O filme parece ter sido feito por dois times diferentes. A primeira metade, quase intocável, vai usando várias formas de storytelling pra compor algo genuinamente diferente do que a gente tá acostumado a ver nas animações infantis. A segunda metade, mais próxima das animações americanas, tem suas cenas de perseguição e um final que não arrisca. Felizmente, é bonito demais ver tudo o que o primeiro ato construiu se expandindo, por isso dou quatro estrelas. E, ah, bônus para uma personagem tão corajosa e determinada, que não precisou ser salva por ninguém.
Não é incomum nos vermos em certos momentos da nossa vida arrebatados por um sentimento que não sabemos definir. Olhamos em volta para buscar algum tipo de parâmetro, mas todos parecem perfeitamente saudáveis e funcionais. E agora? O que chamamos de tristeza é na verdade sua prima não-tão-distante: a depressão. E, em seu âmago, Divertida Mente trata exatamente disso.
Dirigido por Pete Docter, que parece ser responsável pela melhor parte das animações em que se envolveu na Pixar, o filme acompanha a mudança pela qual a família de Riley (Kaitlyn Dias) precisa enfrentar ao sair de sua cidade natal para a grande San Francisco. O processo a deixa tão desestabilizada que que os pais de Riley acreditam que ela simplesmente sente falta dos amigos, da cidade e de jogar Hockey, sua maior diversão. Porém, algo muito pior está acontecendo.
Dentro da cabeça de Riley (e de todos no filme), as emoções são seres antropomórficos que disputam entre si o controle do seu emocional. Logo as duas emoções mais responsáveis pela personalidade da garota, Alegria e Tristeza (Amy Poehler e Phyllis Smith, representando suas contrapartes em Parks and Recreation e The Office) se envolvem em uma confusão para proteger as memórias mais importantes de Riley e são enviadas para longe do painel de controle. Agora, as duas precisam chegar lá antes que Raiva, Medo e Repulsa estraguem a vida de Riley, ainda que tenham a melhor das intenções.
-> Não assisti à animação em seu idioma nativo (coisa impossível de se fazer nos cinemas brasileiros), mas me surpreendi com a dublagem nacional. Miá Mello faz uma Alegria que provavelmente não deixa nada a desejar para a ex-SNL, Amy Poehler.
-> Michael Giacchino, que assina a trilha sonora, consegue acertar cada momento do filme, sejam os mais calmos ou os mais agitados. Se o filme fizer você chorar, ele é certamente um dos responsáveis por isso.
-> Nunca me identifiquei tanto com um filme da Pixar. Talvez porque, agora, a mensagem é uma que eu precisei ouvir há muito tempo atrás: é normal ficar triste. Em certos momentos, é até bom. Contanto que haja equilíbrio, você encontrará a maturidade necessária pra viver com os seus próprios demônios.
Tendencioso, sim. Menos relevante, não. O material que o Moore conseguiu pro documentário é um vislumbre muito pesado das guerras e do desastre que foi a política estadunidense pós-11 de setembro. Recomendo.
Tem muita gente que tá assistindo Star Wars agora pelas edições remasterizadas e se surpreendendo com os efeitos especiais. Galera, houve MUITA alteração ao longo dos anos pelo Lucas. Algumas pro bem, mas a grande maioria pro mal. A franquia é visionária sim, mas não veio "do futuro". Esse, inclusive, foi o único da trilogia original que o George Lucas dirigiu. E dirigiu ouvindo muita crítica do Harrison e do Guinness (Obi-Wan) sobre os diálogos que ele escrevia, como o famoso: "Você pode datilografar essa merda, Lucas, mas certamente não dá para se falar".
Tá, vou falar de um breve ponto positivo: o diretor cuidou da fotografia de quase todos os filmes do James Wan, então os sustos são muito parecidos com os de Invocação do Mal e Sobrenatural. Isso é uma coisa legal, se você acabou gostando desses filmes. Ele trabalha bem o movimento de câmera e foge de alguns clichês (embora a história esteja repleta deles), criando uma carga de tensão que às vezes não cumpre o prometido.
