Joana

"Pensei ter visto vc sorrir, pensei ter visto vc tentar..." assim que eu vi não achei grandes coisas, mas ouvindo novamente a canção do karaoke, fez tanto sentido pra mim!!! sou mãe e as vezes a gente só quer sumir, morrer, desistir, como qualquer ser humano em momentos de desespero, mas nesses momentos nosso filho tá sempre ali esperando nossa volta... aí eu fui sentindo o filme... aí doeu...

Nossa, muito ruim! O primeiro é imensamente melhor

ahhh francamente, dá pra produzir melhor um terror

Esse filme foi muito preciso e precioso pra mim em muitas questões. Eu como mãe e como filha, me identifiquei demais. Vi minha mãe na história tbm. Pude compreende-la muito mais.
As pessoas precisam entender que existem mulheres que não têm o dom de ser mãe. Na verdade nem sei se esse dom é nato ou é construído na gente desde cedo. Acho que tá mais pra segunda opção. Espera-se que morra a mulher para que nasça uma "boa" mãe. Que ela não tenha mais anseios, desejos, ou simples vontade de ficar sozinha. Pra uma pessoa com personalidade um tanto individualista, ser mãe pode ser muito difícil. A sensação pode ser a de uma prisão. Parece que mãe e individualismo são palavras que não casam num mesmo contexto. Estamos acostumados a ver mulheres que vivem em função da família. No geral também vemos muitas pessoas codependentes, que precisam de companhia, que precisam de aprovação, pessoas carentes que vivem em função do outro. Precisam fazer isso para se sentirem úteis, para serem aprovadas... Quando nos deparamos com alguém como a personagem principal, que curte sua própria companhia, que assume e banca suas decisões, ainda que com muita culpa, talvez nem tanto por ela mesma, mas pelas críticas dos outros, isso gera estranheza, incômodo.
Mas não vou julga-a pq eu tenho um pouco dela, minha mãe também tem. E não somos pessoas ruins por isso... Aposto que há muitas outras por aí. Mas a maternidade ainda é muito romantizada, sacralizada....