Eu sou fascinada por stand up, gosto de prestar atenção nos diferentes estilos e até de ver algumas entrevistas de vez em quando, com os comediantes falando sobre o processo de criação/apresentação. É uma arte extremamente difícil. Texto, ritmo, estilo, saber sentir cada tipo de público e se conectar com ele e por aí vai. Fico encantada, de verdade. O que mais me chamou atenção nesse stand up foi (como disse meu amigo Bruno aí abaixo) o texto. Um texto de comédia apresentado em uma narrativa quase fílmica, cheia de nuances emocionais. Aliás, teve momentos que eu meio que esquecia rapidinho do stand up em si e pensava, "uau, cara, isso aí que você fez agora é muito difícil! Parabéns!". Uma delícia de assistir.
É um filme bem comum e bobo, mas acho que é justamente por isso que gosto tanto dele, por sua falta de pretensão. Não sei bem o porquê, mas amo esse filme! Já vi trocentas vezes e sempre me rio muito.
Para os amantes de filme de terror, recomendo por vários motivos: - nada como um bom filme de terror dos anos 1980 (ainda que este não seja muito tradicional); - nada como um bom filme de terror sem o "mimimi" dos filmes de terror de hoje em dia, que utilizam muito mal os efeitos especiais (como uma bengala para construir a atmosfera de tensão); - a música "Girl of My Dreams" ficará na sua cabeça; - matar a curiosidade de ver o rosto do Mickey Rourke antes de ele ter...né, você sabe (eu não quero ser má); - Robert De Niro e Mickey Rourke juntos; - acho que você vai dar uma risada na cena final (adoro essas reações inesperadas, como risadas em filme de terror); - é um filme um tanto esquisito e fico intrigada com filmes esquisitos.
Enfim, acho que ou vai gostar bastante, ou vai odiar, pois é um desses filmes "8 ou 80".
Como fazer um musical absolutamente perfeito e encantador? Eis aqui a maior das referências, caro amigo. É impressionante o frescor que esse filme tem e é isso que o torna absolutamente atemporal. Acho muito divertida a forma lúdica e ligeira que mostram o contexto de Hollywood à época da transição para o cinema falado (com várias menções ao filme "O Cantor de Jazz", considerado o primeiro longa metragem falado). Na verdade, nada do que escrever aqui será suficiente para refletir todo meu carinho e admiração por esse filme (a começar pelo fato de que era louca para sapatear quando era criança, hahaha). Agradeço ao meu pai por ter me mostrado tão cedo essa maravilha e por ter despertado meu encantamento pela magia da sétima arte.
Foi o pai de uma amiga minha que me indicou.Está no meu coração por eu sempre gargalhar quando vejo. Algo um tanto raro nas últimas safras de comédia, infelizmente. :/
Fui boazinha na avaliação, pelo valor emocional e porque não é a proposta do próprio filme ser um super clássico de kung fu. Vi há uns anos com uma amigo meu que é professor de kung fu e ele usou o filme para mostrar p'ra gente algumas coisas. Ele nos mostrou o quanto o estilo bêbado é difícil, por exemplo. Bem sou suspeita para falar, pq amo kung fu. E, como o filme é lúdico e o Jackie Chan e o Jet Li são sinistros (por favor, vejam "Herói"), peguei leve.
Apenas uma pergunta passa pela sua cabeça: POR QUÊ? Ultrapassa as barreiras de um filme ruim. Sério, capaz de causar dor física (ao menos no meu caso, já que fui obrigada a ver. hahaha) de tão ruim que é. Deu para imaginar?
Uma história curiosa sobre esse filme - EL PENULTIMO:
Um belo dia, enquanto elaborava seu próximo filme Último Tango em Paris (Last Tango in Paris), Bertolucci teve a maravilhosa idéia de convidar Astor Piazzolla para compor a trilha sonora da película. Astor recusou o convite categoricamente dizendo que não compunha músicas para filmes. A trilha acabou ficando com Gato Barbieri, que, na minha opinião (e acredito que na da grande maioria que viu o filme), fez um trabalho maravilhoso. Lembro que o trecho da música tema mostrado na cena final ficou na minha cabeça por semanas. Antonio Pinto – brasileiro conhecido no exterior por suas belas composições – diz que, marcar o espectador com uma composição própria é uma grande recompensa. Voltando ao assunto, depois de assistir ao filme, Piazzola ficou absolutamente encantado e arrependido de não ter aceitado o convite feito pelo diretor. Por conta disso, Piazzola parabenizou Bertolucci, pediu desculpas pela recusa e fez uma música dedicada A Bernardo e seu filme, como complemento das desculpas. Vindo de um sujeito com fama de turrão como Piazzola isso é muita moral! Essa é a história da música tema, que nunca foi música tema. Por isso o nome “El Penultimo”. Chamo de “trilha sonora das entrelinhas”.
