12 anos depois da sua estreia, Gaga já é sinônimo de videografia extravagante, consolidando sua persona no panteão dos artistas lendários. No entanto, com "911", a vencedora do Oscar atinge um novo auge artístico e relembra plateias como ela é uma fonte inesgotável de criatividade, aspecto que cada dia mais parece escasso. Seja pelo nível de produção absurdo ou pela extrapolação do conceito da canção, "911" é um daqueles trabalhos que merecem ser chamados de geniais e que devem em nada na corrente do cinema folclórico, simbolista e surrealista.
É muito fácil atirar pedras nos defeitos de realização, e muito mais fácil é sair comparando a obra com os filmes já lançados (oficialmente), o que não tem o menor cabimento. Não faz sentido usar uma simetria entre algo feito independentemente com uma megaprodução hollywoodiana de $250 milhões de orçamento: é claro que o primeiro sairá perdendo. Ao mesmo tempo, é uma pena ver tamanho esforço e potencial ser diminuído com erros tão primários, como o roteiro e as atuações. Como fan made, "Voldemort: A Origem do Herdeiro" é uma realização notável; como cinema em si, não tanto. Mas um filme do Mundo Bruxo sem o Johnny Depp é algo para ser assistido, não importa o quê.
“Ele Tirou Sua Pele Por Mim” é uma gigante metáfora da complexidade que é o relacionamento. Quando nos permitimos nos apaixonar, nos tornamos vulneráveis, emocionalmente falando. Ben Aston, diretor do curta, transforma essa vulnerabilidade numa composição visual genial. Tem como ser mais fisicamente vulnerável que arrancando a própria pele, o maior órgão de proteção? Mesmo possuindo apenas 10 minutos, a obra consegue em tão pouco tempo gritar discussões e reflexões realizadas de maneira estupenda ao tirar o público da zona de conforto que é a própria pele.
Lady Gaga: 911
4.5 612 anos depois da sua estreia, Gaga já é sinônimo de videografia extravagante, consolidando sua persona no panteão dos artistas lendários. No entanto, com "911", a vencedora do Oscar atinge um novo auge artístico e relembra plateias como ela é uma fonte inesgotável de criatividade, aspecto que cada dia mais parece escasso. Seja pelo nível de produção absurdo ou pela extrapolação do conceito da canção, "911" é um daqueles trabalhos que merecem ser chamados de geniais e que devem em nada na corrente do cinema folclórico, simbolista e surrealista.
Crítica completa: bit.ly/2ZQ9SC4
Voldemort - As Origens do Herdeiro
2.8 135É muito fácil atirar pedras nos defeitos de realização, e muito mais fácil é sair comparando a obra com os filmes já lançados (oficialmente), o que não tem o menor cabimento. Não faz sentido usar uma simetria entre algo feito independentemente com uma megaprodução hollywoodiana de $250 milhões de orçamento: é claro que o primeiro sairá perdendo. Ao mesmo tempo, é uma pena ver tamanho esforço e potencial ser diminuído com erros tão primários, como o roteiro e as atuações. Como fan made, "Voldemort: A Origem do Herdeiro" é uma realização notável; como cinema em si, não tanto. Mas um filme do Mundo Bruxo sem o Johnny Depp é algo para ser assistido, não importa o quê.
Crítica completa: goo.gl/BESjv9
Ele Tirou Sua Pele Por Mim
4.0 95“Ele Tirou Sua Pele Por Mim” é uma gigante metáfora da complexidade que é o relacionamento. Quando nos permitimos nos apaixonar, nos tornamos vulneráveis, emocionalmente falando. Ben Aston, diretor do curta, transforma essa vulnerabilidade numa composição visual genial. Tem como ser mais fisicamente vulnerável que arrancando a própria pele, o maior órgão de proteção? Mesmo possuindo apenas 10 minutos, a obra consegue em tão pouco tempo gritar discussões e reflexões realizadas de maneira estupenda ao tirar o público da zona de conforto que é a própria pele.
Crítica completa: goo.gl/ddbj2T
O Espelho
4.2 56Consegue ser muito mais marcante, interessante e bem executado em cinco minutos que Boyhood em três horas.
How To Make a Courtesan au Chocolat
4.1 25Uma receita deliciosa para a boca e - principalmente - para os olhos.