eu não consigo entender porque tem tanta gente criticando nos comentários. o filme é lindo, e pra quem é LGBT sabe a importância de um filme como esse e dos conflitos religiosos que ele levanta. a gente que tem silicone sente, né, nicolly?
Chegou o momento da separação. Quando cruzamos os olhares naquela sala, perdemos o controle. Eu a peguei em meus braços, ela aperta o rosto em meu peito. Lágrimas caindo de seus olhos. Beijando sua face, ombros e mãos molhadas, éramos verdadeiramente... infelizes. Eu confessei meu amor por ela, e com uma ardente dor no peito, percebi o quão era desnecessário, insignificante e ilusório tudo aquilo que havia impedido nosso amor. Quando se ama, devemos, no nosso entendimento desse amor, priorizar o que é mais elevado, o que importa mais que a felicidade ou tristeza, ou mais que a ideia de pecado e virtude, caso contrário... não devemos raciocinar em nada, foi o que percebi.
É um fator interessante que a parceira dominante no relacionamento se mostre, na verdade, a submissa, enquanto a Evelyn tem todo o poder na relação entre as duas. A repetição que acontece no final do filme é típica de relacionamentos abusivos: um intervalo breve de paz até que a tormenta volte. Fiquei muito agoniada vendo e não entendo mesmo como alguém aguentaria viver assim. Mas é bem interessante!
Como muita gente já falou, o filme é estéticamente instigante, tecnicamente perfeito. Ainda não me aprofundei sobre a intenção do diretor ou sobre as metáforas apresentadas, mas fiquei bem intrigada e depois vou procurar mais, com certeza.
Charlie não entende que sua mãe sempre perdoe seu pai, mas faz o mesmo quando se trata de Sarah. o final foi tão forte... minha respiração sincronizou com a da personagem e aos poucos sentimos que depois do pesar, ela respira levemente, ela tá livre daquela situação. só me dói que ela tenha se libertado dessa forma (ao mesmo tempo que é compreensível. ela guarda toda a situação pra si mesma, se transformando praticamente numa bomba-relógio).
eu gostei só pelo fato de no final eles tomarem as escolhas certas sem depender de ninguém. a gente tem muito disso de achar que um parceiro tem uma cura ou resposta pros nossos problemas
Romantização total de relacionamento abusivo. Almodóvar me decepcionou nessa, só perdoo por causa da reviravolta em 2011 com A Pele Em Que Habito e outros filmes dele. Assisti o filme parcelado de tanta aflição que senti, fiquei esperando um plot twist que não teve. Me senti incomodada ao longo do filme todo de transformar uma personagem tão livre e forte em alguém passivo às agressões as quais fora submetida. Nocivo. Inclusive tô bem triste de dizer isso do meu diretor favorito, mas vamo fazeno.
O filme todo baseia-se numa “dicotomia” homem-mulher que é visível na fotografia, sempre mostrando casais (os pais Ebba e Tomas, os filhos Vera e Harry, uma amiga que apesar de não estar com o marido está acompanhada de um amante, um casal de amigos...) que são separados por algum elemento no próprio cenário ou até nas vestimentas. Na minha percepção, o filme é realmente uma competição constante para saber quem é o mais forte e mais fiel aos seus princípios numa situação extrema.
É engraçado como a masculinidade me pareceu algo tão frágil que os homens no filme não conseguem assumir os próprios erros, invalidando a opinião feminina como se estas estivessem reagindo dramaticamente ou mentindo. Os personagens me parecem ter uma visão estereotipada proposital sobre o que é “ser homem” e o que é “ser mulher”, com exceção da amiga que não está acompanhada dos filhos e nem do marido (o que causa grande confusão e até raiva em Ebba, que não consegue entender como essa amiga poderia ser feliz sem viver exclusivamente para a família). Achei muito bom refletir sobre esses conceitos. A fotografia simétrica é muito agradável também. Acho que muitos dos âmbitos familiares acabam tendo como pilares algumas mentiras para passar a impressão de estabilidade, depois de assumir seus erros é bem claro a sociedade entre Ebba e Tomas para reestabelecer a paz familiar. É um bom filme sim, mas nada do tipo marcante que lhe deixa pensando depois.
A trilha sonora me lembrou Suspiria, acho que foi essencial pra tensão, mais que o próprio enredo. Eu tinha muita expectativa por causa de tudo que ouvi sobre e acabou não suprindo elas... Mas não chega a ser ruim.
A forma de Ida lidar com o suicídio de Wanda foi fazer o que a tia gostaria que ela fizesse: se entregar à vida comum, e de alguma maneira acredito que Ida tenha realizado isso quando pergunta ao Lis "e depois?" Bem, e depois ela voltou a ser Anna.
