Desde o império confiante de Niflheim usando branco e o reino amedrontado de Lucis vestindo preto, a destruição através da tecnologia de um lado e a defesa com magia do outro, o privilégio de Regis ao utilizar o anel devido tua linhagem e Nyx apesar de imigrante conseguir o mesmo por mérito, entre outras comparações.
Exceto algumas partes que a voz da Lena Headey recorda a icônica Cersei Lannister e a péssima sincronia labial durante a dublagem na cena pós créditos, os quesitos técnicos como computação gráfica, coreografias em batalhas, roteiro e trilha sonora não me decepcionaram.
Logo de início existem dois debates a serem feitos, Regis foi covarde e egoísta ao fugir de Tenebrae apenas com seu filho deixando todos sofrerem com a invasão? O rancor de Ravus acaba sendo compreensível apesar de ainda o considerar errado, mas o inimigo teve piedade de sua vida enquanto por seu aliado ele estaria morto. O personagem é um possível vilão com motivações descentes, mas acaba sendo desperdiçado. Espero que tenha sido proposital, na intenção dele retornar em Final Fantasy XV com Ardyn, Cerberus e Iedolas. Outro questionamento envolvendo o rei é sua admirável recepção com refugiados compartilhando até seu poder, não seria uma boa tática para tirar aproveito dessa sede de vingança e os manipular a darem suas vidas na linha de frente durante uma guerra enquanto seu povo tem chances de escapar?
Eu peguei uma certa implicância com o núcleo das Lâminas do Rei por não os acharem carismáticos, mas se tornaram aceitáveis quando reassisti o filme.
Gostaria de um flashback com o ataque em Galahd, ver a Crowe utilizar mais de sua magia e as ideologias da resistência com Libertus. Clarus poderia ter um momento de batalha icônico, mas recompensaram com uma referência sobre A King's Tale e até mesmo o retorno de Ultros.
Mesmo sendo abordada com sutileza, a xenofobia no enredo é significativa.
Não apenas o soldado preconceituoso reconhecendo o valor de Nyx tentando ajudá-lo depois, como também os antigos reis o permitindo usufruir dos poderes do anel quebrando o tradicionalismo.
Aqui temos uma aula de como manter um ritmo intenso de início ao fim, variando entre ameaça, arrependimento, ganancia, medo e traição.
A preocupação de Regis com o inimigo além da nova muralha facilitou destruírem seu reino de dentro para fora, sua bondade tão impulsiva tornava suas atitudes previsíveis aos inimigos. Quando penso que Niflheim tinha infiltrados na resistência para dividir a população, entre as Lâminas do Rei fortalecendo sua potência militar e ainda usaram Lunafreya para se aproximarem do cristal, a vitória de Lucis nesta guerra era impossível!
A evidente falta de aprofundamento em alguns arcos não justifica o massacre da crítica, tornando o filme bastante injustiçado, ainda mais se vieram de pessoas não familiarizadas com o universo da franquia. Ter dois atores de Game of Thrones no elenco não foi mera coincidência, a rica trama de Kingsglaive renderia uma impecável obra se também fosse uma série, misturando política com fantasia e ainda continuar servindo de introdução para o multiplayer do Final Fantasy XV.
Kingsglaive: Final Fantasy XV
3.7 85 Assista AgoraKingsglaive pode ser resumido em apenas uma palavra, dualidade.
Desde o império confiante de Niflheim usando branco e o reino amedrontado de Lucis vestindo preto, a destruição através da tecnologia de um lado e a defesa com magia do outro, o privilégio de Regis ao utilizar o anel devido tua linhagem e Nyx apesar de imigrante conseguir o mesmo por mérito, entre outras comparações.
Exceto algumas partes que a voz da Lena Headey recorda a icônica Cersei Lannister e a péssima sincronia labial durante a dublagem na cena pós créditos, os quesitos técnicos como computação gráfica, coreografias em batalhas, roteiro e trilha sonora não me decepcionaram.
Logo de início existem dois debates a serem feitos, Regis foi covarde e egoísta ao fugir de Tenebrae apenas com seu filho deixando todos sofrerem com a invasão? O rancor de Ravus acaba sendo compreensível apesar de ainda o considerar errado, mas o inimigo teve piedade de sua vida enquanto por seu aliado ele estaria morto. O personagem é um possível vilão com motivações descentes, mas acaba sendo desperdiçado. Espero que tenha sido proposital, na intenção dele retornar em Final Fantasy XV com Ardyn, Cerberus e Iedolas. Outro questionamento envolvendo o rei é sua admirável recepção com refugiados compartilhando até seu poder, não seria uma boa tática para tirar aproveito dessa sede de vingança e os manipular a darem suas vidas na linha de frente durante uma guerra enquanto seu povo tem chances de escapar?
Eu peguei uma certa implicância com o núcleo das Lâminas do Rei por não os acharem carismáticos, mas se tornaram aceitáveis quando reassisti o filme.
Gostaria de um flashback com o ataque em Galahd, ver a Crowe utilizar mais de sua magia e as ideologias da resistência com Libertus. Clarus poderia ter um momento de batalha icônico, mas recompensaram com uma referência sobre A King's Tale e até mesmo o retorno de Ultros.
Mesmo sendo abordada com sutileza, a xenofobia no enredo é significativa.
Não apenas o soldado preconceituoso reconhecendo o valor de Nyx tentando ajudá-lo depois, como também os antigos reis o permitindo usufruir dos poderes do anel quebrando o tradicionalismo.
Aqui temos uma aula de como manter um ritmo intenso de início ao fim, variando entre ameaça, arrependimento, ganancia, medo e traição.
A preocupação de Regis com o inimigo além da nova muralha facilitou destruírem seu reino de dentro para fora, sua bondade tão impulsiva tornava suas atitudes previsíveis aos inimigos. Quando penso que Niflheim tinha infiltrados na resistência para dividir a população, entre as Lâminas do Rei fortalecendo sua potência militar e ainda usaram Lunafreya para se aproximarem do cristal, a vitória de Lucis nesta guerra era impossível!
A evidente falta de aprofundamento em alguns arcos não justifica o massacre da crítica, tornando o filme bastante injustiçado, ainda mais se vieram de pessoas não familiarizadas com o universo da franquia. Ter dois atores de Game of Thrones no elenco não foi mera coincidência, a rica trama de Kingsglaive renderia uma impecável obra se também fosse uma série, misturando política com fantasia e ainda continuar servindo de introdução para o multiplayer do Final Fantasy XV.