NOSSA ESSE FILME VAI SER MUITO F@#*( VVOCES VAO VER O CORINGA TA MUITO GATO QUERIA BEIJAR ELE MAS DÁ MÓ MEDAO DE SOAR GAY PERTO DE UM CARA TAO AMEACADOR
Depois de assistirmos ao filme, eu e um amigo começamos a discutir sobre o mesmo. Ele me disse que infelizmente não conseguiu se sentir muito confortável com o propósito do filme, não pela forte carga emocional, mas por como a trajetória do diretor (e, talvez, seu ego) parece ser o protagonista do filme, e não a dor retratada em sua obra. Não pude meramente discordar. Afinal, mesmo retratando tanta dor, fome, sofrimento e morte, quem está vivo pra contar a história é (sempre, ou quase sempre) o artista. Não é questão de culpar o artista pelo que retrata, claro que os poderes responsáveis pela situação são alheios a este, que até pretende surtir alguma mudança sobre ela. Mas, se avaliarmos as causas que garantem poder de voz ao artista e não aos retratados, vemos que a arte, infelizmente, não só não se opõe ao sistema vigente, como muitas vezes pensamos, mas até é prevista pelo mesmo.
Não considero, porém, que isto tire os méritos do artista, ao fazer o que pode dentro da situação, mas acredito ser importante questionar a arte em outros níveis até por sua própria proposta sociopolítica. Ora, se pra muitos o artista é apenas um covarde (e quem não é?), quantas vezes não vimos também afirmações cretinas que insinuem que "o artista sofre mais do que o sofrimento que retrata"? Gostei muito do documentário. Mas, talvez, endeusar menos o artista seja positivo, até para reaproximá-lo de seu público.
Se eu voltasse no tempo e me impedisse de perder tempo vendo esse filme, nunca saberia o porquê de ter feito isso, criando assim outro paradoxo, etc. Mas se eu fosse filmado fazendo isso, será que seria tão tedioso quanto a previsibilidade de 80% dos eventos desse filme? Fica minha grande dúvida.
Embora inicialmente estivesse odiando a atmosfera irônica do filme, que o tornava mais distante que cômico, confesso que fui vencido mais uma vez: com o tempo o diretor consegue tornar tudo aquilo 'comum', ficando livre para entregar um verdadeiro drama dentro daquele universo, e não apenas mais uma crítica sarcástica ao estilo de vida de Hollywood. Ao final do filme estava com os olhos marejados e um forte amargo na garganta, paralisado até o final dos créditos. E é por conseguir tirar tamanha carga emocional do que ele mesmo apresenta como insensível que Cronenberg continua sendo um dos meus diretores favoritos.
Existem muitos filmes ruins, mas poucos conseguem ir além. Este é um exemplo. Um panfleto religioso. Finge fazer pensar mas faz o oposto disso, emburrece e cega deliberadamente sob uma faixa de espiritualidade, mas não há nada além de religião e preconceito. Se buscam um bom filme, sugiro que passem longe. Se buscam algo espiritual, também.
É engraçado ver como "o ano do Jazz" (que contou com alguns dos maiores marcos do gênero, como "Kind of Blue", "Time Out", "The Shape of Jazz to Come", e até o "Mingus Ah Um" do próprio Mingus) foi o ano em que este filme teve sua versão final. Hoje um estilo elitizado, outrora um verdadeiro grito de liberdade e expressão cultural. Tudo aqui explode na tela com o frescor de novidade que aquele momento apresentava. Não importa o que é 'erro' ou 'acerto' no filme, tudo faz da obra o que ela é: um verdadeiro registro, não só histórico, mas da vida.
