uma baita injustiça esse filme ser tão achincalhado e levar a fama que tem. evidentemente tem seus problemas mas nem de longe é a bomba que pintam, menos mal que ele vem sendo redescoberto nos últimos anos.
as atuações de Chadwick e Viola estão superlativas, mas não existe nada mais maçante pra algum filme do que se resumir a uma peça de teatro filmado e é isso que acontece aqui. Teatro e Cinema são linguagens muito diferentes uma da outra e existe uma diferença enorme entre transposição e adaptação.
Medo genuíno dessa personagem M A R A V I L H O S A que é Annie Wilkes. Kathy Bates pode fazer filme ruim e meia boca o resto da vida dela se quiser, porque só essa atuação já justifica a carreira de qualquer atriz. Que performance.
do ponto de vista clínico... alguém se arrisca a dar um diagnóstico p/ Annie? vi muita gente citando psicopatia mas não acho que seja o caso, me pareceu muito mais um caso de Transtorno Borderline + Bipolaridade + alguma outra coisa, porém não sou especialista. Dra Anahy corre aqui!
uma lástima esse filme ser tão pouco comentado. Pauline Collins entrega a performance da vida dela nessa obra intimista e perceptivelmente feita com muito carinho. Ver a trajetória de Shirley, suas frustrações, sua jornada até a felicidade e sua capacidade de se reinventar é incrível.
É uma obra que apesar de pequena, ressoa. É perfeitamente possível perceber como Flaebag por exemplo se inspirou aqui pra algumas de suas tiradas.
o filme em si é bem qualquer coisa e eu fiquei com a impressão que não soube a hora de terminar e ficava adicionando reviravolta dentro da reviravolta nos 15 minutos finais.
agora, aquela sequência de luta dentro do prédio... putz grila. só ali já vale o filme todo! Charlize realmente é um acontecimento.
bicho, aquele casal comendo um peixinho frito e tomando uma cervejinha enquanto cantam juntos a música que tá tocando no rádio é muito o meu ideal de relacionamento
mta gente destrata Julia Roberts por ter ganho o Oscar com esse filme quando havia a grande Ellen Burstyn naquela corrida. De fato, Julia ganhou mais pelo fator america sweetheart se provando uma atriz de respeito do que exatamente por merecimento, mas esse oscar dela zero me ofende porque ela entrega uma atuação bem digna (diferente de Gwyneth Paltrow, Reese Whiterspoon, Sandra Bullock e afins que só ganharam pelo fator queridinha mesmo e não mereciam quiçá nem indicação).
e, assim, vamos combinar que a própria Ellen Burstyn ganhou o seu Oscar nos anos 70 partindo do mesmíssimo cenário: atriz querida pela indústria, e já indicada previamente, num papel de "mulher forte" enquanto uma atriz unanimemente laureada com uma performance realmente merecedora foi deixada pra trás (nesse caso Gena Rowlands). Julia merecia ter ganho? Não. Necessariamente é tão absurda assim sua vitória? Também não.
o que Renee faz nesse filme é coisa que só uma atriz com muito talento consegue fazer que é desaparecer no papel de modo que quem assiste tenha a convicção de que está vendo, de fato, o personagem e não o ator. É efetivamente Judy Garland que estamos vendo em tela. Isso é ainda mais difícil de ser atingido pq Renee e Judy não são parecidas fisicamente, muito embora ela incorpore perfeitamente alguns dos trejeitos judyanos, mas se trata muito mais do que isso: a aura melancólica de quem está em profundo processo de declínio a olhos vistos; o esgotamento físico e psicológico frutos de uma vida de explorações e abusos, o timing perfeito do senso de humor cáustico, enfim... É um grande trabalho e é um comeback em grande estilo de uma atriz que foi execrada pela opinião pública e passou anos no ostracismo, o que só reforça a narrativa poderosa da razão de ser desse filme em tempos como esse, de empoderamento feminino e me too.
Dito isso, o filme em si tem muitos problemas e o maior deles é o fato de todos os demais personagens que circundam Judy serem absurdamente mal desenvolvidos (talvez uma exceção seja os dois fãs gays) muito por culpa do roteiro superficial que claramente não tem o objetivo de desenhar nuances pros personagens secundários.
