Uwe Boll entrou para a história do cinema pela porta dos fundos com suas horríveis adaptações de jogos de videogame como "House of the Dead" e "Alone in the Dark" e aqui mantém o nível de ruindade. Às vezes dá a impressão de que ele quer tirar de Ed Wood o posto de "pior diretor de todos os tempos". A diferença é que o cinema de Ed Wood era precário, mas tinha charme e era divertidíssimo. Boll não tem estilo, não tem técnica e o humor que tenta imprimir em seus filmes, como nesse aqui, é bisonho. E ele detesta videogames, como mesmo já disse. Talvez por isso faça questão de destruir e descaracterizar os jogos que adapta porcamente para o seu "cinema". Gosto de filmes de ação. De bons filmes de ação. O grande problema é que FAR CRY é um produto deslocado de sua época, uma aventura classe B com todos clichês do gênero que talvez fizesse sucesso lá nos anos 80 ou início dos anos 90. Visto hoje, é risível e qualquer episódio de PRISON BREAK ou SONS OF ANARCHY é infinitamente mais cinema e melhor do que 10 minutos desse filmeco. Boa sorte para quem curte o jogo e queira arriscar. Nem Til Schweiger (bom ator quando bem dirigido, como em BASTARDOS INGLÓRIOS) se salva da mediocridade aqui.
Gente, o filme já é fraquinho (salva-se a bunda do Marc Blucas em cenas de sexo dignas de um "Cine Privé", rsrsrs), os efeitos toscos e alguém ainda dá esse subtítulo horrendo ao filme? Assim não dá. Indicado aos fãs do Sayid de LOST, como o vampirão mor do filme.
O filme não é ruim, não. É uma pequena pérola dos slashers dos anos 70, exibido apenas duas vezes nas madrugadas da Globo. Estou legendando ele, no momento. Se alguém se dispuser a ajudar, os cinéfilos (e eu) agradecem. =)
Terror das antigas, que realmente assusta. O filme mescla muito bem, o horror psicológico com cenas mais explícitas, baseadas em alguns efeitos especiais repulsivos,um clima clássico ,sisudo com cenas de nudez e sexo calcado na beleza da protagonista Alige Krige (de "Sonâmbulos"). Produção muito cuidadosa e de alto nível, com direção muito segura, elenco de primeira,repleto de veteranos (último filme de Fred Astaire) excelente maquiagem e uma trama envolvente, baseado no livro de Peter Straub. Foi lançado em VHS aqui no Brasil, mas continua inédito em dvd. Nada explica o desprezo das distribuidoras nacionais com alguns filmes importantes e cultuados no nosso mercado de dvds. Preciosidades como essa mereciam um lugar na estante de qualquer colecionador e/ou fã do gênero. Maravilhoso.
Assisti quando foi exibido na Band, em 1988, ainda criança. Revi ontem. Cadastrei hoje (15/11/2011).
O título é uma alegoria,pois o filme não trata de aspectos sobrenaturais, exceto em um caso, e sim sobre mulheres normais e sua influência sobre a ala masculina da humanidade. É sensível, engraçado em algumas partes, e deixa a sensação de que o tempo usado para assistir valeu a pena, pois passa rápido. São cinco curtas essencialmente sobre as mulheres e os papéis que lhe são atribuídos na sociedade. São diferentes interpretações das mulheres e de como as pessoas se sentem à volta delas.
Expoente de uma das muitas (embora curtas) fases áureas pela qual atravessou o cinema italiano depois da explosão (ou imposição?) "neo-realista": a fase dos espetáculos caprichados, com alguma consistência a mais e a servir de veículo para um "estrelato", no caso de Silvana Mangano - que protagoniza os cinco episódios - já que o produtor, Dino de Laurentiis, era o seu então marido.
