Aronofsky nunca foi um gênio da 7ª arte. Assisti a toda sua obra e, dos seus outros cinco filmes, este, com a maior das certezas, é seu pior trabalho. E, quando uso da expressão "pior", estou utilizando-me de benevolência, pois, para um diretor dessa envergadura, e com essa bagagem de cinema, realizar um filme destes, onde, nem sequer, a atuação dos atores é digna de um sorriso, realmente, é para chorar.
Os ganhadores do Oscar, Connelly e Crowe (que contracenaram em "A Beautiful Mind", onde Connelly ganhou sua estatueta), estão apáticos, distantes de seus papeis. Digno de uma atuação para a "sessão da tarde". Ou melhor: o filme inteiro é digno de uma grande "SESSÃO DA TARDE"! Hopkins se salva, no entanto, ele é o Hopkins, e é, destes três citados, o que menos aparece, sendo assim, o que possuía mais chances de se salvar, de qualquer forma.
De seus filhos, os dois maiores não merecem destaque. Não por culpa, inteiramente, deles. O diretor quis que assim fosse. O menor é encosto pra porta (não me lembro de uma fala dele, sequer).
E a Emma Watson? Ah, essa merece um parágrafo só para ela! Conseguiu se superar! Ela possui a mesma técnica -pífia- de atuação de Kristen Stewart. Só que com um pequeno detalhe: a segunda, dada algumas das suas atuações anteriores à saga "Twilight", pode, sem a menor sombra de dúvidas, ter um ótimo futuro na sua carreira, e alavancá-la com boas atuações e reconhecimento. Já Watson... se contente em ser a eterna "Hermione", de "Harry Potter". Não estou aqui dizendo, que ela não vá ter boas atuações, em trabalhos futuros pois, o que não faltará, serão trabalhos e oportunidades, porém, será isso: no máximo uma "boa atriz". Uma boa opção para papéis coadjuvantes.
Aronofsky, conseguiu não tirar proveito nenhum, de nenhum de seus atores.
Mas, "e os efeitos visuais"? Efeitos visuais não contam história nenhuma. Ajudam. Porém, não fazem uma obra passível de ser admirada. Não tornam a produção técnica e artística boa (e o diretor participou delas), e não tornam o roteiro algo melhor do que é, em si (e ele também participou da roteirização).
Vocês conseguiriam me lembrar de um bom diálogo ao longo das mais de duas horas que o filme possui? Se sim, peço que me ajudem a lembrar, pois, quem sabe, assim, eu consiga um motivo para não considerar as duas horas que dediquei a olhar esse filme, como "perdidas".
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraAronofsky nunca foi um gênio da 7ª arte. Assisti a toda sua obra e, dos seus outros cinco filmes, este, com a maior das certezas, é seu pior trabalho. E, quando uso da expressão "pior", estou utilizando-me de benevolência, pois, para um diretor dessa envergadura, e com essa bagagem de cinema, realizar um filme destes, onde, nem sequer, a atuação dos atores é digna de um sorriso, realmente, é para chorar.
Os ganhadores do Oscar, Connelly e Crowe (que contracenaram em "A Beautiful Mind", onde Connelly ganhou sua estatueta), estão apáticos, distantes de seus papeis. Digno de uma atuação para a "sessão da tarde". Ou melhor: o filme inteiro é digno de uma grande "SESSÃO DA TARDE"! Hopkins se salva, no entanto, ele é o Hopkins, e é, destes três citados, o que menos aparece, sendo assim, o que possuía mais chances de se salvar, de qualquer forma.
De seus filhos, os dois maiores não merecem destaque. Não por culpa, inteiramente, deles. O diretor quis que assim fosse. O menor é encosto pra porta (não me lembro de uma fala dele, sequer).
E a Emma Watson? Ah, essa merece um parágrafo só para ela! Conseguiu se superar! Ela possui a mesma técnica -pífia- de atuação de Kristen Stewart. Só que com um pequeno detalhe: a segunda, dada algumas das suas atuações anteriores à saga "Twilight", pode, sem a menor sombra de dúvidas, ter um ótimo futuro na sua carreira, e alavancá-la com boas atuações e reconhecimento. Já Watson... se contente em ser a eterna "Hermione", de "Harry Potter". Não estou aqui dizendo, que ela não vá ter boas atuações, em trabalhos futuros pois, o que não faltará, serão trabalhos e oportunidades, porém, será isso: no máximo uma "boa atriz". Uma boa opção para papéis coadjuvantes.
Aronofsky, conseguiu não tirar proveito nenhum, de nenhum de seus atores.
Mas, "e os efeitos visuais"? Efeitos visuais não contam história nenhuma. Ajudam. Porém, não fazem uma obra passível de ser admirada. Não tornam a produção técnica e artística boa (e o diretor participou delas), e não tornam o roteiro algo melhor do que é, em si (e ele também participou da roteirização).
Vocês conseguiriam me lembrar de um bom diálogo ao longo das mais de duas horas que o filme possui? Se sim, peço que me ajudem a lembrar, pois, quem sabe, assim, eu consiga um motivo para não considerar as duas horas que dediquei a olhar esse filme, como "perdidas".