Depois de perder seu bebê e quase sua vida durante o trabalho de parto, uma jornalista se desfaz em meio a visões perturbadoras e ataques arrepiantes enquanto sofre sozinha em casa.
O média-metragem tem umas sacadas interessantes e uma boa direção de arte, com cenas que elevam a alegoria a um outro patamar. O que, visualmente, é um ponto bem atrativo. Mas não passa daí.
O principal (leia-se: roteiro) é fraco e não traz consistência alguma para o que se vê, além do desenvolvimento dramático correr como se corre uma maratona da São Silvestre.
Um longa-metragem poderia resolver essa questão, dando mais espaço e tempo para o desenvolvimento das coisas e de um tema tão complexo.
Ser mulher brasileira em contextos sociais mais urbanos e de visibilidade já é uma tarefa difícil. Imagina, então, ser mulher no sertão do Brasil, tendo suas questões internas e externas completamente invisibilizadas porque, para além da questão da miséria e da extrema pobreza, você é uma mulher num lugar onde o valor do homem é a principal moeda de troca. E nessa total incapacidade de se expressar como uma mulher, há sempre o sentimento calado, miúdo e inexprimível. Como quando uma das personagens é perguntada: "O que é ser mulher?" e, depois de um silêncio que se estende, ela responde: "ser mulher é ser mulher". Um documentário que nos mostra o que já é sabido, mas é necessário enfatizar: há tanta força nas mulheres dos Brasis profundos quanto se imagina. . . . Siga minha página sobre cinema no Insta: @claquette.ig
E às vezes você passa de um momento em que você está dando uma gargalhada para um outro momento que dá aquele aperto no seu coração porque os sentimentos que estão em jogo aqui são muito verdadeiros. . . . Siga minha página de Cinema no Insta: @claquette.ig
O curta traz uma abordagem fantástica sobre o que vem a ser uma verdadeira comunidade unida, quando ela quer efetivamente fazer alguma coisa para solucionar um problema. Bem dosado entre momentos emocionantes e de pura ação, o filme faz, sobretudo, uma denúncia ao estado em que a "humanidade" chegou, em que uma total falta de empatia para lidar com a dor do outro parece reinar.
Eu iria dar duas estrelas até o minuto final do vídeo porque eu tinha gostado dele até então, mas a frase que ele disse no final me fez mudar de ideia. Não gostei, adorei!
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Corrosão
2.0 14 Assista AgoraWeathering (2023)
Depois de perder seu bebê e quase sua vida durante o trabalho de parto, uma jornalista se desfaz em meio a visões perturbadoras e ataques arrepiantes enquanto sofre sozinha em casa.
O média-metragem tem umas sacadas interessantes e uma boa direção de arte, com cenas que elevam a alegoria a um outro patamar. O que, visualmente, é um ponto bem atrativo. Mas não passa daí.
O principal (leia-se: roteiro) é fraco e não traz consistência alguma para o que se vê, além do desenvolvimento dramático correr como se corre uma maratona da São Silvestre.
Um longa-metragem poderia resolver essa questão, dando mais espaço e tempo para o desenvolvimento das coisas e de um tema tão complexo.
No Devagar Depressa dos Tempos
4.4 4Ser mulher brasileira em contextos sociais mais urbanos e de visibilidade já é uma tarefa difícil. Imagina, então, ser mulher no sertão do Brasil, tendo suas questões internas e externas completamente invisibilizadas porque, para além da questão da miséria e da extrema pobreza, você é uma mulher num lugar onde o valor do homem é a principal moeda de troca. E nessa total incapacidade de se expressar como uma mulher, há sempre o sentimento calado, miúdo e inexprimível. Como quando uma das personagens é perguntada: "O que é ser mulher?" e, depois de um silêncio que se estende, ela responde: "ser mulher é ser mulher". Um documentário que nos mostra o que já é sabido, mas é necessário enfatizar: há tanta força nas mulheres dos Brasis profundos quanto se imagina.
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Distante da Árvore
4.2 15E às vezes você passa de um momento em que você está dando uma gargalhada para um outro momento que dá aquele aperto no seu coração porque os sentimentos que estão em jogo aqui são muito verdadeiros.
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Heroína(s)
3.7 57 Assista AgoraO curta traz uma abordagem fantástica sobre o que vem a ser uma verdadeira comunidade unida, quando ela quer efetivamente fazer alguma coisa para solucionar um problema. Bem dosado entre momentos emocionantes e de pura ação, o filme faz, sobretudo, uma denúncia ao estado em que a "humanidade" chegou, em que uma total falta de empatia para lidar com a dor do outro parece reinar.
O Guarda-Chuva Azul
4.1 303 Assista AgoraLindo! Só podia ser da Disney!
Solidão
2.5 164Eu iria dar duas estrelas até o minuto final do vídeo porque eu tinha gostado dele até então, mas a frase que ele disse no final me fez mudar de ideia. Não gostei, adorei!