Infelizmente O quarto de Jack não atingiu minhas expectativas, que estavam nas alturas :(. Prefiro o livro, ainda que a adaptação tenha sido ótima. Acho que a força do filme está na atuação do elenco, e pra minha surpresa o menino Jacob me emocionou mais do que a Brie Larson.
Sabe um desses incomuns exemplos em que o filme consegue ser melhor que seu livro? Pois então. Baseado na obra de Patricia Highsmith, "O preço do sal" – e já comercializado com o título "Carol" –, a história acompanha o desenrolar do relacionamento entre duas mulheres na década de 50 em Nova York. A primeira vive um casamento sem amor, e, a outra, é uma jovem vendedora de uma loja de brinquedos que sonha em ser fotógrafa. Cate Blanchett e Rooney Mara dão vida à Carol e Therese, respectivamente, em duas atuações que vão arrebatar seu pobre coração.
Todd Haynes é conhecido por dirigir personagens femininas à frente de seu tempo, como a mãe solteira dos anos 30 na minissérie Mildred Pierce, e a esposa exemplar que se envolve com um homem negro na sociedade super-racista de Longe do Paraíso. Em Carol, não é diferente. Acho errado classificá-lo como "romance lésbico" porque, independente se o casal do filme é hetero ou não, uma história de amor continua sento uma história de amor. No entanto, o que conduz este filme é justamente o fato do relacionamento ser entre duas mulheres, em uma época em que a homossexualidade era sinônimo de doença.
A primeira cena de Carol enquadra o que parece ser uma imponente grade de um portal, mas que, em um movimento de baixo para cima, revela-se o tampo de um esgoto, para surpresa de quem assiste. A associação desses dois ângulos de uma mesma imagem traz significados tão ricos que eu, pequena Padawan cinéfila que sou, já vinculei à forma com que um relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é encarado por quem o vive e por quem o vê de fora – principalmente há mais de 60 anos. Como, então, Carol e Therese tentavam dizer uma à outra que estavam se apaixonando, sem terem que usar palavras que, precipitadamente, poderiam arruinar suas vidas? Uma das primeiras cenas já introduz a resposta: quando Therese e alguns amigos estão no cinema, um deles diz que está traçando um paralelo entre o que os personagens do filme dizem e o que sentem. E é basicamente isso. Como li em um texto meses atrás: Carol é uma lenta dança de desejo mútuo; são gestos, olhares e conversas que sempre querem significar algo a mais.
E Carol, a personagem, é uma mulher de gestos refinados e postura impecável, ensinada desde sempre a ser boa esposa e boa mãe, mas profundamente infeliz pela vida de aparências que é obrigada a viver. Em sua missão de comprar um presente de Natal para a filha Rindy, de 4 anos, ela encomenda um trenzinho com Therese e, sem querer ou não (provavelmente não), deixa suas luvas no balcão de vendas, levando a moçoila a devolvê-las posteriormente. Desde a primeira interação entre ambas, o fascínio é recíproco. Carol está em processo de divórcio e Therese tem um namorado por quem tem, no máximo, um carinho fraternal; mas aos poucos, entre um almoço, uma troca de presentes e algumas visitas, ambas compreendem o que estão sentindo e se deixam ser quem realmente são.
A fotografia de Ed Lachman em sua Super 16 mm, colocando as personagens em cantos e através de janelas de carros e vitrines, como se estivessem literalmente afastadas do meio em que vivem, é um primor. A reconstrução da cidade da época é irretocável com seu design de produção. O figurino da britânica Sandy Powell é impressionante; aliás, quando que Sandy Powell não arrasa, não é mesmo? Aqui, como bem observado pelo Pablo Villaça, ela coloca Carol constantemente vestida de vermelho – e sabemos que vermelho é a cor da paishaum –, remetendo ao despertar sexual de Therese. O roteiro, que demorou quase 20 fucking anos para ser concluído pela Phyllis Nagy, constrói com paciência a evolução do relacionamento e das personagens em si, além de fazer um jogo interessante com uma cena que acontece no início do filme e se repete no final, trazendo uma interpretação completamente diferente do que acontece. Como já disseram por aí, a expressão "Eu te amo" nunca teve tanto timing ou foi executada com tanta pungência como em Carol.
