O que mais gostei nesse filme foi a simplicidade. Parece filme feito pra televisão, mas é grandioso no roteiro e nas atuações. Achei tudo muito próximo da realidade, como se o comportamento dos personagens fosse compreensível e o espaço ao redor, palpável, como se o quarto estivesse mesmo carregado de memórias. A narração do menino é cativante porque apresenta seu universo com um olhar inocente e lúdico ao mesmo tempo em que mostra o ponto de vista de uma criança sobre um acontecimento ruim e que deixou graves consequências.
Há muitos anos tinha visto esse filme. Voltei a escutar umas canções do Johnny Cash e pensei que seria uma boa hora para rever Walk the Line e tentar entender a tristeza de "Man in black", "Solitary man" e "Hurt". Nessa segunda oportunidade de assistir ao filme me surpreendi com as atuações primorosas e com a trajetória do "homem de preto". Fiquei encantada com a maravilhosa história de amor. Esse filme amoleceu o meu coração endurecido. Quero ouvir toda a discografia de Johnny Cash.
Cansativo, mas esteticamente bonito. Gostei do fato de que não omitiram os desvios morais do personagem para passar a imagem de heroi como fazem muitas cinebiografias.
A cena de que mais gostei foi a do diálogo que ele tem com a mãe no camarim. Viola Davis mita.
A atuação da Regina Casé me comoveu. Ela desenvolveu bem a personagem e o desfecho foi bastante otimista na sua emancipação, que demonstra o quanto ela aprendeu depois que reencontrou a filha.
Não gostei da personagem da patroa que ficou caricata demais, embora, infelizmente sei que existem pessoas assim. Basta observar quantos se incomodaram com a aprovação da PEC das domésticas.
Enfim, o diálogo que mais gostei foi quando à beira da piscina Jéssica pergunta pro Fabinho: "tu acha que eu sou um rato?"
A minha maior revolta depois de ver esse filme é saber que Oscar não foi e nem será a última vítima do estado, assassinado por quem deveria "servir e proteger". Dói pensar quantos Oscar morrem nas periferias das grandes cidades todos os dias e que seus assassinos são condenados com penas leves, isso quando recebem punição. É triste e revoltante.
A impressão que tenho é que fizeram o filme lindamente, pensaram em tudo e escolheram um elenco impecável, mas na hora de editar ficaram sabendo que o filme não podia ter mais que duas horas! A história é muito bonita, mas o filme, infelizmente deixou a desejar no desenvolvimento dos personagens que são muito lineares (com exceção da protagonista). Creio que com mais tempo de cena eles poderiam ter sido melhor apresentados.
Amo filmes ambientados na era vitoriana, mas fiquei um pouco decepcionada com este.
Uma das passagens de que mais gostei, quando Cassiel escuta alguém pensando: "...a maioria sente tédio, porque a cidade é entediante... Há muito tempo, os nômades devem ter ficado tão entediados, que disseram: 'vamos construir aqui e ali cidades horríveis... para que nosso tédio fique nas praças e ruas, casas e apartamentos... pois estamos vazios e esgotados.'"
Gosto muito de filmes que tratam a temática lgbt. Mas o que mais gostei desse filme, foi que não foca tanto no relacionamento do Donato com Konrad, algo que, acredito que atrai muitos espectadores (ou os afasta). O filme dá destaque à relação dos irmãos, mas o que está realmente em foco, ainda é a relação do Donato consigo mesmo. O final deixa isso claro. O principal motor da história, o que move o personagem principal, e o leva a abandonar a vida que ele tinha no Brasil é o desejo de se encontrar, de se sentir como se pertencesse a um lugar. A busca em dar sentido a própria existência e torná-la mais aceitável.
Gostei muito desse filme. O que achei mais interessante na narrativa foi o foco na figura do negro. Ficou bem claro o lugar do negro na sociedade àquela época (e ainda hoje) com os únicos personagens sendo a empregada de RC, seus seguranças (inclusive saudoso Jacaré!), os caras do Harlem em NY. Enquanto isso, Roberto e Erasmo, que partiram da mesma Tijuca de Tim, conquistam o estrelato muito mais cedo. E o personagem principal só alcança a fama e prestígio quando seu amigo da juventude e já aclamado rei, Roberto Carlos, lhe estende a mão com uma oportunidade.