Para quem se interessou nas referências do filme. Uma notinha que escrevi sobre ele há um tempo = ) :
Dica do dia: The Machinist (O Operário), de Brad Anderson.
Tenho visto uns filmes que têm me surpreendido positivamente. O último deles foi "The Machinist" (O Operário), de Brad Anderson .O filme tem um clima noir e uma direção de fotografia muito interessante de Xavi Giménez e Charlie Jiminez.Outro ponto bacana é a trilha sonora do filme (por Scott Kosar), a maior parte feita exclusivamente para o filme, inspirada em Bernard Hermann (isso mesmo, o sinistrão e muito requisitado por Hitchcock). Anderson afirma a inspiração de filmes dos anos 40 e 50. "Nosferatu" e "O Gabinete do Doutor Caligari" (Das Cabinet des Dr. Caligari), clássicos do expressionismo alemão dão uma pista da estética do filme, além da influência do estilo de Hitchcock e de outros filmes sombrios, como "A Tortura do Medo” (Peeping Tom). A principal influência literária do roteiro é de Dostoievski, a partir famosas obras do autor, dentre elas " O Sósia", "Crime e Castigo" e "O Idiota". Enfim,The Machinist (O Operário) é um filme bem interessante e psicológico. Achei interessante. Essa é minha opinião, depois vocês me digam o que acharam. P.S.: Para quem ver o filme e gostar, tenho duas pequenas charadas. ; )
Beijos! Divirtam-se! (Se é que "divertir" é um verbo adequado para esse filme...)
Definitivamente não é um filme bom. Há constantemente uma tentativa forçada de incitar uma reflexão sobre a relatividade que questões morais podem tomar na vida real, mas o filme falha nisso e também na tentativa de marcar com reviravoltas. Entretanto, como não tinha mais nada para fazer, não paguei nada (já que vi na Tv), tenho que dar o braço a torcer que esse filme não passou completamente batido por mim. Acabei achando graça na sina do pobre personagem principal (que deve ter pensado várias vezes " 'biaaaaatch'!" hahaha) e, curiosa, acabei vendo até o final, sempre com uma cara de "ãh?!".
Impossível assistir e não ficar cantarolando o tema de "Oh, What a Beautiful Mornin'" (lindamente intepretado por Gordon MacRae). Richard Rodgers e Oscar Hammerstein = <3!
Gostei muito. Tinha tudo para ficar um filme carregado nas horas erradas e piegas no estilo, mas não foi o que aconteceu. Outro grande risco era o de abarrotar o longa de cenas-catástrofe "cortadas e coladas" aleatoriamente - algo que acontece muito nesse tipo de filme. Longe disso, o filme foca nas transformações que cada uma das personagens passa ao longo dessa experiência, tentando nos dar uma pequena noção do que essa família retratada no filme passou de verdade. Para mim, o filme teve muito êxito ao mostrar que ninguém permanece o mesmo ao passar por algo desse tipo e que os laços que temos com as pessoas é o que importa de verdade na vida. Detalhe: toda a família super me convenceu de que eram realmente uma família.
Psicose
3.1 467 Assista AgoraRuim em todos os sentidos.
Mike Birbiglia: My Girlfriend's Boyfriend
4.1 5 Assista AgoraEu sou fascinada por stand up, gosto de prestar atenção nos diferentes estilos e até de ver algumas entrevistas de vez em quando, com os comediantes falando sobre o processo de criação/apresentação. É uma arte extremamente difícil. Texto, ritmo, estilo, saber sentir cada tipo de público e se conectar com ele e por aí vai. Fico encantada, de verdade. O que mais me chamou atenção nesse stand up foi (como disse meu amigo Bruno aí abaixo) o texto. Um texto de comédia apresentado em uma narrativa quase fílmica, cheia de nuances emocionais. Aliás, teve momentos que eu meio que esquecia rapidinho do stand up em si e pensava, "uau, cara, isso aí que você fez agora é muito difícil! Parabéns!".