A cereja do bolo, por fim, fica por conta da linda trilha sonora de Carter Burwell, que a idealizou a partir de solos de dois instrumentos que representassem as emoções de Carol e Therese, que vão além das palavras.
É tocante perceber como a base melódica das canções é a mesma, mas se transforma dependendo do que acontece em cena; quando Carol e Therese fazem amor pela primeira vez (AI QUE ROMÂAANTICARR), por exemplo, a música fica mais suave e alcança notas mais prolongadas, traduzindo o sentimento de plenitude daquele momento.
"Acredite, eu faria tudo para vê-la feliz. Então, faço o que posso: eu te liberto."
Disponível integralmente aqui (retire os espaços do endereço): bit. ly / 1SiR J5W
O que esse filme tem de bizarro, tem de sensacional, recheado de metáforas, críticas ácidas e humor negro. Depois de The lobster e do igualmente estranho Dente canino, Yorgos Lanthimos entrou pra minha lista de "assistir sempre". :P
Ainda não consegui formular um texto coerente a respeito, mas posso dizer que é um filme belíssimo, em todos os sentidos. Sutil, delicado e com um final poderoso. Cada frame de Carol parece uma tela de pintura. Estou apaixonada pela Rooney Mara e pela Cate Blanchett; não consigo mais imaginar outras atrizes para viver Therese e Carol <3 Trilha e fotografia LINDAS de Carter Burwell e Ed Lachman. Ainda estou encantada com a cena
em que Therese entra no carro de Carol pra iniciar a road trip e a música se sobrepõe ao que Carol fala, como se Therese estivesse em transe, fascinada pela sua presença e pelo que está acontecendo. Coisa mais encantadora!
É isso o que a Netflix faz com você: assistir a filmes aleatórios só por preguiça de procurar coisa melhor e ao fim da história sua vontade é de arrancar os olhos. É um desfile de clichês água com açúcar. Péssimo.
Primeiro filme do Hitchcock da minha vida e já amei. Incrível como esse filme só possui praticamente um único cenário e consegue te deixar tensíssimo. Que roteiro inteligente!
Me faz perceber as personagens como pessoas que conheci por três horas. Fico querendo saber se a Adèle está bem. Se conseguiu superar, seguir em frente e ser feliz. :(
Ao contrário do livro, que não consegui chegar na metade de tão mal escrito, achei o filme bem OK. Claro que tem vários defeitos, diálogos vergonhosos, recursos narrativos pobres e tal, mas devo dar um crédito a Dakota Johson, que conseguiu fazer o possível pra dar vida à Anastasia, uma garota tímida e desajeitada (mas que incoerentemente peita as pessoas impulsivamente), usando do tom de voz baixinho e olhar inseguro.
São poucas as vezes em que temos grandes expectativas sobre um filme e elas são superadas durante a sessão. Esse foi o meu caso com Mommy. Ontem foi dia 7 de janeiro e eu já tenho um novo filme para minha lista de favoritos, dirigido por um guri 2 anos mais novo que eu. Obrigada, Dolan.
as cenas da tela 1:1 se abrindo ao som de Wonderwall, os sonhos da mãe do Steve sobre seu futuro e a cena final, de Steve correndo no manicômio (suicídio?) enquanto Born to die toca. Inesquecíveis, pra mim.
Gostaria de debater um pouco sobre a relação Steve e o pai falecido. Quando ele olha para o retrato ele e vemos seu reflexo, assim como as cenas da briga no karaoke e o beijo entre ele e a mãe me fizeram muito pensar no quanto Steve queria ser ou se via no pai.
Julianne Moore derrubando mil forninhos. Este foi um grande ano pra ela; já abocanhou Cannes por Maps to the Stars (atuação igualmente incrível) e espero muito que seja indicada ao Oscar por esse. :)
A cena dela e do marido na sorveteria, junto da final com a filha, partiram meu coração de uma forma "tristemente bonita". Acabou o filme e eu não consegui desligar; minha vontade era de continuar chorando até sumir o peso do peito.
