Filme excessivamente inchado na duração e com inserção de alívio cômico em momentos duvidosos acompanhado de jump scares baratos, mas tem um puta trunfo em 4 pontos: 1 - perfeita simetria entre o elenco mirim e adulto; 2 - participação especial do King; 3 - aprofundamento legal de certos personagens (deram mais complexidade ao Richie Tozier, mais até que no livro) e boas adições na trama como a cena da sala de espelhos; 4 - ao contrário do que pontuou a crítica especializada, até curti o CGI. E só.
A Blue deve ser a velociraptor que mais sofreu na história do cinema.
Mas enfim, o filme tem um dos roteiros mais preguiçosos e bagunçados de toda a franquia (e eu achando que nunca iriam superar o 3 nesse quesito). Mas vai continuar rendendo uma grana imensa aos cofres do estúdio? Com certeza. E sim, muita gente se sensibiliza com o plot, por inserir o homem como o centro destrutivo e corruptor de tudo o que é vivo, MAS ELES FAZEM ISSO DESDE O PRIMEIRO. O fato foi que além de medíocre, esse novo filme não acrescentou nada de novo, e até mesmo falhou em simular o que deu certo até no antecessor (que simulou com respeito o saudosismo que funcionou na primeira trilogia).
"Ain, mas é um filme de dinossauro, você quer esperar demais de um filme desses"? Paciência, saibam reconhecer quando há pisada na bola também. Os próprios atores veteranos pareciam desconfortáveis em seus papéis, a expressão deles foi tão sofrida quanto os 128 minutos de filme que eu tive de assistir.
Espero que, com gancho ou não, deixem a saga como estar e que com isso se preserve tudo de bonito que os primeiros filmes conseguiram trazer pras gerações de pessoas que os acompanharam desde 1993. Outra bomba igual a essa pode começar a afetar as boas memórias
Gosto muito do trabalho do Yorgos Lanthimos desde que assisti o famigerado Dente Canino, mas O Sacrifício do Cervo Sagrado foi também um desafio interessante por constantemente testar ao longo de suas duas horas a capacidade de desconforto do espectador (pra mim é um filme tão forte e desconcertante quanto Funny Games ou Depois de Lúcia, guardada as devidas proporções), já marca registrada do diretor.
Tudo incomoda. Trilha, os ângulos de filmagem, as atuações propositalmente robóticas e inexpressivas (Colin Farrel e Nicole Kidman estão assustadoramente convincentes). Há um momento de diálogo entre 2 personagens, onde a câmera fixa sem cortes um deles enquanto relata um deslumbre psicótico. Sabemos que o outro personagem está abismado, mas a câmera insiste em centrar apenas o primeiro, como que convidando o espectador a analisar sua própria reação de medo ou angústia diante da cena, o que por si já confere uma segurança e brilhantismo da direção do filme.
Cada personagem apresentado é desregulado à sua maneira, mas dentre um deles é possível reconhecer uma ternura e pureza que é quase que completamente mitigada por toda a leva de sentimentos negativos das outras personagens que o cercam, o que demanda a necessidade de que "algo" ao final seja sacrificado para que uma normalidade maquiada volte a reinar no seio da família problemática.
Culpa, retribuição, submissão sexual e distanciamento afetivo, o filme reúne uma verdadeira salada indigesta e o clímax é controverso (muito porra louca!) e pouco indicado a certas pessoas. Funciona como alegoria e atende ao propósito violento e desesperançoso do roteiro, mas o grande trunfo reside na atuação verossímil e desconcertante do jovem Barry Keoghan.
Um filme cuidadosamente feito pra você se importar com exatamente cada um dos personagens, desde a protagonista até o figurante que grita "não!" quando um soldado companheiro é alvejado. A atuação de cada ator é suficiente nessa trama, e fico feliz do Diego Luna ter acertado um tom legal no papel dele (um bom ator que se reencontra na carreira).
Fica um tanto arrastado entre o 2º e o 3º ato, mas e fácil compreender ao final o porquê disso, não deixando margem pra pontas soltas. Agora o último ato é especialmente tocante, e verdadeiramente intenso, marcando o nível de importância dessa produção entre os episódios III e IV, demonstrando ser um filme despretensioso e que segue um ritmo próprio.
E espero não ser apedrejado por isso, mas eu achei bem mais legal que "O Despertar da Força. Valeu cada centavo do ingresso.
A caça de que? Da liberdade? Da verdade? Ou a caça apenas de um bode expiatório pra sociedade canalizar raiva e frustração, independente da acusação? Esse filme é muito intenso e doloroso. Mas igualmente belo e sagaz. Mikkelsen está soberbo nesse papel. Ao final de tudo todos nós temos potencial para virar aquele cervo abatido sem nenhuma razão racional, tal qual é demonstrado no filme.
Um roteiro muito bem amarrado e construído (sem atropelos). Filme mais divertido do gênero, disparado. Fizeram um ótimo "fan service". Tem a melhor aparição do Stan Lee na história das adaptações de HQ. A Fox foi brilhante em permitir ser alvo das próprias piadas. Violência gráfica que botaria o Eli Roth no chinelo. E por fim e não menos importante, a gloriosa hashtag #peideiesaí. E obrigado Ryan Reynolds, por nunca ter desistido desse personagem, agora é só colher os louros de um desempenho bem trabalhado.
stir sabendo que era de direção do Sam Mendes, que fez um trabalho bem decente no anterior. Terminei o filme com a sensação de que quem dirigiu esse filme foi o Michael Bay e vim correndo no Filmow pra conferir.
