A impressão após ter visto este filme foi de que o cineastra era novato. Aqui no filmow constatei que este é o primeiro filme de von Donnersmarck. Pouca consistência dos personagens, roteiro superficial, inabilidade no envolvimento do espectador. Se pensarmos em, por exemplo, O Pianista e como Polanski nos aproxima do intimo dos personagens nos conduzindo à comoção e se, ao mesmo tempo, lembramos de exemplos de filmes europeus com realismo contemporâneo onde o envolvimento se dá menos pela emoção e mais por imersão, esta obra poderia bem situar-se num meio termo de pouca identidade.
Dentre os que assisti, de Connery para cá, foi o que achei melhor. Abrindo mão do fantástico e fantasia, sem deixar de render uma consistente homenagem ao Bond clássico que havia se perdido um pouco nos dois últimos. Referência também a clássicos de ação, sem aspecto de clichê.
Uma marca de alguns cineastas franceses contemporâneos que o austríaco Haneke segue que diz respeito a parecer não ter intenção de arrancar emoções do público. A ausência de trilha sonora ratifica essa idéia. Filme de imersão com ritmo, silencio; cenas simples ruminadas e esmiuçadas fazem o espectador experimentar a rotina do protagonista. Cenas metafóricas como a do sonho e a com os pombos contribuem na experimentação mais íntima do ambiente retratado. É uma proposta de cinema que poucos e bons cineastas se dispõem a realizar, de difícil digestão e com propósito de mostrar, apenas, uma determinada realidade do cenário geral até sutilezas que proporcionam a vivencia de realidades alheias com todos os seus sabores.
Baseado em uma história real, porém exagerando na dose de ficção sem acrescentar humor compatível com a inverossimilhança de certas cenas. Acho que perdeu o tom, argumentação pífio.
Debater esse tema é bem relevante, mas a forma como foi feita nesse filme pareceu ser simplista. O filme tem fotografia original e provocadora e boa atuação do protagonista, confrontando com o trabalho pífio do ator que fez o advogado. Toda a sensibilidade notória de Kieslowski não salvou um roteiro pouco consistente. Longe dos envolventes Não Amarás e A Liberdade é Azul, verdadeiras obras de arte.
Assisti Minha Irmã de Ursula e aqui fiquei sabendo de Home. Já posso arriscar dizer que ela tem um estilo próprio, algo autoral. Quando comparam seus filmes com os dos irmãos Dardenne, concordo em parte por entender que no caso deles, a realidade é posta sem julgamentos e com explícita relação causa consequência. Ursula faz da realidade uma robusta metáfora para questões subpostas ao que está em face no filme.
Afirmação de que o filme é o olhar do diretor para a realidade em questão. Como lí em uma crítica a respeito, não há esforço para arrancar lágrimas. O que ví foi um recorte necessário de uma história, metáfora de uma realidade social, que cumpre o papel de inquietar por desnudar faces plausíveis de nossa essência.
Filme sensível. Bacana como Krzysztof consegue dar dignidade a um comportamento excêntrico, obsessivo e doentio explorando os extremos que o sentimento pode alcançar quando há mazelas íntimas incrustadas numa pessoa. Linda cena final!
Esse fantástico diretor de nome quase impronunciável trabalhou nesta obra como um maestro rege um concerto. Metáforas visuais e sonoras perfeitamente harmonizadas e uma trama que envolve e pede mais que uma compreensão, acima disto, uma aceitação. Uma bela composição regida por um sensível maestro e excelentes músicos.
Hardy em boa performance, mas o Nicolas, acho que foi muito ambicioso em tentar algo autoral, conceitual. Evoluiu em Drive. Este foi ainda bastante experimental.
Filme bastante cativante. Não há nenhuma fórmula nova, existe é o tato em delinear personagens representativos do nosso imaginário, embora por detrás da atmosfera peculiar de Tim. Escolhi esse filme pra conhecer uma sala 4d. Não acrescentou muita coisa...
Muito bom ver um filme autoral, com timbre, sabor de exclusividade. Ainda mais recheado de fantasia e com personagens tão bem delineados, todos sussurrando algo sobre elementos que existem em nós. Fiquei fascinado pela atris mirim Kara Hayward. Lembra um quadro de Modigliani.
