é aquele esquema clichê de blockbuster, filme de super herói... nada de muito profundo, o anti-herói que tenta se identificar com o homem comum, o underdog, o looser que no final acaba querendo fazer o bem.
não sou crítico, mas as atuações são boas, efeitos especiais legais, um humor aqui e ali...
cumpre o que propõe, distrair, entreter, vale a pena gastar o $ da entrada!
Quando vi Oldboy (2003) nunca achei que fosse encontrar uma obra prima tão chocante. Eis que vejo Incendies.
As locações são certeiras, refletem a naturalidade da vida real, escancarada, destruída. O uso da violência física, apesar de retratado, não é o enfoque e não se faz necessário para chocar.
Discussão necessária, inclusive para os homens que, como aqueles mostrados no Doc, confundem assédio com cantada. E mesmo que estes tentem diferenciar as duas categorias de invasão de espaço da mulher, o filme deixa claro que as duas são tipos de violência! Serve de exemplo para a formação de qualquer ser humano que preze pelo crescimento do seu entendimento de algumas das inúmeras barreiras do "ser mulher" no nosso Brasil.
Não poderia deixar de comentar. Ainda não li sobre a vida de Bergman, mas quanta carga emocional, não? Os diálogos possuem uma profundidade poética. Sobre o passado, sobre a existência, sobre como ao longo do tempo o ser humano constrói muros para se proteger do sofrimento.
"Você não ousa sair, nem ousa ficar [...] Você vê sua vida claramente apenas uma vez, quando todos os muros de proteção desabaram. Você fica lá, nu e com frio, vendo a si próprio do jeito que você é. [...] Nesse momento, não ousa viver ou morrer. [...] Você quer ser feliz, conseguir algo da vida. Você quer lembranças, não quer? Você quer começar de novo."
A relação entre Henrik e Marie é tão simples, bonita de se assistir. Esse amor juvenil de verão parece ser tudo o que a personagem principal deseja em seu âmago até o fim do longa.
O prenúncio da morte de seu sobrinho é tão natural que talvez passe desapercebido quando Mrs. Calwagen, ao jogar xadrez com o padre, deixa claro que vai viver muito mais do que Henrik. E não é que ela estava certa? Só achei estranho que no leito de sua morte, ninguém da sua família estava ali para acompanhar o que estava acontecendo.
Tom melancólico e frio. Os suecos dos filmes de Bergman parecem ter sua própria forma de dialogar, um tanto quanto ríspida, rude, seca.
Aos que sentenciaram Rubens como culpado: o filme cumpriu seu papel. Transpôs o julgamento cego, fictício e sem provas para a vida real. Onde estão os fatos sobre qualquer beijo na boca?
Roteirista e diretora brincam com a nossa cara fazendo de Rubens um personagem escroto ao dar indícios iniciais de um cara "mal caráter". O que me fez ficar com certa raiva do personagem. Ele não é aprofundado pois querem que o vejamos naquela situação. Nada além dela.
Não vi um final preguiçoso. As respostas do fim dessa história são dadas:
a acusação será mantida, por isso ele "deveria contratar um advogado". Se conseguissem provar, ele seria julgado e sentenciado de acordo. Mas claro, mesmo antes de tudo isso acontecer todos já o tinham como culpado, menos sua namorada. É isso o que o filme incita: nós mesmos confrontados com essa situação, qual é o nosso julgamento?
O título do filme é "Aos Teus Olhos" e não "A Sentença de um Pedófilo". A intenção é mostrar como as pessoas conseguem julgar tão facilmente sem provas. "A acusação toma proporções gigantes graças ao uso da internet pela mãe do menino que pode acabar com a carreira de Rubens."
Sobre a cena em que ele vai visitar a mãe de Alex depois de ser acusado por Ana, a diretora: por que ele faz isso? Será que Marisa teve algum motivo para prejudicar o professor? Que mãe acusa um professor de pedofilia por conta de um beijo no rosto?
Para mim ficou claro que o beijo foi no rosto pois, quando confrontada por seu marido, Marisa sai pela tangente e não afirma um beijo na boca.
invocação com copos, lousa com giz e caderneta de desenhos ou quando Jerry olha para o seu reflexo no armário na sala de aula e começa a ser "possuído". E essa luz de balada tentando representar Paimon, o deus do inferno? Esse final horrível e sem graça, com nenhuma chance de escapatória para Peter. Muito mal trabalhado.
