[esse é um pedaço de um texto meu q postei no meu face da minha analise de twin peaks, esse pedaço é minha teoria q mais aceito criada por mim] (>agora vou me utilizar de alguns spoilers para poder concluir o que interpretei de tudo e um pedaço da minha teoria<) Lembrando mais uma vez aqui: Lynch sabe criar universos mágicos e únicos dentro de suas obras. Cidade dos Sonhos, O Homem Elefante, Veludo Azul, Coração Selvagem, Eraserhead, Império dos Sonhos, A Estrada Perdida; e eu senti que essa última temporada foi uma espécie de junção de todos os elementos presentes em sua filmografia, sempre dando referência a todos quando podia de várias formas diferentes. Como a cena da cabeça do Major Briggs no White Lodge(cena parecida também com a inicial do Eraserhead[aquela cabeça flutuante no céu]), ou o clima dos restaurantes e os mendigos misteriosos(igual a Cidade dos Sonhos). Ou até mesmo as cenas de carro, que apesar de silenciosas, dava um ar místico gigantesco e inquietante(iguais aos de A Estrada Perdida). Até o penúltimo episódio, apesar de muita coisa ter terminado sem explicação aparentemente, Lynch nos brinda com uma das coisas mais geniais que devo ter visto na vida. Temos a inserção de um elemento de viagem no tempo na trama. onde Cooper consegue voltar para horas antes do assassinato de Laura Palmer e salvá-la. Cena na qual Lynch já tivera gravado e escondeu desde 1992, para o filme Twin Peaks Fire Walk With Me. E isso explodiu minha cabeça de uma maneira surreal(sério, eu queria gritar nessa hora). É sensacional o jogo de câmera e truques utilizados para formar aquela cena: o Cooper atual se encontrando com Laura Palmer do passado. A cena é perfeita e linda. Mas sendo penúltimo episódio, senti que não demoraria pra um problema novo quebrar tudo aquilo e minha profecia se fez. No fim do mesmo episódio, Cooper seguia de mãos dadas a Laura, mas ao olhar para vê-la, ela tinha simplesmente sumido numa cena assustadora e seguido dos famosos gritos da personagem. Ideia idêntica(e de referência) ao mito de Orfeu e Eurídice. E como se já não bastava a sensação de que não estávamos vendo a mesma série de antes, Lynch nos brinda com o último episódio, que realmente não se parecia com mais nada do que víamos até ali. Um episódio assustador, a seu próprio ritmo, surreal, mágico, tenso, denso, misterioso de uma quebra de expectativas absurda. Um episódio que por sua vez me lembrou muito Cidade dos Sonhos, pelo clima e pelo plot twist que nos é apresentado. Após Cooper procurar por Laura mais uma vez, junto a sua parceira Diane, ele dorme num hotel junto a mesma. Ao acordar, ele parece estar muito confuso e perdido. Diane havia saído e deixado uma carta para o mesmo, o chamando de Richard(nome no qual é citado algumas vezes por outros personagens aleatórios em episódios anteriores, assim como Linda). Ao conseguir um endereço num restaurante na cidade que pousava, Cooper/Richard segue e lá encontra com Laura Palmer. Mas confusa ao ser chamada por esse nome, a mesma diz que seu nome na verdade é Carrie Page(a forma como isso foi inserido de forma inusitada é muito igual a Cidade dos Sonhos, no qual vou me embasar um pouco sobre já já). Mas logo em seguida confirma que seus pais tem o mesmo nome do qual acompanhamos por toda a série: Sarah e Leland. Ao adentrar a casa daquela Laura(ou Carrie[?]) Cooper/Richard percebe que não mudou nada a vida da mesma. Ela ainda parecia problemática, com a casa totalmente bagunçada, e até mesmo com um cadáver em seu sofá. Sem muitas preocupações, Cooper/Richard leva Laura até o endereço dos pais dela, para que essa missão concluísse finalmente, de forma boa e com um fim feliz. Ao seguirem até a casa, em mais cenas bizarras e inquietantes de silêncio, Cooper e Laura batem em fim na porta da antiga casa de Laura. Mas quem atende não era nenhum familiar de Laura Palmer. Era uma tal de senhora Tremond(que inclusive é a verdadeira dona da casa onde gravaram, o que vai sustentar mais ainda o que irei dizer), e que não existiu nenhuma senhora Palmer que morou naquela casa. Os nossos personagens se afastam e vão em direção ao carro, os dois parecem ter um tipo de epifania, cada um á sua forma. Laura olhava incessantemente para a casa de longe, e Cooper olhava para o chão até soltar um questionamento que passou pela cabeça de quem assistia também: ''Que ano é esse?''