Uma grande decepção. Uma estória tão bela, tão potente... com uma péssima condução. A mão do realizador, seu modo de construir uma narrativa, suas escolhas sobre o que contar e como contar, sua maneira de transformar ideias em imagens, enfim, tudo isso faz uma enorme diferença e são realmente essenciais para um filme. Acredito que problema pode estar na transposição do teatro para o cinema. De qualquer forma aguçou minha curiosidade sobre a peça. Enfim, ao meu ver, como cinema não funcionou. Nunca lamentei tanto. Um tesouro mal aproveitado. Que pena!
O filme tem um toque documental que não me agrada muito. Perde muito a fluidez, transmite uma sensação mecânica e rígida, que afasta o meu interesse, por desenvolver uma narrativa estéril. Além da história se valer de invencionismo criado por homens à fim de usurpar o trono de uma mulher. Joana. Uma mulher poderosa. Fizeram-na crer que precisava de um homem ao seu lado para exercer seu próprio poder. Mulheres que contestam o comportamento de seus parceiros serão sempre chamadas de loucas. Insano era viver ao lado de um homem minúsculo e patético por razões políticas e religiosas. Ou por falta de amor próprio.
Intrigante e sincero. Já tive uma paciente exatamente assim. Fixada na função de esposa do pai, não conseguia prosseguir com a própria vida, tropeçava em erros, tinha compulsão à repetição... Os passos foram lentos e dolorosos.
No final, gostei muito do livro de Maria. Seu primeiro passo.
Que delícia de documentário! Leve, fluido e bastante sincero. Carlos Saura é meu realizador espanhol favorito e conhecer um pouco da sua intimidade só me fez admirá-lo mais. Carinhoso, carismático, inteligente...uma simpatia de pessoa. O cara que me fez amar definitivamente a cultura cigana espanhola.
Filme interessante. Apresentou aquele momento com a leveza da comédia e também mostrou a real de como eram os jovens no final dos anos 80. Éramos muito ingênuos e definitivamente estávamos muito perdidos. Romântico, ingênuo e leve. Curti.
O filme tem uma série de problemas em seu desenvolvimento, contudo, me tocou a estória de adolescentes tendo que encarar a vida sozinhos. Achei bastante autêntica a trama.
Filme de 1986 feito pra estrear em 2020. Mais atual não poderia ser. A questão da emancipação e comportamento sexual da mulher é a pauta. E não o empoderamento. Empoderamento é outra coisa. É sobre coletividade, sobre luta de classe. Nola narra sua estória pessoal, seus pontos de vista, dúvidas, escolhas...cerceada pelas representações sociais que tanto conhecemos. Contudo, Nola é uma mulher negra e, como tal, sofre passabilidades que são ainda mais complexas e alheias da vivência da mulher branca. Sobretudo no aspecto sexual. Ainda assim, me senti representada pela personagem. A mulher que preferia seu território. Que contava verdades doloridas aos egos dos homens. Que era avessa à relacionamentos esteriótipados. Preferia não pertencer... Há um mundo de possibilidades e escolhas para as mulheres. E deveríamos viver e experimentar cada coisa que quiséssemos, se quiséssemos. Só por que podemos. É assim que deveria ser. E as verdades de Nola são diretas demais: "Estive com homens que não sabem nada do corpo feminino" "Por que eu iria querer tomar conta de alguém?" Particularmente, prefiro assim, cartas sobre a mesa.
Pra finalizar, gostei das escolhas estéticas do realizador. Achei muito acertadas e compuseram um filme elegante. Bom, melhor seria se a direção fosse de uma mulher negra. Mas, vá lá, não se pode ter tudo. Por enquanto.
A cena fictícia do encontro entre as duas rainhas valeu todo o filme. Fato ou ficção, a mim pouco importa. A certeza é que os homens sempre ferraram com tudo ao longo da história.
Obra prima absoluta! Revi esse filme agora, com mais maturidade, e o achei ainda mais genial que há dez anos. Kiarostami tinha uma tese e uma questão ao mesmo tempo: cópias são capazes de emocionar tanto ou mais que seus originais (.) (?) Afinal, o relacionamento dos dois era real ou ficção???? Estavam eles realmente fingindo? Em que momento fingiram? No início, quando pareciam não se conhecer ou quando fingiam ser um casal? Qual desses momentos te convence mais como espectador? Ou ambos os momentos são igualmente convincentes? Qual é a cópia nisso tudo? O que é de fato original, verdade nessa estória? Os momentos do filme que justificam sua interpretação de que algo era obviamente verdade ou mentira aconteceram realmente ou vc só enxerga esses momentos pq é o quê dá sustentação às suas interpretações?