Li muitas opiniões sobre as falhas no roteiro, as licenças poéticas do Nolan pra mexer com as teorias astrofísicas, o excesso de didatismo (que não me incomodou de maneira alguma, ainda mais que sou super leiga no assunto) e outros aspectos que impediram várias pessoas de darem uma nota 4 ou 5 (de estrelas, rs) pra Interestelar.
O filme pode não ser perfeito, falando tecnicamente de cinema (roteiro, atuações, trilha sonora, fotografia, etc.); mas, pra mim, levando em consideração EXPERIÊNCIA que ele me proporcionou, foi perfeito. Fazia tempo que eu não saía de uma sessão praticamente em êxtase, e é por isso que Interestelar tem todos os méritos pra mim. Se houve falhas, se houve situações absurdas e falta de comprometimento com a realidade, o que senti assistindo superou tudo. E, por essa razão, ele é sim, PRA MIM, um dos melhores filmes que vi em 2014. :)
Como disse alguém aí embaixo: "Um filme que, para ser sentido, dependerá de vários fatores pessoais e da definição que cada um tem a respeito do amor. Extremamente reflexivo e realista."
Não estava esperando muita coisa, mas fui surpreendida por uma história retratada com muita sensibilidade. Não consegui dar menos que 4 estrelas.
É triste pensar que o sentimento existe, persiste, mas não é o bastante pra levar um relacionamento pra frente, por tudo o que acontece entre a euforia e a decepção. Achei interessante que não vemos o primeiro beijo, nem a primeira vez deles, pois o importante era mostrar a conexão emocional e intelectual de ambos - muito mais forte - e responsável por não deixá-los seguirem com suas vidas nos anos que se passaram, apesar de aparentemente ter sido o melhor.
A trilha sonora cumpre o seu papel de dar um clima melancólico em quase todas as cenas. Inclusive, na da noite de núpcias, um momento que deveria ser excepcional levando em conta a espera pra ficarem juntos, a música é triste. E, no final, quando eles percebem que já não sabem mais da vida um do outro, também percebem que não significam mais a mesma coisa um pro outro. Nadar, nadar e morrer na praia.
Pelo menos eu gostei de Donnie Darko e me interessei em buscar informações que me ajudassem a entender melhor, na época. Primer é tão chatinho que nem pra isso me instigou.
Sensacional e extremamente desconfortável, apesar de conduzir a história de forma bem lenta. Aliás, apesar não: exatamente por ser lenta é que vai torturando, aos poucos, o espectador.
Como desde a primeira cena já desconfiamos que algo de muito errado acontece naquela casa, passamos os minutos seguintes tentando descobrir o que de fato há/houve, em meio a quartos trancados, hematomas misteriosos, ruas sem saída e a uma encenação repugnante de família perfeita, orquestrada por um homem que aos poucos se mostra sem o menor escrúpulo.
A expressão de Eleni ao ver o pai morto me arrebatou completamente; acho que foi uma reação que nunca tive antes com nenhum filme. Chorei, mas chorei de choque.
Ps: os filhos dela seriam, também, filhos do avô/pai?
Mais um caso do trailer ser mais interessante que o filme. O garotinho é uma graça, talvez a melhor coisa do que assisti, porque de resto... nada me convenceu.
A Juventude
4.0 342Caralho. Puta que pariu. Caceta. Que filme.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraInfelizmente O quarto de Jack não atingiu minhas expectativas, que estavam nas alturas :(. Prefiro o livro, ainda que a adaptação tenha sido ótima. Acho que a força do filme está na atuação do elenco, e pra minha surpresa o menino Jacob me emocionou mais do que a Brie Larson.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraPronto, elaborei meu texto rs.
Sabe um desses incomuns exemplos em que o filme consegue ser melhor que seu livro? Pois então. Baseado na obra de Patricia Highsmith, "O preço do sal" – e já comercializado com o título "Carol" –, a história acompanha o desenrolar do relacionamento entre duas mulheres na década de 50 em Nova York. A primeira vive um casamento sem amor, e, a outra, é uma jovem vendedora de uma loja de brinquedos que sonha em ser fotógrafa. Cate Blanchett e Rooney Mara dão vida à Carol e Therese, respectivamente, em duas atuações que vão arrebatar seu pobre coração.