Excelente atuação de Babu Santana. Vale a pena conhecer a história dessa lenda da música brasileira e sair do cinema com as canções dele na cabeça...
Há tempos que eu não me pegava sorrindo enquanto assistia a uma comédia romântica! Sim, cheia de clichês românticos e frases prontas, mas é burrice esperar uma história complexa de um filme declaradamente cômico. É, sim, bem "mamão com açúcar". Nem por isso deixa de ser adorável!
Não é um típico filme hollywoodiano, e acredito que a falta dessa "embalagem" que Hollywood empresta aos seus filmes fez com que muita gente sentisse algum incômodo, e acho isso aceitável. Gostei muito da forma alinear do enredo e da escolha por mostrar um falso-documentário. Diferente de Apollo 18 que era um filme com o foco no terror do "desconhecido", esse tem a ambição dos personagens pela descoberta como principal motor de suas ações. Gostei do equilíbrio entre momentos de tensão e pausas e acho que, no geral, o filme satisfaz os que gostam de boa ficção-científica.
Até os 40 minutos, achei muito bom pra um filme de aventura/fantasia direcionado ao público infanto/juvenil. Em muitos aspectos, consegue ser até melhor do que Crepúsculo.
O problema começou quando o foco do filme saiu das descobertas da menina com relação a todo um universo novo pra ela, e partiu pra um romance bem morno, chato e previsível com um dos personagens que forma o triângulo amoroso (tem que ter triângulo amoroso pras meninas assistirem e se identificarem com a mocinha sem graça que fisga todos os boys da vizinhança). Nada contra, mas essa fórmula já tem sido bastante usada, não há nenhuma novidade. Daí dá pra perceber que o filme tem tudo de clichê que vc imaginar: beijo na chuva, conflito familiar, triângulo amoroso, enfim.
Quando o personagem do Jonathan Rhys Meyers entrou em cena e abriu a boca, eu comecei a me perguntar "ele realmente leu esse diálogo ridículo no roteiro e ainda assim aceitou fazer esse filme? Com certeza o cachê foi muito bom." Outro ator super mal usado foi o que fez o Moriarty em Sherlock. Quando ele apareceu, imaginei que fosse ser um mentor da garota, quando na verdade ele foi só um "peão" no filme, não serviu pra quase nada.
Embora o elenco chame a atenção (tem anão de o Hobbit, Cercei Lannister e o garoto de Misfitis) é muito mal explorado. É um pouco divertido, mas não chega a ser bom.
Filme excelente, mesmo vendo hoje assusta. Não é o tipo de terror que a geração "Pânico" e "Jogos mortais" está acostumada. A construção do terror é lenta, é um processo, por isso pode não agradar a todos. Eu gosto muito da trilha sonora que cria um clima muito forte de tensão. Uma coisa que me chamou muita atenção na história foi que o filme não omitiu o processo de descoberta sobre a possessão ao passo que a garota é submetida a vários exames até que descobrisse a verdade.
Nessas cenas, o barulho das máquinas é tremendamente perturbador, sem contar que os procedimentos para se obter o diagnóstico são muito evasivos... acho que isso também ajuda a transmitir o sofrimento pelo qual a menina passou.
A ideia de retratar a vida da Karen Carpenter é muito interessante, mas infelizmente o filme é bem fraco. Falta criatividade e ousadia. Não sei se por ser um filme pra TV isso influencia, mas acho que esse fato não deveria impor tantos limites. Como já destacaram, o enredo não tem profundidade, e a forma como o fizeram é bem "quadrada", sem grandes surpresas, apenas linear. Hollywood tem lançado maravilhosas cinebiografias, espero que os realizadores um dia voltem seus olhos novamente pra essa maravilhosa e triste história dos Carpenters.
Visualmente é agradável e o elenco estrelado chama a atenção. Além disso, a direção do Jim Jarmusch é muito original, os enquadramentos e ângulos escolhidos saem do lugar comum e ajudam a imprimir a marca do diretor no filme. Mas a apatia do personagem principal, presente em quase todas as cenas do filme, incomoda demais pra ser ignorada. Muito silêncio, não um silêncio que constroi, mas silêncio que impede o espectador de se sintonizar no filme, que entedia. Muita monotonia, muitas mensagens a serem desvendadas mas nenhum interesse é despertado para isso. Conforme passam os minutos, a curiosidade inicial vai morrendo e a única coisa que vc quer é que o filme acabe.