Uma péssima despedida do Craig. Péssimos diálogos, péssimo roteiro, péssimas frases de efeito, péssimas atuações (todos pareciam perdidos, de Monica Bellucci a Ralph Fiennes) e de longe o vilão mais medíocre de toda a franquia, nem um ator excepcional como o Christoph Waltz conseguiu impor sua característica presença de cena, impedido principalmente pela motivação mais sem sentido de toda a saga do 007. Ainda achei estúpida a forma como forçaram uma química entre o Bond e a nova Bonda Girl, tudo no filme pareceu ter sido "feito nas coxas".
Mais sorte ao próximo ator que encarnará o novo Bond.
Pela nota geral no filmow eu serei sumariamente crucificado, mas deixando claro que deixarei meu respeito máximo a quem gostou. Farei apenas uma mera análise e convido a quem tiver algo a dizer, que abramos um espaço de discussão saudável.
Bom, enchi os olhos com o primeiro filme. Foi uma grata surpresa começar assistindo e me deleitar com a capacidade de desenvolvimento da direção em condensar o máximo possível do enredo do anime em um longa e de maneira bem convincente e justaposta. Apresentou ainda um excelente pano de fundo em relação ao contexto histórico, aliado a uma enorme fidelidade à obra original (mais ainda que o trabalho do Snyder em Watchmen). Tanto que figura como um dos meus filmes favoritos.
Já no segundo, o que eu pude constatar é que aparentemente levado pelo sucesso do antecessor houve um atropelo sem tamanho de ideias o que acabou por entregar um roteiro preguiçoso com falha no desenvolvimento dos novos personagens. Saí com um sentimento ruim de abandono mas ainda tive esperanças pelo terceiro.
Esse ultimo já conseguiu ser pior que o segundo em todos os aspectos (tirando a ação frenética, da qual não se pode reclamar). Diálogos risíveis. A motivação dos personagens é terrível (vide Aoshi Shinomori). Foi um suplício ver até o final mas o pior foi ver o Monge Anji justificando pateticamente os anseios do Grupo Juppongatana em menos de 10 segundos, que por sinal com todos os membros extremamente descartáveis e sem relevância nenhuma. Porra, respeito as modificações da adaptação no cinema, mas tenho certeza que o filme poderia se sustentar sem a existência do Juppongatana que aqui só serviu pra elastecer o tempo do filme desnecessariamente.
Na ultima cena com o Sojiro eu acho que o Diretor o instruiu "agora sem motivo nenhum grite exatamente como no desenho, só pra despertar o saudosismo na galera, só pra ficar legal". Falta de segurança na direção pode levar a ruína nos outros aspectos que compõe uma produção. Algo que eles querem justificar pelo vontade de, ACIMA DE TUDO, fazer algo o mais verossimilhante possível à obra original. Nem sempre convence.
Ao final, só busco ter boas lembranças do que vi no primeiro longa, quando ainda era possível pensar de maneira leve e despretensiosa, não se levando pelo BAM que um Blockbuster chega a suscitar dentro dos estúdios.
Trazer uma nova geração de espectadores não poder ser uma justificativa plausível do Akira Toriyama pra fazer um filme mais patético que o outro.
Às vezes só acho que tudo faz parte de uma grande piada de mal gosto dele trazendo uma bomba atrás de outra, porque olha, aguentar 93 minutos disso foi apenas para não decepcionar a minha criança interna que cresceu em 1990 acompanhando um animê fantástico que fez história.
E se for simplesmente por um critério nostálgico, vale muito mais a pena baixar o torneio de Cell e revê-lo, por exemplo. Continuar essa franquia está sendo um erro, assim como foi fazer a saga GT.
Com todo o respeito aos fãs (afinal todos têm o devido direito de gostar do que quiserem), mas tenho a sensação de que o seriado está tentando sobreviver tanto quanto seus personagens. Oscila o tempo todo no desenvolvimento da trama, pontos altos aqui, pontos baixos ali. Tem questões importantíssimas e bem interessantes no meio de cada temporada (nessa, em especial, apreciei bastante a dualidade/dicotomia de convivência dentro da comunidade), mas no final a escorregada no enredo meio que tira o brilho do que caracteriza um acerto na série.
A responsabilidade que gira em torno de um filme de essência musical é tremenda. Não especificamente quando se fala de cinebiografias como Ray, The Doors ou Walk the Line (sem tirar o devido mérito de cada um), mas sim quando se tenta criar um roteiro com base em um protagonista anônimo com aspirações musicais. Tentar fazer algo convincente em cima disso requer um trabalho mais meticuloso.