Enfim, em algumas cenas específicas as atuações são interessantes. Mas a simbologia do filme, as dinâmicas de cena, o desenvolvimento dos personagens são fracos. Sem contar o quão arrastada é a história. Não indico, uma perda de tempo.
Imagino que Polanski trouxe para Carnage uma incrível referência do Le Charm Discret de la Bourgeoisie de Buñuel: o ABSURDO.
Come on, devemos reconhecer que eles estão presos à trama por inúmeras chamadas telefônicas, ataques de histeria, problemas de relacionamentos, vômitos, tortas e whiskeys.
Sério que isso acontece na vida real? Obviamente não e esse é o pomo de ouro so filme, além das atuações caricatas e as caras e bocas de Jodie Foster.
Carnage acaba de se tornar um dos meus prediletos por também tocar com sutileza em tópicos como o existencialismo, os piores dias de nossas vidas (quanto drama), nascermos e morrermos sozinhos, neuras de relacionamentos, utraindividualidade, egos e principalmente, como as máscaras caem tão fácil depois, ou até mesmo antes, de uns bons goles de álcool.
O filme retrata uma realidade possível e já "conhecida" pelos crimes da vida real cometidos por famílias disfuncionais que aprisionam seus filhos em cárceres privados. A diferença em "Dente Canino" das reportagens do mundo real é que os pais conseguiram construir uma realidade para seus filhos sem o abuso da violência física, sexual ou a fome. O que não significa que não existiram cenas chocantes, mas isso não advém do uso da violência e sim da falta de discernimento e conhecimento do que é "bizarro" na nossa sociedade contemporânea.
Em termos de gastos com o orçamento: parabéns. Apenas uma casa, uma fábrica, não mais que 8 personagens e um roteiro inteligente. As atuações não me impressionaram e imagino que essa tenha sido a intenção. Para quem achou o filme monótono, parado, sem graça: O QUE VOCÊS ESPERAVAM DE UMA FUCKING FAMÍLIA que vive em isolamento da realidade?
Essa é uma mostra de como nossas experiências e interações são necessárias para a construção de um ser social, de uma personalidade. De outro modo seríamos apenas animais rosnando como essa família faz.
Genial como sempre. Embora todos os personagens pareçam absortos em apatia, cada um deles é muito bem trabalhado.
A continuação do destino da família de Georges, depois de Amour (2012) traz temas como a frieza das relações contemporâneas. A pequena Eve Laurent é a representação mais recente dessa falta de sentimentos. Ela me lembra Arno Frisch em Benny's Vídeo (1992).
A tristeza da velhice e de sua consequente impotência vista com Trintignant.
O individualismo e a manutenção da boa aparência da família de Isabelle Huppert, que apesar da ótima atuação não carrega o longa sozinha.
a cena em que Thomas apresenta Jamila, no aniversário de seu avô, como a escrava marroquina da família. O que foi isso?
A tecnologia, a sociedade do espetáculo, o distanciamento, o suicídio e o mais recente tema sobre refugiados na Europa são abordados. Certamente a escolha da região do Nord-pas-de-Calais foi certeira para alfinetar a posição do governo francês de François Hollande e Emmanuel Macron com os acampamentos em Calais.
Uma das poucas cenas de alívio frente à tanta melancolia e misantropia se dá na coreografia e cantoria de Chandelier com Thomas no Karaokê.
E finalmente, como em todo filme de Haneke, o final é de cortar a respiração. Aos que não gostaram eu respondo com uma passagem do próprio filme "Quando a gente vê esse tipo de coisas da TV, isso parece normal [...] Mas quando você vê na realidade... suas mão tremem".
A atitude de Ms. Albright, professora de Simon, serve de referência para os profissionais "responsáveis" sob um ambiente escolar e mostra como os mesmos podem agir frente à discriminação e bullying. A melhor cena do filme.
No geral, parece cumprir seu propósito. Retratar a vida adolescente em um high school estadunidense.O maior acerto de toda a trama: descobrir-se gay é um processo, não o estalo de um dia em que você se atraiu por alguém do mesmo sexo.
