o tal "julgamento" do Seligman foi meio tipo "ah tá tranquilo tudo o que você fez, afinal foi um grande ato de feminismo". oi? é claro que existem, sim, traços feministas no comportamento "libertino" (que aspira à liberdade sexual) da Joe, mas a essência da coisa não é isso. ela é uma pessoa - antes de qualquer gênero - que lidou com um vício durante a vida inteira e tenta mostrar o quanto isso afetou a vida dela: fez ela terminar uma pessoa completamente sozinha, triste, frustrada e além disso foi traída. o que me deixou muito chateado mesmo foi o fato de ele ter generalizado a ponto de falar que se ela fosse homem, ninguém estaria julgando negativamente os atos dela, inclusive o abandono do filho. isso, sim, é machismo. o que já anula completamente a justificativa pseudo-feminista dele para ela ser ou não ser uma boa pessoa. entretanto, o filme apresenta muitos aspectos interessantes, tratando da relação sociedade-indivíduo-sexualidade de todas as maneiras possíveis. isso foi uma coisa muito interessante de ser ver. além disso, a visão da Joe sobre o pedófilo que reprimia seu prazer foi muito impactante pois tivemos a chance de analisar esse aspecto pelos olhos de uma pessoa que tem uma perspectiva incomum quanto à relação sociedade-indivíduo-sexo. essa questão de "dar uma medalha" pro cara é algo interessantíssimo de se debater, tanto no cinema quanto na vida real. minha parte favorita foi o final: a verdade nua e crua. é aquele momento em que Lars Von Trier dá um tapa na cara de todo mundo ao destruir, novamente, a fé do espectador na humanidade. eu, particularmente, no fim do filme estava acreditando que o mundo era um arco-íris onde a Joe era uma grande heroína que iria se livrar do seu vício e seguir com a sua vida e ser feliz para sempre e depois escrever um livro sobre sua história de superação, enquanto Seligman era a nova figura patriarcal de Joe, que a ajudaria nessa jornada tão difícil, e suas peculiaridades já pareciam até encantadoras. então tudo é destruído bem na minha frente quando ele faz exatamente o que eu esperava, no entanto, não queria acreditar que pudesse fazer: ele age como um ser humano. um homem. sujo, corrompido, hipócrita. apenas seguindo seu instinto animal. enquanto isso, Joe acaba com a sua última chance de não se sentir culpada e que gerava até um certo orgulho de si mesma ao virar uma assassina. duas pessoas que destruíram suas vidas em nome dos instintos quase sobre-humanos: o instinto sexual e o instinto de matar.
adorei! de verdade, mas ao mesmo tempo compreendo quem não gostou... o filme é um pouco monótono sim, mas quem, como eu, está totalmente envolvido na história, já leu o livro, o artigo, assistiu Pretty Wild e é obcecado pela obsessão desses jovens deliquentes com a fama, assistiu a um filme impecável. Sofia Coppola conseguiu captar bem toda a superficialidade e o vazio que esses jovens tem por dentro...
as referências a The Hills, o vídeo do Marc (aka Nick Prugo) dançando Drop It Low, as frases da Nicki (aka Alexis Neiers) e da Becca (aka Rachel Lee) exatamente como elas disseram na vida real, Emma Watson surpreendeu na atuação (embora beirasse o exagero por alguns momentos) e, principalmente, fiquei impressionado com a Leslie Mann, que conseguiu até imitar a voz da Andrea Arlington (mãe da Alexis) exatamente como é na vida real (quem assistiu Pretty Wild sabe do que estou falando).
tudo isso compôs um ótimo filme, bem fiel à história real e dando o toque glamouroso necessário aos crimes.
lixo. menção honrosa para Emma Thompson e Emmy Rossum que conseguiram apresentar (pouquíssimas) cenas descentes no meio de tanta trasheira. fui ao cinema achando que veria uma versão genérica de Crepúsculo, mas não chega nem a isso.
gostei muito! acho que nunca vi um filme retratar o cotidiano brasileiro tão bem quanto esse... se tivesse uns 25 minutos a menos seria perfeito. fora isso, muito bom, de verdade.