Confesso não ter muito conhecimento dos trabalhos anteriores do Miles Teller, ou se ele teve (ou ainda tem) um passado musical, mas é notório o que esse moço conseguiu atingir nessa produção e por si já merece todo o respeito possível (fica difícil captar quando é ele ou um dublê em ação, pois a montagem do filme é bem decente). Já o J. K. Simmons dispensa qualquer comentário, é um profissional de mão cheia (se bem que é difícil não lembrar do personagem dele no Homem Aranha de 2002, ou de outros do tipo "linha dura"). Seu grande trunfo é esse, de repetir um certo tipo durão nos filmes sem parecer unidimensional.
A temática do filme até parece ser batida (superação, força de vontade e coisa do gênero), mas a intensidade apresentada alcança um nível tão extremo que chega a ser surreal, mas se você olhar muitas histórias ao seu redor vai ver que tem muita gente boa dando literalmente seu sangue dia após dia, da mesma maneira que o Andrew fez.
Filmes em plano-sequência sempre foram o meu ponto fraco. O dinamismo e a e espontaneidade desses filmes dão um tom mais profissional e elegante a projeção. Mas Birdman eleva isso a um patamar mais difícil de descrever, a sequência ocorre de uma maneira mais densa que os demais filmes que fazem uso desse estilo de filmagem.
Michael Keaton está soberbo no papel, com uma capacidade única de se reinventar que eu achava não ser mais possível. O elenco de apoio está com 100% de aproveitamento também, e nunca pensei que Edward Norton poderia voltar a representar tão bem um papel de tom mais humorístico. E a batida de jazz que acompanha cada ato do filme dita o andamento de maneira magistral ao sincronizar com os anseios e frustrações que cerca cada personagem.
Ao final o roteiro brinca levemente com a perspectiva de cada espectador, sempre se mostrando um passo à frente do que se imagina ser previsível na projeção. Definitivamente uma excelente surpresa para 2014.
No minuto final da season finale, aquele sorriso do Brian Cranston sugere a ideia da total libertação do Heisenberg (à la Robert Louis Stenvenson). Aquele cena representa todo o mal suprimido do ser humano tomando forma, toda aquela frustração e medo do Walter vindo ao mundo para dessa vez amedrontar, porque ele "está no controle".
Vince Gilligan tem um gênio doentio, que culmina com essa série fantástica! A temporada inteira foi construída magistralmente.
Ainda hoje acho deslumbrante o que fizeram com o primeiro filme, foi uma grata e memorável surpresa para o ano de 2012.
No entanto acho acho que a produção errou na mão para essa sequência. Muita coisa que flui perfeitamente bem no animê causa uma certa estranheza no live action, chega a ser meio irritante a artificialidade do personagem do Sanosuke Sagara. Fora isso eu aprecio o nível de fidelidade que se mantém nessa nova adaptação, mas acho que todos poderíamos sobreviver sem a inserção do Aoshi nesse longa, porque simplesmente o motivo de "vingança" dele não convence tanto como no enredo original.
Enfim, o visual e a ambientação continuam a impressionar, e as cenas de combate tiram o fôlego (o ator que faz o Sojiro superou todas as expectativas). Aguardo um final decente para a trilogia.
"Ah vai, mas valeu a pena voltar a Terra Média". Sério mesmo? Dou graças por ter sido nossa última visita a Terra Média. Custo a crer que foi realmente direção do PJ. O cara literalmente surtou na direção desses 3 filmes. Nem preciso citar o número de erros e excessos que nos apresentaram, muita gente aqui no filmow ja teve a decência de lista-los exaustivamente. Algo se salva nessa nova trilogia, ao final de tudo? Sim, ao menos posso agradecer ao Martin Freeman, por nos ter fornecido o melhor hobbit dentro desses 6 filmes (desculpa, Sean Austin).
Tudo justaposto e em seu devido tempo, com boa construção e noção de início, meio e fim. Segue um desenvolvimento tão bom quanto o primeiro filme, portanto.
E Academia, crie por favor um oscar só para a categoria de atores como o Andy Serkis, porque esse moço merece um oscar há tempos.
Seja série, websérie ou adaptação para cinema, eu perguntaria a qualquer produtor ou diretor do gênero: " custa tanto fazer algo fiel como essa produção?". O resultado foi melhor que a encomenda!
Quesito 10 em fotografia, coreografias, trilha e o roteiro é muito bem amarrado. Causa estranheza as atuações no início,mas aparentemente os atores ao longo dessa primeira temporada vão ficando cada vez mais à vontade em seus respectivos papéis, mantendo um bom equilíbrio entre a caracterização e a personalidade de cada um.
Em termo de adaptação de games eu sempre tentei ter apenas boas memórias do primeiro Mortal Komat, o primeiro Residente Evil e o primeiro SIlent Hill. O resto é artigo dispensável (lixo). Mas está mais do que provado que o certo a se fazer nessas adaptações é trata-las com o devido respeito sendo o mais fiel possível da obra original (o que aparentemente só se esta conseguindo isso nas webséries). E o resultado está aí, nítido e claro, beirando a perfeição. Parabéns aos envolvidos.
Ps.: difícil conter a emoção quando relembram a trilha das fases dps primeiros jogos ou a brilhante inserção do humor com referência à Megaman II.
Um aviso que acredito ser bem vindo àqueles que ainda não assistiram (sobretudo aos olhos mais exigentes): Se atenham apenas ao desenvolvimento da trama e redimensionem a narrativa de uma maneira que seja possível visualizar apenas o que está sendo feito ali. Garanto, a satisfação será muito maior.
