Sempre achei que a Barbie era uma espécie de figura feminista, meio que instintivamente. Mas se em algumas coisas ela não é tão feminista assim, não acho que o filme explorou a complexidade da personagem de fato. Não tenho nada contra a ideologia do filme, mas a forma como ela se apresenta no texto é artificial, muitas vezes - as falas da personagem da América Ferreira pareciam um textão do twitter.
Sem o background do livro eu teria ficado boiando nesse filme, falta contexto, nem mesmo as curatelas são explicadas o que é importante para entender o poder de William Hale na reserva indígena.
2010? Era melhor não terem nomeado a ambientação ou colocado para os anos 50 do século passado. Nada, nem os figurinos, o enredo ou o roteiro são factíveis com esse recorte temporal.
Me deu uma sensação de claustrofobia praticamente 90% do filme filmado em estúdio, mas acho que isso foi proposital.
Superestimado, Ke Huy Quan é o melhor do filme, transborda carisma. Mas esse caldeirão de referências nem de longe merece tanto hype e tantos prêmios como está recebendo.
Acho muito problemático fazer um filme-estudo de personagem - mesmo que seja um estudo tão profundo e viceralmente interpretado como Tár - numa duração tão grande.
Esteticamente é um filme muito bonito, com movimentos e enquadramentos de câmera muito criativos, similares a um videoclipe. A fotografia também é lindinha. O texto dos diálogos e as atuações de pai e filha, muito tocantes.
Mas o filme carece de um trabalho de roteiro mais substancial.
Um dos temas principais - e mais vanguardistas - da obra de Thomas Hardy é a sexualidade humana. Em "Longe deste insensato mundo", não é diferente. Bathsheba racionalmente sabe que Boldwood é a melhor escolha para um casamento seguro, que lhe traga estabilidade e respeitabilidade. A contragosto, também reconhece a fidelidade de Gabriel Oak, que não exige nada em troca, mas não é cega e canina: ele é o único a criticar-lhe abertamente quando necessário e vejo certos ecos de Emma e Mr. Knightly na cena em que ele a repreende por brincar com o sentimentos de Boldwood. Mas infelizmente para a nossa heroína, os dois bons partidos não remexem suas entranhas como o sargento Troy, sua escolha equivocada.
Muitos reclamam da obra original e de sua lindíssima adaptação cinematográfico (que reproduz muito bem o tratamento literário que o autor dá a natureza em uma fotografia deslumbrante) argumentando que Bathsheba se apequena e se assujeita no decorrer da obra. O que é verdade, mas argumento como resposta, que tudo o que a fazendeira sofre é resultado de suas próprias escolhas, e que diferentemente de outras heroínas da literatura universal (como a Natasha de Guerra e Paz), ao fim, Bathsheba não é punida pela narrativa. Ela não perde as características que a fazem diferente do ideal feminino da época no início da história, pelo contrário, as recupera. E Mr. Oak não é o tipo de marido que vá reprimir essas características, mas sim pode às estimular.
Maestro
3.1 260Carey Mulligan me fez até o final desse filme medíocre
Oppenheimer
4.0 1,1Kque não roubem o oscar da diva emily blunt 🙏🏻
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraSempre achei que a Barbie era uma espécie de figura feminista, meio que instintivamente. Mas se em algumas coisas ela não é tão feminista assim, não acho que o filme explorou a complexidade da personagem de fato. Não tenho nada contra a ideologia do filme, mas a forma como ela se apresenta no texto é artificial, muitas vezes - as falas da personagem da América Ferreira pareciam um textão do twitter.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 611 Assista AgoraSem o background do livro eu teria ficado boiando nesse filme, falta contexto, nem mesmo as curatelas são explicadas o que é importante para entender o poder de William Hale na reserva indígena.
Segredos de um Escândalo
3.5 316 Assista AgoraPerturbador. E as atuações são incríveis, principalmente da Julianne Moore.
Miss Simpatia
3.3 950 Assista AgoraHomens não prestam, só o viado da terceira idade!