E falando em capricho ou requinte implica falar de Visconti, a quem pertence o primeiro e talvez melhor episódio, aquele no qual Silvana é uma famosa estrela de cinema, pré-fabricada, bela e invejada, mas profundamente infeliz em sua vida particular.Esse segmento lembra bastante filmes como A Regra do Jogo e O Discreto Charme da Burguesia. O segundo, do esteta Bolognini onde ela é uma milionária que atropela Sordi e só o conduz ao hospital para poder chegar mais cedo a um encontro amoroso,é curtíssimo, mas divertido. No terceiro,e um dos mais marcantes, a "Terra Vista da Lua" é a insólita poesia crítica de Pasolini com a atriz como uma surda-muda e Totó e Ninetto Davoli, pai viúvo e filho camponeses, em algo reiterando a fábula quase necrófila do "La Donna Scimmia", de Marco Ferreri em 1963.Episódio lúdico e simpático. O mais humano do filme. No episódio de Franco Rossi ela é uma siciliana que abre o segmento praticando vodu e
cujas lamúrias levam o pai a matar o namorado e a uma sucessão de "vendettas" que liquida todos os homens das duas famílias.
E no quinto (de De Sica) Silvana é a esposa que almeja ter poderes de feiticeira a fim de reter o marido, um jovem Clint Eastwood, falando italiano. Houve também um outro episódio, de Mario Monicelli, que foi eliminado da montagem final, repetindo o que já havia sucedido ao cineasta com seu trecho de "Bocaccio 70".
Vale ainda citar a música de Ennio Morricone que pontua todo o filme. Não é uma obra-prima, mas pelos talentos envolvidos, vale a pena dar uma espiada. Cadastrado com sucesso. \O/
Gosto de filmes sobre sociedades secretas (mais tarde, estarei assistindo a DO INFERNO, com Johnny Depp) e o primeiro SKULLS, com Joshua Jackson e Paul Walker, foi bom. Aliás, a Skull and Bones é uma sociedade que realmente existe e que dela fazem parte muitos políticos norte-americanos, incluindo presidentes, como George W. Bush e mega empresários. Mas este aqui é bem fraquinho. Culpa do roteiro que mesmo com um tema tão fascinante nas mãos, em nenhum momento é brilhante, parecendo mesmo ter medo de se aprofundar no assunto. O que sobra é um filme sonolento, uma realização mais de produtor (o mercenário Neal H. Moritz, de Segundas Intenções, Lenda Urbana, Eu sei O que Vocês Fizeram no Verão Passado, Velozes e Furiosos - e de todas as continuações dos mesmos - e de Prison Break, entre outros títulos) utilizando, como sempre, jovens bonitos e sarados e mocinhas em perigo, para ilustrar as situações de suspense. Aqui, neste caso, ralo, quase nulo. Nem a cena que aparece na capa do dvd existe no filme. Outra "marca" desse produtor são as reviravoltas na história. Aqui também temos uma. Mas quando acontece, de tão interessante que são as personagens, já nem nos importamos mais. Poderia ser bem melhor. Assistível para um domingo chuvoso onde você não tenha nada melhor a fazer.
Cuidado. A internet (e as redes sociais) vai acabar sugando sua alma. Parece que essa é a mensagem que o roteirista (e outrora mestre do horror, Wes Craven) deseja passar nesse híbrido de filme oriental (fotografia escurecida em tom azulado e no trailer, pra enganar, uma fotografia luminosa e colorida) com filme de terror adolescente. Alguns raros momentos podem dar um susto ou outro, mas alguma coisa não funciona bem na história. O que salva o filme é ver Veronica Mars (ou a Gossip Girl), Damon Salvatore (ou o Boone) e o Uncle Saul (de "Brothers & Sisters) juntos numa mesma produção e em atuações razoáveis. Adoro eles.
Pulse perdeu uma boa oportunidade de discutir questões interessantes que poderiam ser adicionadas para dar mais verossimilhança às cenas e mais profundidade à história, deixando de lado aquela incômoda sensação (comum nos filmes de terror) de que o próprio filme não se leva a sério, que a única coisa que importa seja o terror na espécie. A abordagem sobre as consequências do uso demasiado de tecnologia sobre as relações pessoais (presente na versão original, "Kairo") é apenas tratada tangencialmente. Mas o que essas produções parecem não entender é que a plausibilidade da história influencia muito na sua qualidade, mesmo que se trate de eventos fantásticos. O filme possui erros de continuidade crassos e soluções risíveis. O cenário apocalíptico decorrente do vírus-fantasma seria facilmente contido se, para dar apenas uma sugestão, a torre de celular fosse desativada.
Quem gostou, deve assistir ao original japonês, "Kairo", esse, verdadeiramente assustador.