Dias de um Futuro Esquecido é sim um filme que carrega várias lacunas e contradições de seus predecessores, de uma maneira que até seria possível desconsiderar um longa inteiro (como no caso do péssimo Wolverine: Origens). Há sim incoerência temporal e de fatos desde o primeiro X-Men, passando por Confronto Final (desde a cena inicial até a pós crédito).
Muitos dos que conhecem a ideia das HQs já previam que esse filme foi feito para ajustar ou findar essas lacunas dos filmes anteriores. Mas o que quero dizer com tudo isso é que se você se ater somente a história narrada e as fantásticas atuações de todo o elenco (sim, existe uma sintonia fantástica aqui), você encontrará uma obra realizada com muito carinho e respeito. James McAvoy se entrega de uma maneira completa nesse novo filme e revela seu melhor momento até então, assim como a personificação inescrupuloso do jovem Magneto feita com maestria pelo Fassbender. Só fico um pouco descontente com o desenvolvimento sem motivação do personagem Bolivar Trask do Peter Dinklage. Talvez eu tenha esperado demais.
E só de rever as cenas de ação e vislumbrar os momentos mais dramáticos do combate contra os Sentinelas do futuro, percebe-se toda a intenção da produção em retratar um futuro apocalíptico verossímil (ver o destino de alguns dos mutantes mais queridos chega a ser emocionante e surpreendente).
Desconsiderando tudo o que fora mencionado, é possível abandonar a sala de cinema com um sorriso no rosto, sobretudo após ver a ultima cena do ato final, e a que traz o poderoso
Ao final do dia de hoje (07/03) senti-me novamente um garoto de 16 anos que assistia ao filme 300 há 7 anos atrás, só que ao invés do fascínio e adoração gerada pela adaptação de Snyder naquele ano, dessa vez abandonei a sala de cinema com um profundo sentimento de decepção e revolta.
Ao meu ver o filme termina tão ruim quanto começa, e isso não se deve a pífia inovação dada pelo 3-D (senti saudades do CGI e a fotografia do longa de 2007), ou ao péssimo protagonista unidimensional (sério, de onde tiraram esse cara?!), mas também à tentativa desesperada e inconsequente de desmistificar o personagem de Santoro ao revelar sua origem de uma maneira boba. Como se não bastasse tantos erros, a talentosíssima e belíssima Eva Green se entrega aqui a uma de suas piores atuações (só perde para Sombras da Noite), trabalhando a personagem Artemisia de maneira completamente artificial. Até a famosa sacada da narrativa em off dá uma sensação de "pera, isso não tá mais funcionando".
Minhas sinceras desculpas aos que apreciaram o longa, mas fica bem perceptível que esse filme é só mais uma produção caça-níquel na "lista das continuações que nunca deveriam ter ocorrido", vulgo artigo dispensável.
Mais uma bela soma aos já incontáveis acertos de direção do Scorsese. É engraçado imaginar quantas pessoas passaram a se masturbar 2 vezes ao dia depois de ver essa pérola cinematográfica.
Polêmicas à parte, acredito que William Friedkin achou a dosagem certa para satirizar ou parodiar a vida real, enfocando o drama no distanciamento, indiferença e frieza nas relações familiares de hoje. Ao Matthew McConaughey (curto o trabalho dele desde Tempo de Matar), o aplaudo de pé. E o melhor, um roteiro não tão enxuto, mas que dispensa "arrodeios" desnecessários que geralmente permeia esse gênero cinematográfico.
Muito disso, muito daquilo. Excessos em demasia. Talvez o bom retorno lucrativo da franquia tenha ofuscado o senso de criatividade da equipe original, ou quiçá extinguido-o. Que vergonha, Oren Peli, por permitir que tanta bizarrice tenha tomado de conta de sua criação original e por ter possibilitado a conversão em mais uma franquia cinematográfica caça-níquel.
Embora mantenha o "esquema" de terror progressivo, herdado inevitavelmente do primeiro filme, é de longe a produção que mais apresentou furos, e não me venham com essa de "não viu os filmes anteriores?" ou "não assistiu o filme com atenção" ou "os filmes futuros explicarão", porque muito do que foi projetado no longa reflete um claro sentimento de subestimação da inteligência do espectador por parte da produção, sentimento esse que há muito vem se manifestando.
No mais, pouco se pode aproveitar desse spin-off, embora eu confesse que a cena com a shotgun tenha me proporcionado um riso de canto de boca.
Se o Doakes ainda estivesse vivo (ual, spoiler), ele diria um belo "surprise, mothefuckers!" nos créditos finais. Baita pegadinha do malandro o desenrolar dessa ultima temporada.
Uma piada de muito mal gosto para quem acompanhava essa série e almejava por um final descente. Me limitarei a manter apenas as boas recordações da 1º até a 4º temporada.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraFilme excessivamente inchado na duração e com inserção de alívio cômico em momentos duvidosos acompanhado de jump scares baratos, mas tem um puta trunfo em 4 pontos:
1 - perfeita simetria entre o elenco mirim e adulto;
2 - participação especial do King;
3 - aprofundamento legal de certos personagens (deram mais complexidade ao Richie Tozier, mais até que no livro) e boas adições na trama como a cena da sala de espelhos;
4 - ao contrário do que pontuou a crítica especializada, até curti o CGI.