Assisti a esse filme na exibição da 48ª edição do festival de Gramado e tive uma verdadeira surpresa com essa produção. Eu não conhecia nada sobre o Sidney Magal, a não ser que ele já havia feito muito sucesso no passado como cantor brega, mas quanta coisa interessante sobre a vida deste homem foi contada neste enredo! Adorei verdadeiramente a produção e achei o Magal um artista muito autêntico e uma pessoa interessantíssima. Humano e cativante.
Jéssica e Bárbara. Que filme sensível, que amizade improvável. O aspecto simbólico desse enredo me cativou. Me remeteu a um outro filme que amo -Loucas de Alegria - contudo, o enredo tem intenções diferentes. Achei incrível as metáforas do filme
a goteira pouco a pouco caindo e Jéssica tentando reter a água, associada aos sonhos da criança na chuva, o teto encharcado quase desabando,
enfim, foram realizadas construções riquíssimas que eu ouso dizer que nunca havia visto em um filme nacional. Duas experiências pessoais vieram a minha mente no decorrer desse filme. A primeira, sobre minha amiga de infância, minha melhor amiga, que tem transtorno bipolar severo e sempre tive que passar as fases mais difíceis e também as mais loucas ao seu lado e esse filme me lembrou do quanto é importante estarmos perto de quem amamos e o como isso colabora com a nossa humanidade. A segunda, sobre minha prima, também Jéssica como a personagem principal, também morava aqui em Brasília, também uma menina com seus 27 anos aproximadamente, também uma dor que ninguém nunca soube entender...
Que atuação incrível da Trine Dyrholm! Esse personagem foi perfeito pra ela. Ainda estou em choque como ela conseguiu dar tanta profundidade nessa atuação. Nico não era uma figura fácil. Mulher livre, perturbada por inúmeros “fantasmas” em sua vida, uma artista incrível! Amei!
Parece um filme simples, quando, na verdade é um enredo repleto de complexidades. Infelizmente, complexidades pouco desenvolvidas. Não é tão bom quanto outros filmes do Ozon, pareceu um tanto datado e provavelmente faria mais sentido nos anos 80 em que tudo era entrecoberto de tabus. Se fosse uma peça de teatro seria perfeita! Contudo, há muitos aspectos interessantes. Relacionamentos em tediosa decadência e o mistério da intrigante personalidade humana são o foco. É evidente a forma como Ozon exalta a literatura em contraposição à arte moderna. Outro ponto é a crítica explícita à produção chinesa atual e suas cópias, tanto na arte quanto na manufatura, o que me pareceu completamente aleatório no enredo. Provavelmente uma crítica à morte da arte, criativa e inovadora em contraste com o hábito, o cotidiano, o tédio. A maneira como ele desenvolve as personagens, à medida em descreve a estória de Claude, é o ponto alto de todo o filme.
Mas o enredo peca em insinuar que um adolescente tão desinteressante pudesse seduzir ou inibir uma mulher rsrs.
No final, Claude e seu professor criam uma quimera, um ser fantástico de duas cabeças que se torna ao mesmo tempo escritor e personagens. O que era conto, o que era realidade...? "Assim é se lhe parece..." Queria muito ler o conto que inspirou este filme! Por fim..."E não poderia terminar de outra forma."
Aprendiz de Alfaiate
4.1 63Perfeito!
As Irmãs Macaluso
3.2 5Uma grande decepção. Uma estória tão bela, tão potente... com uma péssima condução.
A mão do realizador, seu modo de construir uma narrativa, suas escolhas sobre o que contar e como contar, sua maneira de transformar ideias em imagens, enfim, tudo isso faz uma enorme diferença e são realmente essenciais para um filme.
Acredito que problema pode estar na transposição do teatro para o cinema. De qualquer forma aguçou minha curiosidade sobre a peça. Enfim, ao meu ver, como cinema não funcionou.
Nunca lamentei tanto. Um tesouro mal aproveitado.
Que pena!
Joana, a Louca
3.7 14O filme tem um toque documental que não me agrada muito. Perde muito a fluidez, transmite uma sensação mecânica e rígida, que afasta o meu interesse, por desenvolver uma narrativa estéril. Além da história se valer de invencionismo criado por homens à fim de usurpar o trono de uma mulher.
