estorvos, amigos lhe escanteando, incompreensão e abandono, ele poderia fazer um filme apenas sobre isso e também faria sucesso.
Apesar de algumas pessoas dizerem que é clichê e previsível o destino dos personagens, o diretor sabe fazer o comum divertido e singular, o fluxo narrativo é bem interessante, diferente. Pelo menos existe gente fazendo coisas perturbadoras de maneira diferente no cinema. Bom filme de suspense/terror/terror psicológico, claro que também é um filme meio cínico e de humor negro.
Enquanto assisti me lembrei de The Handmaid's Tale, pela loucura religiosa, de rituais, práticas e crenças que levam a fazer "maluquices". Se é cultural, as pessoas dizem ser normal, isso é usado como desculpa em The Handmaid's Tale para justificar para estrangeiros suas loucuras. Neste filme aqui, também é justificada uma situação que acontece para os visitantes da comunidade com a desculpa que é cultural. A velha desculpa das questões da tradição e da cultura de um povo, sei que isso é importante muitas vezes. Mas até que ponto podemos usar essa desculpa em situações como casamentos com meninas de 8 anos, canibalismo, sacrifício humano, incesto e etc? Será que existe mesmo uma ética e bom viver relativos, ou existiria algo universal? Para encontrar essa ética e moral universal precisa-se de um deus ou outras entidades metafísicas, ou simplesmente poderíamos inferir algo via coisas puramente materialistas, como biologia, psicologia, psiquiatria, neurociências, sociologia?
Uma coisa interessante é que o que acontece com a protagonista é meio que uma metáfora para a solução de seu relacionamento e depressão, esse filme tem um monte de simbolismos, interpretações, até como uma fábula sinistra onde a protagonista é uma princesa.
Esse filme me deixou mais impressionado que em Hereditário, acho que aqui não tem o sobrenatural envolvido como fator real, por isso a coisa é perturbadora, pois sabemos que realmente poderia acontecer esses coisas na vida real, se existisse um culto assim. Vale lembrar de seitas new age, seitas do milênio e outras que tinham rituais sexuais e até a prática do suicídio coletivo nos EUA.
Esse filme é meio fraco por conta do roteiro, mas o conceito é bom, a energia do filme é de filme B.
A atuação da Elisabeth Moss é ótima, mas o ex-namorado/marido dela é fracamente desenvolvido, talvez não seja culpa do ator.
Se fosse o David Fincher ou o Denis Villeneuve como diretores, teriam feito uma maravilha com esse filme mudando o roteiro onde necessário, eles sabem fazer uma boa mistura de drama com suspense. Esse filme não acerta muito bem nessa mistura de gênero, por conta do suspense clichê e de deixar tudo nas mãos da Elisabeth Moss praticamente, talvez por ser intensão de relatar uma história de abuso, o que não funciona, pois o abusador tem pouco tempo de de desenvolvimento.
Achei desnecessário planos com closes da face Elisabeth Moss similares aos The Handmaid's Tale. Como eu tinha acabado de assistir uma temporada de O Conto da Aia, acho que não fez bem pra minha experiência com o filme.
A ficção científica é quase deixada pra lá, acho que evitaram isso para não ficar parecido com a história de Hollow Man - Homem Sem Sombra(2000), que apesar de fraco, é mais interessante nesse quesito. Inclusive o que mais me deixou cabreiro com a parte de ficção científica desse filme foi não ser explicada a superforça do antagonista.
Não é um filme que vc vai ficar pensando depois por ter ficado impressionado com o conceito científico ou com a trama e o suspense.
As soluções de roteiro para determinadas coisas como o final, são meio clichês e isso faz o filme perder a força. Filmes que misturam gêneros podem ser uma sinergia de coisas boas como Bacurau, quando tudo dá certo. Se fosse para dar notas separadas para os gêneros desse filme daria, como suspense 4, terror 3, drama 6 (não é 10 por conta do antagonista), ficção científica 2.
Esse filme é um remake de um clássico de terror de 1933. Gostaria muito de um dia ver um remake gótico desse filme com direção do Guillermo Del Toro.
Filme tem uma trama interessante no primeiro ato, depois vira pura doutrinação evangélica e de auto-ajuda, bem piegas por sinal. Quantos sofrem em favelas, se esforçam a vida toda, e nada de milagres. Mais fácil enganar o povo, que pregar a revolução social que deve transcender o capitalismo, que de fato é o verdadeiro demônio para a maioria das pessoas, tirando esperanças, sonhos, necessidades reais, gerando desgraça, escassez, devastação do meio ambiente, fome, violência, impelindo todos a competirem e invejarem uns aos outros.