Gosto muito dos filmes do Woody Allen, mas achei esse mediano... Ele aborda com louvor temas atuais como o assédio da mídia e a idolatração/endeusamento de famosos, o surgimento das celebridades instantâneas, etc, tudo isso tratado juntamente com a complexidade nas relações humanas, o que Allen faz muito bem. O que me incomodou muito foi a verborragia, por exemplo nas cenas de Robin, a ex-mulher do personagem principal, ela mal consegue respirar enquanto fala! rs
Mesmo assim, consigo lembrar de sequencias hilárias como quando essa mesma personagem direciona os convidados de um programa de tv estilo "Casos de Família" e junta os rivais, tipo judeus com skinheads, membros da KKK com negros, etc.
Esse filme é um soco no estômago. Não tava botando muita fé, mas logo de início percebi que era um filme a ser levado muito à sério. O mais chocante é saber que os fatos retratados são reais e que existem pessoas doentes e perversas sem um pingo de humanidade...
Muito legal. Interessante notar o "dedo" do Spielberg tanto na trilha sonora (super Goonies, ET, etc), na condução da história, e mais ainda, na escolha por retratar Sherlock e Watson em sua juventude. Embora o vilão tenha aparecido cedo (e também foi bem previsível), é muito massa ver o jovem Sherlock em ação!
Vejo esse filme como uma reflexão profunda acerca da guerra e do conflito interior de cada soldado, que luta para manter sua humanidade e, ao mesmo tempo, sobreviver ao caos. A força real do filme tá no roteiro que é muito inteligente. Não é o filme de guerra com muitas explosões, melodrama, mas um filme autoral do Coppola. Li muitos comentários de pessoas dizendo que se entediaram com o filme, e sinto muito se esperavam rapidez no enredo ou uma fácil digestão. Isso não é Transformers.
Daqueles filmes viscerais que mostram uma realidade desconhecida para a maioria. A gente ouve muito falar de latino-americano fazendo malabarismo e arriscando a vida pra entrar nos EUA pelo sul, mas pelo norte é novidade... Pra mim, esse filme foi uma boa surpresa.
A adaptação da graphic novel do Alan Moore para o cinema foi realizada com louvor! Com exceção de alguns pequenos detalhes, acho que no objetivo principal da história, o filme permanece fiel à obra que o originou.
Na HQ dos anos '80, havia o Destino que era um computador que era o poder supremo e apenas quem tinha acesso a ele era o Líder. O filme colocou o alto chanceler Adam Sutler brilhantemente interpretado pelo John Hurt (ou o homem que deu à luz o Alien, rs) no papel do líder supremo e tirou a máquina do poder. Uma sacada muito interessante que vi no filme é sempre que aparece na sala de reuniões, o chanceler é uma grande Cabeça em uma tela diante de cinco dos chefes de diferentes departamentos do governo: o nariz, ouvido, boca, olho e o dedo (essa divisão também existe na HQ). Outra diferença que notei da HQ para o filme foi o fim de Prothero, que no filme é a Voz de Londres, da Inglaterra.
Enfim, vale muito a pena tanto assistir ao filme quanto ler a Graphic Novel, que além de ser uma das grandes obras do Alan Moore e, também uma das melhores histórias em quadrinhos já feita.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraO que mais gostei nesse filme foi a simplicidade. Parece filme feito pra televisão, mas é grandioso no roteiro e nas atuações. Achei tudo muito próximo da realidade, como se o comportamento dos personagens fosse compreensível e o espaço ao redor, palpável, como se o quarto estivesse mesmo carregado de memórias. A narração do menino é cativante porque apresenta seu universo com um olhar inocente e lúdico ao mesmo tempo em que mostra o ponto de vista de uma criança sobre um acontecimento ruim e que deixou graves consequências.
Johnny & June
4.0 1,0K Assista AgoraHá muitos anos tinha visto esse filme. Voltei a escutar umas canções do Johnny Cash e pensei que seria uma boa hora para rever Walk the Line e tentar entender a tristeza de "Man in black", "Solitary man" e "Hurt". Nessa segunda oportunidade de assistir ao filme me surpreendi com as atuações primorosas e com a trajetória do "homem de preto". Fiquei encantada com a maravilhosa história de amor. Esse filme amoleceu o meu coração endurecido. Quero ouvir toda a discografia de Johnny Cash.