. Laura ao não parecer ter escutado, arregala os olhos e escuta seu nome sendo gritado de dentro de sua antiga casa, e em seguida dá novamente seu famoso grito assustador e a série simplesmente acaba ai. E temos uma cena de créditos onde Laura sussurra algo no ouvido de Cooper(cena icônica já feita em episódios anteriores), mas não ouvimos o que ela diz, se tornando mais um mistério nesse mar escuro genial que Lynch criou de dúvidas até então. *Minha teoria pro fim disso tudo, se assemelha as ideias de Cidade dos Sonhos. Ou seja, meio que ''foi tudo um sonho'', mas também foi real. Sonho e realidade são reflexos um do outro dentro da vida de uma pessoa, e desses personagens. ''Who's the dreamer?'', questiona Mônica Belucci numa cena de um dos episódios narrada pelo personagem que o próprio Lynch interpreta na série. Acredito que o sonhador existe, mas não seja um só. Os sonhadores são Laura Palmer e o Cooper ao mesmo tempo. A cidade Twin Peaks apresentada na série, é a única cidade fictícia, pois as demais apresentadas na terceira temporada existem de verdade aqui na nossa realidade como telespectador. Por isso, Twin Peaks é uma fenda no tempo e na realidade, como se fosse outra dimensão. Ou: um sonho, compartilhado por Cooper e Laura, ao mesmo tempo. Mas por quê acho isso? Vamos lá. O plot twist mais dissimilável possível é a troca de nomes repentinos que temos no último episódio. Cooper vira Richard, e Laura vira Carrie. Mas isso é porque esses são seus verdadeiros nomes. Richard sonhou que fosse Cooper, assim como Carrie sonhou que fosse Laura. Assim como Laura sonhava e era perturbada pela ideia de estar sendo outra pessoa(ideia essa presente em muitos diálogos por outros personagens até) essa outra pessoa era Carrie; e Cooper sonhava que era Richard. Dimensão de realidade e sonho coexistindo e seguindo suas linhas normalmente. Essa ideia é um pouco parecida também com o filme Dream, de 2008, dirigido por Kim Ki-duk e até mesmo com a música do conto sábio chinês(sério,procurem essa música e prestem atenção na letra). Todos sabem que nossos sonhos são recheados de elementos de nossa vida e cotidiano, mesmo que não percebamos todas as vezes. E isso é reforçado de maneira secreta e genial na série. Quando Richard visita pela primeira vez a casa de Laura, aquela hora denominada Carrie, existe uma miniatura de um cavalo branco na estante de sua casa que é enquadrado pela câmera(isso não é atoa). Esse mesmo cavalo branco apareceu diversas vezes na série, que antes parecia desconexo totalmente, mas no fim não foi desconexo e atoa. A personagem de Carrie também parecia ter problemas com drogas, era agitada e escondia coisas só pelo comportamento dela vemos isso, assim como Laura Palmer também tinha. Há inúmeros simbolismos de dentro e fora da realidade que eram compartilhados, mas Laura parecia ser o foco desse equilíbrio para manter essa estabilidade do mundo dos sonhos(Twin Peaks) ao mesmo tempo do mundo real, ambos presenteados com a mesma mitologia e fantasia. Mas que no fim pareceu não ter sido consertada e o voltou ao desequilibrio novamente entre esses dois mundos. E Cooper no fim percebeu isso ao mesmo tempo que Laura aos gritos, fazendo com que todos os problemas voltassem e essa jornada não foi terminada, e talvez nunca irá ser. Uma ideia de problema totalmente centrada numa pessoa da maneira mais negativa, pessimista e única que já vi; inclusive, semelhantes a filha de Shelly, uma das personagens da série.