Não é uma boa dica para entreter, comover ou rir. É um filme conceito, uma leitura apurada e consistente do universo político francês. É como guerra ao terror, só que com um tema muito mais compléxo e sem americanismo. Tecnicamente muito competente. De difícil digestão, o que prende são as excelentes atuações, direção consistente e um roteiro maduro e complexo.
Tom Hardy tá engatinhando ainda pra se tornar um Clint Eastwood mas tá crescendo desde de A Origem. Convenceu com bane, mas a máscara e Nolan como diretor ajudaram. Ainda não vi Bronson... O peso do elenco está em Gary Oldman e Guy Pearce, na minha opinião. Gostei do filme, mas faltou uma direção mais acertada. Valeu pela boa história e pela homenagem a alguns bons filmes de gângster que falavam de Chicago nos anos 30.
Existem várias comédias americanas em que um personagem invade o cotidiano de pessoas enclausuradas em padrões engessados de comportamento e rompe com eles levando a um final com uma lição de vida. Quem nunca viu algo assim na seção da tarde (rs). Intocáveis foi o jeito francês de fazer isso, ou seja, com qualidade, sem exageros, roteiro um pouco mais inteligente, e claro, outras reflexões que não só a quebra de um paradigma.
O Mito do Orgasmo Masculino
2.4 2Discussão interessante sobre machismo. O filme diverte quando concordamos ou discordamos das opiniões postas. pena ser tão difícil de encontrar.
A Vida dos Outros
4.3 645A impressão após ter visto este filme foi de que o cineastra era novato. Aqui no filmow constatei que este é o primeiro filme de von Donnersmarck. Pouca consistência dos personagens, roteiro superficial, inabilidade no envolvimento do espectador. Se pensarmos em, por exemplo, O Pianista e como Polanski nos aproxima do intimo dos personagens nos conduzindo à comoção e se, ao mesmo tempo, lembramos de exemplos de filmes europeus com realismo contemporâneo onde o envolvimento se dá menos pela emoção e mais por imersão, esta obra poderia bem situar-se num meio termo de pouca identidade.
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraDentre os que assisti, de Connery para cá, foi o que achei melhor. Abrindo mão do fantástico e fantasia, sem deixar de render uma consistente homenagem ao Bond clássico que havia se perdido um pouco nos dois últimos. Referência também a clássicos de ação, sem aspecto de clichê.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraAssisti dele somente esse e cisne negro. A autodestruição é um tema recorrente em seus filmes?
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraUma marca de alguns cineastas franceses contemporâneos que o austríaco Haneke segue que diz respeito a parecer não ter intenção de arrancar emoções do público. A ausência de trilha sonora ratifica essa idéia. Filme de imersão com ritmo, silencio; cenas simples ruminadas e esmiuçadas fazem o espectador experimentar a rotina do protagonista. Cenas metafóricas como a do sonho e a com os pombos contribuem na experimentação mais íntima do ambiente retratado. É uma proposta de cinema que poucos e bons cineastas se dispõem a realizar, de difícil digestão e com propósito de mostrar, apenas, uma determinada realidade do cenário geral até sutilezas que proporcionam a vivencia de realidades alheias com todos os seus sabores.
A Caçada
3.5 127Baseado em uma história real, porém exagerando na dose de ficção sem acrescentar humor compatível com a inverossimilhança de certas cenas. Acho que perdeu o tom, argumentação pífio.
Não Matarás
4.1 131 Assista AgoraDebater esse tema é bem relevante, mas a forma como foi feita nesse filme pareceu ser simplista. O filme tem fotografia original e provocadora e boa atuação do protagonista, confrontando com o trabalho pífio do ator que fez o advogado. Toda a sensibilidade notória de Kieslowski não salvou um roteiro pouco consistente. Longe dos envolventes Não Amarás e A Liberdade é Azul, verdadeiras obras de arte.
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraO filme é bom, mas acreditei ter visto uma tentativa do uso de velhas formulas de criar comoção. Valeu pelo elenco e pela técnica em geral.