As ironias sobre como um H cis gay deve se vestir e sobre o quão engraçado seria se heterossexuais tivessem que se assumir para os pais também rendem risadas.
Um acerto na escolha dos atores por amenizarem alguns esteriótipos como os "populares", os "geeks", os "jocks" que são exaustivamente marcados em high schools.
Ponto para o retrato de Abraham Greenfield como judeu, negro e gay.
A única crítica: mais um fairytale. Como não seria? Esse é o estilo de vida deles, se emocionar com contos de fada. A VIDA REAL NÃO É ESSA, BELEZA AMIGOS? Mas acredito que retratar cada vez mais essas histórias irreais possa construir bases de tolerância no imaginário dos que podem pagar para ir às salas de cinema/ver no Popcorn Time/baixar no PirateBay, contribuindo para uma realidade menos homofóbica.
"Todo mundo merece uma grande história de amor" é genial, visto da ótica comercial. Espero que a catch phrase consiga manter o filme nas bilheterias durante um longo período.
Desculpe Te Incomodar
3.8 275esse filme é uma viagem! vale muito a pena; cheio de simbolismos, bem louco.
os brincos da Detroit são um ícone de cultura pop haha
Venom
3.1 1,4K Assista Agoraé aquele esquema clichê de blockbuster, filme de super herói... nada de muito profundo, o anti-herói que tenta se identificar com o homem comum, o underdog, o looser que no final acaba querendo fazer o bem.
não sou crítico, mas as atuações são boas, efeitos especiais legais, um humor aqui e ali...
cumpre o que propõe, distrair, entreter, vale a pena gastar o $ da entrada!
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraHistorinha mixuruca, previsível, clichê, mais do mesmo, sem graça, dinheiro perdido, #devolvemeudinheiro, #devolve meu tempo, sonífero, ZzZzZzZ
Incêndios
4.5 1,9KQuando vi Oldboy (2003) nunca achei que fosse encontrar uma obra prima tão chocante. Eis que vejo Incendies.
As locações são certeiras, refletem a naturalidade da vida real, escancarada, destruída. O uso da violência física, apesar de retratado, não é o enfoque e não se faz necessário para chocar.
Estou até agora pensando em Oldboy (2003) de Park Chan-wook.
Estou pensando nas metáforas geniais, na dor dessa mãe, no uso da matemática.
Penso na destruição às custas das religiões. É foda ver quem usa "Deus" pra matar.
"Car le silence est pour tous devant la verité"
Pois é esse filme, antes de tudo, me deixou assim: em silêncio.
Enter The Wild
1.2 3Sem graça. História um pouco rasa. Atores fracos. Trilha sonora também não equaliza o tom das emoções.
Perdi meu tempo.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraO recente e brasileiríssimo "Aos Teus Olhos" contrasta com "Jagten" de uma forma muito clara.
Em Aos Teus Olhos chegamos a ficar com raiva do personagem principal em certos momentos.
Em "The Hunt" ficamos com raiva dos personagens igualmente, não do principal.
Dois bons exemplos de como nossa sociedade ainda é tão irracional e pueril.
Chega de Fiu Fiu
4.3 16Discussão necessária, inclusive para os homens que, como aqueles mostrados no Doc, confundem assédio com cantada.
E mesmo que estes tentem diferenciar as duas categorias de invasão de espaço da mulher, o filme deixa claro que as duas são tipos de violência!
Serve de exemplo para a formação de qualquer ser humano que preze pelo crescimento do seu entendimento de algumas das inúmeras barreiras do "ser mulher" no nosso Brasil.
Um Contratempo
4.2 2,0KSem palavras. Genial.
Juventude
4.2 82 Assista AgoraNão poderia deixar de comentar. Ainda não li sobre a vida de Bergman, mas quanta carga emocional, não?
Os diálogos possuem uma profundidade poética. Sobre o passado, sobre a existência, sobre como ao longo do tempo o ser humano constrói muros para se proteger do sofrimento.
