Janaína

Assisti, me emocionei, e amei. Por ser negra e viver em país que tenta levantar a bandeira da (falsa) democracia e do (falso) igualitarismo, devo dizer que me senti dentro da história. O racismo ainda é latente e muito forte no Brasil e no mundo. Discutir esse tema e levantar essa causa é imprescindível. É um filme muito forte. Meche com nossos sentidos e sentimentos. Nos negros também nos colocamos na linha de frente da separação de pessoas por cor. Excluímos os brancos porque eles nos maltratam. É preciso urgente quebrar esses paradigmas raciais e passar a nos ver como iguais, filhos do mesmo pai, e oriundos de uma só família, que é a família universal. Todos vamos nascer e de alguma forma morrer. Ninguém é melhor que ninguém por nenhum motivo. Eu já sofri muito racismo. Mas não me escondo mais. Luto pelos meus direitos e sei que algum dia poderemos viver em um mundo onde a verdadeira justiça e igualdade vai prevalecer.