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista Agoraeu dormi no cinema e só acordei porque uma nave explodiu e eu levei um susto com o barulho
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista Agoraanalisando o filme em geral, gostei muito. mas houveram alguns aspectos que me decepcionaram.
o tal "julgamento" do Seligman foi meio tipo "ah tá tranquilo tudo o que você fez, afinal foi um grande ato de feminismo". oi? é claro que existem, sim, traços feministas no comportamento "libertino" (que aspira à liberdade sexual) da Joe, mas a essência da coisa não é isso. ela é uma pessoa - antes de qualquer gênero - que lidou com um vício durante a vida inteira e tenta mostrar o quanto isso afetou a vida dela: fez ela terminar uma pessoa completamente sozinha, triste, frustrada e além disso foi traída. o que me deixou muito chateado mesmo foi o fato de ele ter generalizado a ponto de falar que se ela fosse homem, ninguém estaria julgando negativamente os atos dela, inclusive o abandono do filho. isso, sim, é machismo. o que já anula completamente a justificativa pseudo-feminista dele para ela ser ou não ser uma boa pessoa. entretanto, o filme apresenta muitos aspectos interessantes, tratando da relação sociedade-indivíduo-sexualidade de todas as maneiras possíveis. isso foi uma coisa muito interessante de ser ver. além disso, a visão da Joe sobre o pedófilo que reprimia seu prazer foi muito impactante pois tivemos a chance de analisar esse aspecto pelos olhos de uma pessoa que tem uma perspectiva incomum quanto à relação sociedade-indivíduo-sexo. essa questão de "dar uma medalha" pro cara é algo interessantíssimo de se debater, tanto no cinema quanto na vida real. minha parte favorita foi o final: a verdade nua e crua. é aquele momento em que Lars Von Trier dá um tapa na cara de todo mundo ao destruir, novamente, a fé do espectador na humanidade. eu, particularmente, no fim do filme estava acreditando que o mundo era um arco-íris onde a Joe era uma grande heroína que iria se livrar do seu vício e seguir com a sua vida e ser feliz para sempre e depois escrever um livro sobre sua história de superação, enquanto Seligman era a nova figura patriarcal de Joe, que a ajudaria nessa jornada tão difícil, e suas peculiaridades já pareciam até encantadoras. então tudo é destruído bem na minha frente quando ele faz exatamente o que eu esperava, no entanto, não queria acreditar que pudesse fazer: ele age como um ser humano. um homem. sujo, corrompido, hipócrita. apenas seguindo seu instinto animal. enquanto isso, Joe acaba com a sua última chance de não se sentir culpada e que gerava até um certo orgulho de si mesma ao virar uma assassina. duas pessoas que destruíram suas vidas em nome dos instintos quase sobre-humanos: o instinto sexual e o instinto de matar.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraI can't feel anything </3
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista Agoraaté feiticeiros de waverly place o filme é mais interessante
Aposta Máxima
2.7 239 Assista AgoraInhaler nos créditos finais <3
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista Agoraadorei! de verdade, mas ao mesmo tempo compreendo quem não gostou... o filme é um pouco monótono sim, mas quem, como eu, está totalmente envolvido na história, já leu o livro, o artigo, assistiu Pretty Wild e é obcecado pela obsessão desses jovens deliquentes com a fama, assistiu a um filme impecável. Sofia Coppola conseguiu captar bem toda a superficialidade e o vazio que esses jovens tem por dentro...
as referências a The Hills, o vídeo do Marc (aka Nick Prugo) dançando Drop It Low, as frases da Nicki (aka Alexis Neiers) e da Becca (aka Rachel Lee) exatamente como elas disseram na vida real, Emma Watson surpreendeu na atuação (embora beirasse o exagero por alguns momentos) e, principalmente, fiquei impressionado com a Leslie Mann, que conseguiu até imitar a voz da Andrea Arlington (mãe da Alexis) exatamente como é na vida real (quem assistiu Pretty Wild sabe do que estou falando).
tudo isso compôs um ótimo filme, bem fiel à história real e dando o toque glamouroso necessário aos crimes.
PS.: trilha sonora incrível. fechar o filme com "Super Rich Kids", do Frank Ocean, foi uma sacada de mestre.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista Agora"did you talk to all the victims?"
"yes."
"what did lindsay say?"
♥
Vai Que Dá Certo
2.9 802 Assista Agoragregório lindao ♥♥♥
Dezesseis Luas
2.6 1,4K Assista Agoralixo. menção honrosa para Emma Thompson e Emmy Rossum que conseguiram apresentar (pouquíssimas) cenas descentes no meio de tanta trasheira. fui ao cinema achando que veria uma versão genérica de Crepúsculo, mas não chega nem a isso.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista Agoragostei muito! acho que nunca vi um filme retratar o cotidiano brasileiro tão bem quanto esse... se tivesse uns 25 minutos a menos seria perfeito. fora isso, muito bom, de verdade.
50%
3.9 2,2K Assista Agoraesperava MUITO mais, infelizmente. previsível e clichê. 3 estrelas só por causa do joseph.
Django Livre
4.4 5,8K Assista Agorasó não dei 5 estrelas porque achei que o dr. schultz merecia um final melhor. fora isso: ♥