Que filme maravilhoso! Poético, visceral, simples e encantador! Filme de uma simplicidade tão grande que o torna grandioso do começo ao fim. Daqueles filmes que você fica feliz em ter visto. Que orgulho desse cinema brasileiro! "Menino" me emocionou muito, do começo ao fim; com a sua simplicidade e o seu jeito sonhador. As imagens do sertão brasileiro deram uma beleza maior ao filme; o sol escaldante, a espera incessante pela chuva -e a alegria da sua chegada-, as roupas de algodão colorido, o riacho seco, os bois, o canavial... A trilha sonora é maravilhosa, de dar mais "realidade" a tudo, sabe? De conseguir passar a emoção dos personagens.
A vida de "menino" tão efêmera e tão... grande! Tão singular. Final de fazer chorar!
Abril despedaçado é daqueles filmes que você tem vontade de falar pro mundo todo assistir. E que temos que esperar um tempinho para podermos assistir de novo, enquanto digerimos aquele final. Belo!!
Filme muito bom! Fiquei maravilhada com as cores, sonoplastia e a atuação dos personagens! As cores e os sons, às vezes, dava sinestesia. Salma Hayek foi brilhante e conseguiu interpretar Frida muito bem, coseguindo transparecer toda a sua vivacidade, alegria e a intensidade de suas emoções. No mais, senti falta de algumas coisas importantes no roteiro, como o fato de Frida ter tirado o "e" do seu nome (para quem não sabe, o nome dela era "Frieda" mas ela tirou o "e" porque seu nome era alemão e não queria mais por causa do nazismo), também senti falta de falarem das tentativas de suicídio e dos cachuchas, seu grupo no colégio de grande importância em sua vida; mas sei que não dá pra fazer um filme sobre alguém e abordar tudo em poucas horas.
Fiz uma poema para Frida e para nós, mulheres:
Não diga pra eu engolir os fatos e o machismo escancarado
Também não tente nem pense na possibilidade de oprimir os meus atos
O corpo é meu as vontades são minhas e não passo vontade
Sou livre sou minha e enfrento tudo o que vier
Grito contra o machismo, racismo, lgbtfobia
Grito contra o patriacardo e contra quem ousar inibir os meus atos
O filme é muito pesado. Nos mostra o quão machista e hipócrita a nossa sociedade é. Porque, afinal, Alejandra, a personagem principal, foi julgada por transar; como se transar fosse algo ridículo, feio, que ninguém fizesse. Ela teve sua intimidade exposta. Ela sofreu bullying. Ela foi humilhada. Ela. Sempre ela. Sempre a mulher. O homem no qual ela transou não sofreu nada. Não fizeram nada. Não o ridicularizaram. Não riram. Não o culpabilizaram. O que faz perceber como o machismo é nojento. E como ele está tão enraizado nesse mundo. O pior é perceber que isso não está só nas telas. Todos os dias as mulheres têm suas intimidades expostas. Na verdade, não só as mulheres, homens também. Mas, vão cair em cima de quem? Vão rir de quem? Vão debochar de quem? No mais, o filme é fantástico... de deixar a gente sem respirar. Achei o final bem "almodovariano". O filme acabou e fiquei olhando os créditos. Parada. Digerindo.
Emocionante filme brasileiro! "Eles não usam black tie" mostra, de uma forma crua, trabalhadores indignados com as condições de trabalho organizando-se para uma greve. Mostra, também, trabalhadores alienados e pelegos que tentam deslegitimá-la. Um personagem peculiar é Otávio, que já havia passado 2 (ou foram 3) anos preso e mesmo com a possibilidade de ser preso novamente, não deixou de lutar pelo que ele achava certo e digno. Não deixou de lutar contra a exploração e por condições de trabalho melhores. Algo que me chamou muito a atenção foi o papel da mulher. Principalmente de Maria, que não aceitou as ordens de Tião, quando esse mesmo disse pra ela fazer algo e disse pra ela fazer porque ele estava "mandando" e ela o contrariou; disse que faria do jeito dela e que não era pra ele usar esse termo. Tião, filho de Otávio (um dos trabalhadores a frente da greve) só pensa em si e é um dos trabalhadores que vai contra a greve e consegue ser indiferente ao que os companheiros, que são a favor da greve, passam
Algo que me emocionou bastante no filme foi o a cena final de Maria e Tião. Maria me emocionou com sua força. Sua voz. Sua dignidade acima do seu amor... de não conseguir ficar com alguém que foi contra a sua própria classe.