Get on Up - A História de James Brown
3.6 157 Assista AgoraCansativo, mas esteticamente bonito. Gostei do fato de que não omitiram os desvios morais do personagem para passar a imagem de heroi como fazem muitas cinebiografias.
A cena de que mais gostei foi a do diálogo que ele tem com a mãe no camarim. Viola Davis mita.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraA atuação da Regina Casé me comoveu. Ela desenvolveu bem a personagem e o desfecho foi bastante otimista na sua emancipação, que demonstra o quanto ela aprendeu depois que reencontrou a filha.
Não gostei da personagem da patroa que ficou caricata demais, embora, infelizmente sei que existem pessoas assim. Basta observar quantos se incomodaram com a aprovação da PEC das domésticas.
Enfim, o diálogo que mais gostei foi quando à beira da piscina Jéssica pergunta pro Fabinho: "tu acha que eu sou um rato?"
Fruitvale Station - A Última Parada
3.9 333 Assista AgoraA minha maior revolta depois de ver esse filme é saber que Oscar não foi e nem será a última vítima do estado, assassinado por quem deveria "servir e proteger". Dói pensar quantos Oscar morrem nas periferias das grandes cidades todos os dias e que seus assassinos são condenados com penas leves, isso quando recebem punição. É triste e revoltante.
Longe Deste Insensato Mundo
3.6 232 Assista AgoraA impressão que tenho é que fizeram o filme lindamente, pensaram em tudo e escolheram um elenco impecável, mas na hora de editar ficaram sabendo que o filme não podia ter mais que duas horas! A história é muito bonita, mas o filme, infelizmente deixou a desejar no desenvolvimento dos personagens que são muito lineares (com exceção da protagonista). Creio que com mais tempo de cena eles poderiam ter sido melhor apresentados.
Amo filmes ambientados na era vitoriana, mas fiquei um pouco decepcionada com este.
Tão Longe, Tão Perto
4.0 91Uma das passagens de que mais gostei, quando Cassiel escuta alguém pensando:
"...a maioria sente tédio, porque a cidade é entediante... Há muito tempo, os nômades devem ter ficado tão entediados, que disseram: 'vamos construir aqui e ali cidades horríveis... para que nosso tédio fique nas praças e ruas, casas e apartamentos... pois estamos vazios e esgotados.'"
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraSou apaixonada pela representação dos anjos nesse filme. Eles sempre têm um olhar fraterno e a paciência de quem percebe a eternidade diante de si.
Praia do Futuro
3.4 935 Assista AgoraGosto muito de filmes que tratam a temática lgbt. Mas o que mais gostei desse filme, foi que não foca tanto no relacionamento do Donato com Konrad, algo que, acredito que atrai muitos espectadores (ou os afasta). O filme dá destaque à relação dos irmãos, mas o que está realmente em foco, ainda é a relação do Donato consigo mesmo. O final deixa isso claro. O principal motor da história, o que move o personagem principal, e o leva a abandonar a vida que ele tinha no Brasil é o desejo de se encontrar, de se sentir como se pertencesse a um lugar. A busca em dar sentido a própria existência e torná-la mais aceitável.
Tim Maia - Não Há Nada Igual
3.6 593 Assista AgoraGostei muito desse filme. O que achei mais interessante na narrativa foi o foco na figura do negro. Ficou bem claro o lugar do negro na sociedade àquela época (e ainda hoje) com os únicos personagens sendo a empregada de RC, seus seguranças (inclusive saudoso Jacaré!), os caras do Harlem em NY. Enquanto isso, Roberto e Erasmo, que partiram da mesma Tijuca de Tim, conquistam o estrelato muito mais cedo. E o personagem principal só alcança a fama e prestígio quando seu amigo da juventude e já aclamado rei, Roberto Carlos, lhe estende a mão com uma oportunidade.
Excelente atuação de Babu Santana. Vale a pena conhecer a história dessa lenda da música brasileira e sair do cinema com as canções dele na cabeça...