Se você acha boneca algo bem macabro (enganou-se, porém, quem pensou que o filme explorasse só isso) e tá disposto a trabalhar a imaginação pra adivinhar os sustos, pode ser uma experiência divertida. Quem ficou muito decepcionado talvez tenha esquecido de que tava pagando pra ver um spin-off produzido nas pressas, com o único intuito de capitalizar no sucesso de Invocação do Mal.
Uma pena que não foi possível aproveitar a química que eles mostraram no final durante o resto do filme. Dariam um ótimo par, mas acho que o filme não era sobre isso.
Se você gostou do filme, faça um favor a si mesmo e procure ler os livros do Cormac McCarthy. Nada menos do que essencial pra engrandecer a experiência de No Country For Old Men.
Se você, assim como eu, ficou interessado pois adorou o original, saiba logo: não adianta assistir. Completamente dispensável e sem significado nenhum.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraQue filme triste. É bonito, mas é triste.
Ameaça Profunda
3.0 628 Assista AgoraTinha potencial para ter potencial.
Clímax
3.6 1,1K Assista Agoranão tomem nbome.
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraQue loucura, cara.
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraO filme parece ter sido feito por dois times diferentes. A primeira metade, quase intocável, vai usando várias formas de storytelling pra compor algo genuinamente diferente do que a gente tá acostumado a ver nas animações infantis. A segunda metade, mais próxima das animações americanas, tem suas cenas de perseguição e um final que não arrisca. Felizmente, é bonito demais ver tudo o que o primeiro ato construiu se expandindo, por isso dou quatro estrelas.
E, ah, bônus para uma personagem tão corajosa e determinada, que não precisou ser salva por ninguém.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraNão é incomum nos vermos em certos momentos da nossa vida arrebatados por um sentimento que não sabemos definir. Olhamos em volta para buscar algum tipo de parâmetro, mas todos parecem perfeitamente saudáveis e funcionais. E agora? O que chamamos de tristeza é na verdade sua prima não-tão-distante: a depressão. E, em seu âmago, Divertida Mente trata exatamente disso.
Dirigido por Pete Docter, que parece ser responsável pela melhor parte das animações em que se envolveu na Pixar, o filme acompanha a mudança pela qual a família de Riley (Kaitlyn Dias) precisa enfrentar ao sair de sua cidade natal para a grande San Francisco. O processo a deixa tão desestabilizada que que os pais de Riley acreditam que ela simplesmente sente falta dos amigos, da cidade e de jogar Hockey, sua maior diversão. Porém, algo muito pior está acontecendo.
Dentro da cabeça de Riley (e de todos no filme), as emoções são seres antropomórficos que disputam entre si o controle do seu emocional. Logo as duas emoções mais responsáveis pela personalidade da garota, Alegria e Tristeza (Amy Poehler e Phyllis Smith, representando suas contrapartes em Parks and Recreation e The Office) se envolvem em uma confusão para proteger as memórias mais importantes de Riley e são enviadas para longe do painel de controle. Agora, as duas precisam chegar lá antes que Raiva, Medo e Repulsa estraguem a vida de Riley, ainda que tenham a melhor das intenções.
-> Não assisti à animação em seu idioma nativo (coisa impossível de se fazer nos cinemas brasileiros), mas me surpreendi com a dublagem nacional. Miá Mello faz uma Alegria que provavelmente não deixa nada a desejar para a ex-SNL, Amy Poehler.
-> Michael Giacchino, que assina a trilha sonora, consegue acertar cada momento do filme, sejam os mais calmos ou os mais agitados. Se o filme fizer você chorar, ele é certamente um dos responsáveis por isso.
