Remake de um filme sueco que não assisti, mas ainda assim me atrevo a dizer que ter Tom Hanks como protagonista é certeza de upgrade.
Um “Melhor impossível” mais triste e mais bonito, mais doce e comovente e também engraçado. Merecia um título menos ridículo. Não que “ Um homem chamado Otto” seja um título espetacular, mas “O pior vizinho do mundo” é muito tosco.
“… mistura de Pastor Australiano com Border Collie, Ruby foi a primeira cadela de abrigo a treinar com a Polícia Estadual de Rhode Island e tornar-se um soldado certificado com a Unidade K-9 da polícia, antes disso teve cinco adoções fracassadas.”
Tá longe de ser um filme essencial, talvez as boas críticas e boa nota média aqui se devam exclusivamente a critérios técnicos que fogem a minha capacidade de avaliação. Se não soubesse que se trata de uma biografia trágica, o classificaria como uma comédia sombria, humor ácido tão excessivamente caricato que faria inveja aos irmãos Coen.
A narrativa é original para uma biografia e as interpretações são impecáveis. Ponto.
Google Play sem legenda (apesar de trazer a informação de que tem legenda em português). Inúmeras reclamações no site ReclameAQUI pelo mesmo motivo em diversos filmes.
Poético, sensível e triste como a margarida que brota numa rachadura do asfalto, como a flor de lótus que boia num mar de lodo. "Espanto e alegria".
Essa atmosfera fria, opressiva, melancólica, monótona e brutal que envolve todos os personagens, a fotografia linda e depressiva, É a história. “Me transformei na minha própria pena”… Abigail no seu diário. Não apenas pelo romance lésbico de pano de fundo "The World to Come" se assemelha a “Ammonite”, "Tell It To The Bees" ou "Portrait de la jeune fille en feu"… para contextualizar, apesar do marketing insistir em dar esse enfoque, o romance é secundário, o tema central, pra mim, é o relacionamento de ambas com os respectivos esposos no mundo em que vivem.
Assisti por conta do show de interpretação da Vanessa Kirby em "Pieces of a Woman", mas em "The World to Come" quem bate um bolão é Katherine Waterston com seus longos, doloridos e expressivos silêncios. No mais, para além das ótimas interpretações, esses filmes que passam por Veneza, San Sebastián, Rotterdan e Sundance quase sempre valem a conferida, apesar de, nesse caso, o roteiro não me parecer precisamente bom.
Curiosidade Katherine Waterston disse em uma entrevista que uma das razões que a fez aceitar o papel antes de terminar de ler a primeira página do roteiro foi uma frase que terminou por ser cortada: “à noite, muitas vezes pergunto-me se aqueles que foram meus íntimos descobriram uma colina íngreme em mim cuja vista não contempla o essencial”... amei também.
P.S. Muitas reclamações sobre ser mais um filme com a combinação "personagens LGBTs/final trágico”. Mas gente... que sentido faria um final feliz para uma história como esta no soturno EUA do século 19?
Definitivamente os atores e atrizes britânicos raramente são "bons", se não são medíocres são brilhantes. Vanessa Kirby brilhou lindamente. Merecidíssimas todas as indicações que recebeu (BAFTA de melhor atriz, Critics Choice de melhor atriz de cinema, Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático, Oscar de Melhor Atriz, SAG Award de Melhor Atriz Principal de cinema). ...
Correndo assistir The World to Come.
O filme: depois de "IЯЯƎVƎЯSIBLƎ" "Pieces of a Woman" foi a primeira meia hora filmada em planos sequências, sem cortes (o que dá mais realismo ao relato), mais maravilhosamente devastadora e agônica que a 7ª artes me brindou. Quando os créditos aparecem o espectador já está com o coração abertado, angustiado.
Sem mais, para não dar spoiler, o filme dá aulas sobre as várias formas que a mesma dor tem de quebrar diferentes pessoas. Vale cada um dos mais de 120 minutos.
Frances McDormand brilha, sobre isso creio que há unanimidade. Fotografia e trilha idem. No mais pode ser vista como a romantização de crises financeiras/existenciais ou como uma bonita aproximação a quem “escolheu” afastar-se do modelo de sociedade establecido nos EUA e no mundo capitalista, uma crítica bem bem “soft” à esse modelo.