Todd Haynes é conhecido por dirigir personagens femininas à frente de seu tempo, como a mãe solteira dos anos 30 na minissérie Mildred Pierce, e a esposa exemplar que se envolve com um homem negro na sociedade super-racista de Longe do Paraíso. Em Carol, não é diferente. Acho errado classificá-lo como "romance lésbico" porque, independente se o casal do filme é hetero ou não, uma história de amor continua sento uma história de amor. No entanto, o que conduz este filme é justamente o fato do relacionamento ser entre duas mulheres, em uma época em que a homossexualidade era sinônimo de doença.
A primeira cena de Carol enquadra o que parece ser uma imponente grade de um portal, mas que, em um movimento de baixo para cima, revela-se o tampo de um esgoto, para surpresa de quem assiste. A associação desses dois ângulos de uma mesma imagem traz significados tão ricos que eu, pequena Padawan cinéfila que sou, já vinculei à forma com que um relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é encarado por quem o vive e por quem o vê de fora – principalmente há mais de 60 anos. Como, então, Carol e Therese tentavam dizer uma à outra que estavam se apaixonando, sem terem que usar palavras que, precipitadamente, poderiam arruinar suas vidas? Uma das primeiras cenas já introduz a resposta: quando Therese e alguns amigos estão no cinema, um deles diz que está traçando um paralelo entre o que os personagens do filme dizem e o que sentem. E é basicamente isso. Como li em um texto meses atrás: Carol é uma lenta dança de desejo mútuo; são gestos, olhares e conversas que sempre querem significar algo a mais.
E Carol, a personagem, é uma mulher de gestos refinados e postura impecável, ensinada desde sempre a ser boa esposa e boa mãe, mas profundamente infeliz pela vida de aparências que é obrigada a viver. Em sua missão de comprar um presente de Natal para a filha Rindy, de 4 anos, ela encomenda um trenzinho com Therese e, sem querer ou não (provavelmente não), deixa suas luvas no balcão de vendas, levando a moçoila a devolvê-las posteriormente. Desde a primeira interação entre ambas, o fascínio é recíproco. Carol está em processo de divórcio e Therese tem um namorado por quem tem, no máximo, um carinho fraternal; mas aos poucos, entre um almoço, uma troca de presentes e algumas visitas, ambas compreendem o que estão sentindo e se deixam ser quem realmente são.
A fotografia de Ed Lachman em sua Super 16 mm, colocando as personagens em cantos e através de janelas de carros e vitrines, como se estivessem literalmente afastadas do meio em que vivem, é um primor. A reconstrução da cidade da época é irretocável com seu design de produção. O figurino da britânica Sandy Powell é impressionante; aliás, quando que Sandy Powell não arrasa, não é mesmo? Aqui, como bem observado pelo Pablo Villaça, ela coloca Carol constantemente vestida de vermelho – e sabemos que vermelho é a cor da paishaum –, remetendo ao despertar sexual de Therese. O roteiro, que demorou quase 20 fucking anos para ser concluído pela Phyllis Nagy, constrói com paciência a evolução do relacionamento e das personagens em si, além de fazer um jogo interessante com uma cena que acontece no início do filme e se repete no final, trazendo uma interpretação completamente diferente do que acontece. Como já disseram por aí, a expressão "Eu te amo" nunca teve tanto timing ou foi executada com tanta pungência como em Carol.
A cereja do bolo, por fim, fica por conta da linda trilha sonora de Carter Burwell, que a idealizou a partir de solos de dois instrumentos que representassem as emoções de Carol e Therese, que vão além das palavras.
É tocante perceber como a base melódica das canções é a mesma, mas se transforma dependendo do que acontece em cena; quando Carol e Therese fazem amor pela primeira vez (AI QUE ROMÂAANTICARR), por exemplo, a música fica mais suave e alcança notas mais prolongadas, traduzindo o sentimento de plenitude daquele momento.
"Acredite, eu faria tudo para vê-la feliz. Então, faço o que posso: eu te liberto."