O Lar
3.9 65Assisti Minha Irmã de Ursula e aqui fiquei sabendo de Home. Já posso arriscar dizer que ela tem um estilo próprio, algo autoral. Quando comparam seus filmes com os dos irmãos Dardenne, concordo em parte por entender que no caso deles, a realidade é posta sem julgamentos e com explícita relação causa consequência. Ursula faz da realidade uma robusta metáfora para questões subpostas ao que está em face no filme.
Minha Irmã
3.7 97 Assista AgoraAfirmação de que o filme é o olhar do diretor para a realidade em questão. Como lí em uma crítica a respeito, não há esforço para arrancar lágrimas. O que ví foi um recorte necessário de uma história, metáfora de uma realidade social, que cumpre o papel de inquietar por desnudar faces plausíveis de nossa essência.
Não Amarás
4.2 297 Assista AgoraFilme sensível. Bacana como Krzysztof consegue dar dignidade a um comportamento excêntrico, obsessivo e doentio explorando os extremos que o sentimento pode alcançar quando há mazelas íntimas incrustadas numa pessoa. Linda cena final!
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraEsse fantástico diretor de nome quase impronunciável trabalhou nesta obra como um maestro rege um concerto. Metáforas visuais e sonoras perfeitamente harmonizadas e uma trama que envolve e pede mais que uma compreensão, acima disto, uma aceitação. Uma bela composição regida por um sensível maestro e excelentes músicos.
Bronson
3.8 427Hardy em boa performance, mas o Nicolas, acho que foi muito ambicioso em tentar algo autoral, conceitual. Evoluiu em Drive. Este foi ainda bastante experimental.
Gonzaga: De Pai pra Filho
3.8 781 Assista AgoraTinha de vir um filme deste para redimir o cinema brasileiro desta triste safra de filmes. Parabéns a Bruno Silveira!
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraFilme bastante cativante. Não há nenhuma fórmula nova, existe é o tato em delinear personagens representativos do nosso imaginário, embora por detrás da atmosfera peculiar de Tim.
Escolhi esse filme pra conhecer uma sala 4d. Não acrescentou muita coisa...
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraMuito bom ver um filme autoral, com timbre, sabor de exclusividade. Ainda mais recheado de fantasia e com personagens tão bem delineados, todos sussurrando algo sobre elementos que existem em nós. Fiquei fascinado pela atris mirim Kara Hayward. Lembra um quadro de Modigliani.
Os Deuses Devem Estar Loucos
3.8 299Vontade de rever...
O Exercício do Poder
3.3 25 Assista AgoraNão é uma boa dica para entreter, comover ou rir. É um filme conceito, uma leitura apurada e consistente do universo político francês. É como guerra ao terror, só que com um tema muito mais compléxo e sem americanismo. Tecnicamente muito competente. De difícil digestão, o que prende são as excelentes atuações, direção consistente e um roteiro maduro e complexo.
O Exercício do Poder
3.3 25 Assista AgoraFinalmente em cartaz em Salvador!
O Exercício do Poder
3.3 25 Assista AgoraAlguém encontrou a legenda?
Tron: O Legado
3.2 1,8K Assista AgoraJeff Bridges sustenta o filme...
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraGary Oldman, Jean Reno, Natalie Portman kid, uma história interessante. O pior diretor não estragaria um filme desses.
Os Infratores
3.8 895 Assista AgoraTom Hardy tá engatinhando ainda pra se tornar um Clint Eastwood mas tá crescendo desde de A Origem. Convenceu com bane, mas a máscara e Nolan como diretor ajudaram. Ainda não vi Bronson... O peso do elenco está em Gary Oldman e Guy Pearce, na minha opinião. Gostei do filme, mas faltou uma direção mais acertada. Valeu pela boa história e pela homenagem a alguns bons filmes de gângster que falavam de Chicago nos anos 30.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraExistem várias comédias americanas em que um personagem invade o cotidiano de pessoas enclausuradas em padrões engessados de comportamento e rompe com eles levando a um final com uma lição de vida. Quem nunca viu algo assim na seção da tarde (rs). Intocáveis foi o jeito francês de fazer isso, ou seja, com qualidade, sem exageros, roteiro um pouco mais inteligente, e claro, outras reflexões que não só a quebra de um paradigma.