Apesar da premissa interessante, o desenrolar do filme deixa um bocado a desejar. Tanto a parte visual quanto o roteiro estão permeados de convencionalismos insossos, possivelmente pra alcançar um público maior. O que não desvaloriza completamente a obra, que também tem ideias boas, algumas poucas cenas bonitas e uma atuação cativante por parte da protagonista, na pele de uma personagem que poderia facilmente soar irritante e chata. Apesar de muita gente reclamando pelo fato do filme não ser tr00 o suficiente (...), este trás uma base musical agradável e suficientemente aprofundada pra não permanecer no superficial, mas também sem penetrar demais o universo que, de fato, não é o foco do filme, mas apenas o meio. No fim das contas acaba sendo um divertido drama familiar com uma abordagem diferenciada, longe da perfeição ou da maestria, mas que vale conferir.
Mesmo tendo visto apenas seus dois filmes anteriores, a sensação é de q Sergio Bianchi chega a seu trabalho mais abrangente e mais bem dirigido. O diretor cria um paralelo entre os movimentos da época da ditadura e os de hoje, bem como mostra as consequências daquela época sobre esta; a esquerda critica a direita, a direita critica o socialismo, o socialismo critica o capitalismo, e assim segue, enquanto um jovem se sente cada vez mais pressionado a escolher seu posicionamento político. O ritmo e a condução do filme funcionam tão bem que ao final, mesmo com tanta informação, tudo ainda lateja na sua cabeça, o q só aumenta a sensação de impotência perante tantas causas e partidos contrários q acabam por se anular e abrandar a voz mesmo do jovem mais entusiasta.
Conhecendo um pouco do q o diretor já fez, não é difícil entender o q há de realmente inteligente por trás do filme: colidir dois universos. Harmony Korine sempre faz histórias sobre outsiders, pessoas desencaixadas da sociedade e do sistema, seja por abandono, rejeição, exclusão ou simplesmente incompatibilidade. Aqui não é diferente: nos deparamos com quatro jovens insatisfeitas com a vida de universitário, toda uma rotina e aprisionamento para um dia chegarem ao 'topo do nada' e, para fugir disso, nem q seja por alguns momentos, quebram todas as regras (importante reforçar neste momento q o q importa aqui não é a SUA concepção das coisas, mas sim a dos protagonistas. Não adianta de nada lhe contar uma história q só vá reforçar seus pontos de vista mesquinhos e pré-concebidos de como a ordem deve reinar sobre o caos. O livre arbítrio tem de ser entendido como uma dádiva E uma ameaça, para o indivíduo em si e todos q o cercam). Mas o q acontece qndo vc leva questionamentos sobre o liberalismo e o conceito de liberdade em todas suas imperfeições, para o público Disney? E mais do q isso, o q acontece qndo vc leva esse tema, já tão explorado no meio tido como 'cult' - em filmes como "Até Os Anões Começaram Pequenos" e "Stroszek" de Werner Herzog, "Terra de Ninguém" de Terrence Malick, "Bronson" de Nicolas Winding Refn, "Gummo: Vidas sem Destino" do próprio Harmony Korine, e tantos outros - e o apresenta como 'peitos e bundas'? Será q este público cinéfilo q se toma por tão superior, tem mais capacidade de absorver informação de um meio q ignora do q o outro? Por trás disso está a verdadeira graça do filme, os personagens realmente ignorados, até pelos públicos q irá atingir. Funciona? Ora, mas é claro q não. Basta ver os comentários aqui pra perceber q 80% das pessoas q assistiram não entenderam ou sequer se deram ao trabalho de entender (e isso é culpa tbm do diretor, pois é responsabilidade deste q se faça entender, ou não). Claro, mta gente pode entender e não gostar, mas fica visível por aqui q não é o caso ("o filme só tem peito e bunda", "nossa, nunca vi tanto palavrão", "eita, atuações horríveis, roteiro idiota, ngm tem overdose"). Contudo, o filme já lucrou mto mais do q o anterior do diretor (q foi um verdadeiro fracasso, mesmo sendo mto mais polido e menos controverso), e certamente atingiu pessoas q não seriam atingidas por 'mais um filme direcionado ao público do Korine'. Bom tbm ver q mta gente por aqui gostou, conhecendo ou não o trabalho do diretor, e é isso q importa.
