Tem um enredo interessante e uma direção que leva o espectador a reflexão sobre os dias fatais e os medos apocalipticos, mas não beira o absurdo nem a narrativa fantástica. Gostei porque é um suspense psicológico e te coloca pra viver a agonia com os personagens até a última cena. Se ainda não o viu, esqueça as comparações e assista sem pretensão.
Considerei que tem muitos clichês: a agência de publicidade em nova york; a cidade de nova york tendo cenas panorâmicas e aéreas para transições, cenas em pontes como elemento de passagem, avenidas famosas como ícones de agitação, teatro como subversão e Central Park como final feliz. Isso cansa um pouco quem busca a sutileza, a revelação, o encantamento. A direção não é nada sutil, o melodrama é escancarado. As atuações são boas e isso conta a favor.
Cinismo, neurose, apatia, política, diplomacia, frieza, sedução, traição. Tudo tão humano e ao mesmo tempo tão exagerado que caminha numa linha tênue, de um lado o surreal e o fantasioso e do outro um pouquinho sobre o sentimento sádico que se esconde na personalidade de cada um. Isabelle Hupért convence e encanta.
Fui assistir ao filme cheio de dúvidas e saí da sala de cinema com ainda mais questionamentos. Entendo que esse é o ponto principal do filme: questuonar as verdades socialmente pré-determinadas sobre classes sociais, identidades sexuais, laços familiares. Tudo com uma pitada de desprezo e despretensão. É a ótica adolescente. Gostei!
O doc me trouxe um enorme constrangimento sobre todas as piadas que a mídia propagou a respeito da saúde de Amy. Senti como se a partir de todas as cenas fosse dividida a conta da morte de uma artista incrível, que não teve inteligência emocional suficiente para aguentar tamanha exposição e o egocentrismo de pessoas que a rodearam. Amy foi singular, autêntica, divertida e contribuiu para a história da música assim como para a história da indústria (das explorações).
Que honra ser o primeiro a comentar em um filme. Essa é uma obra baseada nas sutilezas. Quais são os valores e desejos que se escondem e se apoiam na força de uma família? Como as mulheres lidam com conflitos em uma cultura oriental? É possível ser autossuficiente e feliz ao mesmo tempo? Reflexoes de "Nossa irmã mais nova".
O amor e a morte são o despertar da eternidade e caminham juntos; a arte transcende o corpo e alimenta o espirito; a fé não se rende a aspereza da vida. Eternizadas também são a delicada e primorosa fotografia do filme junto com a interpretação de Irandhir Santos para Fala, do Secos e Molhados.
Além do consenso de que rodar o filme em inglês tirou a autenticidade, senti falta de uma ambientação mais documental no início do filme. Durante a epopéia do resgate até são exibidas algumas cenas (jornalísticas) reais que recriam a agonia que essas famílias viveram, mas achei a construção fraca. Esperava mais.
Impressionado! Os japoneses conseguem ser sublimes e exagerados no cinema, ao mesmo tempo. Esse filme evidencia também uma ideia que construo com mais convicção a cada dia, que é o fascínio por representar o ódio e a vingança no cinema oriental.
Ainda que a trama do filme fosse ruim valeria a pena assisti-lo por inteiro pela atuação impecável de Regina Casé, que constrói tão bem sua personagem que em alguns o sentimento é o de ser transportado para dentro das cenas como uma testemunha. A história tem efeito porque exibe claramente o repertório da sociedade brasileira, o ranso da casa grande e do trabalho doméstico, o fardo do pobre quando nada lhe resta alem da subserviência. Que horas ela volta? é simbólico, provocativo, cômico e dramático sem cair no limbo das obras que são piegas. Tenho orgulho de produções nacionais desse gabarito.
Pré-conceitos para filmes as vezes não servem de nada. Tem todos os elementos hollywoodianos que eu julgava chatos e cansativos, mas é super legal de assistir. Tom Cruise empolga na tela!
As histórias são divertidas e de fácil identificação. Quem nunca se pegou num momento de revolta e extremismo? Essa é a melhor parte da produção, te mostrar um caminho ampliado de algo que talvez você já tenha desejado. Tecnicamente é ok e as atuações muito boas!