--Meu texto sobre a série animada Devilman Crybaby(Netflix) e os limites da barbárie humana na mais pura forma de arte animada e ousada. A mais nova animação Netflix Devilman Crybaby foi uma surpresa que me fez perdoar um pouco tantas merdas que esse serviço já produziu do ano passado pra cá, e consequentemente se tornando também pra mim, o melhor anime do ano por enquanto. A história possuí 10 episódios e parece, a primeira vista, descompromissada de consequências, emergências narrativas e construção. Esse é um pensamento que tenho certeza que todos tiveram ao iniciarem o primeiro episódio. Mas, caso tenha desistido, continue vendo e essa ideia que tirou á primeira vista irá cair por terra. O ritmo(até o episódio 5[e tem um porquê, já já comento]) parece realmente ser uma maçaroca de informações, detalhes e ideias que parecessem ter surgido da cabeça de uma pessoa que usou LSD's pesados e começou a escrever tudo que vinha á cabeça, já que vemos situações que necessita de uma insurgência o quanto antes e personagens que já parecem confortados facilmente com tudo aquilo. Sem pausa para que os personagens, e nós telespectadores, respiremos. Dando um ar surrealista, onírico, mas ainda sim com inúmeras pontas realistas que sempre vai ser construído com simbolismos que refletem dentro daquele universo por toda a história. Tudo isso de um jeito que só animações japonesas conseguem fazer, e esse faz com maestria!! O anime não se compromete em pegar pesado nas ideias(o criador da história original, Go Nagai, nunca teve a intenção de pegar leve no que deve ser mostrado ao público, de forma pura e sem dissimulação alguma). É sempre provocativo, engraçado, com muito humor negro(muito) e muitas vezes assustador. É realmente um anime maduro, para maiores de 18, com algumas cenas de nudez, sexo, palavrões, temáticas pesadas, mas nada é gratuito e sem fundamento. É tudo muito bem explorado, construído e com uma elegância na qualidade da animação que é algo que fiquei hipnotizado ao assistir. Mas é a partir da metade que vemos que a dimensão dos problemas que os personagens enfrentam crescem, e vai numa crescente INCRÍVEL! Parecia que estávamos vendo uma espécie de 'vilãozinho da semana', como em séries policiais e de super-heróis. Mas o que vemos a partir do episódio 5 é como toda aquela problemática vai se afetando na vida das pessoas próximas ao nosso protagonista, na cidade e no mundo! Todos os personagens(principais e coadjuvantes) marcam de suas diversas formas. Destaque aqui também para um grupo de rappers, que a primeira vista parecem apenas coadjuvantes ganchos para probleminhas bobos para nos lembrar que o anime tem que ter um pé na realidade, mas não! Há um do grupo em específico que nos recheia com diversas cenas dele improvisando raps no qual a letra ta sempre refletindo os sentimentos de alguns personagens, de maneira totalmente divertida e genial. Sem deixar tudo expositivo e de forma mastigada demais(coisa que odeio em qualquer obra,seja anime, série ou filme; como quando necessitam de algum personagem quase olhar pra câmera e dizer que está melancólico por tal motivo, nostálgico por tal motivo, feliz por tal motivo, preocupado por tal motivo, etc. coisa que não acontece, aqui tudo é feito de maneira criativa, elegante e original). E o sufoco só aumenta a partir dessa metade, e a história não tem dó alguma de fisgar suas expectativas por nada. É repleto de cenas que me peguei refletindo demais, preocupado, e há uma em específico no penúltimo episódio que quase chorei, de tão incrível que é!!!!! Uma critica linda, única, e um pouco surrealista(sem perder o senso de absurdismo que é em ser um retrato perfeito do que aconteceria caso demônios vivessem entre a sociedade humana) sobre o melhor e o pior da sociedade, e como, igual numa corrida de revezamento onde devemos passar o bastão ao próximo, mesmo em meio ao caos, temos esse dever de passar os mais sinceros sentimentos de amor, carinho e compaixão a quem está próximo da vida da gente. Porque necessitamos do próximo, mesmo que corramos dos nossos problemas o tempo todo, não podemos correr da nossa condição humana. Onde nascemos, aprendemos, ensinamos algo, experimentamos sempre algo novo, e nada disso seria possível se não existisse um próximo, ou se ninguém tivesse nos dado essa chance, ou esse bastão. E mais uma vez: O MELHOR anime do ano, até o momento! RECOMENDADÍSSIMO aos que se interessarem, e obrigatório aos fãs de animação! *SINOPSE: A história do anime irá acompanhar o protagonista Akira Fudo, que fica sabendo que demônios irão reviver e recuperar o mundo dos seres humanos. Sabendo que os seres humanos não têm chance contra o poder dos demônios, Ryō Asuka, melhor amigo de Akira sugere que ele se combine com um demônio. Com isso, Akira se torna Devilman, uma criatuta com o poder de um demônio e o coração de um ser humano.*
DEPOIS DE TANTA MERDA Q ESSE SERVIÇO NOJENTO DE STREAMING FEZ(13 reasons why, castlevania, a baba, la casa de papel, dark), FINALMENTE SE REDIMIU FAZENDO ESSA OBRA PRIMA PQP VAITOMANOCUUUUUUUUUUUU
