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Já não esperava grande impactos audiovisuais antes de assisti-lo e tinha a expectativa do filme compensar com a narrativa mas não rolou. "O Telefone Preto" é um filme bem "mais ou menos", falta profundidade nos personagens e as pontas soltas deixadas me incomodam muito.
Exemplificando:
1) A habilidade da Gwen de revelar a realidade através dos sonhos não é aprofundada, apenas citam que a mãe dela possuiu o mesmo dom, mas não apresentam uma história que justifique.
2) O vilão não tem passado nem motivação, não fica claro como ele age nem o porquê. Ele tem um perfil de vítima (crianças do sexo masculino), contudo não é explorado a razão, o que é de praxe nos enredos de serial killer.
3) Me incomodou o fato do filho do vilão viver na casa sem saber do crime que ocorria ali, com as entradas e saídas do pai... Ainda mais tendo outra casa a frente dele, o que torna as movimentações ainda mais suspeitas.
4) Não se via atuação *incisiva* da polícia nas buscas sobre o serial killer, a cidade parecia pacífica diante de algo tão perturbador quanto o sumiço e morte de crianças.
5) A máscara do vilão não parecia ser apenas um mero recurso de disfarçe, ela tinha significado, mudava as expressões, mas esse fato foi completamente ignorado pela narrativa.
Refletindo mais um pouquinho com certeza outros eventos sem explicação ou importância apareceríam, por hoje bastam esses.
Obs: O elenco infantil é muito bom.
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1917
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É incrível como um enredo tão simples consegue render 118 minutos e ainda deixar uma sensação de que passou rápido. A história não tem loops e nem enredos paralelos que pouco acrescentam (isso é um tanto raro). Ela é inteiramente focada nos dois personagens principais e você se sente como um terceiro, que não é um mero observador, mas alguém quase que atuante, sentindo todas as angústias e medos dos soldados. Essa sensação surge graças ao ótimo enquadramento das câmeras.
Como dito, a história em si é simples. Nesse sentido, os pontos altos do filme são as cenas e os sons produzidos. Portanto, para assisti-lo, vale a pena investir num telão e um bom sistema de som.
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Obra prima, jóia rara da sessão da tarde.