Narrativa lenta e intensa. Talvez até caiba uma metáfora contemporânea sobre o quando da vida do outro não constitui parte das emoções vitais de cada um.
A minha expectativa era bem maior em relação ao filme, talvez isso tenha contaminado minha percepção e não me permitiu enxergar tanta beleza ou singularidade, como descrevem alguns comentários.
Tinha uma boa sinopse, bom elenco e teve um péssimo resultado. A direção é ruim e o argumento se desenvolveu de maneira muito fraca. Destaque positivo somente pela atuação de Marieta Severo.
Brilhante. O documentário é sensível e honesto o bastante pra expor a luta contra a AIDS no final dos anos 80 e inícios dos 90 com a transparência necessária.
É mais intrigante do que belo e mais dramático que pornográfico (como sugeriam alguns possíveis expectadores). A capacidade de criar filmes magistralmente autorais e que num instante lhe despertam os sentimentos mais ocultos é o melhor dos filmes do Lars. Ninfomaníaca não é diferente. Só não concordei com toda a campanha aplicada pela equipe de marketing da distribuidora, que usou argumentos excessivamente comerciais, como se fosse possível esperar por um soft-porn e não um drama magistral com a pitada de um sentimento tão próprio do diretor, que é meio difícil descrever, mas facilmente identificado por quem acompanha suas obras.
Ao Cair da Noite
3.1 977 Assista AgoraTem um enredo interessante e uma direção que leva o espectador a reflexão sobre os dias fatais e os medos apocalipticos, mas não beira o absurdo nem a narrativa fantástica. Gostei porque é um suspense psicológico e te coloca pra viver a agonia com os personagens até a última cena. Se ainda não o viu, esqueça as comparações e assista sem pretensão.
Beleza Oculta
3.7 888 Assista AgoraConsiderei que tem muitos clichês: a agência de publicidade em nova york; a cidade de nova york tendo cenas panorâmicas e aéreas para transições, cenas em pontes como elemento de passagem, avenidas famosas como ícones de agitação, teatro como subversão e Central Park como final feliz. Isso cansa um pouco quem busca a sutileza, a revelação, o encantamento. A direção não é nada sutil, o melodrama é escancarado. As atuações são boas e isso conta a favor.
Elle
3.8 886Cinismo, neurose, apatia, política, diplomacia, frieza, sedução, traição. Tudo tão humano e ao mesmo tempo tão exagerado que caminha numa linha tênue, de um lado o surreal e o fantasioso e do outro um pouquinho sobre o sentimento sádico que se esconde na personalidade de cada um. Isabelle Hupért convence e encanta.
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraFui assistir ao filme cheio de dúvidas e saí da sala de cinema com ainda mais questionamentos. Entendo que esse é o ponto principal do filme: questuonar as verdades socialmente pré-determinadas sobre classes sociais, identidades sexuais, laços familiares. Tudo com uma pitada de desprezo e despretensão. É a ótica adolescente.
Gostei!
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraYogos Lanthimos é incrível, apenas.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraO doc me trouxe um enorme constrangimento sobre todas as piadas que a mídia propagou a respeito da saúde de Amy. Senti como se a partir de todas as cenas fosse dividida a conta da morte de uma artista incrível, que não teve inteligência emocional suficiente para aguentar tamanha exposição e o egocentrismo de pessoas que a rodearam. Amy foi singular, autêntica, divertida e contribuiu para a história da música assim como para a história da indústria (das explorações).
Nossa Irmã Mais Nova
4.0 75 Assista AgoraQue honra ser o primeiro a comentar em um filme. Essa é uma obra baseada nas sutilezas. Quais são os valores e desejos que se escondem e se apoiam na força de uma família? Como as mulheres lidam com conflitos em uma cultura oriental? É possível ser autossuficiente e feliz ao mesmo tempo? Reflexoes de "Nossa irmã mais nova".
A História da Eternidade
4.3 448O amor e a morte são o despertar da eternidade e caminham juntos; a arte transcende o corpo e alimenta o espirito; a fé não se rende a aspereza da vida.
