Acho que o filme tem um efeito muito maior em quem é mulher. Assisti com meu namorado, ele gostou bastante do filme mas não ficou tão apavorado como eu fiquei. Acompanhar o sofrimento de Rosemary, constatar que ela não tem poder nenhum de decisão sobre seu corpo é muito perturbador e assusta muito mais do que satanismo, espíritos ou qualquer outro elemento de filme de terror.
Além disso, o PIOR marido do cinema se encontra nesse filme.
O cara simplesmente VENDE a própria mulher, deixando ela ser estuprada, torturada física e psicologicamente só para poder ter uma carreira de sucesso. Aí depois ainda tem a cara de pau de dizer que só topou porque garantiram que não a machucariam... amado??? Ser estuprada, ter dores terríveis durante toda a gravidez, ser dopada... tudo isso são agressões.
Difícil falar sobre esse filme, né? É perceptível como ele foi influente no cinema porque só de assistir eu lembrei de uns cinco filmes mais novos que se utilizaram da mesma linguagem ou do mesmo tema que Akira. A trilha sonora e a animação são fantásticas. Mas alguma coisa nele é muito diferente para mim e isso pode ser causado pela falta de costume que tenho em consumir coisas orientais. De qualquer forma, é um filme importante e impactante.
Enquanto assistia a essa preciosidade, meu único pensamento era: "isso, sim, é cinema". Só consigo dizer que esse filme é lindo, e lindo de todas as formas possíveis: fotografia, cenários, produção, maquiagem, trilha sonora, história. A Sally Hawkins construiu uma personagem adorável, que caminha entre a ingenuidade e a ousadia de uma forma incrível. Richard Jenkins foi o interprete do meu personagem preferido do filme, o solitário e sensível melhor amigo da protagonista, que conseguiu me conquistar de uma forma absurda. Todos os outros personagens também tiveram seus momentos de destaque, principalmente o Michael Shannon com um personagem que consegue despertar desprezo e interesse do espectador, tudo ao mesmo tempo. E todo elogio é pouco para o Doug Jones; a maquiagem da criatura estava incrível, mas as gestos e expressões faciais dele foram muito importantes na caracterização dessa personagem.
Que história linda, que filme diferente e ao mesmo tempo tão "comum" (por apresentar uma história que se assemelha a um conto de fadas). E tudo só melhora quando temos um momento com a Carmen Miranda, o que me fez gostar do filme ainda mais <3
Já tinha tentando ver esse filme e não tinha conseguido. É engraçado como tudo na vida é questão de timing, porque dessa vez eu não só assisti vidrada como simplesmente amei tudo. A temática acaba sendo muito maior do que a própria trama dele, com o questionamento do que é ser humano e tantas outras questões que nos fazem refletir por muito tempo depois de assistir ao filme. A composição dessa Los Angeles suja, chuvosa e cinzenta é uma das melhores que já vi, é incrível como a construção desse mundo funciona. Incrível também perceber como o Deckard é apático enquanto todos os outros replicantes parecem muito mais "humanos" do que ele.
E por fim: aquela cena do monólogo da chuva já vale pelo filme inteiro.
O filme já serie muito ruim mesmo se a gente não tivesse o material original para se basear, mas quando se faz a comparação com o mangá ou o anime a coisa só piora. O Light virou um burro, a Misa/Mia é uma personagem completamente desnecessária e que do nada vida uma maluca, o L, de quem inicialmente eu estava gostando, também começa a agir de uma forma burra e psicótica DO NADA e o Ryuk virou tipo o vilãozão do filme... ridículo. Sem falar que TUDO o que Death Note tem de mais interessante foi tirado desse filme: os embates entre Light e L, a discussão sobre o poder do Death Note...
Espetacular! A forma como o filme desenvolve o relacionamento da Marina com o Orlando no início é linda, causando no espectador uma sensação de perda enorme com os acontecimentos que virão depois. Todo o preconceito e falta de empatia com a Marina é retratado de uma forma tão sutil e tão trivial que deixa tudo ainda mais crível... afinal, é comum encontrar por aí pessoas que agem exatamente da forma como os personagens do filme; fazem perguntas indiscretas, soltam absurdos seguidos da frase "não tenho preconceito, mas..", lançam olhares de desconforto, não sabem falar nem lidar com a outra pessoa... é muito triste porque é muito real.