Austenland
3.4 184 Assista AgoraHá tempos que eu não me pegava sorrindo enquanto assistia a uma comédia romântica! Sim, cheia de clichês românticos e frases prontas, mas é burrice esperar uma história complexa de um filme declaradamente cômico. É, sim, bem "mamão com açúcar". Nem por isso deixa de ser adorável!
Viagem à Lua de Júpiter
3.1 285Não é um típico filme hollywoodiano, e acredito que a falta dessa "embalagem" que Hollywood empresta aos seus filmes fez com que muita gente sentisse algum incômodo, e acho isso aceitável.
Gostei muito da forma alinear do enredo e da escolha por mostrar um falso-documentário. Diferente de Apollo 18 que era um filme com o foco no terror do "desconhecido", esse tem a ambição dos personagens pela descoberta como principal motor de suas ações.
Gostei do equilíbrio entre momentos de tensão e pausas e acho que, no geral, o filme satisfaz os que gostam de boa ficção-científica.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista AgoraAté os 40 minutos, achei muito bom pra um filme de aventura/fantasia direcionado ao público infanto/juvenil. Em muitos aspectos, consegue ser até melhor do que Crepúsculo.
O problema começou quando o foco do filme saiu das descobertas da menina com relação a todo um universo novo pra ela, e partiu pra um romance bem morno, chato e previsível com um dos personagens que forma o triângulo amoroso (tem que ter triângulo amoroso pras meninas assistirem e se identificarem com a mocinha sem graça que fisga todos os boys da vizinhança). Nada contra, mas essa fórmula já tem sido bastante usada, não há nenhuma novidade. Daí dá pra perceber que o filme tem tudo de clichê que vc imaginar: beijo na chuva, conflito familiar, triângulo amoroso, enfim.
Quando o personagem do Jonathan Rhys Meyers entrou em cena e abriu a boca, eu comecei a me perguntar "ele realmente leu esse diálogo ridículo no roteiro e ainda assim aceitou fazer esse filme? Com certeza o cachê foi muito bom." Outro ator super mal usado foi o que fez o Moriarty em Sherlock. Quando ele apareceu, imaginei que fosse ser um mentor da garota, quando na verdade ele foi só um "peão" no filme, não serviu pra quase nada.
Embora o elenco chame a atenção (tem anão de o Hobbit, Cercei Lannister e o garoto de Misfitis) é muito mal explorado. É um pouco divertido, mas não chega a ser bom.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraFilme excelente, mesmo vendo hoje assusta. Não é o tipo de terror que a geração "Pânico" e "Jogos mortais" está acostumada. A construção do terror é lenta, é um processo, por isso pode não agradar a todos. Eu gosto muito da trilha sonora que cria um clima muito forte de tensão. Uma coisa que me chamou muita atenção na história foi que o filme não omitiu o processo de descoberta sobre a possessão ao passo que a garota é submetida a vários exames até que descobrisse a verdade.
Nessas cenas, o barulho das máquinas é tremendamente perturbador, sem contar que os procedimentos para se obter o diagnóstico são muito evasivos... acho que isso também ajuda a transmitir o sofrimento pelo qual a menina passou.
A História de Karen Carpenter
3.7 27A ideia de retratar a vida da Karen Carpenter é muito interessante, mas infelizmente o filme é bem fraco. Falta criatividade e ousadia. Não sei se por ser um filme pra TV isso influencia, mas acho que esse fato não deveria impor tantos limites. Como já destacaram, o enredo não tem profundidade, e a forma como o fizeram é bem "quadrada", sem grandes surpresas, apenas linear.
Hollywood tem lançado maravilhosas cinebiografias, espero que os realizadores um dia voltem seus olhos novamente pra essa maravilhosa e triste história dos Carpenters.
Os Limites do Controle
3.6 57 Assista AgoraVisualmente é agradável e o elenco estrelado chama a atenção. Além disso, a direção do Jim Jarmusch é muito original, os enquadramentos e ângulos escolhidos saem do lugar comum e ajudam a imprimir a marca do diretor no filme. Mas a apatia do personagem principal, presente em quase todas as cenas do filme, incomoda demais pra ser ignorada. Muito silêncio, não um silêncio que constroi, mas silêncio que impede o espectador de se sintonizar no filme, que entedia. Muita monotonia, muitas mensagens a serem desvendadas mas nenhum interesse é despertado para isso. Conforme passam os minutos, a curiosidade inicial vai morrendo e a única coisa que vc quer é que o filme acabe.
