Doc em torno das ameaças no Mato Grosso do Sul ao povo guarani kaiowá e seu território. Monta um painel em torno da problemática, de forma similar ao realizado no doc O Território do Alex Pritz sobre os Uru-eu-wau-wau em Rondônia. No caso do Vento na Fronteira há um destaque chocante e direto para a fala dos fazendeiros abastados, enquanto nO Território ouve-se a voz dos madereiros e grileiros mais humildes, ainda envolvendo elementos religiosos (todos claramente usados como massa de manobra por grupos poderosos).
De qualquer forma, os dois docs tem papel importante no registro e denúncia dos agentes envolvidos (direta ou indiretamente), das estratégias utilizadas, da manipulação de informações, das polarizações, dos interesses envolvidos e dos crimes cruéis perpetrados. Num cenário onde há claramente um desequilíbrio de forças, os registros audiovisuais tornam-se cruciais para escancarar as violações.
No Vento da Fronteira há um contraste que quase incomoda no ritmo das cenas com os guaranis (quando comparado à dinâmica das imagens com a fazendeira). Um incômodo ótimo para que possamos refletir, buscar entender e aprender com o tempo e saberes dos povos que já aqui habitavam.
Doc em torno das ameaças no Mato Grosso do Sul ao povo guarani kaiowá e seu território. Monta um painel em torno da problemática, de forma similar ao realizado no doc O Território do Alex Pritz sobre os Uru-eu-wau-wau em Rondônia. No caso do Vento na Fronteira há um destaque chocante e direto para a fala dos fazendeiros abastados, enquanto nO Território ouve-se a voz dos madereiros e grileiros mais humildes, ainda envolvendo elementos religiosos (todos claramente usados como massa de manobra por grupos poderosos).
De qualquer forma, os dois docs tem papel importante no registro e denúncia dos agentes envolvidos (direta ou indiretamente), das estratégias utilizadas, da manipulação de informações, das polarizações, dos interesses envolvidos e dos crimes cruéis perpetrados. Num cenário onde há claramente um desequilíbrio de forças, os registros audiovisuais tornam-se cruciais para escancarar as violações.
No Vento da Fronteira há um contraste que quase incomoda no ritmo das cenas com os guaranis (quando comparado à dinâmica das imagens com a fazendeira). Um incômodo ótimo para que possamos refletir, buscar entender e aprender com o tempo e saberes dos povos que já aqui habitavam.