E só.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraA Blue deve ser a velociraptor que mais sofreu na história do cinema.
Mas enfim, o filme tem um dos roteiros mais preguiçosos e bagunçados de toda a franquia (e eu achando que nunca iriam superar o 3 nesse quesito). Mas vai continuar rendendo uma grana imensa aos cofres do estúdio? Com certeza. E sim, muita gente se sensibiliza com o plot, por inserir o homem como o centro destrutivo e corruptor de tudo o que é vivo, MAS ELES FAZEM ISSO DESDE O PRIMEIRO. O fato foi que além de medíocre, esse novo filme não acrescentou nada de novo, e até mesmo falhou em simular o que deu certo até no antecessor (que simulou com respeito o saudosismo que funcionou na primeira trilogia).
"Ain, mas é um filme de dinossauro, você quer esperar demais de um filme desses"? Paciência, saibam reconhecer quando há pisada na bola também. Os próprios atores veteranos pareciam desconfortáveis em seus papéis, a expressão deles foi tão sofrida quanto os 128 minutos de filme que eu tive de assistir.
Espero que, com gancho ou não, deixem a saga como estar e que com isso se preserve tudo de bonito que os primeiros filmes conseguiram trazer pras gerações de pessoas que os acompanharam desde 1993. Outra bomba igual a essa pode começar a afetar as boas memórias
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraTrês dias digerindo esse filme.
Gosto muito do trabalho do Yorgos Lanthimos desde que assisti o famigerado Dente Canino, mas O Sacrifício do Cervo Sagrado foi também um desafio interessante por constantemente testar ao longo de suas duas horas a capacidade de desconforto do espectador (pra mim é um filme tão forte e desconcertante quanto Funny Games ou Depois de Lúcia, guardada as devidas proporções), já marca registrada do diretor.
Tudo incomoda. Trilha, os ângulos de filmagem, as atuações propositalmente robóticas e inexpressivas (Colin Farrel e Nicole Kidman estão assustadoramente convincentes). Há um momento de diálogo entre 2 personagens, onde a câmera fixa sem cortes um deles enquanto relata um deslumbre psicótico. Sabemos que o outro personagem está abismado, mas a câmera insiste em centrar apenas o primeiro, como que convidando o espectador a analisar sua própria reação de medo ou angústia diante da cena, o que por si já confere uma segurança e brilhantismo da direção do filme.
Cada personagem apresentado é desregulado à sua maneira, mas dentre um deles é possível reconhecer uma ternura e pureza que é quase que completamente mitigada por toda a leva de sentimentos negativos das outras personagens que o cercam, o que demanda a necessidade de que "algo" ao final seja sacrificado para que uma normalidade maquiada volte a reinar no seio da família problemática.
Culpa, retribuição, submissão sexual e distanciamento afetivo, o filme reúne uma verdadeira salada indigesta e o clímax é controverso (muito porra louca!) e pouco indicado a certas pessoas. Funciona como alegoria e atende ao propósito violento e desesperançoso do roteiro, mas o grande trunfo reside na atuação verossímil e desconcertante do jovem Barry Keoghan.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraUm filme cuidadosamente feito pra você se importar com exatamente cada um dos personagens, desde a protagonista até o figurante que grita "não!" quando um soldado companheiro é alvejado. A atuação de cada ator é suficiente nessa trama, e fico feliz do Diego Luna ter acertado um tom legal no papel dele (um bom ator que se reencontra na carreira).
Fica um tanto arrastado entre o 2º e o 3º ato, mas e fácil compreender ao final o porquê disso, não deixando margem pra pontas soltas. Agora o último ato é especialmente tocante, e verdadeiramente intenso, marcando o nível de importância dessa produção entre os episódios III e IV, demonstrando ser um filme despretensioso e que segue um ritmo próprio.
E espero não ser apedrejado por isso, mas eu achei bem mais legal que "O Despertar da Força. Valeu cada centavo do ingresso.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraA caça de que? Da liberdade? Da verdade? Ou a caça apenas de um bode expiatório pra sociedade canalizar raiva e frustração, independente da acusação?
Esse filme é muito intenso e doloroso. Mas igualmente belo e sagaz. Mikkelsen está soberbo nesse papel. Ao final de tudo todos nós temos potencial para virar aquele cervo abatido sem nenhuma razão racional, tal qual é demonstrado no filme.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraUm roteiro muito bem amarrado e construído (sem atropelos). Filme mais divertido do gênero, disparado. Fizeram um ótimo "fan service". Tem a melhor aparição do Stan Lee na história das adaptações de HQ. A Fox foi brilhante em permitir ser alvo das próprias piadas. Violência gráfica que botaria o Eli Roth no chinelo. E por fim e não menos importante, a gloriosa hashtag #peideiesaí.
E obrigado Ryan Reynolds, por nunca ter desistido desse personagem, agora é só colher os louros de um desempenho bem trabalhado.
A Noite dos Mortos-Vivos
3.6 373 Assista AgoraObra de arte. Excelente referência que traduz a visão de que o ser humano não precisa se tornar um zumbi para perder totalmente a noção de humanidade.