Disponível integralmente aqui (retire os espaços do endereço): bit. ly / 1SiR J5W
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraO que esse filme tem de bizarro, tem de sensacional, recheado de metáforas, críticas ácidas e humor negro. Depois de The lobster e do igualmente estranho Dente canino, Yorgos Lanthimos entrou pra minha lista de "assistir sempre". :P
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraAinda não consegui formular um texto coerente a respeito, mas posso dizer que é um filme belíssimo, em todos os sentidos. Sutil, delicado e com um final poderoso. Cada frame de Carol parece uma tela de pintura. Estou apaixonada pela Rooney Mara e pela Cate Blanchett; não consigo mais imaginar outras atrizes para viver Therese e Carol <3 Trilha e fotografia LINDAS de Carter Burwell e Ed Lachman. Ainda estou encantada com a cena
em que Therese entra no carro de Carol pra iniciar a road trip e a música se sobrepõe ao que Carol fala, como se Therese estivesse em transe, fascinada pela sua presença e pelo que está acontecendo. Coisa mais encantadora!
O Melhor de Mim
3.5 769 Assista AgoraÉ isso o que a Netflix faz com você: assistir a filmes aleatórios só por preguiça de procurar coisa melhor e ao fim da história sua vontade é de arrancar os olhos. É um desfile de clichês água com açúcar. Péssimo.
Pais e Filhos
4.3 211 Assista AgoraNazaré Tedesco não teria trocado os meninos não, teria roubado o Keita mesmo. QUE MENINO FOFÍSSIMO!
Disque M Para Matar
4.4 681 Assista AgoraPrimeiro filme do Hitchcock da minha vida e já amei. Incrível como esse filme só possui praticamente um único cenário e consegue te deixar tensíssimo. Que roteiro inteligente!
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraSó tive coragem de reassistir mais de um ano depois. Incrível como esse filme acaba com meu dia (meu gênero favorito, rs).
Me faz perceber as personagens como pessoas que conheci por três horas. Fico querendo saber se a Adèle está bem. Se conseguiu superar, seguir em frente e ser feliz. :(
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraQue genial!
- Quer dizer que poderíamos ter sido amigas nesse tempo todo?
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraFui assistir de novo depois de anos só pra confirmá-lo entre meus filmes favoritos e estou aqui chorando loucamente.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KPra se ter nojo da humanidade.
Um ótimo filme sobre slut shaming.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraAcabei de ver pela terceira vez. Socorro, como lidar?
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraAo contrário do livro, que não consegui chegar na metade de tão mal escrito, achei o filme bem OK. Claro que tem vários defeitos, diálogos vergonhosos, recursos narrativos pobres e tal, mas devo dar um crédito a Dakota Johson, que conseguiu fazer o possível pra dar vida à Anastasia, uma garota tímida e desajeitada (mas que incoerentemente peita as pessoas impulsivamente), usando do tom de voz baixinho e olhar inseguro.
Laurence Anyways
4.1 553 Assista AgoraSegundo filme depois de Mommy e sinto que estou ficando obcecada pelo Dolan.
Parecia que eu tinha levado um tiro.
- Sou Laurence Alia.
- Laurence o quê?
- Alia. Mas sou Laurence, de qualquer forma.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraSão poucas as vezes em que temos grandes expectativas sobre um filme e elas são superadas durante a sessão. Esse foi o meu caso com Mommy. Ontem foi dia 7 de janeiro e eu já tenho um novo filme para minha lista de favoritos, dirigido por um guri 2 anos mais novo que eu. Obrigada, Dolan.
Que coisa mais encantadora e arrebatadora
as cenas da tela 1:1 se abrindo ao som de Wonderwall, os sonhos da mãe do Steve sobre seu futuro e a cena final, de Steve correndo no manicômio (suicídio?) enquanto Born to die toca. Inesquecíveis, pra mim.