Dentro de tudo que já assiste na minha vida, talvez essa série animada seja a melhor história que já vi até hoje. E CALMA CALMA! Não deixe se enganar pela foto que escolhi toda iluminada e cheia de cores, comum de boa parte dos animes divulgados e com maior visibilidade por aí, pois este é muito diferente. Além da pegada diferenciada com base na ficção científica(mas nada profundo nessa área a ponto de ser confuso), é fácil de agradar até quem não gosta de anime. E aí ta uma coisa da qual ainda não entendo: como alguém que procura uma história boa e bem contada(espero que seja o mínimo que vocês procurem quando vão assistir algo) que assiste filmes e séries tem preconceito com séries animadas? ''Aiiiin, Gabriel. Mas gosto não se discute''. ERRADO. Frase caída no senso comum vira uma desgraça e ninguém percebe. Gosto se discute SIM, única coisa que não se faz é competi-los. Isso sim está errado. Ou seja, de duas uma: ou você realmente não consegue se identificar por conta de ser uma animação japonesa, ou você tem preconceito/preguiça de ter de ouvir outra língua. Simples. Juro por tudo, o roteiro dessa série é PERFEITO! De todas as análises que já fiz(de cabo a rabo) não há um furo de roteiro se quer. É tudo coeso, crível dentro do universo estabelecido ali. Uma trilha sonora FANTÁSTICA, linda, poética e que te deixará num estado diferente dependendo da situação que te foi apresentado dentro dos 24 episódios; uma animação linda demais! e uma dublagem espetacular de bem feita. Mas o que tenho que destacar mais(e o que é difícil demais em ver num anime) é o estudo de personagem de dar inveja até mesmo num cineasta com experiência em roteiros, deixando o protagonista com inúmeras camadas e muito complexo(e real!). É maravilhoso e extraordinário o crescimento do protagonista(Rintaro Okabe). Há um senso de imaturidade até a metade da história, mas devido a um acontecimento muito, mas muito tenso, vemos a angústia e a preocupação tomar conta dele de uma forma tão tangível na tela, que é EXTRAORDINÁRIO!!!!!!(ta acabando meu vocabulário pra elogiar essa obra-prima). Com a trama se baseando em mais ou menos 8 personagens apenas, temos aqui A MELHOR OBRA DE VIAGEM NO TEMPO JÁ FEITA ATÉ HOJE. Um roteiro extremamente perfeito, complexo(mas não confuso de se entender), te engole de uma forma sensacional, te faz angustiar na metade, chorar no episódio 13 e voltar a chorar no episódio 24(com aquele final genial vai se fuder que obra-prima da porra!). Apesar de ser um fruto posterior a diversas obras de viagem no tempo já feitas nas séries e filmes, Steins Gate tem um diferencial ainda sim. É criativo e bem trabalhado a cada detalhe já utilizado ou criado dentro dele mesmo, e isso é uma das coisas mais aclamadas também. E mesmo com um primeiro episódio confuso, que terá mais sentido apenas no último, é um anime que precisa ser revisto de tão rico em detalhes que É IMPOSSÍVEL alguém entender de primeira. Engraçado quando deve, dramaticamente crível, romance pontual, tenso demais quando precisa e um terror psicológico muitas vezes. E assim temos uma das melhores obras-primas da modernidade, e A melhor obra de viagem no tempo já criada até hoje.
Olha só, quem diria Netflix acertou mais uma esse ano. Com essa temporada(muito superior e mais original que a anterior) de uma série que virou fenômeno em 2016. Ah, e óbvio que eu escolheria uma foto que tem minha Winona né <3 . Felizmente ou não, ela não sustenta mais o elenco todo como na temporada anterior, pois dessa vez tivemos um roteiro MUITO MELHOR, e mais original. Com devido espaço de tempo para todos! Com diversos chekhov's gun que serão utilizados mais a frente pelo roteiro, nos é entregue uma coesão perfeita de narrativa e eventos que nos prendem na cadeira até o fim. Uma grande prova disso é uma briga entre pessoas, normais mesmo, que ficamos aflitos de saber como termina, mesmo que há um problema de nível de catástrofe muito maior lá fora para outros personagens se preocuparem. E diferente também da bomba que foi Os Defensores deste ano, temos aqui diálogos muito bons e que constroem os personagens de uma forma cada vez mais crível para nos apegarmos ainda mais á cidade e nossos protagonistas. E por falar em personagens, a ''desconstrução'' do personagem Steve eu adorei demais, e com certeza vai fazer com quem odiava ele pela temporada anterior se simpatize um pouco por diversas cenas que mostram seu lado mais intimista. Uma pequena desconstrução no arquétipo criado ali muito boa! Inserção coerente e muito bem feita de novos personagens(com exceção do desfecho de um lá que achei muito forçado, assim como a insistência pela morte da Barbara da primeira temporada); uma trilha sonora impecável e pontual!!! QUE MEU DEUS EU QUERIA MUITO CANTAR ALTO ESSAS MÚSICAS. E referências tem de sobra aqui, mas diferente também da primeira temporada, essas são feitas de maneira fluída com o roteiro. Nada forçado e pretensioso, achando que dá pra se sustentar só por essas referências. Uma edição, fotografia, montagem e transição criativas e usadas de maneira moderada, nada cansativo e presunçoso. Como por exemplo foi na série 13 Reasons Why. E sério, a fotografia ta de muito parabéns! Um universo melhor expandido, nada de pretensiosidade pelas suas referências, um salto gigante de melhoria: temos ai um grande acerto novamente da Netflox, meus queridos!!