Lester é um personagem que começa patético e aos poucos desenvolve-se e acaba se mostrando tão carismático e incomum. Acabei esperando que o final trágico anunciado no começo do filme subitamente mudasse, e de uma forma ou de outra, me surpreendi.
A Di (que santificava a professora) que teve a maior parcela de culpa pela morte da Fiamma, cria um "laço" após a morte por ela devido ao arrependimento, achei absurdo. O filme é bom e não deixa lacunas a serem preenchidas, mas é revoltante. Mesmo as meninas que eram mais chegadas a Fiamma a perseguiram. Ainda no final o colégio pede para que não espalhem "rumores" para não manchar a reputação do internato, os pais da garota não chegam a saber a verdade sobre o ocorrido. Di acusa Fiamma de ter "seduzido" a Ms. G sendo que ela testemunhou o abuso sexual. Cara, aí você para e pensa que isso acontece até hoje em colégios, universidades... E em casa. EU TÔ PUTA.
Nada demais além de sua filmagem que demorou doze anos. É o filme de uma vida, normal e entediante como qualquer vida comum. Não tem nada a acrescentar, mas até que é bacaninha a mudança deles com o passar dos anos. Só não vale essa babação toda que estão fazendo.
Thelma
3.5 342 Assista Agoraeu não consigo entender porque tem tanta gente criticando nos comentários. o filme é lindo, e pra quem é LGBT sabe a importância de um filme como esse e dos conflitos religiosos que ele levanta. a gente que tem silicone sente, né, nicolly?
acho que vcs tão muito é acostumado a ver sapatão morrendo e não souberam lidar com o final feliz
Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos
3.4 632mirou no dom casmurro e acertou num caminhão de lixo
Na Praia à Noite Sozinha
3.6 68Chegou o momento da separação. Quando cruzamos os olhares naquela sala,
perdemos o controle. Eu a peguei em meus braços, ela aperta o rosto em meu peito.
Lágrimas caindo de seus olhos. Beijando sua face, ombros e mãos molhadas, éramos verdadeiramente... infelizes. Eu confessei meu amor por ela, e com uma ardente dor no peito, percebi o quão era desnecessário, insignificante e ilusório tudo aquilo que havia impedido nosso amor. Quando se ama, devemos, no nosso entendimento desse amor, priorizar o que é mais elevado, o que importa mais que a felicidade ou tristeza, ou mais que a ideia de pecado e virtude, caso contrário... não devemos raciocinar em nada, foi o que percebi.
O Duque de Burgundy
3.3 80É um fator interessante que a parceira dominante no relacionamento se mostre, na verdade, a submissa, enquanto a Evelyn tem todo o poder na relação
entre as duas. A repetição que acontece no final do filme é típica de relacionamentos abusivos: um intervalo breve de paz até que a tormenta volte. Fiquei muito agoniada vendo e não entendo mesmo como alguém aguentaria viver assim. Mas é bem interessante!
Como muita gente já falou, o filme é estéticamente instigante, tecnicamente perfeito. Ainda não me aprofundei sobre a intenção do diretor ou sobre as metáforas apresentadas, mas fiquei bem intrigada e depois vou procurar mais, com certeza.
Respire
3.8 290 Assista Agorapesado.
Charlie não entende que sua mãe sempre perdoe seu pai, mas faz o mesmo quando se trata de Sarah. o final foi tão forte... minha respiração sincronizou com a da personagem e aos poucos sentimos que depois do pesar, ela respira levemente, ela tá livre daquela situação. só me dói que ela tenha se libertado dessa forma (ao mesmo tempo que é compreensível. ela guarda toda a situação pra si mesma, se transformando praticamente numa bomba-relógio).
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista Agoraliteralmente não respirei
misericórdia
Asthma
3.1 109eu gostei só pelo fato de no final eles tomarem as escolhas certas sem depender de ninguém. a gente tem muito disso de achar que um parceiro tem uma cura ou resposta pros nossos problemas
Minha Namorada é uma Vampira
2.0 30 Assista Agoraodiei cinco estrelas
Arranha-Céus Flutuantes
3.1 67 Assista AgoraPARA DE MATAR AS GAY NOS FILME, PORRA. já basta os sofrimento da vida real, eu ein.
Ata-me!