Mas a Marina é uma figura tão forte e tão maravilhosa que a gente passa o filme todo pensando como ela é um verdadeiro "mulherão da porra"! Ela é mais do que a condição que as pessoas ao seu redor tentam colocá-la e sua interprete consegue ser tão impressionante quanto, ainda mais considerando que esse foi o primeiro grande papel dela. Daniela merece todo o reconhecimento do mundo!
Que filme encantador! Adorei Lady Bird, ou melhor, Christine. Adorei principalmente a relação dela com a família e, especialmente, com a mãe. Saoirse Ronan tá ótima e me emocionou muito em pelo menos duas cenas (ambas envolvendo a mãe, claro). Também gostei muito da Beanie Feldstein como a melhor amiga Julie. O Lucas Hedges se mostra como um talento promissor, já que veio de Manchester by the Sea e aqui continua muito bem. Trilha sonora, direção, diálogos... tudo muito sensível e tocante e ao mesmo tempo leve, sem ser pretensioso. Muito bom.
Que história linda! Ouso dizer que gostei até mais do filme do que do livro. O Gregory Peck como Atticus Finch estava impecável, dando humanidade para um personagem que é tão heroico que chega quase no utópico; ele consegue ser inspirador de uma forma pé no chão, sem que a gente duvide de que exista uma pessoa tão decente e boa no meio de uma cidade tão cheia de gente escrota. As crianças são ótimas também e acho que o grande trunfo dessa história é acompanharmos tudo do ponto de vista delas. Elas próprias se veem tendo preconceito e pré-julgamentos por uma pessoa que no fim das contas não fez mal a ninguém.
Destaque para a cena do tribunal quando os negros da cidade levantam enquanto Atticus deixa o local. Não tem como não chorar com aquilo.
Não estava entendendo aonde o filme iria chegar mas o filme compensou tudo. Triste e ao mesmo tempo honesto. Excelentes atuações do Bogart (como já era de se esperar) e da Gloria Grahame (lindíssima!).
Não tinha melhor filme para ver nesse primeiro dia do ano. Jesse e Celine formam um casal lindo e cada um deles dialoga diretamente com todas as nossas inquietações e desejos mais profundos. Quem não gostaria de achar o seu Jesse/sua Celine por aí?
Incrível. Cheio de emoções. Um filme que subverte as noções pré-estabelecidas da franquia até aqui. Um estudo de personagem maravilhoso. O filme esteticamente mais bonito da saga. The Last Jedi é tudo isso.
Ele pega tudo o que o fã esperava ou queria e joga no lixo. Ele destroi a imagem perfeita e heroica de um dos maiores personagens de todos os tempos, Luke Skywalker, e o transforma em uma figura humana, falha e cansada. Mark Hamill nunca esteve tão bem e rever esse personagem com essa nova "roupagem" me fez gostar dele ainda mais.
Além disso, o filme simplesmente descarta tudo o que os fãs teorizavam sobre Rey e mostra que nem tudo precisa ter uma explicação, uma profecia, um destino certo. A galáxia é grande demais para isso. A relação dela com Kylo Ren foi o ponto alto do filme para mim, assim como as atuações de seus interpretes. Os dois são lados opostos da mesma moeda, os dois têm similaridades e diferenças gritantes e quase na mesma proporção. E Kylo Ren já se posiciona facilmente como uma das melhores coisas que Star Wars já fez até aqui. Esqueçam o argumento simplório de que ele não passa de um "menino mimado emo". Ben Solo/Kylo Ren é de uma complexidade rara de ser ver num filme desse porte e todas as cenas que envolvem o personagem são surpreendentes.
