Não gostei do filme, e li uma pessoa dizendo que "90% de quem não gostou do filme é quem se incomodou com o protagonismo feminino".
Pois bem, o protagonismo feminino pouco ou nada entrou em meu crivo, já que em nenhum momento do filme fiz a anotação. Somente assisti, como fã da franquia e ainda sim, não gostei do filme. E agora? Mesmo que então estaria eu nos "10%", ainda acho importante ressaltar esse ponto, num ambiente que "se é maioria então é todo mundo" ou também "minoria barulhenta, que parece todo mundo" de uma sociedade tristemente polarizada, como é hoje.
Tão logo, mesmo quando reconheço em um filme a pauta social - e apoio - ainda busco não misturar as coisas em minhas avaliações, meus gostos, meu pessoal, que está para além de gênero, orientação, cor, forma física. Ora, apenas assisto o filme, esperando que seja bom! Resultado disso, na inversão, é que não vou achar um filme bom só por ter buscado essa conversa na produção propriamente, ainda porque, se assim o for, não passa do dever, do básico - e isso não se relaciona com o produto final. O filme é bom ou não é, dentro de sua expressão artística atentada.
A franquia explora um cenário que, mesmo utilizando o clichê da revolução das máquinas e viagem no tempo, conseguiu construir uma questão bastante interessante que é o paradoxo da existência das Máquinas e de John Connor. Mas ao invés de abraçar o que foi apresentado, tentaram de diversas formas reescrever, recontextualizar, focar em outros pontos e enterrar o paradoxo, mas é justamente esse o brilho da franquia. Não o fizeram pois parte da crítica, por muito tempo, via isso como um erro no roteiro. Mas dependendo do olhar, isso não é um erro, apenas um mistério, que por outra vez deveria ser explorado.
Explico os paradoxos: A Skynet nasce do material remanescente do primeiro Terminator destruído. E é a Skynet que, no futuro, se transforma na rebelião das máquinas, produzindo Terminators. Sendo assim, se a Skynet não existe então não existe terminator, e se não existe terminator voltando pro passado, não existe Skynet.
John Connor é líder da resistência, pedra no sapato (ou a areia na engrenagem) das máquinas, e é por isso que a Skynet resolve mandar um terminator pro passado, pra exterminar Sarah Connor. Pra proteger sua mãe, John manda pro passado seu amigo e soldado da resistência Kyle Reese, este que, durante a missão, acaba se envolvendo com Sarah e tendo um filho, que é o próprio John. Ou seja, se a existência da Skynet é um paradoxo, a existência de John também é. Sarah continua existindo, Kyle continua existindo, mas o John não existiria, pois se não fossem as máquinas, não existiria alguém pra mandar outrém pro passado e proteger Sarah.
São estes paradoxos que eu gostaria que eles tivessem aceitado, abraçado e explorado. Seria confabular com a ideia de um "câncer" na linha do tempo, e sua "cura". e por aí, até, explorar linhas paralelas. Mas daí poderia se tornar numa bananada que só, perdendo valor, também. Então calma. Clássicos devem ser tratados com carinho, e deste clássico, sou fã.
Lembrando que Sarah poderia dar à luz qualquer pessoa, mulher, homem, trans, branco, negro, cinza, azul, verde, com tesão em joelhos, tudo junto, que o brilho da história não muda.
O primeiro foi lindo por ver o surgimento do Caesar e terminar dando vontade de saber como vão se virar, o segundo foi ótimo por mostrar como se organizaram, as tretas/acertos com os humanos e o lance com o Koba. já esse, tinha um malvadão numa concentração alá nazi e o Caesar buscando vingança. Toda a cena preparando a retirada dos detentos, aquela trilha não encaixou, ficou mto "huhuhu estamos armando uma confusão", junta isso com o Bad Ape colocando binóculo ao contrário e pronto... (eu ri, mas cara..) "-e agora, como vamos terminar a história? -ah sei lá, explode tudo!" Caesar vira estátua, fim. o filme foi bom, eu gostei! mas os outros dois foram melhores.