3.7 550Romantização total de relacionamento abusivo. Almodóvar me decepcionou nessa, só perdoo por causa da reviravolta em 2011 com A Pele Em Que Habito e outros filmes dele. Assisti o filme parcelado de tanta aflição que senti, fiquei esperando um plot twist que não teve. Me senti incomodada ao longo do filme todo de transformar uma personagem tão livre e forte em alguém passivo às agressões as quais fora submetida. Nocivo. Inclusive tô bem triste de dizer isso do meu diretor favorito, mas vamo fazeno.
Força Maior
3.6 241O filme todo baseia-se numa “dicotomia” homem-mulher que é visível na fotografia, sempre mostrando casais (os pais Ebba e Tomas, os filhos Vera e Harry, uma amiga que apesar de não estar com o marido está acompanhada de um amante, um casal de amigos...) que são separados por algum elemento no próprio cenário ou até nas vestimentas. Na minha percepção, o filme é realmente uma competição constante para saber quem é o mais forte e mais fiel aos seus princípios numa situação extrema.
É engraçado como a masculinidade me pareceu algo tão frágil que os homens no filme não conseguem assumir os próprios erros, invalidando a opinião feminina como se estas estivessem reagindo dramaticamente ou mentindo. Os personagens me parecem ter uma visão estereotipada proposital sobre o que é “ser homem” e o que é “ser mulher”, com exceção da amiga que não está acompanhada dos filhos e nem do marido (o que causa grande confusão e até raiva em Ebba, que não consegue entender como essa amiga poderia ser feliz sem viver exclusivamente para a família). Achei muito bom refletir sobre esses conceitos. A fotografia simétrica é muito agradável também. Acho que muitos dos âmbitos familiares acabam tendo como pilares algumas mentiras para passar a impressão de estabilidade, depois de assumir seus erros é bem claro a sociedade entre Ebba e Tomas para reestabelecer a paz familiar. É um bom filme sim, mas nada do tipo marcante que lhe deixa pensando depois.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraA trilha sonora me lembrou Suspiria, acho que foi essencial pra tensão, mais que o próprio enredo. Eu tinha muita expectativa por causa de tudo que ouvi sobre e acabou não suprindo elas... Mas não chega a ser ruim.
Koyaanisqatsi - Uma Vida Fora de Equilíbrio
4.4 236 Assista AgoraA state of life that calls for another way of living.
Ida
3.7 439A forma de Ida lidar com o suicídio de Wanda foi fazer o que a tia gostaria que ela fizesse: se entregar à vida comum, e de alguma maneira acredito que Ida tenha realizado isso quando pergunta ao Lis "e depois?"
Bem, e depois ela voltou a ser Anna.
Finsterworld
3.7 7Engraçado como de perto ninguém é normal e como até o normal pode parecer patológico.
Beira-Mar
2.7 454É fraquinho mas
tão bonito o final.
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372Se vocês prestarem atenção na cena final, tem um out-door atrás da Kimberly escrito Paralelo's.
Livrando a Cara
3.8 101 Assista Agora- Folks are leaving.
- Fuck 'em.
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2K"Estava cego ou surdo? Ou precisa de uma desgraça para que você veja a sua verdadeira natureza?"
Um belo filme sobre a efemeridade da vida.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraLester é um personagem que começa patético e aos poucos desenvolve-se e acaba se mostrando tão carismático e incomum. Acabei esperando que o final trágico anunciado no começo do filme subitamente mudasse, e de uma forma ou de outra, me surpreendi.
A Fotografia Oculta de Vivian Maier
4.4 106A pessoa por trás do trabalho incrível sempre será um mistério e isso torna as fotografias de Vivian ainda mais apaixonantes.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KAté que ponto somos artistas?
Sedução
3.6 567Esse filme me deixou revoltada com a natureza infantil e feminina do começo ao fim.
A Di (que santificava a professora) que teve a maior parcela de culpa pela morte da Fiamma, cria um "laço" após a morte por ela devido ao arrependimento, achei absurdo. O filme é bom e não deixa lacunas a serem preenchidas, mas é revoltante. Mesmo as meninas que eram mais chegadas a Fiamma a perseguiram. Ainda no final o colégio pede para que não espalhem "rumores" para não manchar a reputação do internato, os pais da garota não chegam a saber a verdade sobre o ocorrido. Di acusa Fiamma de ter "seduzido" a Ms. G sendo que ela testemunhou o abuso sexual. Cara, aí você para e pensa que isso acontece até hoje em colégios, universidades... E em casa. EU TÔ PUTA.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraNada demais além de sua filmagem que demorou doze anos. É o filme de uma vida, normal e entediante como qualquer vida comum. Não tem nada a acrescentar, mas até que é bacaninha a mudança deles com o passar dos anos. Só não vale essa babação toda que estão fazendo.