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista Agorastir sabendo que era de direção do Sam Mendes, que fez um trabalho bem decente no anterior. Terminei o filme com a sensação de que quem dirigiu esse filme foi o Michael Bay e vim correndo no Filmow pra conferir.
Uma péssima despedida do Craig. Péssimos diálogos, péssimo roteiro, péssimas frases de efeito, péssimas atuações (todos pareciam perdidos, de Monica Bellucci a Ralph Fiennes) e de longe o vilão mais medíocre de toda a franquia, nem um ator excepcional como o Christoph Waltz conseguiu impor sua característica presença de cena, impedido principalmente pela motivação mais sem sentido de toda a saga do 007. Ainda achei estúpida a forma como forçaram uma química entre o Bond e a nova Bonda Girl, tudo no filme pareceu ter sido "feito nas coxas".
Mais sorte ao próximo ator que encarnará o novo Bond.
Samurai X: O Fim de uma Lenda
4.0 136 Assista AgoraPela nota geral no filmow eu serei sumariamente crucificado, mas deixando claro que deixarei meu respeito máximo a quem gostou. Farei apenas uma mera análise e convido a quem tiver algo a dizer, que abramos um espaço de discussão saudável.
Bom, enchi os olhos com o primeiro filme. Foi uma grata surpresa começar assistindo e me deleitar com a capacidade de desenvolvimento da direção em condensar o máximo possível do enredo do anime em um longa e de maneira bem convincente e justaposta. Apresentou ainda um excelente pano de fundo em relação ao contexto histórico, aliado a uma enorme fidelidade à obra original (mais ainda que o trabalho do Snyder em Watchmen). Tanto que figura como um dos meus filmes favoritos.
Já no segundo, o que eu pude constatar é que aparentemente levado pelo sucesso do antecessor houve um atropelo sem tamanho de ideias o que acabou por entregar um roteiro preguiçoso com falha no desenvolvimento dos novos personagens. Saí com um sentimento ruim de abandono mas ainda tive esperanças pelo terceiro.
Esse ultimo já conseguiu ser pior que o segundo em todos os aspectos (tirando a ação frenética, da qual não se pode reclamar). Diálogos risíveis. A motivação dos personagens é terrível (vide Aoshi Shinomori). Foi um suplício ver até o final mas o pior foi ver o Monge Anji justificando pateticamente os anseios do Grupo Juppongatana em menos de 10 segundos, que por sinal com todos os membros extremamente descartáveis e sem relevância nenhuma. Porra, respeito as modificações da adaptação no cinema, mas tenho certeza que o filme poderia se sustentar sem a existência do Juppongatana que aqui só serviu pra elastecer o tempo do filme desnecessariamente.
Na ultima cena com o Sojiro eu acho que o Diretor o instruiu "agora sem motivo nenhum grite exatamente como no desenho, só pra despertar o saudosismo na galera, só pra ficar legal". Falta de segurança na direção pode levar a ruína nos outros aspectos que compõe uma produção. Algo que eles querem justificar pelo vontade de, ACIMA DE TUDO, fazer algo o mais verossimilhante possível à obra original. Nem sempre convence.
Ao final, só busco ter boas lembranças do que vi no primeiro longa, quando ainda era possível pensar de maneira leve e despretensiosa, não se levando pelo BAM que um Blockbuster chega a suscitar dentro dos estúdios.
Dragon Ball Z: O Renascimento de Freeza
3.3 258Trazer uma nova geração de espectadores não poder ser uma justificativa plausível do Akira Toriyama pra fazer um filme mais patético que o outro.
Às vezes só acho que tudo faz parte de uma grande piada de mal gosto dele trazendo uma bomba atrás de outra, porque olha, aguentar 93 minutos disso foi apenas para não decepcionar a minha criança interna que cresceu em 1990 acompanhando um animê fantástico que fez história.
E se for simplesmente por um critério nostálgico, vale muito mais a pena baixar o torneio de Cell e revê-lo, por exemplo. Continuar essa franquia está sendo um erro, assim como foi fazer a saga GT.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraCom todo o respeito aos fãs (afinal todos têm o devido direito de gostar do que quiserem), mas tenho a sensação de que o seriado está tentando sobreviver tanto quanto seus personagens. Oscila o tempo todo no desenvolvimento da trama, pontos altos aqui, pontos baixos ali. Tem questões importantíssimas e bem interessantes no meio de cada temporada (nessa, em especial, apreciei bastante a dualidade/dicotomia de convivência dentro da comunidade), mas no final a escorregada no enredo meio que tira o brilho do que caracteriza um acerto na série.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraA responsabilidade que gira em torno de um filme de essência musical é tremenda. Não especificamente quando se fala de cinebiografias como Ray, The Doors ou Walk the Line (sem tirar o devido mérito de cada um), mas sim quando se tenta criar um roteiro com base em um protagonista anônimo com aspirações musicais. Tentar fazer algo convincente em cima disso requer um trabalho mais meticuloso.