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 622 Assista Agora[esse é um pedaço de um texto meu q postei no meu face da minha analise de twin peaks, esse pedaço é minha teoria q mais aceito criada por mim]
(>agora vou me utilizar de alguns spoilers para poder concluir o que interpretei de tudo e um pedaço da minha teoria<)
Lembrando mais uma vez aqui: Lynch sabe criar universos mágicos e únicos dentro de suas obras. Cidade dos Sonhos, O Homem Elefante, Veludo Azul, Coração Selvagem, Eraserhead, Império dos Sonhos, A Estrada Perdida; e eu senti que essa última temporada foi uma espécie de junção de todos os elementos presentes em sua filmografia, sempre dando referência a todos quando podia de várias formas diferentes. Como a cena da cabeça do Major Briggs no White Lodge(cena parecida também com a inicial do Eraserhead[aquela cabeça flutuante no céu]), ou o clima dos restaurantes e os mendigos misteriosos(igual a Cidade dos Sonhos). Ou até mesmo as cenas de carro, que apesar de silenciosas, dava um ar místico gigantesco e inquietante(iguais aos de A Estrada Perdida).
Até o penúltimo episódio, apesar de muita coisa ter terminado sem explicação aparentemente, Lynch nos brinda com uma das coisas mais geniais que devo ter visto na vida. Temos a inserção de um elemento de viagem no tempo na trama. onde Cooper consegue voltar para horas antes do assassinato de Laura Palmer e salvá-la. Cena na qual Lynch já tivera gravado e escondeu desde 1992, para o filme Twin Peaks Fire Walk With Me. E isso explodiu minha cabeça de uma maneira surreal(sério, eu queria gritar nessa hora). É sensacional o jogo de câmera e truques utilizados para formar aquela cena: o Cooper atual se encontrando com Laura Palmer do passado. A cena é perfeita e linda. Mas sendo penúltimo episódio, senti que não demoraria pra um problema novo quebrar tudo aquilo e minha profecia se fez. No fim do mesmo episódio, Cooper seguia de mãos dadas a Laura, mas ao olhar para vê-la, ela tinha simplesmente sumido numa cena assustadora e seguido dos famosos gritos da personagem. Ideia idêntica(e de referência) ao mito de Orfeu e Eurídice.
E como se já não bastava a sensação de que não estávamos vendo a mesma série de antes, Lynch nos brinda com o último episódio, que realmente não se parecia com mais nada do que víamos até ali. Um episódio assustador, a seu próprio ritmo, surreal, mágico, tenso, denso, misterioso de uma quebra de expectativas absurda. Um episódio que por sua vez me lembrou muito Cidade dos Sonhos, pelo clima e pelo plot twist que nos é apresentado. Após Cooper procurar por Laura mais uma vez, junto a sua parceira Diane, ele dorme num hotel junto a mesma. Ao acordar, ele parece estar muito confuso e perdido. Diane havia saído e deixado uma carta para o mesmo, o chamando de Richard(nome no qual é citado algumas vezes por outros personagens aleatórios em episódios anteriores, assim como Linda). Ao conseguir um endereço num restaurante na cidade que pousava, Cooper/Richard segue e lá encontra com Laura Palmer. Mas confusa ao ser chamada por esse nome, a mesma diz que seu nome na verdade é Carrie Page(a forma como isso foi inserido de forma inusitada é muito igual a Cidade dos Sonhos, no qual vou me embasar um pouco sobre já já). Mas logo em seguida confirma que seus pais tem o mesmo nome do qual acompanhamos por toda a série: Sarah e Leland.
Ao adentrar a casa daquela Laura(ou Carrie[?]) Cooper/Richard percebe que não mudou nada a vida da mesma. Ela ainda parecia problemática, com a casa totalmente bagunçada, e até mesmo com um cadáver em seu sofá. Sem muitas preocupações, Cooper/Richard leva Laura até o endereço dos pais dela, para que essa missão concluísse finalmente, de forma boa e com um fim feliz. Ao seguirem até a casa, em mais cenas bizarras e inquietantes de silêncio, Cooper e Laura batem em fim na porta da antiga casa de Laura. Mas quem atende não era nenhum familiar de Laura Palmer. Era uma tal de senhora Tremond(que inclusive é a verdadeira dona da casa onde gravaram, o que vai sustentar mais ainda o que irei dizer), e que não existiu nenhuma senhora Palmer que morou naquela casa. Os nossos personagens se afastam e vão em direção ao carro, os dois parecem ter um tipo de epifania, cada um á sua forma. Laura olhava incessantemente para a casa de longe, e Cooper olhava para o chão até soltar um questionamento que passou pela cabeça de quem assistia também: ''Que ano é esse?''. Laura ao não parecer ter escutado, arregala os olhos e escuta seu nome sendo gritado de dentro de sua antiga casa, e em seguida dá novamente seu famoso grito assustador e a série simplesmente acaba ai. E temos uma cena de créditos onde Laura sussurra algo no ouvido de Cooper(cena icônica já feita em episódios anteriores), mas não ouvimos o que ela diz, se tornando mais um mistério nesse mar escuro genial que Lynch criou de dúvidas até então.