Esperando! Além de Amanda e Justin, tem Matthew Bomer, astro da descolada e cool "White Collar", série que eu adoro. E a direção é de Andrew Niccol, que além do roteiro brilhante de "O Show de Truman", nos deu a belíssimo ficção "Gattacca", um dos meus favoritos.
Vou esperar e assistir no cinema. Não vi o trailer porque me recomendaram que nao visse e ele ficaria melhor. Não sou muito exigente, existindo algum clima de suspense e tensão, beleza. E o pôster é lindo e instigante.
Foi exibido no Sbt (ainda TVS) com o título de AS NOIVAS DE DRÁCULA. Mantém o padrão da Hammer e Terence Fisher foi quem melhor dirigiu Christopher Lee.
O mundo seria um lugar bem melhor se a vida e a adolescência fosse um filme dos anos 80 de John Hughes. É com essa premissa e traçando um paralelo com o livro "A Letra Escarlate" que este "A Mentira" consegue a façanha de ser uma comédia adolescente que não desafia nosso intelecto, ficando acima da média e no mesmo patamar de outro grande sucesso, "Meninas Malvadas". Talvez os americanos ainda sejam mais pudicos do que os brasileiros. Aqui, uma menina de 17 anos perder a virgindade não viraria notícia no campus da faculdade, mas lá, e com a ajuda de um roteiro esperto, isso ainda é um pequeno tabu. Não exatamente a perda da virgindade, mas sim a vulgarização do sexo, tema bem explorado no filme, bem como a homossexualidade, adultério,bullying, culpa, entre outras coisinhas mais. Cool, despretensioso e leve. Filme para ver e rever. Emma Stone, merecidamente, foi indicada ao Globo de Ouro por esse filme. O maior acerto do filme é ela.
Longe de ser ruim, este "Olhos Mortais" (tradução péssima, para pegar carona com "Jogos Mortais", do bom título "Olhos de Cristal", ou "Olhos de Vidro", que tem tudo a ver com o filme, que mostra a taxidermia, onde os animais empalhados, lógico, possuem os tais olhos) poderia ser um autêntico representante do giallo italiano, não fossem alguns cacoetes que ele toma emprestado dos thrillers norte-americanos. Ou será que foram os thrillers norte-americanos, como Seven, que imitaram os giallos italianos? O fato é que este filme está longe de ser ruim. A comparação com Seven é justa, sendo que ambos abordam psicopatas. Mas pára por aí. "Olhos Mortais" traz um detetive com a alma enegrecida por um trauma do passado e que encontra no serial killer que mutila suas vítimas uma identificação estranha. E quanto mais ele mergulha na investigação, mais ele descobre de si mesmo. Lamentável apenas a fotografia num tom esverdeado e os atores espanhóis Eusebio Poncela,Lucía Jimenez e José Angel Egido estarem dublados em italiano.E claro, tudo se resolver,como passe de mágica, nos 10 minutos finais de filme. O detetive Frese, passa o filme inteiro sem sequer entender os códigos deixados pelo assassino e, num "golpe de sorte", acaba encontrando uma pista decisiva no final.Mas é sempre assim. Mas é um filme acima da média e com movimentos de câmera enervantes. Honra os giallos de Dario Argento.
Gostei, mas nem tanto assim. Boa a reviravolta no final. Sim, isso tudo realmente aconteceu. Mas a escolha de Jim Carrey fazendo suas caretas a cada 5 minutos ,no papel de Russell faz com que não levemos a sério o personagem. Jim é um bom ator - brilhou em "O Mundo de Andy", "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" e "O Show de Truman" - mas o filme foi dirigido com displicência e aqui é como se tivessem lhe deixado solto, sem direção alguma. Quem rouba cada cena é Ewan McGregor. E até Rodrigo Santoro - no pouco que aparece - não faz feio. O fato de ser uma história de amor gay é o de menos na história e um dos poucos pontos positivos desse filme, que afinal, não trata essa história com sensacionalismo e sim, como apenas mais um romance,seja ele gay ou hetero.
Far Cry: Fuga do Inferno
1.9 83Uwe Boll entrou para a história do cinema pela porta dos fundos com suas horríveis adaptações de jogos de videogame como "House of the Dead" e "Alone in the Dark" e aqui mantém o nível de ruindade.