Uma Luz na Escuridão
3.6 65 Assista AgoraUma cafonada só kkkk
O Jardineiro Fiel
3.9 574 Assista AgoraTem uma coisa meio documentário nesse filme e em outros dirigidos pelo Fernando Meirelles
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraO mais chatinho da trilogia, desnecessariamente longo
O Pintassilgo
3.3 111 Assista AgoraSe ver o filme já é essa tortura chinesa, imagina fazer a leitura do livro...
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraAronofsky sempre sensacionalista ao extremo
Entre Mulheres
3.7 2622010? Era melhor não terem nomeado a ambientação ou colocado para os anos 50 do século passado. Nada, nem os figurinos, o enredo ou o roteiro são factíveis com esse recorte temporal.
Me deu uma sensação de claustrofobia praticamente 90% do filme filmado em estúdio, mas acho que isso foi proposital.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraUm daqueles filmes metidos a fazer uma crítica profunda, mas que escondem sua falta conteúdo em muita escatologia e bizarrice.
Viver
3.3 75atuação discreta e tocante de Bill Nighy, trilha sonora lindíssima;
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraSuperestimado, Ke Huy Quan é o melhor do filme, transborda carisma. Mas esse caldeirão de referências nem de longe merece tanto hype e tantos prêmios como está recebendo.
Tár
3.7 395 Assista AgoraAcho muito problemático fazer um filme-estudo de personagem - mesmo que seja um estudo tão profundo e viceralmente interpretado como Tár - numa duração tão grande.
Aftersun
4.1 707Esteticamente é um filme muito bonito, com movimentos e enquadramentos de câmera muito criativos, similares a um videoclipe. A fotografia também é lindinha. O texto dos diálogos e as atuações de pai e filha, muito tocantes.
Mas o filme carece de um trabalho de roteiro mais substancial.
Feitiço da Lua
3.4 203 Assista AgoraRolou uma roubalheira básica pra esse filme ganhar três Oscars
Um absurdo a Cher desbancar a performance inesquecível de Glenn Close em Atração fatal.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraA24 e seu terror Nutella
Matilda: O Musical
3.6 155 Assista Agorabomba mal atuada, cruzes
só se salva o desempenho da Emma Thompson, que novamente se entrega ao papel.
Longe Deste Insensato Mundo
3.6 232 Assista AgoraUm dos temas principais - e mais vanguardistas - da obra de Thomas Hardy é a sexualidade humana. Em "Longe deste insensato mundo", não é diferente. Bathsheba racionalmente sabe que Boldwood é a melhor escolha para um casamento seguro, que lhe traga estabilidade e respeitabilidade. A contragosto, também reconhece a fidelidade de Gabriel Oak, que não exige nada em troca, mas não é cega e canina: ele é o único a criticar-lhe abertamente quando necessário e vejo certos ecos de Emma e Mr. Knightly na cena em que ele a repreende por brincar com o sentimentos de Boldwood. Mas infelizmente para a nossa heroína, os dois bons partidos não remexem suas entranhas como o sargento Troy, sua escolha equivocada.
Muitos reclamam da obra original e de sua lindíssima adaptação cinematográfico (que reproduz muito bem o tratamento literário que o autor dá a natureza em uma fotografia deslumbrante) argumentando que Bathsheba se apequena e se assujeita no decorrer da obra. O que é verdade, mas argumento como resposta, que tudo o que a fazendeira sofre é resultado de suas próprias escolhas, e que diferentemente de outras heroínas da literatura universal (como a Natasha de Guerra e Paz), ao fim, Bathsheba não é punida pela narrativa. Ela não perde as características que a fazem diferente do ideal feminino da época no início da história, pelo contrário, as recupera. E Mr. Oak não é o tipo de marido que vá reprimir essas características, mas sim pode às estimular.
Pinóquio
4.2 542 Assista AgoraAmei, mesmo não sendo apaixonado pelos trabalhos dos Del Toro, este me encantou
Rosalina
3.4 26Uma experiência agradável
Ingresso Para o Paraíso
3.1 108Dormi vendo essa bomba