São poucos os momentos engraçados, embora a trama já ser cômica por si só. Não vi como comédia, me deixei levar pela crítica enrustida no que comete nossa socialização, e o desenrolar dos pequenos casos. Longe de ser um filme surpreendente, gostei!
a cena que ele sai da sessão, senta do lado do Alan e desabafa sobre sua família. você já guardou uma mágoa e só colocou pra fora depois de mto tempo? isso mexe muito com a gente. e nesse momento fui muito empático com ele, a ponto de sumonar um ninja cortando cebolas do meu lado. mas o Charlie não derramou uma lágrima, apenas fez uma voz de choro (isso não é uma crítica ao ator em si). Pensa comigo, ele tava guardando algo muito, muito pesado... e tava fazendo isso por muitos anos. Trabalhou todo seu psicológico pra contornar a situação. Como seria uma pessoa assim, colocar isso pra fora? Acho que foi o ponto mais importante do filme. A cena começou bem, mas deveria terminar com o Charlie, sei lá, chorando em posição fetal no chão. qualquer outra coisa mais dramática do que só a voz de choro e falar pra psicóloga que não gosta de falar sobre o assunto... ainda sim, entendo que o argumento que coloco é questionável.
bonzin, gostei dos pontos que o filme tocou caso uma "descoberta" assim acontecesse, embora concordar pouco ou nada. gostei do clima no começo, e o final é agoniante.
- a tecnologia atual - aquela base na lua - o negão matador de alien - dentro da nave-continente tem um ecossistema - a esfera, outra raça alienígena que já tem uma história - os humanos que compartilham da inteligência coletiva dos aliens
essas idéias são boas, mas colocar tudo isso em 2 horas, sequência de um clássico, foi muito errado. notoriamente muita coisa aconteceu antes de chegar no ponto do filme, e tudo que foi apresentado acabou ficando sem profundidade, inclusive os personagens, pouco envolventes.
por isso um seriado viria mais a calhar, explicar os 20 anos após a primeira invasão e interligar tudo que apontei (e o que não apontei) numa trama mais extensa e complexa, seria o ideal.
só acho que em casos assim, deveria ser proibido qualquer pitaco da mídia até que ela aprenda a não especular pra vender. pois daí vem a pressão popular e a investigação vai pro saco.
o próprio jornalista disse, as pessoas queriam a Amanda, ela vende, o Rudy não. e por que ela vende? porque já tinham feito a imagem dela. daí o que acontece? a investigação absolve ela e o povo se revolta... no final das contas, presa duas vezes, solta duas vezes, não tem como confiar mais na investigação..
E essa tática de perguntar a mesma coisa 200 vezes seguidas deveria mudar. "respondeu 199 vezes XY mas na última disse XZ, opaaaaa aí tem coisa". eles estudam comportamento humano pra ser investigador? muito escroto isso. diz pro namorado que ela é isso e aquilo pra ver se ele fala alguma coisa. ele foi fraco aqui, realmente, mas a tática ainda é ridícula.
Achei o filme impressionante. Conduz aquela frieza estranha de um filme europeu, e o faz de maneira exemplar. Possui um final surpreendente e comovente, entrou nos favoritos no mesmo minuto que terminei de assistir...
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O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
3.1 725 Assista AgoraNão gostei do filme, e li uma pessoa dizendo que "90% de quem não gostou do filme é quem se incomodou com o protagonismo feminino".
Pois bem, o protagonismo feminino pouco ou nada entrou em meu crivo, já que em nenhum momento do filme fiz a anotação. Somente assisti, como fã da franquia e ainda sim, não gostei do filme. E agora? Mesmo que então estaria eu nos "10%", ainda acho importante ressaltar esse ponto, num ambiente que "se é maioria então é todo mundo" ou também "minoria barulhenta, que parece todo mundo" de uma sociedade tristemente polarizada, como é hoje.