Às vezes dá a impressão de que ele quer tirar de Ed Wood o posto de "pior diretor de todos os tempos". A diferença é que o cinema de Ed Wood era precário, mas tinha charme e era divertidíssimo. Boll não tem estilo, não tem técnica e o humor que tenta imprimir em seus filmes, como nesse aqui, é bisonho. E ele detesta videogames, como mesmo já disse. Talvez por isso faça questão de destruir e descaracterizar os jogos que adapta porcamente para o seu "cinema".
Gosto de filmes de ação. De bons filmes de ação.
O grande problema é que FAR CRY é um produto deslocado de sua época, uma aventura classe B com todos clichês do gênero que talvez fizesse sucesso lá nos anos 80 ou início dos anos 90. Visto hoje, é risível e qualquer episódio de PRISON BREAK ou SONS OF ANARCHY é infinitamente mais cinema e melhor do que 10 minutos desse filmeco.
Boa sorte para quem curte o jogo e queira arriscar.
Nem Til Schweiger (bom ator quando bem dirigido, como em BASTARDOS INGLÓRIOS) se salva da mediocridade aqui.
Animal
3.1 6Gosto muito do Andreas Wilson desde o excelente "Evil" e me interessei por esse filme. Se alguém tiver um link para baixar, eu agradeço. =)
Animals: A Natureza Humana
2.0 14 Assista AgoraGente, o filme já é fraquinho (salva-se a bunda do Marc Blucas em cenas de sexo dignas de um "Cine Privé", rsrsrs), os efeitos toscos e alguém ainda dá esse subtítulo horrendo ao filme? Assim não dá. Indicado aos fãs do Sayid de LOST, como o vampirão mor do filme.
Massacre no Colégio
3.0 29O filme não é ruim, não. É uma pequena pérola dos slashers dos anos 70, exibido apenas duas vezes nas madrugadas da Globo. Estou legendando ele, no momento. Se alguém se dispuser a ajudar, os cinéfilos (e eu) agradecem. =)
História de Fantasmas
3.3 42 Assista AgoraTerror das antigas, que realmente assusta. O filme mescla muito bem, o horror psicológico com cenas mais explícitas, baseadas em alguns efeitos especiais repulsivos,um clima clássico ,sisudo com cenas de nudez e sexo calcado na beleza da protagonista Alige Krige (de "Sonâmbulos"). Produção muito cuidadosa e de alto nível, com direção muito segura, elenco de primeira,repleto de veteranos (último filme de Fred Astaire) excelente maquiagem e uma trama envolvente, baseado no livro de Peter Straub.
Foi lançado em VHS aqui no Brasil, mas continua inédito em dvd.
Nada explica o desprezo das distribuidoras nacionais com alguns filmes importantes e cultuados no nosso mercado de dvds. Preciosidades como essa mereciam um lugar na estante de qualquer colecionador e/ou fã do gênero.
Maravilhoso.
As Bruxas
3.5 21Assisti quando foi exibido na Band, em 1988, ainda criança. Revi ontem. Cadastrei hoje (15/11/2011).
O título é uma alegoria,pois o filme não trata de aspectos sobrenaturais, exceto em um caso, e sim sobre mulheres normais e sua influência sobre a ala masculina da humanidade.
É sensível, engraçado em algumas partes, e deixa a sensação de que o tempo usado para assistir valeu a pena, pois passa rápido. São cinco curtas essencialmente sobre as mulheres e os papéis que lhe são atribuídos na sociedade. São diferentes interpretações das mulheres e de como as pessoas se sentem à volta delas.
Expoente de uma das muitas (embora curtas) fases áureas pela qual atravessou o cinema italiano depois da explosão (ou imposição?) "neo-realista": a fase dos espetáculos caprichados, com alguma consistência a mais e a servir de veículo para um "estrelato", no caso de Silvana Mangano - que protagoniza os cinco episódios - já que o produtor, Dino de Laurentiis, era o seu então marido.