-> Nunca me identifiquei tanto com um filme da Pixar. Talvez porque, agora, a mensagem é uma que eu precisei ouvir há muito tempo atrás: é normal ficar triste. Em certos momentos, é até bom. Contanto que haja equilíbrio, você encontrará a maturidade necessária pra viver com os seus próprios demônios.
Fahrenheit 11 de Setembro
3.9 260Tendencioso, sim. Menos relevante, não. O material que o Moore conseguiu pro documentário é um vislumbre muito pesado das guerras e do desastre que foi a política estadunidense pós-11 de setembro. Recomendo.
Scanners: Sua Mente Pode Destruir
3.5 251Que final!
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraHAN ATIROU PRIMEIRO!
Tem muita gente que tá assistindo Star Wars agora pelas edições remasterizadas e se surpreendendo com os efeitos especiais. Galera, houve MUITA alteração ao longo dos anos pelo Lucas. Algumas pro bem, mas a grande maioria pro mal. A franquia é visionária sim, mas não veio "do futuro". Esse, inclusive, foi o único da trilogia original que o George Lucas dirigiu. E dirigiu ouvindo muita crítica do Harrison e do Guinness (Obi-Wan) sobre os diálogos que ele escrevia, como o famoso: "Você pode datilografar essa merda, Lucas, mas certamente não dá para se falar".
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraExcelente.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraGrande atuação. Parou aí.
Amizade Desfeita
2.8 1,1K Assista AgoraUm filme com lag, essa é boa.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraUma coisa é uma coisa, não o que é dito dessa coisa.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraTá, vou falar de um breve ponto positivo: o diretor cuidou da fotografia de quase todos os filmes do James Wan, então os sustos são muito parecidos com os de Invocação do Mal e Sobrenatural. Isso é uma coisa legal, se você acabou gostando desses filmes. Ele trabalha bem o movimento de câmera e foge de alguns clichês (embora a história esteja repleta deles), criando uma carga de tensão que às vezes não cumpre o prometido.
Se você acha boneca algo bem macabro (enganou-se, porém, quem pensou que o filme explorasse só isso) e tá disposto a trabalhar a imaginação pra adivinhar os sustos, pode ser uma experiência divertida. Quem ficou muito decepcionado talvez tenha esquecido de que tava pagando pra ver um spin-off produzido nas pressas, com o único intuito de capitalizar no sucesso de Invocação do Mal.
6.3/10.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraPreconceituoso, forçado e insensível. É uma pena falarem por toda uma religião e propagarem uma coisa só: ódio.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraÓtimo filme.
Uma pena que não foi possível aproveitar a química que eles mostraram no final durante o resto do filme. Dariam um ótimo par, mas acho que o filme não era sobre isso.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraSe você gostou do filme, faça um favor a si mesmo e procure ler os livros do Cormac McCarthy. Nada menos do que essencial pra engrandecer a experiência de No Country For Old Men.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraFuck the haters,
Obrigado, Marc Webb, por apresentar a morte da Gwen a uma geração que apenas ouviu falar de uma edição há muito publicada.
Acertaram a personagem do Peter em cheio, aliás. Esse é o Homem-Aranha que a gente conhece das HQs.
The Room
2.3 492"I did not hit her, i did not." Apenas Tommy Wiseau para atuar falas que ele mesmo escreveu como se não as entendesse.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KUma história muito forte sobre escravidão. Se eu não encontrasse tantos problemas com a edição do filme, teria dado uma nota maior. Muito bom.
Trash: A Esperança Vem do Lixo
3.7 556 Assista AgoraEsse cast foi feito pra mim, não foi? Puta merda... <3
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista Agora"Lesson number one: All the time traveling in the world can't make someone love you."
A Entidade
3.2 2,3K Assista AgoraVale muito a pena assistir.
A Hora do Espanto
3.0 1,3K Assista AgoraSe você, assim como eu, ficou interessado pois adorou o original, saiba logo: não adianta assistir. Completamente dispensável e sem significado nenhum.