Além disso, a quebra de clichês e paradigmas leva as personagens a um ponto quase surreal, q enche de carisma o relacionamento entre as meninas e Alien, ao mesmo tempo q o torna engraçado de tão absurdo.
A redenção q ocorre no momento em q Candy e Brit ameaçam Alien com as armas faz com q o relacionamento chegue no ponto mais alto dos relacionamentos, onde não há mais medo, insegurança. A entrega completa. Não há ciúmes, não há como ser corrompido pelo poder. Um gangster com coração de ouro. Menininhas mimadas q realmente não tem medo. A perfeição saída do improvável.
Mtos outros pontos podem ser encontrados no filme, só é preciso ver com os olhos certos.
No entanto, há algumas observações q me sinto obrigado a fazer aqui pra algumas pessoas q estão falando mal do filme. 1 - NÃO É UM FILME REALISTA, E ESSE NÃO É O OBJETIVO! Não é possível q as menções a Scarface no meio do filme sejam tão pouco efetivas assim. Cinema é cinema, gente, nem todo mundo precisa fazer filme q nem o Haneke pra passar uma mensagem. As coisas aqui SÃO caricatas, irreais, improváveis. É a ideia. 2 - Os cortes absurdos e frenéticos são uma forma de tornar as coisas menos palpáveis, fazer das narrações em off o verdadeiro foco das cenas enquanto as imgs as ilustram. É uma clara influência de Terrence Malick. Nada contra quem não gosta, só acho engraçado gente aí falando mal (desse detalhe) com A Árvore da Vida favoritado.
No mais, cada um pode e deve ter suas próprias opiniões, só achei justo fazer algumas observações e dar uma opinião a favor no meio de tantas negativas por aqui.
Um ou outro curta decente, no geral é uma bela perda de tempo. Claro, comédia é só comédia e cada um tem seu tipo de humor, mas nem a direção colabora com as piadas: timing e edição horríveis, textos fracos, efeitos especiais desprezíveis... basicamente aquele humor de sátiras da saga crepúsculo. De certa forma, é mais engraçado ver o pessoal q chama isso de 'humor negro' do q o filme em si.
Cada vez amo mais as comédias do Von Trier. O filme pode ser meio cansativo por seguir de forma lenta e randômica, mas tem algum momentos hilários, outros muito bonitos, e, claro, o incrível final dramático que todos elogiam: 12 páginas muito bem utilizadas. Pode não ser o melhor do Von Trier, mas vale a pena pra qualquer pessoa q não o veja como um diretor que só serve pra fazer dramas.
Um lindo filme que requer apenas atenção. Seja uma ou seja outra, cada um pode ter sua interpretação do filme e ser feliz com ela, mas acusar o filme de pedante me soa mais arrogante do que o próprio.
A ideia é interessante, mas não pra um longa metragem. Poucas cenas realmente relevantes, dava pra aproveitar tudo num curta de meia hora ou menos, e as pessoas não iriam querer se matar de tédio. Algumas cenas engraçadas, outras quase dão algum medo, mas no geral é bem chato e não funciona nem pra impactar. Não sei se o Korine se sente satisfeito com o q lançou, mas pra mim foi bem decepcionante.
Um filme simples sobre uma conversa de bar. Infelizmente, quando a conversa relata acontecimentos pouco interessantes, relacionados a personagens de baixo carisma, o resultado não é dos melhores. Talvez funcionasse melhor se tivesse menor duração. A estética, apesar do bonito poster, também deixa bastante a desejar; mas apesar de tudo há umas duas ou três cenas interessantes, e alguns diálogos também não são de todo mal.