Concordo que o filme está longe de ser perfeito: o arco do Finn, meu personagem preferido do filme anterior, poderia muito bem ter sido cortado pela metade. Entendo o motivo de ele existir, contudo, e acho que o final desse plot é muito bom
tanto com o possível sacrifício que ele estava disposto a fazer pela causa quanto pela mensagem que a Rose passa ao salvá-lo: "iremos ganhar essa guerra salvando aqueles que amamos". Essa mensagem pode ser aplicada para todos os personagens e explica muito bem o confronto final entre Luke e Kylo
As piadinhas também prejudicam bastante, assim como o ritmo arrastado que o filme têm. Não havia necessidade do longa ter 2h30 de duração. Mas nada disso importa quando se analisa as cenas marcantes, todos os momentos emocionantes que esse filme tem
e não foram poucos: Luke morrendo olhando os dois sois, o reencontro de Luke com Leia, a briga entre ele e Kylo, a morte de Snoke e a união de Kylo com Rey para lutar contra os guardas, a nave da Resistência partindo a nave da Primeira Ordem, o final com a criança...
e a mensagem tão bonita que ele passa. O filme passa o bastão para essa nova geração sem desrespeitar em momento nenhum o passado.
Sobre Luke: alguns fãs ficaram irritados com a forma que ele foi retratado porque ele se recusa a ajudar a Rey e a lutar contra Kylo Ren. Ou porque ele cogitou matar o próprio sobrinho. Não é difícil de entender o contexto dessas atitudes dele: o cara está envelhecido, está vendo a galáxia passar pela mesma situação que passou há décadas atrás e tudo envolvendo, novamente, a sua própria família. Quando ele cogita matar Ben, é o filme nos dizendo que nem os mais nobres dos herois está isento de ter um momento de fraqueza, de indecisão. Até porque as pessoas não são 100% boas ou más, e é isso que essa nova trilogia quer nos dizer. Agora o personagem vê sua família toda massacrada por um mal entendido que foi o estopim da transformação de Ben Solo em Kylo Ren. É de se esperar que ele esteja pessimista nesse filme. E mesmo com toda a relutância dele, ele AJUDA no final! Juro que não entendo o motivo de algumas pessoas estarem dizendo que esse filme desonra o personagem.
Não é segredo para ninguém que me conhece que eu sou louca por westerns. Ainda estou longe de ter visto todos os filmes do gênero, mas com a pouca bagagem que tenho acho que posso avaliar esse como um dos mais inovadores e melhores que já vi até hoje. O que mais me encantou nessa história foi a forma como o filme trabalha os pistoleiros como pessoas reais e humanas, que sentem faltam de uma vida comum e que fazem o que fazem para proteger aquela vila, não pensando em dinheiro ou lucros (claro, tem o personagem do Harry... mas até ele age de forma altruísta à sua maneira). A relação que os sete foras-da-lei criam com aqueles moradores da vila é muito bonita e tocante. E é muito legal termos mais de um único protagonista indestrutível e infalível, né? Nada de Clint matando todo mundo numa proporção de 20 contra 1. Aqui eu senti que as coisas são mais reais, e
quando eles retornam para a vila para matar a gangue do Calvera o público já sabe que alguns vão morrer, diferente de outros filmes do gênero que a gente sabe que não vai acontecer nada com o protagonista.
A fala do senhor sobre todos eles serem perdedores é muito bonita. Vin e Chris perderam seus companheiros, perderam uma vida que poderiam construir naquele lugar, perderam tudo e vão continuar a perder enquanto vivem aquela vida.
Isso sem falar nas caracterizações absurdas das figuras náo americanas, né? O filme todo me pareceu datado demais, só se sobressaindo mesmo pela presença da linda e maravilhosa Audrey
Não é possível que eu tenha sido a única pessoa que não suportou a personagem Holly. Narcisista, egocêntrica, egoísta, manipuladora, calculista e oportunista, tudo isso disfarçado por uma suposta "ingenuidade" e "pureza". Se não fosse o carisma e talento absurdos da Audrey, essa personagem seria realmente detestável. Achei um filme que vai de nada a lugar nenhum, cheio de sub-histórias que não se desenvolvem e com uma mensagem ( que não cola de jeito nenhum) que coloca a personagem principal como uma grande vítima sendo que ela prejudica várias pessoas que estão ao redor dela sem remorço algum, sem pensar em ninguém a não ser nela mesma. Digo mais:
Essa não é uma história de investigação, é uma história sobre como algumas experiências podem marcar a nossa vida para sempre e como algumas feridas nunca cicatrizam. São três personagens principais, mas quem realmente importa aqui são os personagens brilhantemente vividos pelo Tim Robbins e pelo Sean Penn. Dave Boyle é um homem perturbado por traumas antigos e seu interprete conseguiu passar um ar quase ingênuo para o personagem, como se ele tivesse permanecido a criança que era quando entrou naquele carro. Ao mesmo tempo, Dave tem momentos bem sombrios que mostram sua raiva e ódio por tudo o que aconteceu com ele, e nesses momentos a gente realmente acredita que ele poderia ser capaz do pior dos crimes. Já Penn dá a vida a um dos personagens mais odiáveis que eu já conheci e que ao mesmo tempo consegue enganar o espectador muito bem: começamos o filme sentindo pena e empatia por ele, e no decorrer da trama vemos a pessoa horrível que ele é.