E falando em capricho ou requinte implica falar de Visconti, a quem pertence o primeiro e talvez melhor episódio, aquele no qual Silvana é uma famosa estrela de cinema, pré-fabricada, bela e invejada, mas profundamente infeliz em sua vida particular.Esse segmento lembra bastante filmes como A Regra do Jogo e O Discreto Charme da Burguesia. O segundo, do esteta Bolognini onde ela é uma milionária que atropela Sordi e só o conduz ao hospital para poder chegar mais cedo a um encontro amoroso,é curtíssimo, mas divertido. No terceiro,e um dos mais marcantes, a "Terra Vista da Lua" é a insólita poesia crítica de Pasolini com a atriz como uma surda-muda e Totó e Ninetto Davoli, pai viúvo e filho camponeses, em algo reiterando a fábula quase necrófila do "La Donna Scimmia", de Marco Ferreri em 1963.Episódio lúdico e simpático. O mais humano do filme. No episódio de Franco Rossi ela é uma siciliana que abre o segmento praticando vodu e
cujas lamúrias levam o pai a matar o namorado e a uma sucessão de "vendettas" que liquida todos os homens das duas famílias.
Houve também um outro episódio, de Mario Monicelli, que foi eliminado da montagem final, repetindo o que já havia sucedido ao cineasta com seu trecho de "Bocaccio 70".
Vale ainda citar a música de Ennio Morricone que pontua todo o filme.
Não é uma obra-prima, mas pelos talentos envolvidos, vale a pena dar uma espiada. Cadastrado com sucesso. \O/
Sociedade Secreta 3
2.2 11Gosto de filmes sobre sociedades secretas (mais tarde, estarei assistindo a DO INFERNO, com Johnny Depp) e o primeiro SKULLS, com Joshua Jackson e Paul Walker, foi bom. Aliás, a Skull and Bones é uma sociedade que realmente existe e que dela fazem parte muitos políticos norte-americanos, incluindo presidentes, como George W. Bush e mega empresários. Mas este aqui é bem fraquinho. Culpa do roteiro que mesmo com um tema tão fascinante nas mãos, em nenhum momento é brilhante, parecendo mesmo ter medo de se aprofundar no assunto. O que sobra é um filme sonolento, uma realização mais de produtor (o mercenário Neal H. Moritz, de Segundas Intenções, Lenda Urbana, Eu sei O que Vocês Fizeram no Verão Passado, Velozes e Furiosos - e de todas as continuações dos mesmos - e de Prison Break, entre outros títulos) utilizando, como sempre, jovens bonitos e sarados e mocinhas em perigo, para ilustrar as situações de suspense. Aqui, neste caso, ralo, quase nulo. Nem a cena que aparece na capa do dvd existe no filme. Outra "marca" desse produtor são as reviravoltas na história. Aqui também temos uma. Mas quando acontece, de tão interessante que são as personagens, já nem nos importamos mais.
Poderia ser bem melhor. Assistível para um domingo chuvoso onde você não tenha nada melhor a fazer.
Pulse
2.4 310 Assista AgoraCuidado. A internet (e as redes sociais) vai acabar sugando sua alma.
Parece que essa é a mensagem que o roteirista (e outrora mestre do horror, Wes Craven) deseja passar nesse híbrido de filme oriental (fotografia escurecida em tom azulado e no trailer, pra enganar, uma fotografia luminosa e colorida) com filme de terror adolescente.
Alguns raros momentos podem dar um susto ou outro, mas alguma coisa não funciona bem na história. O que salva o filme é ver Veronica Mars (ou a Gossip Girl), Damon Salvatore (ou o Boone) e o Uncle Saul (de "Brothers & Sisters) juntos numa mesma produção e em atuações razoáveis. Adoro eles.
Pulse perdeu uma boa oportunidade de discutir questões interessantes que poderiam ser adicionadas para dar mais verossimilhança às cenas e mais profundidade à história, deixando de lado aquela incômoda sensação (comum nos filmes de terror) de que o próprio filme não se leva a sério, que a única coisa que importa seja o terror na espécie. A abordagem sobre as consequências do uso demasiado de tecnologia sobre as relações pessoais (presente na versão original, "Kairo") é apenas tratada tangencialmente. Mas o que essas produções parecem não entender é que a plausibilidade da história influencia muito na sua qualidade, mesmo que se trate de eventos fantásticos. O filme possui erros de continuidade crassos e soluções risíveis. O cenário apocalíptico decorrente do vírus-fantasma seria facilmente contido se, para dar apenas uma sugestão, a torre de celular fosse desativada.