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Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraNOSSA ESSE FILME VAI SER MUITO F@#*( VVOCES VAO VER O CORINGA TA MUITO GATO QUERIA BEIJAR ELE MAS DÁ MÓ MEDAO DE SOAR GAY PERTO DE UM CARA TAO AMEACADOR
O Sal da Terra
4.6 449 Assista AgoraDepois de assistirmos ao filme, eu e um amigo começamos a discutir sobre o mesmo. Ele me disse que infelizmente não conseguiu se sentir muito confortável com o propósito do filme, não pela forte carga emocional, mas por como a trajetória do diretor (e, talvez, seu ego) parece ser o protagonista do filme, e não a dor retratada em sua obra. Não pude meramente discordar. Afinal, mesmo retratando tanta dor, fome, sofrimento e morte, quem está vivo pra contar a história é (sempre, ou quase sempre) o artista. Não é questão de culpar o artista pelo que retrata, claro que os poderes responsáveis pela situação são alheios a este, que até pretende surtir alguma mudança sobre ela. Mas, se avaliarmos as causas que garantem poder de voz ao artista e não aos retratados, vemos que a arte, infelizmente, não só não se opõe ao sistema vigente, como muitas vezes pensamos, mas até é prevista pelo mesmo.
Não considero, porém, que isto tire os méritos do artista, ao fazer o que pode dentro da situação, mas acredito ser importante questionar a arte em outros níveis até por sua própria proposta sociopolítica. Ora, se pra muitos o artista é apenas um covarde (e quem não é?), quantas vezes não vimos também afirmações cretinas que insinuem que "o artista sofre mais do que o sofrimento que retrata"?
Gostei muito do documentário. Mas, talvez, endeusar menos o artista seja positivo, até para reaproximá-lo de seu público.
Crimes Temporais
3.7 323Se eu voltasse no tempo e me impedisse de perder tempo vendo esse filme, nunca saberia o porquê de ter feito isso, criando assim outro paradoxo, etc. Mas se eu fosse filmado fazendo isso, será que seria tão tedioso quanto a previsibilidade de 80% dos eventos desse filme? Fica minha grande dúvida.
Mapas para as Estrelas
3.3 477 Assista AgoraEmbora inicialmente estivesse odiando a atmosfera irônica do filme, que o tornava mais distante que cômico, confesso que fui vencido mais uma vez: com o tempo o diretor consegue tornar tudo aquilo 'comum', ficando livre para entregar um verdadeiro drama dentro daquele universo, e não apenas mais uma crítica sarcástica ao estilo de vida de Hollywood. Ao final do filme estava com os olhos marejados e um forte amargo na garganta, paralisado até o final dos créditos. E é por conseguir tirar tamanha carga emocional do que ele mesmo apresenta como insensível que Cronenberg continua sendo um dos meus diretores favoritos.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraExistem muitos filmes ruins, mas poucos conseguem ir além. Este é um exemplo.
Um panfleto religioso. Finge fazer pensar mas faz o oposto disso, emburrece e cega deliberadamente sob uma faixa de espiritualidade, mas não há nada além de religião e preconceito.
Se buscam um bom filme, sugiro que passem longe. Se buscam algo espiritual, também.
Sombras
3.8 50É engraçado ver como "o ano do Jazz" (que contou com alguns dos maiores marcos do gênero, como "Kind of Blue", "Time Out", "The Shape of Jazz to Come", e até o "Mingus Ah Um" do próprio Mingus) foi o ano em que este filme teve sua versão final. Hoje um estilo elitizado, outrora um verdadeiro grito de liberdade e expressão cultural. Tudo aqui explode na tela com o frescor de novidade que aquele momento apresentava. Não importa o que é 'erro' ou 'acerto' no filme, tudo faz da obra o que ela é: um verdadeiro registro, não só histórico, mas da vida.
Mudando o Destino
3.5 171Apesar da premissa interessante, o desenrolar do filme deixa um bocado a desejar. Tanto a parte visual quanto o roteiro estão permeados de convencionalismos insossos, possivelmente pra alcançar um público maior. O que não desvaloriza completamente a obra, que também tem ideias boas, algumas poucas cenas bonitas e uma atuação cativante por parte da protagonista, na pele de uma personagem que poderia facilmente soar irritante e chata. Apesar de muita gente reclamando pelo fato do filme não ser tr00 o suficiente (...), este trás uma base musical agradável e suficientemente aprofundada pra não permanecer no superficial, mas também sem penetrar demais o universo que, de fato, não é o foco do filme, mas apenas o meio. No fim das contas acaba sendo um divertido drama familiar com uma abordagem diferenciada, longe da perfeição ou da maestria, mas que vale conferir.