Algo intererssante no filme é que ele consegue mostrar, nos detalhes, a vida de trabalhadores. Como, por exemplo, a casa de Tião e Otávio; uma casa simples, com o irmão de Tião dormindo no sofá. Ou um bar pequeno perto de casa onde os trabalhadores conversavam.
Apesar de ser um filme dos anos 80, suas questões ainda estão presentes (fortemente, infelizmente) até hoje, como, por exemplo, a violência contra a mulher e as questões do cotidiano das trabalhadoras e dos trabalhadores.
Outra questão é a repressão policial, mostrada nitidamente em todo o filme.
A personagem de Fernanda Montenegro pede, no dia da greve, que seu filho (Tião) e o seu marido (Otávio) carreguem em seus bolsos o endereço de casa, caso ocorra algo. Algo que me chamou atenção foi ela entender a importância da greve. Não ter aquilo de pedir pro filho e marido ficarem em casa pela possibilidade de ocorrer algo grave. Ela e Maria (de)mostram consciência, resistência e coragem.
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minha gente, botem essa gata pra disputar as olimpíadas de natação pq pra ter saído daquele carro viva kkkkk precisa nadar viu
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3.4 28como é bom assistir comedia romântica de mulheres
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3.8 1plmdds alguém tem o link??
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4.2 1,4KAlguém tem o link do filme pra baixar ou ver online? Gratidão!
Abril Despedaçado
4.2 673Que filme maravilhoso! Poético, visceral, simples e encantador! Filme de uma simplicidade tão grande que o torna grandioso do começo ao fim.
Daqueles filmes que você fica feliz em ter visto. Que orgulho desse cinema brasileiro!
"Menino" me emocionou muito, do começo ao fim; com a sua simplicidade e o seu jeito sonhador.
As imagens do sertão brasileiro deram uma beleza maior ao filme; o sol escaldante, a espera incessante pela chuva -e a alegria da sua chegada-, as roupas de algodão colorido, o riacho seco, os bois, o canavial...
A trilha sonora é maravilhosa, de dar mais "realidade" a tudo, sabe? De conseguir passar a emoção dos personagens.
A vida de "menino" tão efêmera e tão... grande! Tão singular. Final de fazer chorar!
Abril despedaçado é daqueles filmes que você tem vontade de falar pro mundo todo assistir. E que temos que esperar um tempinho para podermos assistir de novo, enquanto digerimos aquele final. Belo!!
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraFilme muito bom! Fiquei maravilhada com as cores, sonoplastia e a atuação dos personagens! As cores e os sons, às vezes, dava sinestesia.
Salma Hayek foi brilhante e conseguiu interpretar Frida muito bem, coseguindo transparecer toda a sua vivacidade, alegria e a intensidade de suas emoções.
No mais, senti falta de algumas coisas importantes no roteiro, como o fato de Frida ter tirado o "e" do seu nome (para quem não sabe, o nome dela era "Frieda" mas ela tirou o "e" porque seu nome era alemão e não queria mais por causa do nazismo), também senti falta de falarem das tentativas de suicídio e dos cachuchas, seu grupo no colégio de grande importância em sua vida; mas sei que não dá pra fazer um filme sobre alguém e abordar tudo em poucas horas.