Celebridades
3.2 172 Assista AgoraGosto muito dos filmes do Woody Allen, mas achei esse mediano... Ele aborda com louvor temas atuais como o assédio da mídia e a idolatração/endeusamento de famosos, o surgimento das celebridades instantâneas, etc, tudo isso tratado juntamente com a complexidade nas relações humanas, o que Allen faz muito bem. O que me incomodou muito foi a verborragia, por exemplo nas cenas de Robin, a ex-mulher do personagem principal, ela mal consegue respirar enquanto fala! rs
Mesmo assim, consigo lembrar de sequencias hilárias como quando essa mesma personagem direciona os convidados de um programa de tv estilo "Casos de Família" e junta os rivais, tipo judeus com skinheads, membros da KKK com negros, etc.
Unforgiven
4.0 40japonês já gosta de uma vingança...
A Informante
3.8 327 Assista AgoraEsse filme é um soco no estômago. Não tava botando muita fé, mas logo de início percebi que era um filme a ser levado muito à sério. O mais chocante é saber que os fatos retratados são reais e que existem pessoas doentes e perversas sem um pingo de humanidade...
Não é fácil ser mulher...
O Enigma da Pirâmide
3.7 202 Assista AgoraMuito legal. Interessante notar o "dedo" do Spielberg tanto na trilha sonora (super Goonies, ET, etc), na condução da história, e mais ainda, na escolha por retratar Sherlock e Watson em sua juventude. Embora o vilão tenha aparecido cedo (e também foi bem previsível), é muito massa ver o jovem Sherlock em ação!
Apocalypse Now
4.3 1,2K Assista AgoraVejo esse filme como uma reflexão profunda acerca da guerra e do conflito interior de cada soldado, que luta para manter sua humanidade e, ao mesmo tempo, sobreviver ao caos. A força real do filme tá no roteiro que é muito inteligente. Não é o filme de guerra com muitas explosões, melodrama, mas um filme autoral do Coppola.
Li muitos comentários de pessoas dizendo que se entediaram com o filme, e sinto muito se esperavam rapidez no enredo ou uma fácil digestão. Isso não é Transformers.
Rio Congelado
3.6 107 Assista AgoraDaqueles filmes viscerais que mostram uma realidade desconhecida para a maioria. A gente ouve muito falar de latino-americano fazendo malabarismo e arriscando a vida pra entrar nos EUA pelo sul, mas pelo norte é novidade...
Pra mim, esse filme foi uma boa surpresa.
Amor e Inocência
4.0 726Jane Austen e seus irmãos no esplendor da juventude, frequentando bailes e alimentando esperanças de realizar casamentos promissores...
pra tudo acabar miseravelmente! A realidade é verdadeiramente muito triste. :/
Recomendo um filme mais recente da BBC, "Miss Austen Regrets" para os que desejam saber mais sobre a vida de Jane Austen.
V de Vingança
4.3 3,0K Assista AgoraA adaptação da graphic novel do Alan Moore para o cinema foi realizada com louvor! Com exceção de alguns pequenos detalhes, acho que no objetivo principal da história, o filme permanece fiel à obra que o originou.
Algumas diferenças que notei da HQ com o filme:
Na HQ dos anos '80, havia o Destino que era um computador que era o poder supremo e apenas quem tinha acesso a ele era o Líder. O filme colocou o alto chanceler Adam Sutler brilhantemente interpretado pelo John Hurt (ou o homem que deu à luz o Alien, rs) no papel do líder supremo e tirou a máquina do poder. Uma sacada muito interessante que vi no filme é sempre que aparece na sala de reuniões, o chanceler é uma grande Cabeça em uma tela diante de cinco dos chefes de diferentes departamentos do governo: o nariz, ouvido, boca, olho e o dedo (essa divisão também existe na HQ).
Outra diferença que notei da HQ para o filme foi o fim de Prothero, que no filme é a Voz de Londres, da Inglaterra.
Enfim, vale muito a pena tanto assistir ao filme quanto ler a Graphic Novel, que além de ser uma das grandes obras do Alan Moore e, também uma das melhores histórias em quadrinhos já feita.