Liverpool
3.3 9que fita
O Assado de Satã
3.7 11"- O que você pensa que é?
- Nada. Eu apenas quero ser mais importante que você."
Que filme!
Space Is the Place
4.1 11isso é que é sinopse.
Jogo das Decapitações
3.6 20Mesmo tendo visto apenas seus dois filmes anteriores, a sensação é de q Sergio Bianchi chega a seu trabalho mais abrangente e mais bem dirigido. O diretor cria um paralelo entre os movimentos da época da ditadura e os de hoje, bem como mostra as consequências daquela época sobre esta; a esquerda critica a direita, a direita critica o socialismo, o socialismo critica o capitalismo, e assim segue, enquanto um jovem se sente cada vez mais pressionado a escolher seu posicionamento político. O ritmo e a condução do filme funcionam tão bem que ao final, mesmo com tanta informação, tudo ainda lateja na sua cabeça, o q só aumenta a sensação de impotência perante tantas causas e partidos contrários q acabam por se anular e abrandar a voz mesmo do jovem mais entusiasta.
Com Amor, Liza
3.5 28 Assista AgoraNOSSA EU AMO ESSE GORDINHO
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraConhecendo um pouco do q o diretor já fez, não é difícil entender o q há de realmente inteligente por trás do filme: colidir dois universos. Harmony Korine sempre faz histórias sobre outsiders, pessoas desencaixadas da sociedade e do sistema, seja por abandono, rejeição, exclusão ou simplesmente incompatibilidade. Aqui não é diferente: nos deparamos com quatro jovens insatisfeitas com a vida de universitário, toda uma rotina e aprisionamento para um dia chegarem ao 'topo do nada' e, para fugir disso, nem q seja por alguns momentos, quebram todas as regras (importante reforçar neste momento q o q importa aqui não é a SUA concepção das coisas, mas sim a dos protagonistas. Não adianta de nada lhe contar uma história q só vá reforçar seus pontos de vista mesquinhos e pré-concebidos de como a ordem deve reinar sobre o caos. O livre arbítrio tem de ser entendido como uma dádiva E uma ameaça, para o indivíduo em si e todos q o cercam).
Mas o q acontece qndo vc leva questionamentos sobre o liberalismo e o conceito de liberdade em todas suas imperfeições, para o público Disney? E mais do q isso, o q acontece qndo vc leva esse tema, já tão explorado no meio tido como 'cult' - em filmes como "Até Os Anões Começaram Pequenos" e "Stroszek" de Werner Herzog, "Terra de Ninguém" de Terrence Malick, "Bronson" de Nicolas Winding Refn, "Gummo: Vidas sem Destino" do próprio Harmony Korine, e tantos outros - e o apresenta como 'peitos e bundas'? Será q este público cinéfilo q se toma por tão superior, tem mais capacidade de absorver informação de um meio q ignora do q o outro? Por trás disso está a verdadeira graça do filme, os personagens realmente ignorados, até pelos públicos q irá atingir.
Funciona? Ora, mas é claro q não. Basta ver os comentários aqui pra perceber q 80% das pessoas q assistiram não entenderam ou sequer se deram ao trabalho de entender (e isso é culpa tbm do diretor, pois é responsabilidade deste q se faça entender, ou não). Claro, mta gente pode entender e não gostar, mas fica visível por aqui q não é o caso ("o filme só tem peito e bunda", "nossa, nunca vi tanto palavrão", "eita, atuações horríveis, roteiro idiota, ngm tem overdose"). Contudo, o filme já lucrou mto mais do q o anterior do diretor (q foi um verdadeiro fracasso, mesmo sendo mto mais polido e menos controverso), e certamente atingiu pessoas q não seriam atingidas por 'mais um filme direcionado ao público do Korine'. Bom tbm ver q mta gente por aqui gostou, conhecendo ou não o trabalho do diretor, e é isso q importa.