Esse filme é pra quem gosta de De Palma e Alfred Hitchcock, quem é da nova geração não vai entender a linguagem antiga do suspense que ele domina muito bem. Fotografia, exploração dos espaços, com planos muito bonitos pra quem gosta de proporções áureas.
1. diálogo do final do filme: - Deixou alguma coisa pra gente John? - Apenas corpos... 2. A granada explode perto dele e só deixa o abdome vermelho, na vida real morte, granadas matam a 10-20 metros de distância. 3. A luta e diálogo dele com o brucutu Fred Mercury que usa malha de metal. 4. dialogo durante uma luta com um boina verde: - Eu sou um boina verde. - Eu como boinas verdes no café da manhã.
O que esse filme tem de ação, tem de humor involuntário, frases de efeito que na época tinham a pretensão de serem fodonas, mas são apenas cínicas, engraçadas e bregas.
As cenas de combate aéreo são ruins, os Mig-28(que não existem na vida real) são F-5E Tiger II, aviões completamente diferentes, não é um filme que vai agradar quem gosta de combate aéreo e fidelidade, vale pela história e drama.
Filme com temática de novelas da globo, nada demais. Em Aquarius e Som ao Redor é abordado o cotidiano da classe média, mas existe uma camada de discussão sobre conflito entre classes e grupos poderosos.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraAcredito que o diretor não gosta de comunidades hippies, nem de coisas relacionadas à cultura new age LOL.
Me senti mais desconfortável que em Hereditário, ponto para o filme, esses dois filmes conversam entre si, cultos malucos, propósito maior para os protagonistas, perdas de pessoas importantes em tragédias, relações problemáticas, doenças presentes na família, como a citada bipolaridade da irmã da protagonista, como também seu próprio quadro de depressão, dependência emocional e pânico. O filme também deve ser comparado com O Homem de Palha de 1976, tinha até me esquecido da semelhança do culto, existe uma semelhança no desfecho também.
Acho interessante como o diretor consegue nestes filme causar situações incômodas, mesmo ainda não sendo na parte do terror propriamente, situações como pessoas que tratam depressivos como estorvos, amigos lhe escanteando, incompreensão e abandono, ele poderia fazer um filme apenas sobre isso e também faria sucesso.
Apesar de algumas pessoas dizerem que é clichê e previsível o destino dos personagens, o diretor sabe fazer o comum divertido e singular, o fluxo narrativo é bem interessante, diferente. Pelo menos existe gente fazendo coisas perturbadoras de maneira diferente no cinema. Bom filme de suspense/terror/terror psicológico, claro que também é um filme meio cínico e de humor negro.
Enquanto assisti me lembrei de The Handmaid's Tale, pela loucura religiosa, de rituais, práticas e crenças que levam a fazer "maluquices". Se é cultural, as pessoas dizem ser normal, isso é usado como desculpa em The Handmaid's Tale para justificar para estrangeiros suas loucuras. Neste filme aqui, também é justificada uma situação que acontece para os visitantes da comunidade com a desculpa que é cultural. A velha desculpa das questões da tradição e da cultura de um povo, sei que isso é importante muitas vezes. Mas até que ponto podemos usar essa desculpa em situações como casamentos com meninas de 8 anos, canibalismo, sacrifício humano, incesto e etc? Será que existe mesmo uma ética e bom viver relativos, ou existiria algo universal? Para encontrar essa ética e moral universal precisa-se de um deus ou outras entidades metafísicas, ou simplesmente poderíamos inferir algo via coisas puramente materialistas, como biologia, psicologia, psiquiatria, neurociências, sociologia?
Uma coisa interessante é que o que acontece com a protagonista é meio que uma metáfora para a solução de seu relacionamento e depressão, esse filme tem um monte de simbolismos, interpretações, até como uma fábula sinistra onde a protagonista é uma princesa.
Esse filme me deixou mais impressionado que em Hereditário, acho que aqui não tem o sobrenatural envolvido como fator real, por isso a coisa é perturbadora, pois sabemos que realmente poderia acontecer esses coisas na vida real, se existisse um culto assim. Vale lembrar de seitas new age, seitas do milênio e outras que tinham rituais sexuais e até a prática do suicídio coletivo nos EUA.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraEsse filme é meio fraco por conta do roteiro, mas o conceito é bom, a energia do filme é de filme B.
A atuação da Elisabeth Moss é ótima, mas o ex-namorado/marido dela é fracamente desenvolvido, talvez não seja culpa do ator.