Confesso não ter muito conhecimento dos trabalhos anteriores do Miles Teller, ou se ele teve (ou ainda tem) um passado musical, mas é notório o que esse moço conseguiu atingir nessa produção e por si já merece todo o respeito possível (fica difícil captar quando é ele ou um dublê em ação, pois a montagem do filme é bem decente). Já o J. K. Simmons dispensa qualquer comentário, é um profissional de mão cheia (se bem que é difícil não lembrar do personagem dele no Homem Aranha de 2002, ou de outros do tipo "linha dura"). Seu grande trunfo é esse, de repetir um certo tipo durão nos filmes sem parecer unidimensional.
A temática do filme até parece ser batida (superação, força de vontade e coisa do gênero), mas a intensidade apresentada alcança um nível tão extremo que chega a ser surreal, mas se você olhar muitas histórias ao seu redor vai ver que tem muita gente boa dando literalmente seu sangue dia após dia, da mesma maneira que o Andrew fez.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraFilmes em plano-sequência sempre foram o meu ponto fraco. O dinamismo e a e espontaneidade desses filmes dão um tom mais profissional e elegante a projeção. Mas Birdman eleva isso a um patamar mais difícil de descrever, a sequência ocorre de uma maneira mais densa que os demais filmes que fazem uso desse estilo de filmagem.
Michael Keaton está soberbo no papel, com uma capacidade única de se reinventar que eu achava não ser mais possível. O elenco de apoio está com 100% de aproveitamento também, e nunca pensei que Edward Norton poderia voltar a representar tão bem um papel de tom mais humorístico. E a batida de jazz que acompanha cada ato do filme dita o andamento de maneira magistral ao sincronizar com os anseios e frustrações que cerca cada personagem.
Ao final o roteiro brinca levemente com a perspectiva de cada espectador, sempre se mostrando um passo à frente do que se imagina ser previsível na projeção. Definitivamente uma excelente surpresa para 2014.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraNo minuto final da season finale, aquele sorriso do Brian Cranston sugere a ideia da total libertação do Heisenberg (à la Robert Louis Stenvenson). Aquele cena representa todo o mal suprimido do ser humano tomando forma, toda aquela frustração e medo do Walter vindo ao mundo para dessa vez amedrontar, porque ele "está no controle".
Vince Gilligan tem um gênio doentio, que culmina com essa série fantástica! A temporada inteira foi construída magistralmente.
Samurai X: Inferno de Kyoto
4.1 176 Assista AgoraAinda hoje acho deslumbrante o que fizeram com o primeiro filme, foi uma grata e memorável surpresa para o ano de 2012.
No entanto acho acho que a produção errou na mão para essa sequência. Muita coisa que flui perfeitamente bem no animê causa uma certa estranheza no live action, chega a ser meio irritante a artificialidade do personagem do Sanosuke Sagara. Fora isso eu aprecio o nível de fidelidade que se mantém nessa nova adaptação, mas acho que todos poderíamos sobreviver sem a inserção do Aoshi nesse longa, porque simplesmente o motivo de "vingança" dele não convence tanto como no enredo original.
Enfim, o visual e a ambientação continuam a impressionar, e as cenas de combate tiram o fôlego (o ator que faz o Sojiro superou todas as expectativas). Aguardo um final decente para a trilogia.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista Agora"Ah vai, mas valeu a pena voltar a Terra Média".
Sério mesmo?
Dou graças por ter sido nossa última visita a Terra Média. Custo a crer que foi realmente direção do PJ. O cara literalmente surtou na direção desses 3 filmes. Nem preciso citar o número de erros e excessos que nos apresentaram, muita gente aqui no filmow ja teve a decência de lista-los exaustivamente.
Algo se salva nessa nova trilogia, ao final de tudo? Sim, ao menos posso agradecer ao Martin Freeman, por nos ter fornecido o melhor hobbit dentro desses 6 filmes (desculpa, Sean Austin).
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraTudo justaposto e em seu devido tempo, com boa construção e noção de início, meio e fim. Segue um desenvolvimento tão bom quanto o primeiro filme, portanto.
E Academia, crie por favor um oscar só para a categoria de atores como o Andy Serkis, porque esse moço merece um oscar há tempos.
Street Fighter: Punho Assassino
3.8 174 Assista grátisSeja série, websérie ou adaptação para cinema, eu perguntaria a qualquer produtor ou diretor do gênero: " custa tanto fazer algo fiel como essa produção?". O resultado foi melhor que a encomenda!
Quesito 10 em fotografia, coreografias, trilha e o roteiro é muito bem amarrado. Causa estranheza as atuações no início,mas aparentemente os atores ao longo dessa primeira temporada vão ficando cada vez mais à vontade em seus respectivos papéis, mantendo um bom equilíbrio entre a caracterização e a personalidade de cada um.
Em termo de adaptação de games eu sempre tentei ter apenas boas memórias do primeiro Mortal Komat, o primeiro Residente Evil e o primeiro SIlent Hill. O resto é artigo dispensável (lixo). Mas está mais do que provado que o certo a se fazer nessas adaptações é trata-las com o devido respeito sendo o mais fiel possível da obra original (o que aparentemente só se esta conseguindo isso nas webséries). E o resultado está aí, nítido e claro, beirando a perfeição. Parabéns aos envolvidos.