Não me comoveu, a duras penas não me dispersei durante as quase duas horas desse longo longa.
o funcionário do prédio que roubou a uma condômina
Não condiz com o “recado” que o longa passa e as reflexões que suscita tão bem.
“O filme foi rodado em 2018 (ano que se iniciou a tragédia anunciada que foi o desgoverno de um déspota) e foi financiado por um dos editais afirmativos do Brasil, que contemplou três longas-metragens produzidos ou dirigidos por pessoas negras.”
“Mesmo que não figure entre os cinco títulos escolhidos para brigar pela estatueta do Oscar, Marte Um já fez história como o primeiro filme brasileiro dirigido e estrelado por artistas negros a ser selecionado para a disputa.” SIM!
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 496 Assista AgoraRemake de um filme sueco que não assisti, mas ainda assim me atrevo a dizer que ter Tom Hanks como protagonista é certeza de upgrade.
Um “Melhor impossível” mais triste e mais bonito, mais doce e comovente e também engraçado. Merecia um título menos ridículo. Não que “ Um homem chamado Otto” seja um título espetacular, mas “O pior vizinho do mundo” é muito tosco.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraA muitos lhes parecerá um sacrilégio, mas nessa pegada de “explicar” anti-heróis sou muitíssimo mais Malévola.
Ela e Eu
3.6 17Angustiante, sensível, bonito, triste, original.
“o tempo não passou
quem passou foi o vento
o pão
a vó Lourdes
o avião a jato
a paixão
o tempo é
o resto passa”
Lindo!
Mariana Lima ♥️
Uma pena esse final preguiçoso. Um filme feito com tanto cuidado merecia muito mais.
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraPonto forte, o elenco. Com ênfase para Taron Egerton, impecável.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraA expectativa definitivamente não é boa cia.
O Resgate de Ruby
3.8 50 Assista AgoraFofíssimo e comovente como quase todos os filmes que têm como protagonistas esses serezinhos iluminados.
“… mistura de Pastor Australiano com Border Collie, Ruby foi a primeira cadela de abrigo a treinar com a Polícia Estadual de Rhode Island e tornar-se um soldado certificado com a Unidade K-9 da polícia, antes disso teve cinco adoções fracassadas.”
Uma Mulher Fantástica
4.1 422 Assista Agora100% Sebastián Lelio.
Vale mais pela atuação de Daniela Vega.
Mussum: O Filmis
3.7 170 Assista AgoraValeu por ver minha mãe rir, apesar de, já no finalzinho ter dito, “filme chato, né?”.
Looking for Her
3.5 10Comédinha romântica sessão da tarde fofa.
3,5
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraLonnnnnnngo
Close
4.2 528 Assista AgoraGostou de “Close”? Assista “Girl”, de 2018, do mesmo diretor… está disponível na Netflix.
Provavelmente por ter visto sem nenhuma expectativa, ao contrário de “Close”, mas gostei muitíssimo mais de “Girl”.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraAngustiante e com atuações primorosas.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraTá longe de ser um filme essencial, talvez as boas críticas e boa nota média aqui se devam exclusivamente a critérios técnicos que fogem a minha capacidade de avaliação. Se não soubesse que se trata de uma biografia trágica, o classificaria como uma comédia sombria, humor ácido tão excessivamente caricato que faria inveja aos irmãos Coen.
A narrativa é original para uma biografia e as interpretações são impecáveis. Ponto.
Nós Duas
4.0 43 Assista AgoraGoogle Play sem legenda (apesar de trazer a informação de que tem legenda em português).
Inúmeras reclamações no site ReclameAQUI pelo mesmo motivo em diversos filmes.
Um Fascinante Novo Mundo
3.5 123 Assista AgoraPoético, sensível e triste como a margarida que brota numa rachadura do asfalto, como a flor de lótus que boia num mar de lodo. "Espanto e alegria".
Essa atmosfera fria, opressiva, melancólica, monótona e brutal que envolve todos os personagens, a fotografia linda e depressiva, É a história. “Me transformei na minha própria pena”… Abigail no seu diário. Não apenas pelo romance lésbico de pano de fundo "The World to Come" se assemelha a “Ammonite”, "Tell It To The Bees" ou "Portrait de la jeune fille en feu"… para contextualizar, apesar do marketing insistir em dar esse enfoque, o romance é secundário, o tema central, pra mim, é o relacionamento de ambas com os respectivos esposos no mundo em que vivem.