Uma delícia de assistir.
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista AgoraAi, gente. Não joguem com minhas emoções. hahaha Brincadeira. Ainda não vi, porque tava querendo ver no cinema primeiro. Vem logo sexta!! :)
Maratona do Amor
3.0 79Ah! E ter Kaiser Chiefs na trilha conta pontos! :) haha
Maratona do Amor
3.0 79É um filme bem comum e bobo, mas acho que é justamente por isso que gosto tanto dele, por sua falta de pretensão. Não sei bem o porquê, mas amo esse filme! Já vi trocentas vezes e sempre me rio muito.
Coração Satânico
3.9 494Para os amantes de filme de terror, recomendo por vários motivos:
- nada como um bom filme de terror dos anos 1980 (ainda que este não seja muito tradicional);
- nada como um bom filme de terror sem o "mimimi" dos filmes de terror de hoje em dia, que utilizam muito mal os efeitos especiais (como uma bengala para construir a atmosfera de tensão);
- a música "Girl of My Dreams" ficará na sua cabeça;
- matar a curiosidade de ver o rosto do Mickey Rourke antes de ele ter...né, você sabe (eu não quero ser má);
- Robert De Niro e Mickey Rourke juntos;
- acho que você vai dar uma risada na cena final (adoro essas reações inesperadas, como risadas em filme de terror);
- é um filme um tanto esquisito e fico intrigada com filmes esquisitos.
Enfim, acho que ou vai gostar bastante, ou vai odiar, pois é um desses filmes "8 ou 80".
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraComo fazer um musical absolutamente perfeito e encantador?
Eis aqui a maior das referências, caro amigo.
É impressionante o frescor que esse filme tem e é isso que o torna absolutamente atemporal. Acho muito divertida a forma lúdica e ligeira que mostram o contexto de Hollywood à época da transição para o cinema falado (com várias menções ao filme "O Cantor de Jazz", considerado o primeiro longa metragem falado). Na verdade, nada do que escrever aqui será suficiente para refletir todo meu carinho e admiração por esse filme (a começar pelo fato de que era louca para sapatear quando era criança, hahaha). Agradeço ao meu pai por ter me mostrado tão cedo essa maravilha e por ter despertado meu encantamento pela magia da sétima arte.
A Gaiola das Loucas
3.6 224 Assista AgoraFoi o pai de uma amiga minha que me indicou.Está no meu coração por eu sempre gargalhar quando vejo. Algo um tanto raro nas últimas safras de comédia, infelizmente. :/
O Reino Proibido
3.2 376 Assista AgoraFui boazinha na avaliação, pelo valor emocional e porque não é a proposta do próprio filme ser um super clássico de kung fu. Vi há uns anos com uma amigo meu que é professor de kung fu e ele usou o filme para mostrar p'ra gente algumas coisas. Ele nos mostrou o quanto o estilo bêbado é difícil, por exemplo. Bem sou suspeita para falar, pq amo kung fu. E, como o filme é lúdico e o Jackie Chan e o Jet Li são sinistros (por favor, vejam "Herói"), peguei leve.
O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
3.6 478 Assista AgoraA música principal é absolutamente linda.
A Lista: Você Está Livre Hoje?
3.0 398Apenas ruim.
Apesar desta lástima de filme, Ewan McGregor e Hugh Jackman, vocês sempre terão meu coração.
Zoando na TV
2.2 533Não me julgue. Eu era jovem.
Pulse
2.4 310 Assista AgoraApenas uma pergunta passa pela sua cabeça: POR QUÊ?
Ultrapassa as barreiras de um filme ruim. Sério, capaz de causar dor física (ao menos no meu caso, já que fui obrigada a ver. hahaha) de tão ruim que é. Deu para imaginar?
Efeito Colateral
2.9 152 Assista AgoraConfesso que só assisti para ficar rindo depois.