*Minha teoria pro fim disso tudo, se assemelha as ideias de Cidade dos Sonhos. Ou seja, meio que ''foi tudo um sonho'', mas também foi real. Sonho e realidade são reflexos um do outro dentro da vida de uma pessoa, e desses personagens.
''Who's the dreamer?'', questiona Mônica Belucci numa cena de um dos episódios narrada pelo personagem que o próprio Lynch interpreta na série. Acredito que o sonhador existe, mas não seja um só. Os sonhadores são Laura Palmer e o Cooper ao mesmo tempo. A cidade Twin Peaks apresentada na série, é a única cidade fictícia, pois as demais apresentadas na terceira temporada existem de verdade aqui na nossa realidade como telespectador. Por isso, Twin Peaks é uma fenda no tempo e na realidade, como se fosse outra dimensão. Ou: um sonho, compartilhado por Cooper e Laura, ao mesmo tempo. Mas por quê acho isso? Vamos lá.
O plot twist mais dissimilável possível é a troca de nomes repentinos que temos no último episódio. Cooper vira Richard, e Laura vira Carrie. Mas isso é porque esses são seus verdadeiros nomes. Richard sonhou que fosse Cooper, assim como Carrie sonhou que fosse Laura. Assim como Laura sonhava e era perturbada pela ideia de estar sendo outra pessoa(ideia essa presente em muitos diálogos por outros personagens até) essa outra pessoa era Carrie; e Cooper sonhava que era Richard. Dimensão de realidade e sonho coexistindo e seguindo suas linhas normalmente. Essa ideia é um pouco parecida também com o filme Dream, de 2008, dirigido por Kim Ki-duk e até mesmo com a música do conto sábio chinês(sério,procurem essa música e prestem atenção na letra).
Todos sabem que nossos sonhos são recheados de elementos de nossa vida e cotidiano, mesmo que não percebamos todas as vezes. E isso é reforçado de maneira secreta e genial na série. Quando Richard visita pela primeira vez a casa de Laura, aquela hora denominada Carrie, existe uma miniatura de um cavalo branco na estante de sua casa que é enquadrado pela câmera(isso não é atoa). Esse mesmo cavalo branco apareceu diversas vezes na série, que antes parecia desconexo totalmente, mas no fim não foi desconexo e atoa. A personagem de Carrie também parecia ter problemas com drogas, era agitada e escondia coisas só pelo comportamento dela vemos isso, assim como Laura Palmer também tinha. Há inúmeros simbolismos de dentro e fora da realidade que eram compartilhados, mas Laura parecia ser o foco desse equilíbrio para manter essa estabilidade do mundo dos sonhos(Twin Peaks) ao mesmo tempo do mundo real, ambos presenteados com a mesma mitologia e fantasia.
Mas que no fim pareceu não ter sido consertada e o voltou ao desequilibrio novamente entre esses dois mundos. E Cooper no fim percebeu isso ao mesmo tempo que Laura aos gritos, fazendo com que todos os problemas voltassem e essa jornada não foi terminada, e talvez nunca irá ser. Uma ideia de problema totalmente centrada numa pessoa da maneira mais negativa, pessimista e única que já vi; inclusive, semelhantes a filha de Shelly, uma das personagens da série.
Devilman Crybaby
4.1 190 Assista Agora--Meu texto sobre a série animada Devilman Crybaby(Netflix) e os limites da barbárie humana na mais pura forma de arte animada e ousada.
A mais nova animação Netflix Devilman Crybaby foi uma surpresa que me fez perdoar um pouco tantas merdas que esse serviço já produziu do ano passado pra cá, e consequentemente se tornando também pra mim, o melhor anime do ano por enquanto.
A história possuí 10 episódios e parece, a primeira vista, descompromissada de consequências, emergências narrativas e construção. Esse é um pensamento que tenho certeza que todos tiveram ao iniciarem o primeiro episódio. Mas, caso tenha desistido, continue vendo e essa ideia que tirou á primeira vista irá cair por terra. O ritmo(até o episódio 5[e tem um porquê, já já comento]) parece realmente ser uma maçaroca de informações, detalhes e ideias que parecessem ter surgido da cabeça de uma pessoa que usou LSD's pesados e começou a escrever tudo que vinha á cabeça, já que vemos situações que necessita de uma insurgência o quanto antes e personagens que já parecem confortados facilmente com tudo aquilo. Sem pausa para que os personagens, e nós telespectadores, respiremos. Dando um ar surrealista, onírico, mas ainda sim com inúmeras pontas realistas que sempre vai ser construído com simbolismos que refletem dentro daquele universo por toda a história. Tudo isso de um jeito que só animações japonesas conseguem fazer, e esse faz com maestria!!