O filme é basicamente a atuação (e por que não também a voz?) de Renee. É um tour de force tão poderoso que por si só é capaz de levar todos os problemas do roteiro pro limbo, sobretudo no ato final catártico e emotivo construído em cima da saída de cena dos palcos e da vida de Judy. Sobre a voz, Renee claramente têm limitações como cantora (Chicago taí pra confirmar isso) os tratamentos na voz são visíveis, mas ela interpretando ela mesma (viu Rami Malek?) e de maneira muito digna o repertório musical de Judy Garland é um deleite.
Uma atuação superlativa, de uma atriz que tem um baita domínio de cena e sabe onde quer chegar com a sua personagem.
em alguns momentos eu tive a impressão de que o filme deixa de contar a história da Frida e se dedica a contar a história dos homens que a rodeia (Diego Rivera principalmente)
Showgirls
3.0 210 Assista Agorauma baita injustiça esse filme ser tão achincalhado e levar a fama que tem.
evidentemente tem seus problemas mas nem de longe é a bomba que pintam, menos mal que ele vem sendo redescoberto nos últimos anos.
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista Agoraas atuações de Chadwick e Viola estão superlativas, mas não existe nada mais maçante pra algum filme do que se resumir a uma peça de teatro filmado e é isso que acontece aqui. Teatro e Cinema são linguagens muito diferentes uma da outra e existe uma diferença enorme entre transposição e adaptação.
Xanadu
2.9 172 Assista Agoraé tão ruim que é bom!
Memórias de uma Gueixa
4.1 1,4K Assista Agorapouquíssimas vezes eu senti tanto ódio de um personagem num filme quanto eu senti aqui por Hatsumomo.
Gong Li lenda que nunca errou
O Poderoso Chefão: Parte II
4.6 1,2K Assista Agoramelhor atuação da carreira do Al Pacino
Simplesmente Amor
3.5 889 Assista Agoraaquele amigo talarico lá merecia uns safanão
todo castigo pra talarico é pouco
Louca Obsessão
4.1 1,3K Assista AgoraMedo genuíno dessa personagem M A R A V I L H O S A que é Annie Wilkes.
Kathy Bates pode fazer filme ruim e meia boca o resto da vida dela se quiser, porque só essa atuação já justifica a carreira de qualquer atriz. Que performance.
do ponto de vista clínico... alguém se arrisca a dar um diagnóstico p/ Annie? vi muita gente citando psicopatia mas não acho que seja o caso, me pareceu muito mais um caso de Transtorno Borderline + Bipolaridade + alguma outra coisa, porém não sou especialista. Dra Anahy corre aqui!
Shirley Valentine
3.9 46uma lástima esse filme ser tão pouco comentado.
Pauline Collins entrega a performance da vida dela nessa obra intimista e perceptivelmente feita com muito carinho.
Ver a trajetória de Shirley, suas frustrações, sua jornada até a felicidade e sua capacidade de se reinventar é incrível.
É uma obra que apesar de pequena, ressoa. É perfeitamente possível perceber como Flaebag por exemplo se inspirou aqui pra algumas de suas tiradas.
10/10
Alma em Suplício
4.2 140 Assista Agoravai ser trouxa assim lá na casa do chápeu hein Dna Mildred? putz grila
Axé: Canto do Povo de Um Lugar
4.3 106 Assista Agoraesse doc só tem um defeito: Margareth Menezes aparece pouco
De resto, perfeito!
nossa, que saudade da Bahia!
Atômica
3.6 1,1K Assista Agorao filme em si é bem qualquer coisa e eu fiquei com a impressão que não soube a hora de terminar e ficava adicionando reviravolta dentro da reviravolta nos 15 minutos finais.
agora, aquela sequência de luta dentro do prédio... putz grila. só ali já vale o filme todo! Charlize realmente é um acontecimento.
Thelma
3.5 342 Assista Agorameu pai do céu será que não tinha nenhum professor Xavier na Noruega pra ajudar essa menina?
Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
4.3 209bicho, aquele casal comendo um peixinho frito e tomando uma cervejinha enquanto cantam juntos a música que tá tocando no rádio é muito o meu ideal de relacionamento
Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento
3.8 585 Assista Agoramta gente destrata Julia Roberts por ter ganho o Oscar com esse filme quando havia a grande Ellen Burstyn naquela corrida. De fato, Julia ganhou mais pelo fator america sweetheart se provando uma atriz de respeito do que exatamente por merecimento, mas esse oscar dela zero me ofende porque ela entrega uma atuação bem digna (diferente de Gwyneth Paltrow, Reese Whiterspoon, Sandra Bullock e afins que só ganharam pelo fator queridinha mesmo e não mereciam quiçá nem indicação).
e, assim, vamos combinar que a própria Ellen Burstyn ganhou o seu Oscar nos anos 70 partindo do mesmíssimo cenário: atriz querida pela indústria, e já indicada previamente, num papel de "mulher forte" enquanto uma atriz unanimemente laureada com uma performance realmente merecedora foi deixada pra trás (nesse caso Gena Rowlands). Julia merecia ter ganho? Não. Necessariamente é tão absurda assim sua vitória? Também não.
Judy: Muito Além do Arco-Íris
3.4 356o que Renee faz nesse filme é coisa que só uma atriz com muito talento consegue fazer que é desaparecer no papel de modo que quem assiste tenha a convicção de que está vendo, de fato, o personagem e não o ator. É efetivamente Judy Garland que estamos vendo em tela. Isso é ainda mais difícil de ser atingido pq Renee e Judy não são parecidas fisicamente, muito embora ela incorpore perfeitamente alguns dos trejeitos judyanos, mas se trata muito mais do que isso: a aura melancólica de quem está em profundo processo de declínio a olhos vistos; o esgotamento físico e psicológico frutos de uma vida de explorações e abusos, o timing perfeito do senso de humor cáustico, enfim... É um grande trabalho e é um comeback em grande estilo de uma atriz que foi execrada pela opinião pública e passou anos no ostracismo, o que só reforça a narrativa poderosa da razão de ser desse filme em tempos como esse, de empoderamento feminino e me too.
Dito isso, o filme em si tem muitos problemas e o maior deles é o fato de todos os demais personagens que circundam Judy serem absurdamente mal desenvolvidos (talvez uma exceção seja os dois fãs gays) muito por culpa do roteiro superficial que claramente não tem o objetivo de desenhar nuances pros personagens secundários.
O filme é basicamente a atuação (e por que não também a voz?) de Renee. É um tour de force tão poderoso que por si só é capaz de levar todos os problemas do roteiro pro limbo, sobretudo no ato final catártico e emotivo construído em cima da saída de cena dos palcos e da vida de Judy. Sobre a voz, Renee claramente têm limitações como cantora (Chicago taí pra confirmar isso) os tratamentos na voz são visíveis, mas ela interpretando ela mesma (viu Rami Malek?) e de maneira muito digna o repertório musical de Judy Garland é um deleite.
Uma atuação superlativa, de uma atriz que tem um baita domínio de cena e sabe onde quer chegar com a sua personagem.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraLos Angeles realmente deve ter muito espaço
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista Agoraaquela gaivota só pode ser a mãe dela encarnada
[spoiler][/spoiler]
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista Agorao filme é basicamente incrível nas cenas de música e SENSACIONAL nos 20 minutos finais que reproduzem o Live Aid.
Agora, fora isso é bem mais ou menos. Eu sempre ficava ansiando pelo próximo número musical pra acabar logo as cenas de diálogo
Atração Fatal
3.6 444 Assista Agoraminha amiga assistindo junto comigo:
"ahhhh não caralho! ela botou o coelho pra cozinhaaaar! ISSO NÃO SE FAZ!"
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraO SANGUE DE JESUS TEM PODEEER, TEM PODEEER, TEM PODEEER
O SANGUE DE JESUS TEM PODEEER E FAZ O MILAGRE ACONTECEEEER
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista Agoraputz grila, e tem gente defendendo oscar de melhor atriz pra Lady Gaga
CALMA LÁ NÉ
Alice no País das Maravilhas
4.0 767 Assista Agoraum filme de David Lynch muito antes de David Lynch existir
Frida
4.1 1,2K Assista Agoraem alguns momentos eu tive a impressão de que o filme deixa de contar a história da Frida e se dedica a contar a história dos homens que a rodeia (Diego Rivera principalmente)
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista Agoracomo Gary Oldman era lindo, meu Deus.
esse filme é uma farofa das boas metida a luxuosa. Mas boa.