Já Kevin Bacon, um ator que eu considero bastante mediano, acaba ficando apagado no meio disso tudo, já que o Sean não consegue ser tão interessante quanto os outros dois personagens.
No fim das contas, enquanto Dave travava uma batalha interna contra si mesmo para não virar um reflexo de seus agressores de infância, Jimmy é a essência de uma pessoa má por natureza, mesmo não tendo entrado naquele carro. Isso fica muito claro no final, na cena do desfile.
Já tinha lido o livro e gostei bem mais da adaptação.A direção do Clint foi muito inspirada, eu adorei como ele fazia rimas visuais (como nas duas vezes em que Dave entra no banco de trás de um carro, o prelúdio de algo ruim que irá acontecer a ele).
Algo que me deixou muito mexida foi a cena final da Celeste no desfile, gritando para seu filho, que fica cabisbaixo e nem sequer olha para ela. A sensação de medo pelo futuro desse menino fica bem forte e é bem triste pensar que a família foi destruída desse jeito
O filme perde um pouco a mão na meia hora final, com uma verdadeira avalanche de plot twists que muitas vezes não deixam nem o espectador respirar. Confesso que adivinhei parte da reviravolta final
porque já desconfiava que a Laura tinha armado parte daquilo e que a advogada e a mãe eram a mesma pessoa
mas isso não tira o mérito da direção e da edição do filme, que foram muito certeiras e beneficiaram o filme nesse ponto. Se tivesse sido dirigido ou editado de outro forma, acho que não ficaria tão bom. Gostei muito, me envolveu bastante e é sempre bom sair da zona de conforto norte-americana.
Obra de estreia da diretora e ela não poderia ter começado de forma melhor. O filme é CHEIO de camadas e metáforas sobre canibalismo da personagem, que representa muito mais as repressões e anseios do que qualquer outra coisa. Tem cenas realmente bem gráficas, algumas bem complicadas de assistir, inclusive.
A Garance Marillier é muito boa, conseguiu passar tudo o que a personagem precisava passar. E o final.... ah, o final. Confirma tudo o que foi dito ao longo do filme com aquela revelação. Ah, e a trilha sonora é fantástica, dá o tom certinho para o filme. Me lembrou a trilha de Suspiria também.
Um filme de praticamente um personagem (e um ator) só. Al Pacino entregando uma das, se não a melhor atuação de sua carreira. Gosto muito de como o personagem principal vai ganhando camadas ao longo do filme, Inicialmente ele parece completamente desajustado de uma forma quase infantil, mas aos poucos vamos descobrindo sobre sua vida e como ele é uma pessoas com sérios problemas psicológicos e nossa perspectiva sobre ele vai mudando bastante.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraAcho que o filme tem um efeito muito maior em quem é mulher. Assisti com meu namorado, ele gostou bastante do filme mas não ficou tão apavorado como eu fiquei. Acompanhar o sofrimento de Rosemary, constatar que ela não tem poder nenhum de decisão sobre seu corpo é muito perturbador e assusta muito mais do que satanismo, espíritos ou qualquer outro elemento de filme de terror.
Além disso, o PIOR marido do cinema se encontra nesse filme.
O cara simplesmente VENDE a própria mulher, deixando ela ser estuprada, torturada física e psicologicamente só para poder ter uma carreira de sucesso. Aí depois ainda tem a cara de pau de dizer que só topou porque garantiram que não a machucariam... amado??? Ser estuprada, ter dores terríveis durante toda a gravidez, ser dopada... tudo isso são agressões.
Assassinato no Expresso do Oriente
3.4 938 Assista AgoraTão chato e absurdo quanto o livro... o final é ridículo.