Gostaria de debater um pouco sobre a relação Steve e o pai falecido. Quando ele olha para o retrato ele e vemos seu reflexo, assim como as cenas da briga no karaoke e o beijo entre ele e a mãe me fizeram muito pensar no quanto Steve queria ser ou se via no pai.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraJulianne Moore derrubando mil forninhos. Este foi um grande ano pra ela; já abocanhou Cannes por Maps to the Stars (atuação igualmente incrível) e espero muito que seja indicada ao Oscar por esse. :)
A cena dela e do marido na sorveteria, junto da final com a filha, partiram meu coração de uma forma "tristemente bonita". Acabou o filme e eu não consegui desligar; minha vontade era de continuar chorando até sumir o peso do peito.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraLi muitas opiniões sobre as falhas no roteiro, as licenças poéticas do Nolan pra mexer com as teorias astrofísicas, o excesso de didatismo (que não me incomodou de maneira alguma, ainda mais que sou super leiga no assunto) e outros aspectos que impediram várias pessoas de darem uma nota 4 ou 5 (de estrelas, rs) pra Interestelar.
O filme pode não ser perfeito, falando tecnicamente de cinema (roteiro, atuações, trilha sonora, fotografia, etc.); mas, pra mim, levando em consideração EXPERIÊNCIA que ele me proporcionou, foi perfeito. Fazia tempo que eu não saía de uma sessão praticamente em êxtase, e é por isso que Interestelar tem todos os méritos pra mim. Se houve falhas, se houve situações absurdas e falta de comprometimento com a realidade, o que senti assistindo superou tudo. E, por essa razão, ele é sim, PRA MIM, um dos melhores filmes que vi em 2014. :)
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraComo disse alguém aí embaixo: "Um filme que, para ser sentido, dependerá de vários fatores pessoais e da definição que cada um tem a respeito do amor. Extremamente reflexivo e realista."
Não estava esperando muita coisa, mas fui surpreendida por uma história retratada com muita sensibilidade. Não consegui dar menos que 4 estrelas.
É triste pensar que o sentimento existe, persiste, mas não é o bastante pra levar um relacionamento pra frente, por tudo o que acontece entre a euforia e a decepção. Achei interessante que não vemos o primeiro beijo, nem a primeira vez deles, pois o importante era mostrar a conexão emocional e intelectual de ambos - muito mais forte - e responsável por não deixá-los seguirem com suas vidas nos anos que se passaram, apesar de aparentemente ter sido o melhor.
A trilha sonora cumpre o seu papel de dar um clima melancólico em quase todas as cenas. Inclusive, na da noite de núpcias, um momento que deveria ser excepcional levando em conta a espera pra ficarem juntos, a música é triste. E, no final, quando eles percebem que já não sabem mais da vida um do outro, também percebem que não significam mais a mesma coisa um pro outro. Nadar, nadar e morrer na praia.
Dois Dias, Uma Noite
3.8 543Não consigo dizer nada, apenas sentir... (hahahah)
Um filme simples, mas com valores de preencher o coração. Marion LA-CROU.
Dois Dias, Uma Noite
3.8 543Já tem para download: http://thepiratebay.se/torrent/11121085/Two_Days_One_Night_2014_1080p_BluRay_x264_AAC_-_Ozlem
Falta a legenda =[
Primer
3.5 490 Assista AgoraPelo menos eu gostei de Donnie Darko e me interessei em buscar informações que me ajudassem a entender melhor, na época. Primer é tão chatinho que nem pra isso me instigou.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraSensacional e extremamente desconfortável, apesar de conduzir a história de forma bem lenta. Aliás, apesar não: exatamente por ser lenta é que vai torturando, aos poucos, o espectador.
Como desde a primeira cena já desconfiamos que algo de muito errado acontece naquela casa, passamos os minutos seguintes tentando descobrir o que de fato há/houve, em meio a quartos trancados, hematomas misteriosos, ruas sem saída e a uma encenação repugnante de família perfeita, orquestrada por um homem que aos poucos se mostra sem o menor escrúpulo.
A expressão de Eleni ao ver o pai morto me arrebatou completamente; acho que foi uma reação que nunca tive antes com nenhum filme. Chorei, mas chorei de choque.
Ps: os filhos dela seriam, também, filhos do avô/pai?
O Céu é de Verdade
3.3 189 Assista AgoraMais um caso do trailer ser mais interessante que o filme.
O garotinho é uma graça, talvez a melhor coisa do que assisti, porque de resto... nada me convenceu.