Ps.: difícil conter a emoção quando relembram a trilha das fases dps primeiros jogos ou a brilhante inserção do humor com referência à Megaman II.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraUm aviso que acredito ser bem vindo àqueles que ainda não assistiram (sobretudo aos olhos mais exigentes): Se atenham apenas ao desenvolvimento da trama e redimensionem a narrativa de uma maneira que seja possível visualizar apenas o que está sendo feito ali. Garanto, a satisfação será muito maior.
Dias de um Futuro Esquecido é sim um filme que carrega várias lacunas e contradições de seus predecessores, de uma maneira que até seria possível desconsiderar um longa inteiro (como no caso do péssimo Wolverine: Origens). Há sim incoerência temporal e de fatos desde o primeiro X-Men, passando por Confronto Final (desde a cena inicial até a pós crédito).
Muitos dos que conhecem a ideia das HQs já previam que esse filme foi feito para ajustar ou findar essas lacunas dos filmes anteriores. Mas o que quero dizer com tudo isso é que se você se ater somente a história narrada e as fantásticas atuações de todo o elenco (sim, existe uma sintonia fantástica aqui), você encontrará uma obra realizada com muito carinho e respeito. James McAvoy se entrega de uma maneira completa nesse novo filme e revela seu melhor momento até então, assim como a personificação inescrupuloso do jovem Magneto feita com maestria pelo Fassbender. Só fico um pouco descontente com o desenvolvimento sem motivação do personagem Bolivar Trask do Peter Dinklage. Talvez eu tenha esperado demais.
E só de rever as cenas de ação e vislumbrar os momentos mais dramáticos do combate contra os Sentinelas do futuro, percebe-se toda a intenção da produção em retratar um futuro apocalíptico verossímil (ver o destino de alguns dos mutantes mais queridos chega a ser emocionante e surpreendente).
Desconsiderando tudo o que fora mencionado, é possível abandonar a sala de cinema com um sorriso no rosto, sobretudo após ver a ultima cena do ato final, e a que traz o poderoso
En Sabah Nur
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraAo final do dia de hoje (07/03) senti-me novamente um garoto de 16 anos que assistia ao filme 300 há 7 anos atrás, só que ao invés do fascínio e adoração gerada pela adaptação de Snyder naquele ano, dessa vez abandonei a sala de cinema com um profundo sentimento de decepção e revolta.
Ao meu ver o filme termina tão ruim quanto começa, e isso não se deve a pífia inovação dada pelo 3-D (senti saudades do CGI e a fotografia do longa de 2007), ou ao péssimo protagonista unidimensional (sério, de onde tiraram esse cara?!), mas também à tentativa desesperada e inconsequente de desmistificar o personagem de Santoro ao revelar sua origem de uma maneira boba. Como se não bastasse tantos erros, a talentosíssima e belíssima Eva Green se entrega aqui a uma de suas piores atuações (só perde para Sombras da Noite), trabalhando a personagem Artemisia de maneira completamente artificial. Até a famosa sacada da narrativa em off dá uma sensação de "pera, isso não tá mais funcionando".
Minhas sinceras desculpas aos que apreciaram o longa, mas fica bem perceptível que esse filme é só mais uma produção caça-níquel na "lista das continuações que nunca deveriam ter ocorrido", vulgo artigo dispensável.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraMais uma bela soma aos já incontáveis acertos de direção do Scorsese. É engraçado imaginar quantas pessoas passaram a se masturbar 2 vezes ao dia depois de ver essa pérola cinematográfica.
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 880 Assista AgoraPolêmicas à parte, acredito que William Friedkin achou a dosagem certa para satirizar ou parodiar a vida real, enfocando o drama no distanciamento, indiferença e frieza nas relações familiares de hoje. Ao Matthew McConaughey (curto o trabalho dele desde Tempo de Matar), o aplaudo de pé. E o melhor, um roteiro não tão enxuto, mas que dispensa "arrodeios" desnecessários que geralmente permeia esse gênero cinematográfico.
Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal
2.4 764 Assista AgoraMuito disso, muito daquilo. Excessos em demasia. Talvez o bom retorno lucrativo da franquia tenha ofuscado o senso de criatividade da equipe original, ou quiçá extinguido-o. Que vergonha, Oren Peli, por permitir que tanta bizarrice tenha tomado de conta de sua criação original e por ter possibilitado a conversão em mais uma franquia cinematográfica caça-níquel.
Embora mantenha o "esquema" de terror progressivo, herdado inevitavelmente do primeiro filme, é de longe a produção que mais apresentou furos, e não me venham com essa de "não viu os filmes anteriores?" ou "não assistiu o filme com atenção" ou "os filmes futuros explicarão", porque muito do que foi projetado no longa reflete um claro sentimento de subestimação da inteligência do espectador por parte da produção, sentimento esse que há muito vem se manifestando.
No mais, pouco se pode aproveitar desse spin-off, embora eu confesse que a cena com a shotgun tenha me proporcionado um riso de canto de boca.
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraSe o Doakes ainda estivesse vivo (ual, spoiler), ele diria um belo "surprise, mothefuckers!" nos créditos finais. Baita pegadinha do malandro o desenrolar dessa ultima temporada.
Uma piada de muito mal gosto para quem acompanhava essa série e almejava por um final descente. Me limitarei a manter apenas as boas recordações da 1º até a 4º temporada.