Tão logo, mesmo quando reconheço em um filme a pauta social - e apoio - ainda busco não misturar as coisas em minhas avaliações, meus gostos, meu pessoal, que está para além de gênero, orientação, cor, forma física. Ora, apenas assisto o filme, esperando que seja bom! Resultado disso, na inversão, é que não vou achar um filme bom só por ter buscado essa conversa na produção propriamente, ainda porque, se assim o for, não passa do dever, do básico - e isso não se relaciona com o produto final. O filme é bom ou não é, dentro de sua expressão artística atentada.
Sobre a franquia...
A franquia explora um cenário que, mesmo utilizando o clichê da revolução das máquinas e viagem no tempo, conseguiu construir uma questão bastante interessante que é o paradoxo da existência das Máquinas e de John Connor. Mas ao invés de abraçar o que foi apresentado, tentaram de diversas formas reescrever, recontextualizar, focar em outros pontos e enterrar o paradoxo, mas é justamente esse o brilho da franquia. Não o fizeram pois parte da crítica, por muito tempo, via isso como um erro no roteiro. Mas dependendo do olhar, isso não é um erro, apenas um mistério, que por outra vez deveria ser explorado.
Explico os paradoxos: A Skynet nasce do material remanescente do primeiro Terminator destruído. E é a Skynet que, no futuro, se transforma na rebelião das máquinas, produzindo Terminators. Sendo assim, se a Skynet não existe então não existe terminator, e se não existe terminator voltando pro passado, não existe Skynet.
John Connor é líder da resistência, pedra no sapato (ou a areia na engrenagem) das máquinas, e é por isso que a Skynet resolve mandar um terminator pro passado, pra exterminar Sarah Connor. Pra proteger sua mãe, John manda pro passado seu amigo e soldado da resistência Kyle Reese, este que, durante a missão, acaba se envolvendo com Sarah e tendo um filho, que é o próprio John.
Ou seja, se a existência da Skynet é um paradoxo, a existência de John também é. Sarah continua existindo, Kyle continua existindo, mas o John não existiria, pois se não fossem as máquinas, não existiria alguém pra mandar outrém pro passado e proteger Sarah.
São estes paradoxos que eu gostaria que eles tivessem aceitado, abraçado e explorado. Seria confabular com a ideia de um "câncer" na linha do tempo, e sua "cura". e por aí, até, explorar linhas paralelas. Mas daí poderia se tornar numa bananada que só, perdendo valor, também. Então calma. Clássicos devem ser tratados com carinho, e deste clássico, sou fã.
Lembrando que Sarah poderia dar à luz qualquer pessoa, mulher, homem, trans, branco, negro, cinza, azul, verde, com tesão em joelhos, tudo junto, que o brilho da história não muda.
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas
3.1 580 Assista Agorauma boa aventura com bons efeitos num mundo bem interessante. vale a pena sim!
Planeta dos Macacos: A Guerra
4.0 965 Assista AgoraO filme foi bom, mas os outros dois foram melhores. Talvez não tenha gostado tanto desse por ter criado uma hype bem grande, não sei...
O primeiro foi lindo por ver o surgimento do Caesar e terminar dando vontade de saber como vão se virar, o segundo foi ótimo por mostrar como se organizaram, as tretas/acertos com os humanos e o lance com o Koba. já esse, tinha um malvadão numa concentração alá nazi e o Caesar buscando vingança. Toda a cena preparando a retirada dos detentos, aquela trilha não encaixou, ficou mto "huhuhu estamos armando uma confusão", junta isso com o Bad Ape colocando binóculo ao contrário e pronto... (eu ri, mas cara..) "-e agora, como vamos terminar a história? -ah sei lá, explode tudo!" Caesar vira estátua, fim. o filme foi bom, eu gostei! mas os outros dois foram melhores.
Brave New Jersey
3.0 2São poucos os momentos engraçados, embora a trama já ser cômica por si só. Não vi como comédia, me deixei levar pela crítica enrustida no que comete nossa socialização, e o desenrolar dos pequenos casos. Longe de ser um filme surpreendente, gostei!