Quem gostou, deve assistir ao original japonês, "Kairo", esse, verdadeiramente assustador.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraEsperando! Além de Amanda e Justin, tem Matthew Bomer, astro da descolada e cool "White Collar", série que eu adoro. E a direção é de Andrew Niccol, que além do roteiro brilhante de "O Show de Truman", nos deu a belíssimo ficção "Gattacca", um dos meus favoritos.
A Casa dos Sonhos
3.2 1,4K Assista AgoraVou esperar e assistir no cinema. Não vi o trailer porque me recomendaram que nao visse e ele ficaria melhor. Não sou muito exigente, existindo algum clima de suspense e tensão, beleza. E o pôster é lindo e instigante.
Zabriskie Point
3.9 109Obra-prima da contracultura!
As Noivas do Vampiro
3.4 35Foi exibido no Sbt (ainda TVS) com o título de AS NOIVAS DE DRÁCULA.
Mantém o padrão da Hammer e Terence Fisher foi quem melhor dirigiu Christopher Lee.
A Mentira
3.6 2,2K Assista AgoraO mundo seria um lugar bem melhor se a vida e a adolescência fosse um filme dos anos 80 de John Hughes. É com essa premissa e traçando um paralelo com o livro "A Letra Escarlate" que este "A Mentira" consegue a façanha de ser uma comédia adolescente que não desafia nosso intelecto, ficando acima da média e no mesmo patamar de outro grande sucesso, "Meninas Malvadas".
Talvez os americanos ainda sejam mais pudicos do que os brasileiros. Aqui, uma menina de 17 anos perder a virgindade não viraria notícia no campus da faculdade, mas lá, e com a ajuda de um roteiro esperto, isso ainda é um pequeno tabu. Não exatamente a perda da virgindade, mas sim a vulgarização do sexo, tema bem explorado no filme, bem como a homossexualidade, adultério,bullying, culpa, entre outras coisinhas mais.
Cool, despretensioso e leve. Filme para ver e rever. Emma Stone, merecidamente, foi indicada ao Globo de Ouro por esse filme. O maior acerto do filme é ela.
Olhos Mortais
2.9 11Longe de ser ruim, este "Olhos Mortais" (tradução péssima, para pegar carona com "Jogos Mortais", do bom título "Olhos de Cristal", ou "Olhos de Vidro", que tem tudo a ver com o filme, que mostra a taxidermia, onde os animais empalhados, lógico, possuem os tais olhos) poderia ser um autêntico representante do giallo italiano, não fossem alguns cacoetes que ele toma emprestado dos thrillers norte-americanos.
Ou será que foram os thrillers norte-americanos, como Seven, que imitaram os giallos italianos?
O fato é que este filme está longe de ser ruim. A comparação com Seven é justa, sendo que ambos abordam psicopatas. Mas pára por aí. "Olhos Mortais" traz um detetive com a alma enegrecida por um trauma do passado e que encontra no serial killer que mutila suas vítimas uma identificação estranha. E quanto mais ele mergulha na investigação, mais ele descobre de si mesmo.
Lamentável apenas a fotografia num tom esverdeado e os atores espanhóis Eusebio Poncela,Lucía Jimenez e José Angel Egido estarem dublados em italiano.E claro, tudo se resolver,como passe de mágica, nos 10 minutos finais de filme. O detetive Frese, passa o filme inteiro sem sequer entender os códigos deixados pelo assassino e, num "golpe de sorte", acaba encontrando uma pista decisiva no final.Mas é sempre assim. Mas é um filme acima da média e com movimentos de câmera enervantes. Honra os giallos de Dario Argento.
O Golpista do Ano
3.2 1,3K Assista AgoraGostei, mas nem tanto assim. Boa a reviravolta no final. Sim, isso tudo realmente aconteceu. Mas a escolha de Jim Carrey fazendo suas caretas a cada 5 minutos ,no papel de Russell faz com que não levemos a sério o personagem. Jim é um bom ator - brilhou em "O Mundo de Andy", "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" e "O Show de Truman" - mas o filme foi dirigido com displicência e aqui é como se tivessem lhe deixado solto, sem direção alguma. Quem rouba cada cena é Ewan McGregor. E até Rodrigo Santoro - no pouco que aparece - não faz feio. O fato de ser uma história de amor gay é o de menos na história e um dos poucos pontos positivos desse filme, que afinal, não trata essa história com sensacionalismo e sim, como apenas mais um romance,seja ele gay ou hetero.