O anime não se compromete em pegar pesado nas ideias(o criador da história original, Go Nagai, nunca teve a intenção de pegar leve no que deve ser mostrado ao público, de forma pura e sem dissimulação alguma). É sempre provocativo, engraçado, com muito humor negro(muito) e muitas vezes assustador. É realmente um anime maduro, para maiores de 18, com algumas cenas de nudez, sexo, palavrões, temáticas pesadas, mas nada é gratuito e sem fundamento. É tudo muito bem explorado, construído e com uma elegância na qualidade da animação que é algo que fiquei hipnotizado ao assistir.
Mas é a partir da metade que vemos que a dimensão dos problemas que os personagens enfrentam crescem, e vai numa crescente INCRÍVEL! Parecia que estávamos vendo uma espécie de 'vilãozinho da semana', como em séries policiais e de super-heróis. Mas o que vemos a partir do episódio 5 é como toda aquela problemática vai se afetando na vida das pessoas próximas ao nosso protagonista, na cidade e no mundo!
Todos os personagens(principais e coadjuvantes) marcam de suas diversas formas. Destaque aqui também para um grupo de rappers, que a primeira vista parecem apenas coadjuvantes ganchos para probleminhas bobos para nos lembrar que o anime tem que ter um pé na realidade, mas não! Há um do grupo em específico que nos recheia com diversas cenas dele improvisando raps no qual a letra ta sempre refletindo os sentimentos de alguns personagens, de maneira totalmente divertida e genial. Sem deixar tudo expositivo e de forma mastigada demais(coisa que odeio em qualquer obra,seja anime, série ou filme; como quando necessitam de algum personagem quase olhar pra câmera e dizer que está melancólico por tal motivo, nostálgico por tal motivo, feliz por tal motivo, preocupado por tal motivo, etc. coisa que não acontece, aqui tudo é feito de maneira criativa, elegante e original).
E o sufoco só aumenta a partir dessa metade, e a história não tem dó alguma de fisgar suas expectativas por nada. É repleto de cenas que me peguei refletindo demais, preocupado, e há uma em específico no penúltimo episódio que quase chorei, de tão incrível que é!!!!!
Uma critica linda, única, e um pouco surrealista(sem perder o senso de absurdismo que é em ser um retrato perfeito do que aconteceria caso demônios vivessem entre a sociedade humana) sobre o melhor e o pior da sociedade, e como, igual numa corrida de revezamento onde devemos passar o bastão ao próximo, mesmo em meio ao caos, temos esse dever de passar os mais sinceros sentimentos de amor, carinho e compaixão a quem está próximo da vida da gente. Porque necessitamos do próximo, mesmo que corramos dos nossos problemas o tempo todo, não podemos correr da nossa condição humana. Onde nascemos, aprendemos, ensinamos algo, experimentamos sempre algo novo, e nada disso seria possível se não existisse um próximo, ou se ninguém tivesse nos dado essa chance, ou esse bastão.
E mais uma vez: O MELHOR anime do ano, até o momento!
RECOMENDADÍSSIMO aos que se interessarem, e obrigatório aos fãs de animação!
*SINOPSE: A história do anime irá acompanhar o protagonista Akira Fudo, que fica sabendo que demônios irão reviver e recuperar o mundo dos seres humanos. Sabendo que os seres humanos não têm chance contra o poder dos demônios, Ryō Asuka, melhor amigo de Akira sugere que ele se combine com um demônio. Com isso, Akira se torna Devilman, uma criatuta com o poder de um demônio e o coração de um ser humano.*
Devilman Crybaby
4.1 190 Assista AgoraDEPOIS DE TANTA MERDA Q ESSE SERVIÇO NOJENTO DE STREAMING FEZ(13 reasons why, castlevania, a baba, la casa de papel, dark), FINALMENTE SE REDIMIU FAZENDO ESSA OBRA PRIMA PQP VAITOMANOCUUUUUUUUUUUU
Fargo (2ª Temporada)
4.4 337 Assista Agorapq td de fargo(a serie e o filme) tem ideias geniais mas vão decaindo de uma forma horrenda???
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista Agoraq temporada horrivel
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6Kuma das maiores decepções do ano pra mim
Steins;Gate
4.5 103Dentro de tudo que já assiste na minha vida, talvez essa série animada seja a melhor história que já vi até hoje. E CALMA CALMA! Não deixe se enganar pela foto que escolhi toda iluminada e cheia de cores, comum de boa parte dos animes divulgados e com maior visibilidade por aí, pois este é muito diferente. Além da pegada diferenciada com base na ficção científica(mas nada profundo nessa área a ponto de ser confuso), é fácil de agradar até quem não gosta de anime.
