Últimas opiniões enviadas
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Walk Up
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Ignorado por festivais, achei este filme mais legal do que o badalado "O Filme da Escritora" do mesmo ano feito pelo diretor e que ganhou o Grande Prêmio do Júri em Berlim. Parece que quanto menos badalado, melhor o Sang-soo funciona, pelo menos para mim. Esse filme é uma delícia de assistir: os pulos temporais, as relações se esfacelando, vícios e manias se alterando, ciclos que vão se iniciando e outros terminando. Incrível. Os diálogos extensos e corriqueiros dão o tom certo e funcionam melhor do que em vários dos seus outros filmes. Estava com medo de que a fórmula do diretor estivesse se desgastando, mas para mim, aqui ele prova o contrário. Um diretor que tenho tentado assistir mais filmes e não tenho me arrependido.
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Vencedor de um prêmio fora das competições principais no Festival de Veneza. O filme me surpreendeu muito positivamente, achei lindo demais em tudo. Baya Medhaffar é uma baita atriz, tanto cantando quanto interpretando. Filme com uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi na vida, pena que a banda fictícia não gravou mais músicas para o soundtrack do filme. Tem pais que realmente não deveriam ter filhos porque não tem a mínima ideia do que estão fazendo, as atitudes da mãe me irritaram demais mesmo a personagem crescendo muito durante o passar da película. Em pensar que a Revolução de Jasmim alterou completamente a vida naquele país no ano seguinte e conseguiu manter depois, com o partido de esquerda, a garantia de estado laico em um país predominantemente muçulmano, que vem garantindo cada vez mais direitos para as mulheres. Tunísia é um exemplo para todo o mundo árabe. Amei!
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Gabriely Santos
Bergman é incrível mesmo, principalmente os filmes dessa fase que tu está vendo, em preto e branco ainda. Uma pergunta: tu conseguiu ver os 1001 filmes, que no fim - ao que parece - são 1311? Pra mim faltava um que nunca achei em lugar nenhum, agora faltam outros dez que eu vou procurar, hora dessas - mas, provável que pelo menos 5 sejam americanos, rs
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Gabriely Santos
Sabe, eu também comprei o 1001 Filmes para ver antes de morrer em 2013 e fiquei obcecada, apesar de ter começado de forma mais linear - pensei na lista como um livro que explicasse cinema pra um alien e contivesse tudo o que ele precisaria ver, rs - eu já gostava de filmes, mas foi com o livro que eu realmente mergulhei na sétima arte. Enfim, quis contextualizar a minha solicitação de amizade, afinal, são tempos de bots. Se quiser trocar figurinhas sobre o assunto, ficarei feliz, abs.
P.S: na época, eu fiquei encantada com os filmes noir dos anos 30/40, inclusive, um gênero que faz falta. -
Mths Gonc
Oi Gustavo, tudo certo?
Fui assistir isso por indicação da Frances Cobain, que disse ser um dos filmes favoritos dela. Fui já preparado para a trasheira e o filme me divertiu muito mais do que eu esperava. É realmente muito bom porque não se leva a sério nem um minuto ao mesmo tempo que se mantém fingindo que se leva a sério. É tosco, mas é bom. Denise Richards está lindíssima e realmente convence quando chora abraçando o dinossauro. Hahahahahahahha, eu ri quase o filme inteiro, o cientista louco com a assistente sexy é dos clichês que não podiam faltar. Todo o clima dos anos 90 dá o toque final que precisava para esse filme existir, jamais funcionaria tão bem se fosse feito em qualquer outra época.