"Você não ousa sair, nem ousa ficar [...] Você vê sua vida claramente apenas uma vez, quando todos os muros de proteção desabaram. Você fica lá, nu e com frio, vendo a si próprio do jeito que você é. [...] Nesse momento, não ousa viver ou morrer. [...] Você quer ser feliz, conseguir algo da vida. Você quer lembranças, não quer? Você quer começar de novo."
A relação entre Henrik e Marie é tão simples, bonita de se assistir. Esse amor juvenil de verão parece ser tudo o que a personagem principal deseja em seu âmago até o fim do longa.
O prenúncio da morte de seu sobrinho é tão natural que talvez passe desapercebido quando Mrs. Calwagen, ao jogar xadrez com o padre, deixa claro que vai viver muito mais do que Henrik. E não é que ela estava certa?
Só achei estranho que no leito de sua morte, ninguém da sua família estava ali para acompanhar o que estava acontecendo.
Tom melancólico e frio. Os suecos dos filmes de Bergman parecem ter sua própria forma de dialogar, um tanto quanto ríspida, rude, seca.
Vale muito a pena.
Aos Teus Olhos
3.4 288 Assista AgoraAos que sentenciaram Rubens como culpado: o filme cumpriu seu papel.
Transpôs o julgamento cego, fictício e sem provas para a vida real. Onde estão os fatos sobre qualquer beijo na boca?
Roteirista e diretora brincam com a nossa cara fazendo de Rubens um personagem escroto ao dar indícios iniciais de um cara "mal caráter". O que me fez ficar com certa raiva do personagem. Ele não é aprofundado pois querem que o vejamos naquela situação. Nada além dela.
Não vi um final preguiçoso. As respostas do fim dessa história são dadas:
a acusação será mantida, por isso ele "deveria contratar um advogado". Se conseguissem provar, ele seria julgado e sentenciado de acordo.
Mas claro, mesmo antes de tudo isso acontecer todos já o tinham como culpado, menos sua namorada.
É isso o que o filme incita: nós mesmos confrontados com essa situação, qual é o nosso julgamento?
O título do filme é "Aos Teus Olhos" e não "A Sentença de um Pedófilo". A intenção é mostrar como as pessoas conseguem julgar tão facilmente sem provas.
"A acusação toma proporções gigantes graças ao uso da internet pela mãe do menino que pode acabar com a carreira de Rubens."
Sobre a cena em que ele vai visitar a mãe de Alex depois de ser acusado por Ana, a diretora: por que ele faz isso? Será que Marisa teve algum motivo para prejudicar o professor? Que mãe acusa um professor de pedofilia por conta de um beijo no rosto?
Para mim ficou claro que o beijo foi no rosto pois, quando confrontada por seu marido, Marisa sai pela tangente e não afirma um beijo na boca.
E vocês, o que acham?
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraEm várias partes do filme dei muitas risadas.
Principalmente com as cenas de
invocação com copos, lousa com giz e caderneta de desenhos ou
quando Jerry olha para o seu reflexo no armário na sala de aula e começa a ser "possuído".
E essa luz de balada tentando representar Paimon, o deus do inferno?
Esse final horrível e sem graça, com nenhuma chance de escapatória para Peter. Muito mal trabalhado.
Enfim, em algumas cenas específicas as atuações são interessantes.
Mas a simbologia do filme, as dinâmicas de cena, o desenvolvimento dos personagens são fracos.
Sem contar o quão arrastada é a história.
Não indico, uma perda de tempo.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KImagino que Polanski trouxe para Carnage uma incrível referência do Le Charm Discret de la Bourgeoisie de Buñuel: o ABSURDO.
Come on, devemos reconhecer que eles estão presos à trama por inúmeras chamadas telefônicas, ataques de histeria, problemas de relacionamentos, vômitos, tortas e whiskeys.
Sério que isso acontece na vida real? Obviamente não e esse é o pomo de ouro so filme, além das atuações caricatas e as caras e bocas de Jodie Foster.
Carnage acaba de se tornar um dos meus prediletos por também tocar com sutileza em tópicos como o existencialismo, os piores dias de nossas vidas (quanto drama), nascermos e morrermos sozinhos, neuras de relacionamentos, utraindividualidade, egos e principalmente, como as máscaras caem tão fácil depois, ou até mesmo antes, de uns bons goles de álcool.
