Juro que não entendo o fato das pessoas não gostarem do filme. Não entendo mesmo. Ele tem personagens bem escritos, tem um tema interessante e é engraçadíssimo; e olha que fazer comédia escatológica é muito difícil.
Olyphant faz o possível com um personagem unidimensional por natureza, mas o roteiro absurdo e a direção frágil de Gens, que parece acreditar que cortes rápidos substituem arcos narrativos, impedem que o filme seja mais do que algo com cheiro de produção feita diretamente para dvd
Tenho várias ressalvas quanto ao roteiro, desde a falta de desenvolvimento da história até o fraco interesse pelos conflitos internos do protagonista, mas a direção junto com a edição merecem elogios por criarem suspense durante as lutas graças ao fato de aumentar o tempo de cada uma em relação a anterior dando a impressão de que os oponentes estão ficando cada vez mais difíceis de serem derrotados, isso sem contar o uso da câmera lenta que só entra em ação quando o protagonista leva um golpe, o que o torna ainda mais grave.
A direção de arte é muito competente e criativa, tanto no uso significativo do vermelho quanto com destalhes, como o papel de parede do quarto do Damien que formam 666. De resto sustos fáceis apoiados na trilha sonora pedestre e explicações forcadíssimas sobre os sinais que indicam o nascimento do anti-cristo. A escalação da Mia Farrow é simplesmente genial.
Para os que acham que o filme tenta contar um história seguindo uma narrativa, sinto muito, mas a proposta do filme é só experimentar com a linguagem 3D, nada mais.
E ele faz isso bem? com certeza.
Godard explora o uso da ferramenta de forma excepcional, de maneira nunca vista antes. Ele altera perspectiva e torna objetos em primeiro plano difíceis de ver, usa uma grande profundidade de campo, o que torna o 3D muito melhor, insere também objetos da lado esquerdo do plano que não estão do lado direito, como luz por exemplo, o que trona experiência interessante.
E o mais fantástico de tudo são dois planos em que vemos duas ações diferentes acontecendo ao mesmo tempo (a cena em que a mulher segura o livro e o marido sai de quadro e enquanto vemos ela parada acompanhamos o trajeto do marido), e isso abre portas para a utilização do 3D de formas inimagináveis.
Esse filme perde completamente o sentido caso não seja visto em 3D.
A história dessa animação é fantástica, mas muito mal desenvolvida. O Filme tem personagens que não desempenham nenhuma função na história (mulher Gato e Harvey Dent), as situações são mal desenvolvidas ou resolvidas com muita rapidez (de onde surgiu a atração do Gordon por aquela detetive?) e a estrutura da história a torna muito episódica, Mas pelo menos as cenas de ação são bem feitas.
A subtrama se mostra descartável e só serve para estragar o ritmo do filme e conduzir a história até um final artificial e melodramático. Já o roteiro e a direção (irregular) conseguem criar um clima de tensão muito consistente.
Até tem conceitos interessantes, mas não chega a sequer discuti-los. O Roteiro é uma bagunça, cheio de personagens contraditórios e viradas na trama bem bobas.
Mesmo com uma história interessante, o filme deixa de discutir ou mesmo desenvolver questões mais relevantes, como por exemplo a sentença desproporcional ao crime e o impacto dos acontecimentos sobre as pessoas não próximas aos acusados
O filme até que possui bons elementos que se fossem melhor desenvolvidos certamente renderiam piadas melhores, mas ao invés disso a dupla de diretores prefere ignorá-los e investir em referências vazias e em piadas óbvias.
Um ótimo elenco central que entrega excelentes atuações, principalmente Eddie Redmayne (que sem dúvida teve um trabalho imenso na composição do personagem) e Felicity Jones é o que o longa tem de maior destaque durante seus 123 min de duração.
O Filme empalidece muito em outros quesitos como na direção prosaica de James Marsh, que opta por recursos nada sutis para complementar a narrativa, e principalmente no roteiro de Anthony McCarten, que não desenvolve certas situações como deveria e suaviza questões que poderiam gerar controvérsias (como o ateísmo de Hawking), embora invista acertadamente em momentos leves evitando assim, que a trama soe excessivamente melodramática. A montagem merece destaque pela última cena, quando tudo volta no tempo, assim criando visualmente a teoria de Hawking de que quando o universo entrasse em colapso o Tempo retrocederia.
E é assim que a teoria de tudo segue até o final, com tudo muito bonitinho e tomando o máximo de cuidado para não desagradar ninguém, e é justo o medo de arriscar que impede o filme de se tornar memorável.
Embora conte um história extremamente importante sobre um homem que apesar de ajudar a acabar com a guerra mais cedo, foi perseguido pelas autoridades por sua sexualidade, que na época era considerada crime, o filme não consegue se destacar entre as outras cinebiografias que também estão indicadas ao óscar desse ano.