Assisti por conta do show de interpretação da Vanessa Kirby em "Pieces of a Woman", mas em "The World to Come" quem bate um bolão é Katherine Waterston com seus longos, doloridos e expressivos silêncios. No mais, para além das ótimas interpretações, esses filmes que passam por Veneza, San Sebastián, Rotterdan e Sundance quase sempre valem a conferida, apesar de, nesse caso, o roteiro não me parecer precisamente bom.
Curiosidade
Katherine Waterston disse em uma entrevista que uma das razões que a fez aceitar o papel antes de terminar de ler a primeira página do roteiro foi uma frase que terminou por ser cortada: “à noite, muitas vezes pergunto-me se aqueles que foram meus íntimos descobriram uma colina íngreme em mim cuja vista não contempla o essencial”... amei também.
P.S. Muitas reclamações sobre ser mais um filme com a combinação "personagens LGBTs/final trágico”. Mas gente... que sentido faria um final feliz para uma história como esta no soturno EUA do século 19?
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraDefinitivamente os atores e atrizes britânicos raramente são "bons", se não são medíocres são brilhantes. Vanessa Kirby brilhou lindamente. Merecidíssimas todas as indicações que recebeu (BAFTA de melhor atriz, Critics Choice de melhor atriz de cinema, Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático, Oscar de Melhor Atriz, SAG Award de Melhor Atriz Principal de cinema). ...
Correndo assistir The World to Come.
O filme: depois de "IЯЯƎVƎЯSIBLƎ" "Pieces of a Woman" foi a primeira meia hora filmada em planos sequências, sem cortes (o que dá mais realismo ao relato), mais maravilhosamente devastadora e agônica que a 7ª artes me brindou. Quando os créditos aparecem o espectador já está com o coração abertado, angustiado.
Sem mais, para não dar spoiler, o filme dá aulas sobre as várias formas que a mesma dor tem de quebrar diferentes pessoas. Vale cada um dos mais de 120 minutos.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraFrances McDormand brilha, sobre isso creio que há unanimidade. Fotografia e trilha idem. No mais pode ser vista como a romantização de crises financeiras/existenciais ou como uma bonita aproximação a quem “escolheu” afastar-se do modelo de sociedade establecido nos EUA e no mundo capitalista, uma crítica bem bem “soft” à esse modelo.
Não me comoveu, a duras penas não me dispersei durante as quase duas horas desse longo longa.
Queen & Slim
4.3 298 Assista AgoraO magnetismo de Kaluuya y Turner-Smith é quase mágico. Furia, conexão e frustração, não necessariamente nessa ordem.
Atuações impecáveis, temas urgentes e, apesar de desgraçadamente recorrentes, ainda e cada vez mais necessários.
“Ele dizia que nada assustava mais os brancos do que ver a um negro em um cavalo… porque eles tem medo de olhar pra cima.”
Talvez o embrião dessa barbárie que parece nunca ter fim seja isso. Medo.
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraIndicado ao Oscar de melhor filme.
Desde o meu ponto de vista vale para nostálgicos, para os curiosos ou para fãs incondicionais do gênero. Só.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraFilme pra espectador que não faz muitas perguntas, para quem se conforma com qualquer “explicação”.
Juntos Para Sempre
4.0 187Dessas sessões das tardes de domingo perfeitas.
Bem lindinho e dizem que o primeiro foi melhor. Quero ver.
Marte Um
4.1 303 Assista AgoraSimples, comovente, sensível e, apesar de duramente real, bonito.
Um primor cheio de simbologias e sutilezas.
Só lamentei que tenha sido dado voz a um discurso válido e coerente por boca de um malandro
o funcionário do prédio que roubou a uma condômina
“O filme foi rodado em 2018 (ano que se iniciou a tragédia anunciada que foi o desgoverno de um déspota) e foi financiado por um dos editais afirmativos do Brasil, que contemplou três longas-metragens produzidos ou dirigidos por pessoas negras.”
“Mesmo que não figure entre os cinco títulos escolhidos para brigar pela estatueta do Oscar, Marte Um já fez história como o primeiro filme brasileiro dirigido e estrelado por artistas negros a ser selecionado para a disputa.” SIM!
A Fantástica Fábrica de Golpes
3.8 8Isso a Globo não mostra
Quebrando Mitos
3.7 27Que tristeza um país que faz semelhantes escolhas.