Fiz uma poema para Frida e para nós, mulheres:
Não diga
pra eu engolir
os fatos
e o machismo
escancarado
Também não tente
nem pense
na possibilidade
de oprimir os meus atos
O corpo é meu
as vontades são minhas
e não passo vontade
Sou livre
sou minha
e enfrento tudo o que vier
Grito contra o machismo,
racismo, lgbtfobia
Grito contra o patriacardo
e contra quem ousar
inibir os meus atos
Sou Frida
e não me Kahlo.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KO filme é muito pesado. Nos mostra o quão machista e hipócrita a nossa sociedade é. Porque, afinal, Alejandra, a personagem principal, foi julgada por transar; como se transar fosse algo ridículo, feio, que ninguém fizesse.
Ela teve sua intimidade exposta. Ela sofreu bullying. Ela foi humilhada. Ela. Sempre ela. Sempre a mulher.
O homem no qual ela transou não sofreu nada. Não fizeram nada. Não o ridicularizaram. Não riram. Não o culpabilizaram. O que faz perceber como o machismo é nojento. E como ele está tão enraizado nesse mundo.
O pior é perceber que isso não está só nas telas. Todos os dias as mulheres têm suas intimidades expostas. Na verdade, não só as mulheres, homens também. Mas, vão cair em cima de quem? Vão rir de quem? Vão debochar de quem?
No mais, o filme é fantástico... de deixar a gente sem respirar.
Achei o final bem "almodovariano".
O filme acabou e fiquei olhando os créditos. Parada. Digerindo.
Eles Não Usam Black-Tie
4.3 286Emocionante filme brasileiro!
"Eles não usam black tie" mostra, de uma forma crua, trabalhadores indignados com as condições de trabalho organizando-se para uma greve. Mostra, também, trabalhadores alienados e pelegos que tentam deslegitimá-la.
Um personagem peculiar é Otávio, que já havia passado 2 (ou foram 3) anos preso e mesmo com a possibilidade de ser preso novamente, não deixou de lutar pelo que ele achava certo e digno. Não deixou de lutar contra a exploração e por condições de trabalho melhores.
Algo que me chamou muito a atenção foi o papel da mulher. Principalmente de Maria, que não aceitou as ordens de Tião, quando esse mesmo disse pra ela fazer algo e disse pra ela fazer porque ele estava "mandando" e ela o contrariou; disse que faria do jeito dela e que não era pra ele usar esse termo.
Tião, filho de Otávio (um dos trabalhadores a frente da greve) só pensa em si e é um dos trabalhadores que vai contra a greve e consegue ser indiferente ao que os companheiros, que são a favor da greve, passam
com a repressão da polícia como socos, chutes e tudo mais. Até o próprio pai, que foi preso de novo.
Algo que me emocionou bastante no filme foi o a cena final de Maria e Tião. Maria me emocionou com sua força. Sua voz. Sua dignidade acima do seu amor... de não conseguir ficar com alguém que foi contra a sua própria classe.
Algo intererssante no filme é que ele consegue mostrar, nos detalhes, a vida de trabalhadores. Como, por exemplo, a casa de Tião e Otávio; uma casa simples, com o irmão de Tião dormindo no sofá. Ou um bar pequeno perto de casa onde os trabalhadores conversavam.
Apesar de ser um filme dos anos 80, suas questões ainda estão presentes (fortemente, infelizmente) até hoje, como, por exemplo, a violência contra a mulher e as questões do cotidiano das trabalhadoras e dos trabalhadores.
Outra questão é a repressão policial, mostrada nitidamente em todo o filme.
A personagem de Fernanda Montenegro pede, no dia da greve, que seu filho (Tião) e o seu marido (Otávio) carreguem em seus bolsos o endereço de casa, caso ocorra algo. Algo que me chamou atenção foi ela entender a importância da greve. Não ter aquilo de pedir pro filho e marido ficarem em casa pela possibilidade de ocorrer algo grave. Ela e Maria (de)mostram consciência, resistência e coragem.