Se fosse o David Fincher ou o Denis Villeneuve como diretores, teriam feito uma maravilha com esse filme mudando o roteiro onde necessário, eles sabem fazer uma boa mistura de drama com suspense. Esse filme não acerta muito bem nessa mistura de gênero, por conta do suspense clichê e de deixar tudo nas mãos da Elisabeth Moss praticamente, talvez por ser intensão de relatar uma história de abuso, o que não funciona, pois o abusador tem pouco tempo de de desenvolvimento.
Achei desnecessário planos com closes da face Elisabeth Moss similares aos The Handmaid's Tale. Como eu tinha acabado de assistir uma temporada de O Conto da Aia, acho que não fez bem pra minha experiência com o filme.
A ficção científica é quase deixada pra lá, acho que evitaram isso para não ficar parecido com a história de Hollow Man - Homem Sem Sombra(2000), que apesar de fraco, é mais interessante nesse quesito. Inclusive o que mais me deixou cabreiro com a parte de ficção científica desse filme foi não ser explicada a superforça do antagonista.
Não é um filme que vc vai ficar pensando depois por ter ficado impressionado com o conceito científico ou com a trama e o suspense.
As soluções de roteiro para determinadas coisas como o final, são meio clichês e isso faz o filme perder a força. Filmes que misturam gêneros podem ser uma sinergia de coisas boas como Bacurau, quando tudo dá certo. Se fosse para dar notas separadas para os gêneros desse filme daria, como suspense 4, terror 3, drama 6 (não é 10 por conta do antagonista), ficção científica 2.
Esse filme é um remake de um clássico de terror de 1933. Gostaria muito de um dia ver um remake gótico desse filme com direção do Guillermo Del Toro.
Desafiando Gigantes
3.7 523 Assista AgoraFilme tem uma trama interessante no primeiro ato, depois vira pura doutrinação evangélica e de auto-ajuda, bem piegas por sinal. Quantos sofrem em favelas, se esforçam a vida toda, e nada de milagres. Mais fácil enganar o povo, que pregar a revolução social que deve transcender o capitalismo, que de fato é o verdadeiro demônio para a maioria das pessoas, tirando esperanças, sonhos, necessidades reais, gerando desgraça, escassez, devastação do meio ambiente, fome, violência, impelindo todos a competirem e invejarem uns aos outros.
O Segredo
2.4 337Muita abobrinha new wave.
A Bolha Assassina
3.1 661 Assista AgoraDiversão B de primeira dos anos 80.
Paixão
2.7 333Esse filme é pra quem gosta de De Palma e Alfred Hitchcock, quem é da nova geração não vai entender a linguagem antiga do suspense que ele domina muito bem. Fotografia, exploração dos espaços, com planos muito bonitos pra quem gosta de proporções áureas.
Comando Para Matar
3.4 368As melhores coisas desse filme:
1. diálogo do final do filme:
- Deixou alguma coisa pra gente John?
- Apenas corpos...
2. A granada explode perto dele e só deixa o abdome vermelho, na vida real morte, granadas matam a 10-20 metros de distância.
3. A luta e diálogo dele com o brucutu Fred Mercury que usa malha de metal.
4. dialogo durante uma luta com um boina verde:
- Eu sou um boina verde.
- Eu como boinas verdes no café da manhã.
O que esse filme tem de ação, tem de humor involuntário, frases de efeito que na época tinham a pretensão de serem fodonas, mas são apenas cínicas, engraçadas e bregas.
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 921 Assista AgoraAs cenas de combate aéreo são ruins, os Mig-28(que não existem na vida real) são F-5E Tiger II, aviões completamente diferentes, não é um filme que vai agradar quem gosta de combate aéreo e fidelidade, vale pela história e drama.
Madagascar
3.7 919 Assista AgoraOs personagens principais são desinteressantes, já os lêmures e pinguins salvam a animação.
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraFilme melhora cada vez que vc assiste e toma consciência do quão bom é David Fincher.
Átila: O Huno
3.2 62Só uma observação: Átila é anglo-saxão LOL.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraEssa fanfic foi terrível...Zzzz Volta George Lucas! Vc tinha defeitos e fez Vader não gostar de areia, mas ficar nível fanfic de crespúsculo nunca!
Ameaça Profunda
3.0 629 Assista AgoraTenta misturar Alien com O Segredo do Abismo, o resultado é terrível. Filme dispensável.
O Passageiro - Segredos de Adulto
2.8 14Filme com temática de novelas da globo, nada demais. Em Aquarius e Som ao Redor é abordado o cotidiano da classe média, mas existe uma camada de discussão sobre conflito entre classes e grupos poderosos.