Tão bom ver algo bem produzido! Que elenco! Tinha tudo pra ser uma malhação repaginada e entregou totalmente o contrário: personagens bem elaborados, uns diálogos que a deixa a gente no chão, crítica social bem apontada e uma última sequencia impecável bem no estilo Xavier Dolan dirigindo cenas que mais parecem videoclipes! Tô feliz.
Zero defeitos. Destaque para as relações da família Alvarez e o clímax entre Michelle e André! Uma quarta temporada mais que atual: o retrato de um brasil segregado, conservador e militarizado.
Meia estrela só por causa das cenas com Bruna Griphao e da Fernanda Paes Leme, porque de resto, nada salva. Filme sem personalidade nenhuma, focado num clichê batido de redenção do protagonista, reforçando estereótipos que hoje já não dizem nada além do que já nos é dado: personagens negros ou em estado de subalternidade servindo de apoio ético para o protagonista rico, um Rio de Janeiro igualmente despersnalizado. Fora o casal sem química e a velha escolha de clímax onde o protagonista está em dois lugares ao mesmo tempo. Ninguém aguenta mais esse cinema que parece novela de tão óbvio e bobo.
Fiquei pensando que apesar de não ser uma produção que num primeiro momento esteja voltada a trazer à tela questões panfletárias, por exemplo, sobre empoderamento feminino, embora toque nesse ponto, achei muito coerente enquanto uma produção com personagens mulheres bem representadas em suas particulares e complexidades.
O que parece ter a ver com a direção do filme ser conduzida por uma mulher, Julia Rezende e contar com a química da dupla Ingrid Guimarães e Samya Pascotto (um par romântico muito mais interessante que com o personagem do marido) sobretudo sem cair em estereótipos (embora ainda hajam alguns) que muitas vezes acabam seguindo um discurso machista comumente trazido às comédias brasileiras dirigidas por diretores homens.
Talvez uma tentativa ruim de propor um suspense psicológico e metafórico à sombra de "A chegada", "Mãe!" e "Hereditário". Com qualquer coisa de um "Ensaio sobre a cegueira" menos interessante. Me pareceu aquele tipo de história que nasce de uma grande idéia (colapso distópico que deixa a população suicida e atravessar um rio com duas crianças vendas) mas que não têm suas arestas bem delineadas, com personagens sem muita identidade e uma metáfora mal elaborada sobre o que seria esse dano causado pela visualidade de algo em caráter universal.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraAi gente, que besteira.
Boca a Boca (1ª Temporada)
3.8 168 Assista AgoraTão bom ver algo bem produzido! Que elenco! Tinha tudo pra ser uma malhação repaginada e entregou totalmente o contrário: personagens bem elaborados, uns diálogos que a deixa a gente no chão, crítica social bem apontada e uma última sequencia impecável bem no estilo Xavier Dolan dirigindo cenas que mais parecem videoclipes! Tô feliz.
3% (4ª Temporada)
4.0 128Zero defeitos. Destaque para as relações da família Alvarez e o clímax entre Michelle e André! Uma quarta temporada mais que atual: o retrato de um brasil segregado, conservador e militarizado.
No entanto, um final com aquele respiro de que os tempos de esperança se erguem no horizonte.
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República
4.2 20Mais que um curta, um manifesto sobre os dias atuais.
Ricos de Amor
3.3 291Meia estrela só por causa das cenas com Bruna Griphao e da Fernanda Paes Leme, porque de resto, nada salva. Filme sem personalidade nenhuma, focado num clichê batido de redenção do protagonista, reforçando estereótipos que hoje já não dizem nada além do que já nos é dado: personagens negros ou em estado de subalternidade servindo de apoio ético para o protagonista rico, um Rio de Janeiro igualmente despersnalizado. Fora o casal sem química e a velha escolha de clímax onde o protagonista está em dois lugares ao mesmo tempo. Ninguém aguenta mais esse cinema que parece novela de tão óbvio e bobo.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraO melhor filme do mundo.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4Ktão bom quanto Parasita! o oscar deu mole não premiar esta obra prima.
De Pernas pro Ar 3
3.0 168 Assista AgoraFiquei pensando que apesar de não ser uma produção que num primeiro momento esteja voltada a trazer à tela questões panfletárias, por exemplo, sobre empoderamento feminino, embora toque nesse ponto, achei muito coerente enquanto uma produção com personagens mulheres bem representadas em suas particulares e complexidades.
O que parece ter a ver com a direção do filme ser conduzida por uma mulher, Julia Rezende e contar com a química da dupla Ingrid Guimarães e Samya Pascotto (um par romântico muito mais interessante que com o personagem do marido) sobretudo sem cair em estereótipos (embora ainda hajam alguns) que muitas vezes acabam seguindo um discurso machista comumente trazido às comédias brasileiras dirigidas por diretores homens.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraTalvez uma tentativa ruim de propor um suspense psicológico e metafórico à sombra de "A chegada", "Mãe!" e "Hereditário". Com qualquer coisa de um "Ensaio sobre a cegueira" menos interessante. Me pareceu aquele tipo de história que nasce de uma grande idéia (colapso distópico que deixa a população suicida e atravessar um rio com duas crianças vendas) mas que não têm suas arestas bem delineadas, com personagens sem muita identidade e uma metáfora mal elaborada sobre o que seria esse dano causado pela visualidade de algo em caráter universal.