Além disso, a quebra de clichês e paradigmas leva as personagens a um ponto quase surreal, q enche de carisma o relacionamento entre as meninas e Alien, ao mesmo tempo q o torna engraçado de tão absurdo.
A redenção q ocorre no momento em q Candy e Brit ameaçam Alien com as armas faz com q o relacionamento chegue no ponto mais alto dos relacionamentos, onde não há mais medo, insegurança. A entrega completa. Não há ciúmes, não há como ser corrompido pelo poder. Um gangster com coração de ouro. Menininhas mimadas q realmente não tem medo. A perfeição saída do improvável.
Mtos outros pontos podem ser encontrados no filme, só é preciso ver com os olhos certos.
No entanto, há algumas observações q me sinto obrigado a fazer aqui pra algumas pessoas q estão falando mal do filme.
1 - NÃO É UM FILME REALISTA, E ESSE NÃO É O OBJETIVO! Não é possível q as menções a Scarface no meio do filme sejam tão pouco efetivas assim. Cinema é cinema, gente, nem todo mundo precisa fazer filme q nem o Haneke pra passar uma mensagem. As coisas aqui SÃO caricatas, irreais, improváveis. É a ideia.
2 - Os cortes absurdos e frenéticos são uma forma de tornar as coisas menos palpáveis, fazer das narrações em off o verdadeiro foco das cenas enquanto as imgs as ilustram. É uma clara influência de Terrence Malick. Nada contra quem não gosta, só acho engraçado gente aí falando mal (desse detalhe) com A Árvore da Vida favoritado.
No mais, cada um pode e deve ter suas próprias opiniões, só achei justo fazer algumas observações e dar uma opinião a favor no meio de tantas negativas por aqui.
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraDiretor de fotografia: Instagram.
Para Maiores
2.1 1,4KUm ou outro curta decente, no geral é uma bela perda de tempo. Claro, comédia é só comédia e cada um tem seu tipo de humor, mas nem a direção colabora com as piadas: timing e edição horríveis, textos fracos, efeitos especiais desprezíveis... basicamente aquele humor de sátiras da saga crepúsculo.
De certa forma, é mais engraçado ver o pessoal q chama isso de 'humor negro' do q o filme em si.
Epidemia
3.0 42 Assista AgoraCada vez amo mais as comédias do Von Trier. O filme pode ser meio cansativo por seguir de forma lenta e randômica, mas tem algum momentos hilários, outros muito bonitos, e, claro, o incrível final dramático que todos elogiam: 12 páginas muito bem utilizadas. Pode não ser o melhor do Von Trier, mas vale a pena pra qualquer pessoa q não o veja como um diretor que só serve pra fazer dramas.
Holy Motors
3.9 651 Assista AgoraUm lindo filme que requer apenas atenção. Seja uma ou seja outra, cada um pode ter sua interpretação do filme e ser feliz com ela, mas acusar o filme de pedante me soa mais arrogante do que o próprio.
Trash Humpers
3.0 105 Assista AgoraA ideia é interessante, mas não pra um longa metragem. Poucas cenas realmente relevantes, dava pra aproveitar tudo num curta de meia hora ou menos, e as pessoas não iriam querer se matar de tédio.
Algumas cenas engraçadas, outras quase dão algum medo, mas no geral é bem chato e não funciona nem pra impactar. Não sei se o Korine se sente satisfeito com o q lançou, mas pra mim foi bem decepcionante.
Ha Ha Ha
3.3 73Um filme simples sobre uma conversa de bar. Infelizmente, quando a conversa relata acontecimentos pouco interessantes, relacionados a personagens de baixo carisma, o resultado não é dos melhores. Talvez funcionasse melhor se tivesse menor duração. A estética, apesar do bonito poster, também deixa bastante a desejar; mas apesar de tudo há umas duas ou três cenas interessantes, e alguns diálogos também não são de todo mal.