E aí ta uma coisa da qual ainda não entendo: como alguém que procura uma história boa e bem contada(espero que seja o mínimo que vocês procurem quando vão assistir algo) que assiste filmes e séries tem preconceito com séries animadas? ''Aiiiin, Gabriel. Mas gosto não se discute''. ERRADO. Frase caída no senso comum vira uma desgraça e ninguém percebe. Gosto se discute SIM, única coisa que não se faz é competi-los. Isso sim está errado. Ou seja, de duas uma: ou você realmente não consegue se identificar por conta de ser uma animação japonesa, ou você tem preconceito/preguiça de ter de ouvir outra língua. Simples.
Juro por tudo, o roteiro dessa série é PERFEITO! De todas as análises que já fiz(de cabo a rabo) não há um furo de roteiro se quer. É tudo coeso, crível dentro do universo estabelecido ali.
Uma trilha sonora FANTÁSTICA, linda, poética e que te deixará num estado diferente dependendo da situação que te foi apresentado dentro dos 24 episódios; uma animação linda demais! e uma dublagem espetacular de bem feita. Mas o que tenho que destacar mais(e o que é difícil demais em ver num anime) é o estudo de personagem de dar inveja até mesmo num cineasta com experiência em roteiros, deixando o protagonista com inúmeras camadas e muito complexo(e real!).
É maravilhoso e extraordinário o crescimento do protagonista(Rintaro Okabe). Há um senso de imaturidade até a metade da história, mas devido a um acontecimento muito, mas muito tenso, vemos a angústia e a preocupação tomar conta dele de uma forma tão tangível na tela, que é EXTRAORDINÁRIO!!!!!!(ta acabando meu vocabulário pra elogiar essa obra-prima).
Com a trama se baseando em mais ou menos 8 personagens apenas, temos aqui A MELHOR OBRA DE VIAGEM NO TEMPO JÁ FEITA ATÉ HOJE. Um roteiro extremamente perfeito, complexo(mas não confuso de se entender), te engole de uma forma sensacional, te faz angustiar na metade, chorar no episódio 13 e voltar a chorar no episódio 24(com aquele final genial vai se fuder que obra-prima da porra!).
Apesar de ser um fruto posterior a diversas obras de viagem no tempo já feitas nas séries e filmes, Steins Gate tem um diferencial ainda sim. É criativo e bem trabalhado a cada detalhe já utilizado ou criado dentro dele mesmo, e isso é uma das coisas mais aclamadas também.
E mesmo com um primeiro episódio confuso, que terá mais sentido apenas no último, é um anime que precisa ser revisto de tão rico em detalhes que É IMPOSSÍVEL alguém entender de primeira. Engraçado quando deve, dramaticamente crível, romance pontual, tenso demais quando precisa e um terror psicológico muitas vezes. E assim temos uma das melhores obras-primas da modernidade, e A melhor obra de viagem no tempo já criada até hoje.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KOlha só, quem diria Netflix acertou mais uma esse ano. Com essa temporada(muito superior e mais original que a anterior) de uma série que virou fenômeno em 2016. Ah, e óbvio que eu escolheria uma foto que tem minha Winona né <3 . Felizmente ou não, ela não sustenta mais o elenco todo como na temporada anterior, pois dessa vez tivemos um roteiro MUITO MELHOR, e mais original. Com devido espaço de tempo para todos!
Com diversos chekhov's gun que serão utilizados mais a frente pelo roteiro, nos é entregue uma coesão perfeita de narrativa e eventos que nos prendem na cadeira até o fim. Uma grande prova disso é uma briga entre pessoas, normais mesmo, que ficamos aflitos de saber como termina, mesmo que há um problema de nível de catástrofe muito maior lá fora para outros personagens se preocuparem. E diferente também da bomba que foi Os Defensores deste ano, temos aqui diálogos muito bons e que constroem os personagens de uma forma cada vez mais crível para nos apegarmos ainda mais á cidade e nossos protagonistas.
E por falar em personagens, a ''desconstrução'' do personagem Steve eu adorei demais, e com certeza vai fazer com quem odiava ele pela temporada anterior se simpatize um pouco por diversas cenas que mostram seu lado mais intimista. Uma pequena desconstrução no arquétipo criado ali muito boa!
Inserção coerente e muito bem feita de novos personagens(com exceção do desfecho de um lá que achei muito forçado, assim como a insistência pela morte da Barbara da primeira temporada); uma trilha sonora impecável e pontual!!! QUE MEU DEUS EU QUERIA MUITO CANTAR ALTO ESSAS MÚSICAS.
E referências tem de sobra aqui, mas diferente também da primeira temporada, essas são feitas de maneira fluída com o roteiro. Nada forçado e pretensioso, achando que dá pra se sustentar só por essas referências.
Uma edição, fotografia, montagem e transição criativas e usadas de maneira moderada, nada cansativo e presunçoso. Como por exemplo foi na série 13 Reasons Why. E sério, a fotografia ta de muito parabéns!
Um universo melhor expandido, nada de pretensiosidade pelas suas referências, um salto gigante de melhoria: temos ai um grande acerto novamente da Netflox, meus queridos!!