Eternizadas também são a delicada e primorosa fotografia do filme junto com a interpretação de Irandhir Santos para Fala, do Secos e Molhados.
Os 33
3.5 224Além do consenso de que rodar o filme em inglês tirou a autenticidade, senti falta de uma ambientação mais documental no início do filme. Durante a epopéia do resgate até são exibidas algumas cenas (jornalísticas) reais que recriam a agonia que essas famílias viveram, mas achei a construção fraca. Esperava mais.
Confissões
4.2 855Impressionado! Os japoneses conseguem ser sublimes e exagerados no cinema, ao mesmo tempo. Esse filme evidencia também uma ideia que construo com mais convicção a cada dia, que é o fascínio por representar o ódio e a vingança no cinema oriental.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraAinda que a trama do filme fosse ruim valeria a pena assisti-lo por inteiro pela atuação impecável de Regina Casé, que constrói tão bem sua personagem que em alguns o sentimento é o de ser transportado para dentro das cenas como uma testemunha. A história tem efeito porque exibe claramente o repertório da sociedade brasileira, o ranso da casa grande e do trabalho doméstico, o fardo do pobre quando nada lhe resta alem da subserviência. Que horas ela volta? é simbólico, provocativo, cômico e dramático sem cair no limbo das obras que são piegas. Tenho orgulho de produções nacionais desse gabarito.
Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraPré-conceitos para filmes as vezes não servem de nada.
Tem todos os elementos hollywoodianos que eu julgava chatos e cansativos, mas é super legal de assistir. Tom Cruise empolga na tela!
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraAs histórias são divertidas e de fácil identificação. Quem nunca se pegou num momento de revolta e extremismo? Essa é a melhor parte da produção, te mostrar um caminho ampliado de algo que talvez você já tenha desejado. Tecnicamente é ok e as atuações muito boas!
Leonera
3.8 68 Assista AgoraMulheres valentes, lutadoras e viscerais.
A Vida dos Outros
4.3 645Narrativa lenta e intensa. Talvez até caiba uma metáfora contemporânea sobre o quando da vida do outro não constitui parte das emoções vitais de cada um.
Alabama Monroe
4.3 1,4KÉ mais do uma doença ou amor a prova. É sobre como lidamos com as dores de existência e a finitude das coisas. É bonito e real.
Domingo Maldito
3.6 42A minha expectativa era bem maior em relação ao filme, talvez isso tenha contaminado minha percepção e não me permitiu enxergar tanta beleza ou singularidade, como descrevem alguns comentários.
Vendo ou Alugo
2.3 161 Assista AgoraTinha uma boa sinopse, bom elenco e teve um péssimo resultado. A direção é ruim e o argumento se desenvolveu de maneira muito fraca. Destaque positivo somente pela atuação de Marieta Severo.
Como Sobreviver a uma Praga
4.2 22Brilhante. O documentário é sensível e honesto o bastante pra expor a luta contra a AIDS no final dos anos 80 e inícios dos 90 com a transparência necessária.
Crônica do Fim do Mundo
3.4 6A melhor coisa de todo o filme: os personagens transmitem verdade todo o tempo.
Jogo de Cena
4.4 336Sublime. Somente.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraÉ mais intrigante do que belo e mais dramático que pornográfico (como sugeriam alguns possíveis expectadores). A capacidade de criar filmes magistralmente autorais e que num instante lhe despertam os sentimentos mais ocultos é o melhor dos filmes do Lars. Ninfomaníaca não é diferente. Só não concordei com toda a campanha aplicada pela equipe de marketing da distribuidora, que usou argumentos excessivamente comerciais, como se fosse possível esperar por um soft-porn e não um drama magistral com a pitada de um sentimento tão próprio do diretor, que é meio difícil descrever, mas facilmente identificado por quem acompanha suas obras.
Os Amantes Passageiros
3.1 648 Assista AgoraUma estrela por The Bay no final.
A Criada
3.8 104 Assista AgoraComecei assistindo de forma despretensiosa e ao final me surpreendi com a qualidade do roteiro e da protagonista.