Akira
4.3 868 Assista AgoraDifícil falar sobre esse filme, né? É perceptível como ele foi influente no cinema porque só de assistir eu lembrei de uns cinco filmes mais novos que se utilizaram da mesma linguagem ou do mesmo tema que Akira. A trilha sonora e a animação são fantásticas. Mas alguma coisa nele é muito diferente para mim e isso pode ser causado pela falta de costume que tenho em consumir coisas orientais. De qualquer forma, é um filme importante e impactante.
A Forma da Água
3.9 2,7KAHHHHH, sabia que conhecia o Richard Jenkins de algum lugar: ele é o Fisher pai de Six Feet Under <3
A Forma da Água
3.9 2,7KEnquanto assistia a essa preciosidade, meu único pensamento era: "isso, sim, é cinema". Só consigo dizer que esse filme é lindo, e lindo de todas as formas possíveis: fotografia, cenários, produção, maquiagem, trilha sonora, história. A Sally Hawkins construiu uma personagem adorável, que caminha entre a ingenuidade e a ousadia de uma forma incrível. Richard Jenkins foi o interprete do meu personagem preferido do filme, o solitário e sensível melhor amigo da protagonista, que conseguiu me conquistar de uma forma absurda. Todos os outros personagens também tiveram seus momentos de destaque, principalmente o Michael Shannon com um personagem que consegue despertar desprezo e interesse do espectador, tudo ao mesmo tempo. E todo elogio é pouco para o Doug Jones; a maquiagem da criatura estava incrível, mas as gestos e expressões faciais dele foram muito importantes na caracterização dessa personagem.
Que história linda, que filme diferente e ao mesmo tempo tão "comum" (por apresentar uma história que se assemelha a um conto de fadas). E tudo só melhora quando temos um momento com a Carmen Miranda, o que me fez gostar do filme ainda mais <3
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraJá tinha tentando ver esse filme e não tinha conseguido. É engraçado como tudo na vida é questão de timing, porque dessa vez eu não só assisti vidrada como simplesmente amei tudo. A temática acaba sendo muito maior do que a própria trama dele, com o questionamento do que é ser humano e tantas outras questões que nos fazem refletir por muito tempo depois de assistir ao filme. A composição dessa Los Angeles suja, chuvosa e cinzenta é uma das melhores que já vi, é incrível como a construção desse mundo funciona. Incrível também perceber como o Deckard é apático enquanto todos os outros replicantes parecem muito mais "humanos" do que ele.
E por fim: aquela cena do monólogo da chuva já vale pelo filme inteiro.
A Vida de Brian
4.2 560 Assista AgoraMuito bom! Esses caras eram geniais!
Always look on the bright side of life!
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraO filme já serie muito ruim mesmo se a gente não tivesse o material original para se basear, mas quando se faz a comparação com o mangá ou o anime a coisa só piora. O Light virou um burro, a Misa/Mia é uma personagem completamente desnecessária e que do nada vida uma maluca, o L, de quem inicialmente eu estava gostando, também começa a agir de uma forma burra e psicótica DO NADA e o Ryuk virou tipo o vilãozão do filme... ridículo. Sem falar que TUDO o que Death Note tem de mais interessante foi tirado desse filme: os embates entre Light e L, a discussão sobre o poder do Death Note...
Uma Mulher Fantástica
4.1 421 Assista AgoraEspetacular! A forma como o filme desenvolve o relacionamento da Marina com o Orlando no início é linda, causando no espectador uma sensação de perda enorme com os acontecimentos que virão depois. Todo o preconceito e falta de empatia com a Marina é retratado de uma forma tão sutil e tão trivial que deixa tudo ainda mais crível... afinal, é comum encontrar por aí pessoas que agem exatamente da forma como os personagens do filme; fazem perguntas indiscretas, soltam absurdos seguidos da frase "não tenho preconceito, mas..", lançam olhares de desconforto, não sabem falar nem lidar com a outra pessoa... é muito triste porque é muito real.
Mas a Marina é uma figura tão forte e tão maravilhosa que a gente passa o filme todo pensando como ela é um verdadeiro "mulherão da porra"! Ela é mais do que a condição que as pessoas ao seu redor tentam colocá-la e sua interprete consegue ser tão impressionante quanto, ainda mais considerando que esse foi o primeiro grande papel dela. Daniela merece todo o reconhecimento do mundo!