Optando por dividir a narrativa em três épocas diferentes, e com o auxílio (óbvio) da fotografia para guiar o espectador entre elas, o roteiro vai se tornando muito formulaico, cheio de frases de efeito, inserindo situações no minimo implausíveis (Meu irmão está nesse navio, precisamos salvá-lo.) e constantemente investindo em cenas que já foram mais que utilizadas em outras obras (Se vai demiti-lo, terá que me demitir também).
O Mérito do filme reside mesmo nas atuações, principalmente na de Benedict Cumberbatch, que cria um personagem que apesar de arrogante e prepotente, mantém uma postura curvada e uma fala gaguejante que revelam muito sobre sua personalidade e suas aflições.
Caminhos da floresta, merece credito por enganar o expectador ao sugerir em seus minutos iniciais que o que viria a seguir seria interessante. Começando com uma narração desnecessária, em que nada acrescenta a narrativa ao não ser é claro, descrever o que está na tela, um roteiro que oscila entre o criativo e o patético (como esquecer o número vergonhoso de Agony), e uma direção ruim. deixando apenas para o elenco competente e os figurinos bem elaborados a tarefa de sustentar a frágil narrativa.
Quase todos os comentários (digo isso pois não li todos, mas li o bastante pra chegar a essa constatação) que se dedicam a falar mal desse filme se detêm apenas a falar que é chato, parado, sem história e dizer que é superestimado ou que seu único mérito é ter levado 12 anos para ser feito e negativam qualquer comentário positivo. Cade os argumentos de verdade??
James White
3.5 41 Assista AgoraUm estudo de personagem fascinante e doloroso ao mesmo tempo.
Passe Livre
2.8 657 Assista AgoraJuro que não entendo o fato das pessoas não gostarem do filme. Não entendo mesmo. Ele tem personagens bem escritos, tem um tema interessante e é engraçadíssimo; e olha que fazer comédia escatológica é muito difícil.
Simplesmente Acontece
3.8 1,8K Assista AgoraSimplesmente Clichê.
Eleição
3.4 178 Assista AgoraMais que uma comédia adolescente, uma sátira muito divertida do mundo da política.
Pânico ao Anoitecer
2.9 73Por incrível que pareca o remake tem idéias bem melhores e é bem mais resolvido.
Hitman: Assassino 47
3.1 355 Assista AgoraOlyphant faz o possível com um personagem unidimensional por natureza, mas o roteiro absurdo e a direção frágil de Gens, que parece acreditar que cortes rápidos substituem arcos narrativos, impedem que o filme seja mais do que algo com cheiro de produção feita diretamente para dvd
Tapped Out: A Revanche
2.4 34Tenho várias ressalvas quanto ao roteiro, desde a falta de desenvolvimento da história até o fraco interesse pelos conflitos internos do protagonista, mas a direção junto com a edição merecem elogios por criarem suspense durante as lutas graças ao fato de aumentar o tempo de cada uma em relação a anterior dando a impressão de que os oponentes estão ficando cada vez mais difíceis de serem derrotados, isso sem contar o uso da câmera lenta que só entra em ação quando o protagonista leva um golpe, o que o torna ainda mais grave.
A Profecia
3.0 443 Assista AgoraA direção de arte é muito competente e criativa, tanto no uso significativo do vermelho quanto com destalhes, como o papel de parede do quarto do Damien que formam 666. De resto sustos fáceis apoiados na trilha sonora pedestre e explicações forcadíssimas sobre os sinais que indicam o nascimento do anti-cristo.
A escalação da Mia Farrow é simplesmente genial.
A Escolha Perfeita 2
3.4 799 Assista Agorarepete praticamente tudo do primeiro, mas continua divertido.
Adeus à Linguagem
3.5 118 Assista AgoraPara os que acham que o filme tenta contar um história seguindo uma narrativa, sinto muito, mas a proposta do filme é só experimentar com a linguagem 3D, nada mais.
E ele faz isso bem? com certeza.
Godard explora o uso da ferramenta de forma excepcional, de maneira nunca vista antes. Ele altera perspectiva e torna objetos em primeiro plano difíceis de ver, usa uma grande profundidade de campo, o que torna o 3D muito melhor, insere também objetos da lado esquerdo do plano que não estão do lado direito, como luz por exemplo, o que trona experiência interessante.
E o mais fantástico de tudo são dois planos em que vemos duas ações diferentes acontecendo ao mesmo tempo (a cena em que a mulher segura o livro e o marido sai de quadro e enquanto vemos ela parada acompanhamos o trajeto do marido), e isso abre portas para a utilização do 3D de formas inimagináveis.
Esse filme perde completamente o sentido caso não seja visto em 3D.
Batman: Ano Um
4.0 214 Assista AgoraA história dessa animação é fantástica, mas muito mal desenvolvida. O Filme tem personagens que não desempenham nenhuma função na história (mulher Gato e Harvey Dent), as situações são mal desenvolvidas ou resolvidas com muita rapidez (de onde surgiu a atração do Gordon por aquela detetive?) e a estrutura da história a torna muito episódica, Mas pelo menos as cenas de ação são bem feitas.