Último Tango em Paris
3.5 569Uma história curiosa sobre esse filme - EL PENULTIMO:
Um belo dia, enquanto elaborava seu próximo filme Último Tango em Paris (Last Tango in Paris), Bertolucci teve a maravilhosa idéia de convidar Astor Piazzolla para compor a trilha sonora da película. Astor recusou o convite categoricamente dizendo que não compunha músicas para filmes. A trilha acabou ficando com Gato Barbieri, que, na minha opinião (e acredito que na da grande maioria que viu o filme), fez um trabalho maravilhoso. Lembro que o trecho da música tema mostrado na cena final ficou na minha cabeça por semanas. Antonio Pinto – brasileiro conhecido no exterior por suas belas composições – diz que, marcar o espectador com uma composição própria é uma grande recompensa. Voltando ao assunto, depois de assistir ao filme, Piazzola ficou absolutamente encantado e arrependido de não ter aceitado o convite feito pelo diretor. Por conta disso, Piazzola parabenizou Bertolucci, pediu desculpas pela recusa e fez uma música dedicada A Bernardo e seu filme, como complemento das desculpas. Vindo de um sujeito com fama de turrão como Piazzola isso é muita moral! Essa é a história da música tema, que nunca foi música tema. Por isso o nome “El Penultimo”. Chamo de “trilha sonora das entrelinhas”.
Fonte: Rádio Mec fm
Música: http://www.youtube.com/watch?v=oxEQcynfY0I
Espero que gostem. ; )
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraPara quem se interessou nas referências do filme. Uma notinha que escrevi sobre ele há um tempo = ) :
Dica do dia: The Machinist (O Operário), de Brad Anderson.
Tenho visto uns filmes que têm me surpreendido positivamente. O último deles foi "The Machinist" (O Operário), de Brad Anderson .O filme tem um clima noir e uma direção de fotografia muito interessante de Xavi Giménez e Charlie Jiminez.Outro ponto bacana é a trilha sonora do filme (por Scott Kosar), a maior parte feita exclusivamente para o filme, inspirada em Bernard Hermann (isso mesmo, o sinistrão e muito requisitado por Hitchcock).
Anderson afirma a inspiração de filmes dos anos 40 e 50. "Nosferatu" e "O Gabinete do Doutor Caligari" (Das Cabinet des Dr. Caligari), clássicos do expressionismo alemão dão uma pista da estética do filme, além da influência do estilo de Hitchcock e de outros filmes sombrios, como "A Tortura do Medo” (Peeping Tom).
A principal influência literária do roteiro é de Dostoievski, a partir famosas obras do autor, dentre elas " O Sósia", "Crime e Castigo" e "O Idiota". Enfim,The Machinist (O Operário) é um filme bem interessante e psicológico. Achei interessante. Essa é minha opinião, depois vocês me digam o que acharam.
P.S.: Para quem ver o filme e gostar, tenho duas pequenas charadas. ; )
Beijos! Divirtam-se! (Se é que "divertir" é um verbo adequado para esse filme...)
Em Rota de Colisão
2.9 109A história real (bizarro!):
http://www.duhaime.org/LawMag/LawArticle-1349/Chante-Mallards-Weird-Yet-Horrible-Crime.aspx
Em Rota de Colisão
2.9 109Definitivamente não é um filme bom. Há constantemente uma tentativa forçada de incitar uma reflexão sobre a relatividade que questões morais podem tomar na vida real, mas o filme falha nisso e também na tentativa de marcar com reviravoltas. Entretanto, como não tinha mais nada para fazer, não paguei nada (já que vi na Tv), tenho que dar o braço a torcer que esse filme não passou completamente batido por mim. Acabei achando graça na sina do pobre personagem principal (que deve ter pensado várias vezes " 'biaaaaatch'!" hahaha) e, curiosa, acabei vendo até o final, sempre com uma cara de "ãh?!".
Oklahoma!
3.4 17Impossível assistir e não ficar cantarolando o tema de "Oh, What a Beautiful Mornin'" (lindamente intepretado por Gordon MacRae). Richard Rodgers e Oscar Hammerstein = <3!
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraGostei muito. Tinha tudo para ficar um filme carregado nas horas erradas e piegas no estilo, mas não foi o que aconteceu. Outro grande risco era o de abarrotar o longa de cenas-catástrofe "cortadas e coladas" aleatoriamente - algo que acontece muito nesse tipo de filme. Longe disso, o filme foca nas transformações que cada uma das personagens passa ao longo dessa experiência, tentando nos dar uma pequena noção do que essa família retratada no filme passou de verdade. Para mim, o filme teve muito êxito ao mostrar que ninguém permanece o mesmo ao passar por algo desse tipo e que os laços que temos com as pessoas é o que importa de verdade na vida. Detalhe: toda a família super me convenceu de que eram realmente uma família.
Uma Mente Brilhante
4.3 1,7K Assista AgoraSou absolutamente apaixonada por esse filme.