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraQue filme encantador! Adorei Lady Bird, ou melhor, Christine. Adorei principalmente a relação dela com a família e, especialmente, com a mãe. Saoirse Ronan tá ótima e me emocionou muito em pelo menos duas cenas (ambas envolvendo a mãe, claro). Também gostei muito da Beanie Feldstein como a melhor amiga Julie. O Lucas Hedges se mostra como um talento promissor, já que veio de Manchester by the Sea e aqui continua muito bem.
Trilha sonora, direção, diálogos... tudo muito sensível e tocante e ao mesmo tempo leve, sem ser pretensioso. Muito bom.
PS. Timothée Chalamet... o que tenho a ver?
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraQue história linda! Ouso dizer que gostei até mais do filme do que do livro. O Gregory Peck como Atticus Finch estava impecável, dando humanidade para um personagem que é tão heroico que chega quase no utópico; ele consegue ser inspirador de uma forma pé no chão, sem que a gente duvide de que exista uma pessoa tão decente e boa no meio de uma cidade tão cheia de gente escrota. As crianças são ótimas também e acho que o grande trunfo dessa história é acompanharmos tudo do ponto de vista delas. Elas próprias se veem tendo preconceito e pré-julgamentos por uma pessoa que no fim das contas não fez mal a ninguém.
Destaque para a cena do tribunal quando os negros da cidade levantam enquanto Atticus deixa o local. Não tem como não chorar com aquilo.
No Silêncio da Noite
4.1 79 Assista AgoraNão estava entendendo aonde o filme iria chegar mas o filme compensou tudo. Triste e ao mesmo tempo honesto. Excelentes atuações do Bogart (como já era de se esperar) e da Gloria Grahame (lindíssima!).
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraNão tinha melhor filme para ver nesse primeiro dia do ano. Jesse e Celine formam um casal lindo e cada um deles dialoga diretamente com todas as nossas inquietações e desejos mais profundos. Quem não gostaria de achar o seu Jesse/sua Celine por aí?
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraAliás, para quem fala que o Kylo Ren não é forte nem temível, vocês tão ligados que ele simplesmente
MATOU O SNOKE USANDO A FORÇA ENQUANTO MANIPULAVA A MENTE DELE PARA ELE NÃO DESCONFIAR DE NADA?
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraIncrível. Cheio de emoções. Um filme que subverte as noções pré-estabelecidas da franquia até aqui. Um estudo de personagem maravilhoso. O filme esteticamente mais bonito da saga. The Last Jedi é tudo isso.
Ele pega tudo o que o fã esperava ou queria e joga no lixo. Ele destroi a imagem perfeita e heroica de um dos maiores personagens de todos os tempos, Luke Skywalker, e o transforma em uma figura humana, falha e cansada. Mark Hamill nunca esteve tão bem e rever esse personagem com essa nova "roupagem" me fez gostar dele ainda mais.
Além disso, o filme simplesmente descarta tudo o que os fãs teorizavam sobre Rey e mostra que nem tudo precisa ter uma explicação, uma profecia, um destino certo. A galáxia é grande demais para isso. A relação dela com Kylo Ren foi o ponto alto do filme para mim, assim como as atuações de seus interpretes. Os dois são lados opostos da mesma moeda, os dois têm similaridades e diferenças gritantes e quase na mesma proporção. E Kylo Ren já se posiciona facilmente como uma das melhores coisas que Star Wars já fez até aqui. Esqueçam o argumento simplório de que ele não passa de um "menino mimado emo". Ben Solo/Kylo Ren é de uma complexidade rara de ser ver num filme desse porte e todas as cenas que envolvem o personagem são surpreendentes.