Ela e os Caras
3.1 413 Assista AgoraMais alguém percebeu que o filme é praticamente uma releitura da história da Branca de neve?
Poltergeist: O Fenômeno
3.5 1,1K Assista AgoraUma crítica mordaz ao conformismo da geração hippie e ao sonho americano disfarçada de filme de terror.
Terreno Proibido
2.2 21 Assista AgoraA subtrama se mostra descartável e só serve para estragar o ritmo do filme e conduzir a história até um final artificial e melodramático. Já o roteiro e a direção (irregular) conseguem criar um clima de tensão muito consistente.
Repo Men: O Resgate de Órgãos
3.4 658 Assista AgoraAté tem conceitos interessantes, mas não chega a sequer discuti-los. O Roteiro é uma bagunça, cheio de personagens contraditórios e viradas na trama bem bobas.
Little Hope Was Arson
2.8 1 Assista AgoraMesmo com uma história interessante, o filme deixa de discutir ou mesmo desenvolver questões mais relevantes, como por exemplo a sentença desproporcional ao crime e o impacto dos acontecimentos sobre as pessoas não próximas aos acusados
Scooby-Doo 2: Monstros à Solta
2.9 409 Assista AgoraO Filme contém vários elementos cartunescos, o que é ótimo pois lembra a série animada. E Matthew Lillard está excelente como salsicha.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraObra-Prima do primeiro ao último plano.
Coco Antes de Chanel
3.8 839 Assista AgoraOs Figurinos, a trilha sonora e a atuação de Tautou, compensam a falta de criatividade da direção.
Os Vampiros que se Mordam
2.0 2,0K Assista AgoraO filme até que possui bons elementos que se fossem melhor desenvolvidos certamente renderiam piadas melhores, mas ao invés disso a dupla de diretores prefere ignorá-los e investir em referências vazias e em piadas óbvias.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraUm ótimo elenco central que entrega excelentes atuações, principalmente Eddie Redmayne (que sem dúvida teve um trabalho imenso na composição do personagem) e Felicity Jones é o que o longa tem de maior destaque durante seus 123 min de duração.
O Filme empalidece muito em outros quesitos como na direção prosaica de James Marsh, que opta por recursos nada sutis para complementar a narrativa, e principalmente no roteiro de Anthony McCarten, que não desenvolve certas situações como deveria e suaviza questões que poderiam gerar controvérsias (como o ateísmo de Hawking), embora invista acertadamente em momentos leves evitando assim, que a trama soe excessivamente melodramática. A montagem merece destaque pela última cena, quando tudo volta no tempo, assim criando visualmente a teoria de Hawking de que quando o universo entrasse em colapso o Tempo retrocederia.
E é assim que a teoria de tudo segue até o final, com tudo muito bonitinho e tomando o máximo de cuidado para não desagradar ninguém, e é justo o medo de arriscar que impede o filme de se tornar memorável.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraEmbora conte um história extremamente importante sobre um homem que apesar de ajudar a acabar com a guerra mais cedo, foi perseguido pelas autoridades por sua sexualidade, que na época era considerada crime, o filme não consegue se destacar entre as outras cinebiografias que também estão indicadas ao óscar desse ano.
Optando por dividir a narrativa em três épocas diferentes, e com o auxílio (óbvio) da fotografia para guiar o espectador entre elas, o roteiro vai se tornando muito formulaico, cheio de frases de efeito, inserindo situações no minimo implausíveis (Meu irmão está nesse navio, precisamos salvá-lo.) e constantemente investindo em cenas que já foram mais que utilizadas em outras obras (Se vai demiti-lo, terá que me demitir também).
O Mérito do filme reside mesmo nas atuações, principalmente na de Benedict Cumberbatch, que cria um personagem que apesar de arrogante e prepotente, mantém uma postura curvada e uma fala gaguejante que revelam muito sobre sua personalidade e suas aflições.
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraCaminhos da floresta, merece credito por enganar o expectador ao sugerir em seus minutos iniciais que o que viria a seguir seria interessante.
Começando com uma narração desnecessária, em que nada acrescenta a narrativa ao não ser é claro, descrever o que está na tela, um roteiro que oscila entre o criativo e o patético (como esquecer o número vergonhoso de Agony), e uma direção ruim. deixando apenas para o elenco competente e os figurinos bem elaborados a tarefa de sustentar a frágil narrativa.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraQuase todos os comentários (digo isso pois não li todos, mas li o bastante pra chegar a essa constatação) que se dedicam a falar mal desse filme se detêm apenas a falar que é chato, parado, sem história e dizer que é superestimado ou que seu único mérito é ter levado 12 anos para ser feito e negativam qualquer comentário positivo. Cade os argumentos de verdade??