Departamento Q: Guardiões das Causas Perdidas
3.8 106 Assista AgoraMuito bom, assistiria uma sequência.
Reine Sobre Mim
3.8 592 Assista Agoraachei o filme ótimo, o Sandler é um bom ator, e foi bom nesse filme também... mas teve uma cena que não concordei...
a cena que ele sai da sessão, senta do lado do Alan e desabafa sobre sua família. você já guardou uma mágoa e só colocou pra fora depois de mto tempo? isso mexe muito com a gente. e nesse momento fui muito empático com ele, a ponto de sumonar um ninja cortando cebolas do meu lado. mas o Charlie não derramou uma lágrima, apenas fez uma voz de choro (isso não é uma crítica ao ator em si). Pensa comigo, ele tava guardando algo muito, muito pesado... e tava fazendo isso por muitos anos. Trabalhou todo seu psicológico pra contornar a situação. Como seria uma pessoa assim, colocar isso pra fora? Acho que foi o ponto mais importante do filme. A cena começou bem, mas deveria terminar com o Charlie, sei lá, chorando em posição fetal no chão. qualquer outra coisa mais dramática do que só a voz de choro e falar pra psicóloga que não gosta de falar sobre o assunto... ainda sim, entendo que o argumento que coloco é questionável.
só isso, todo o filme é lindo.
Melanie: A Última Esperança
3.1 246 Assista Agoracomeçou maneirão, daí ficou maneirinho, daí ficou pokerface. mas terminou "ok :]".
Em algumas partes poderiam ter adicionado uns efeitos sonoros na voz da Melanie em modo "rawrr". ela fazendo sozinha me constrangeu...
A Descoberta
3.3 385 Assista Agorabonzin, gostei dos pontos que o filme tocou caso uma "descoberta" assim acontecesse, embora concordar pouco ou nada. gostei do clima no começo, e o final é agoniante.
Garota Sombria Caminha Pela Noite
3.7 343 Assista Agoraadorei o trecho que ela desliza contra a parede de skate.
Independence Day: O Ressurgimento
2.7 868 Assista Agoracom tanta ideia nova, isso deveria ser uma série, não um filme.
- a tecnologia atual
- aquela base na lua
- o negão matador de alien
- dentro da nave-continente tem um ecossistema
- a esfera, outra raça alienígena que já tem uma história
- os humanos que compartilham da inteligência coletiva dos aliens
essas idéias são boas, mas colocar tudo isso em 2 horas, sequência de um clássico, foi muito errado. notoriamente muita coisa aconteceu antes de chegar no ponto do filme, e tudo que foi apresentado acabou ficando sem profundidade, inclusive os personagens, pouco envolventes.
por isso um seriado viria mais a calhar, explicar os 20 anos após a primeira invasão e interligar tudo que apontei (e o que não apontei) numa trama mais extensa e complexa, seria o ideal.
Amanda Knox
3.6 229 Assista Agorasó acho que em casos assim, deveria ser proibido qualquer pitaco da mídia até que ela aprenda a não especular pra vender. pois daí vem a pressão popular e a investigação vai pro saco.
o próprio jornalista disse, as pessoas queriam a Amanda, ela vende, o Rudy não. e por que ela vende? porque já tinham feito a imagem dela. daí o que acontece? a investigação absolve ela e o povo se revolta... no final das contas, presa duas vezes, solta duas vezes, não tem como confiar mais na investigação..
E essa tática de perguntar a mesma coisa 200 vezes seguidas deveria mudar. "respondeu 199 vezes XY mas na última disse XZ, opaaaaa aí tem coisa". eles estudam comportamento humano pra ser investigador? muito escroto isso. diz pro namorado que ela é isso e aquilo pra ver se ele fala alguma coisa. ele foi fraco aqui, realmente, mas a tática ainda é ridícula.
A Alegria de Emma
4.2 56Achei o filme impressionante.
Conduz aquela frieza estranha de um filme europeu, e o faz de maneira exemplar. Possui um final surpreendente e comovente, entrou nos favoritos no mesmo minuto que terminei de assistir...