Concordo que o filme está longe de ser perfeito: o arco do Finn, meu personagem preferido do filme anterior, poderia muito bem ter sido cortado pela metade. Entendo o motivo de ele existir, contudo, e acho que o final desse plot é muito bom
tanto com o possível sacrifício que ele estava disposto a fazer pela causa quanto pela mensagem que a Rose passa ao salvá-lo: "iremos ganhar essa guerra salvando aqueles que amamos". Essa mensagem pode ser aplicada para todos os personagens e explica muito bem o confronto final entre Luke e Kylo
As piadinhas também prejudicam bastante, assim como o ritmo arrastado que o filme têm. Não havia necessidade do longa ter 2h30 de duração. Mas nada disso importa quando se analisa as cenas marcantes, todos os momentos emocionantes que esse filme tem
e não foram poucos: Luke morrendo olhando os dois sois, o reencontro de Luke com Leia, a briga entre ele e Kylo, a morte de Snoke e a união de Kylo com Rey para lutar contra os guardas, a nave da Resistência partindo a nave da Primeira Ordem, o final com a criança...
e a mensagem tão bonita que ele passa. O filme passa o bastão para essa nova geração sem desrespeitar em momento nenhum o passado.
Sobre Luke: alguns fãs ficaram irritados com a forma que ele foi retratado porque ele se recusa a ajudar a Rey e a lutar contra Kylo Ren. Ou porque ele cogitou matar o próprio sobrinho. Não é difícil de entender o contexto dessas atitudes dele: o cara está envelhecido, está vendo a galáxia passar pela mesma situação que passou há décadas atrás e tudo envolvendo, novamente, a sua própria família. Quando ele cogita matar Ben,
é o filme nos dizendo que nem os mais nobres dos herois está isento de ter um momento de fraqueza, de indecisão. Até porque as pessoas não são 100% boas ou más, e é isso que essa nova trilogia quer nos dizer. Agora o personagem vê sua família toda massacrada por um mal entendido que foi o estopim da transformação de Ben Solo em Kylo Ren. É de se esperar que ele esteja pessimista nesse filme. E mesmo com toda a relutância dele, ele AJUDA no final! Juro que não entendo o motivo de algumas pessoas estarem dizendo que esse filme desonra o personagem.
Sete Homens e Um Destino
4.1 235 Assista AgoraNão é segredo para ninguém que me conhece que eu sou louca por westerns. Ainda estou longe de ter visto todos os filmes do gênero, mas com a pouca bagagem que tenho acho que posso avaliar esse como um dos mais inovadores e melhores que já vi até hoje. O que mais me encantou nessa história foi a forma como o filme trabalha os pistoleiros como pessoas reais e humanas, que sentem faltam de uma vida comum e que fazem o que fazem para proteger aquela vila, não pensando em dinheiro ou lucros (claro, tem o personagem do Harry... mas até ele age de forma altruísta à sua maneira).
A relação que os sete foras-da-lei criam com aqueles moradores da vila é muito bonita e tocante. E é muito legal termos mais de um único protagonista indestrutível e infalível, né? Nada de Clint matando todo mundo numa proporção de 20 contra 1. Aqui eu senti que as coisas são mais reais, e
quando eles retornam para a vila para matar a gangue do Calvera o público já sabe que alguns vão morrer, diferente de outros filmes do gênero que a gente sabe que não vai acontecer nada com o protagonista.
E mais sobre o final:
A fala do senhor sobre todos eles serem perdedores é muito bonita. Vin e Chris perderam seus companheiros, perderam uma vida que poderiam construir naquele lugar,
perderam tudo e vão continuar a perder enquanto vivem aquela vida.
Bonequinha de Luxo
4.1 1,7K Assista AgoraIsso sem falar nas caracterizações absurdas das figuras náo americanas, né? O filme todo me pareceu datado demais, só se sobressaindo mesmo pela presença da linda e maravilhosa Audrey
Bonequinha de Luxo
4.1 1,7K Assista AgoraNão é possível que eu tenha sido a única pessoa que não suportou a personagem Holly. Narcisista, egocêntrica, egoísta, manipuladora, calculista e oportunista, tudo isso disfarçado por uma suposta "ingenuidade" e "pureza". Se não fosse o carisma e talento absurdos da Audrey, essa personagem seria realmente detestável. Achei um filme que vai de nada a lugar nenhum, cheio de sub-histórias que não se desenvolvem e com uma mensagem ( que não cola de jeito nenhum) que coloca a personagem principal como uma grande vítima sendo que ela prejudica várias pessoas que estão ao redor dela sem remorço algum, sem pensar em ninguém a não ser nela mesma. Digo mais:
se não fosse um filme, aquele final deles dois juntos nunca aconteceria, considerando como essa mulher agiu durante todo o filme
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraEssa não é uma história de investigação, é uma história sobre como algumas experiências podem marcar a nossa vida para sempre e como algumas feridas nunca cicatrizam. São três personagens principais, mas quem realmente importa aqui são os personagens brilhantemente vividos pelo Tim Robbins e pelo Sean Penn. Dave Boyle é um homem perturbado por traumas antigos e seu interprete conseguiu passar um ar quase ingênuo para o personagem, como se ele tivesse permanecido a criança que era quando entrou naquele carro. Ao mesmo tempo, Dave tem momentos bem sombrios que mostram sua raiva e ódio por tudo o que aconteceu com ele, e nesses momentos a gente realmente acredita que ele poderia ser capaz do pior dos crimes. Já Penn dá a vida a um dos personagens mais odiáveis que eu já conheci e que ao mesmo tempo consegue enganar o espectador muito bem: começamos o filme sentindo pena e empatia por ele, e no decorrer da trama vemos a pessoa horrível que ele é.