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraO filme retrata uma realidade possível e já "conhecida" pelos crimes da vida real cometidos por famílias disfuncionais que aprisionam seus filhos em cárceres privados.
A diferença em "Dente Canino" das reportagens do mundo real é que os pais conseguiram construir uma realidade para seus filhos sem o abuso da violência física, sexual ou a fome. O que não significa que não existiram cenas chocantes, mas isso não advém do uso da violência e sim da falta de discernimento e conhecimento do que é "bizarro" na nossa sociedade contemporânea.
Em termos de gastos com o orçamento: parabéns. Apenas uma casa, uma fábrica, não mais que 8 personagens e um roteiro inteligente. As atuações não me impressionaram e imagino que essa tenha sido a intenção.
Para quem achou o filme monótono, parado, sem graça: O QUE VOCÊS ESPERAVAM DE UMA FUCKING FAMÍLIA que vive em isolamento da realidade?
Essa é uma mostra de como nossas experiências e interações são necessárias para a construção de um ser social, de uma personalidade. De outro modo seríamos apenas animais rosnando como essa família faz.
Happy End
3.5 93 Assista AgoraGenial como sempre. Embora todos os personagens pareçam absortos em apatia, cada um deles é muito bem trabalhado.
A continuação do destino da família de Georges, depois de Amour (2012) traz temas como a frieza das relações contemporâneas. A pequena Eve Laurent é a representação mais recente dessa falta de sentimentos. Ela me lembra Arno Frisch em Benny's Vídeo (1992).
A tristeza da velhice e de sua consequente impotência vista com Trintignant.
O individualismo e a manutenção da boa aparência da família de Isabelle Huppert, que apesar da ótima atuação não carrega o longa sozinha.
Fiquei em choque com
a cena em que Thomas apresenta Jamila, no aniversário de seu avô, como a escrava marroquina da família. O que foi isso?
A tecnologia, a sociedade do espetáculo, o distanciamento, o suicídio e o mais recente tema sobre refugiados na Europa são abordados. Certamente a escolha da região do Nord-pas-de-Calais foi certeira para alfinetar a posição do governo francês de François Hollande e Emmanuel Macron com os acampamentos em Calais.
Uma das poucas cenas de alívio frente à tanta melancolia e misantropia se dá na coreografia e cantoria de Chandelier com Thomas no Karaokê.
E finalmente, como em todo filme de Haneke, o final é de cortar a respiração. Aos que não gostaram eu respondo com uma passagem do próprio filme "Quando a gente vê esse tipo de coisas da TV, isso parece normal [...] Mas quando você vê na realidade... suas mão tremem".
Island Zero
2.2 11maior perda de tempo da vida; como os atores, a direção, a equipe técnica e criativa aceitou fazer isso?
que bizarro.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraA atitude de Ms. Albright, professora de Simon, serve de referência para os profissionais "responsáveis" sob um ambiente escolar e mostra como os mesmos podem agir frente à discriminação e bullying. A melhor cena do filme.
No geral, parece cumprir seu propósito. Retratar a vida adolescente em um high school estadunidense.O maior acerto de toda a trama: descobrir-se gay é um processo, não o estalo de um dia em que você se atraiu por alguém do mesmo sexo.
As ironias sobre como um H cis gay deve se vestir e sobre o quão engraçado seria se heterossexuais tivessem que se assumir para os pais também rendem risadas.
Um acerto na escolha dos atores por amenizarem alguns esteriótipos como os "populares", os "geeks", os "jocks" que são exaustivamente marcados em high schools.
Ponto para o retrato de Abraham Greenfield como judeu, negro e gay.
A única crítica: mais um fairytale. Como não seria? Esse é o estilo de vida deles, se emocionar com contos de fada. A VIDA REAL NÃO É ESSA, BELEZA AMIGOS? Mas acredito que retratar cada vez mais essas histórias irreais possa construir bases de tolerância no imaginário dos que podem pagar para ir às salas de cinema/ver no Popcorn Time/baixar no PirateBay, contribuindo para uma realidade menos homofóbica.
"Todo mundo merece uma grande história de amor" é genial, visto da ótica comercial. Espero que a catch phrase consiga manter o filme nas bilheterias durante um longo período.