Já Kevin Bacon, um ator que eu considero bastante mediano, acaba ficando apagado no meio disso tudo, já que o Sean não consegue ser tão interessante quanto os outros dois personagens.
No fim das contas, enquanto Dave travava uma batalha interna contra si mesmo para não virar um reflexo de seus agressores de infância, Jimmy é a essência de uma pessoa má por natureza, mesmo não tendo entrado naquele carro. Isso fica muito claro no final, na cena do desfile.
Já tinha lido o livro e gostei bem mais da adaptação.A direção do Clint foi muito inspirada, eu adorei como ele fazia rimas visuais (como nas duas vezes em que Dave entra no banco de trás de um carro, o prelúdio de algo ruim que irá acontecer a ele).
Algo que me deixou muito mexida foi a cena final da Celeste no desfile, gritando para seu filho, que fica cabisbaixo e nem sequer olha para ela. A sensação de medo pelo futuro desse menino fica bem forte e é bem triste pensar que a família foi destruída desse jeito
Um Contratempo
4.2 2,0KO filme perde um pouco a mão na meia hora final, com uma verdadeira avalanche de plot twists que muitas vezes não deixam nem o espectador respirar. Confesso que adivinhei parte da reviravolta final
porque já desconfiava que a Laura tinha armado parte daquilo e que a advogada e a mãe eram a mesma pessoa
mas isso não tira o mérito da direção e da edição do filme, que foram muito certeiras e beneficiaram o filme nesse ponto. Se tivesse sido dirigido ou editado de outro forma, acho que não ficaria tão bom. Gostei muito, me envolveu bastante e é sempre bom sair da zona de conforto norte-americana.
Grave
3.4 1,1KObra de estreia da diretora e ela não poderia ter começado de forma melhor. O filme é CHEIO de camadas e metáforas sobre canibalismo da personagem, que representa muito mais as repressões e anseios do que qualquer outra coisa. Tem cenas realmente bem gráficas, algumas bem complicadas de assistir, inclusive.
Achei a da Justine comendo o dedo da Alex a pior
A Garance Marillier é muito boa, conseguiu passar tudo o que a personagem precisava passar. E o final.... ah, o final. Confirma tudo o que foi dito ao longo do filme com aquela revelação.
Ah, e a trilha sonora é fantástica, dá o tom certinho para o filme. Me lembrou a trilha de Suspiria também.
Três Homens em Conflito
4.6 1,2K Assista AgoraO western absoluto! Minha única reclamação é o pouco de Lee Van Cleef... de resto, absolutamente perfeito, com a M E L H O R trilha sonora do cinema.
Um Dia de Cão
4.2 733 Assista AgoraUm filme de praticamente um personagem (e um ator) só. Al Pacino entregando uma das, se não a melhor atuação de sua carreira.
Gosto muito de como o personagem principal vai ganhando camadas ao longo do filme, Inicialmente ele parece completamente desajustado de uma forma quase infantil, mas aos poucos vamos descobrindo sobre sua vida e como ele é uma pessoas com sérios problemas psicológicos e nossa perspectiva sobre ele vai mudando bastante.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraIndescritível a sensação de ver esse filme. Para qualquer mulher, sério. Não tem como não se emocionar. Chorei HORRORES.