Joana. Uma mulher poderosa. Fizeram-na crer que precisava de um homem ao seu lado para exercer seu próprio poder. Mulheres que contestam o comportamento de seus parceiros serão sempre chamadas de loucas. Insano era viver ao lado de um homem minúsculo e patético por razões políticas e religiosas. Ou por falta de amor próprio.
María (y los demás)
3.4 1Intrigante e sincero.
Já tive uma paciente exatamente assim. Fixada na função de esposa do pai, não conseguia prosseguir com a própria vida, tropeçava em erros, tinha compulsão à repetição... Os passos foram lentos e dolorosos.
No final, gostei muito do livro de Maria. Seu primeiro passo.
Saura(s)
4.0 1Que delícia de documentário! Leve, fluido e bastante sincero.
Carlos Saura é meu realizador espanhol favorito e conhecer um pouco da sua intimidade só me fez admirá-lo mais.
Carinhoso, carismático, inteligente...uma simpatia de pessoa.
O cara que me fez amar definitivamente a cultura cigana espanhola.
Desejo de Voar
3.2 2As vezes a gente só quer fugir da própria vida.
Te entendo, Mare.
O Caminho Para Moscou
3.2 3Filme interessante. Apresentou aquele momento com a leveza da comédia e também mostrou a real de como eram os jovens no final dos anos 80. Éramos muito ingênuos e definitivamente estávamos muito perdidos.
Romântico, ingênuo e leve. Curti.
Crianças
3.1 5O filme tem uma série de problemas em seu desenvolvimento, contudo, me tocou a estória de adolescentes tendo que encarar a vida sozinhos.
Achei bastante autêntica a trama.
Donas de Alegria
3.3 9Essa não é a somente a estória de três mulheres. É a estória de três homens que objetificam e exploram três mulheres. Sempre de doer o coração...
Menino do Rio
2.8 62 Assista AgoraAndré de Biase parecia o Seu Madruga rsrs
O final foi o AUGE hahahaha
Ruinzinho, mas valeu pela nostalgia.
Ela Quer Tudo
3.7 97 Assista AgoraFilme de 1986 feito pra estrear em 2020.
Mais atual não poderia ser.
A questão da emancipação e comportamento sexual da mulher é a pauta. E não o empoderamento. Empoderamento é outra coisa. É sobre coletividade, sobre luta de classe.
Nola narra sua estória pessoal, seus pontos de vista, dúvidas, escolhas...cerceada pelas representações sociais que tanto conhecemos.
Contudo, Nola é uma mulher negra e, como tal, sofre passabilidades que são ainda mais complexas e alheias da vivência da mulher branca. Sobretudo no aspecto sexual.
Ainda assim, me senti representada pela personagem. A mulher que preferia seu território. Que contava verdades doloridas aos egos dos homens. Que era avessa à relacionamentos esteriótipados. Preferia não pertencer... Há um mundo de possibilidades e escolhas para as mulheres. E deveríamos viver e experimentar cada coisa que quiséssemos, se quiséssemos. Só por que podemos. É assim que deveria ser.
E as verdades de Nola são diretas demais:
"Estive com homens que não sabem nada do corpo feminino"
"Por que eu iria querer tomar conta de alguém?"
Particularmente, prefiro assim, cartas sobre a mesa.
Pra finalizar, gostei das escolhas estéticas do realizador. Achei muito acertadas e compuseram um filme elegante.
Bom, melhor seria se a direção fosse de uma mulher negra. Mas, vá lá, não se pode ter tudo.
Por enquanto.
Duas Rainhas
3.4 344 Assista Agora"Como os homens são cruéis"
A cena fictícia do encontro entre as duas rainhas valeu todo o filme.
Fato ou ficção, a mim pouco importa. A certeza é que os homens sempre ferraram com tudo ao longo da história.
Cópia Fiel
3.9 452 Assista AgoraObra prima absoluta!
Revi esse filme agora, com mais maturidade, e o achei ainda mais genial que há dez anos.
Kiarostami tinha uma tese e uma questão ao mesmo tempo: cópias são capazes de emocionar tanto ou mais que seus originais (.) (?)
Afinal, o relacionamento dos dois era real ou ficção???? Estavam eles realmente fingindo? Em que momento fingiram? No início, quando pareciam não se conhecer ou quando fingiam ser um casal? Qual desses momentos te convence mais como espectador? Ou ambos os momentos são igualmente convincentes? Qual é a cópia nisso tudo? O que é de fato original, verdade nessa estória? Os momentos do filme que justificam sua interpretação de que algo era obviamente verdade ou mentira aconteceram realmente ou vc só enxerga esses momentos pq é o quê dá sustentação às suas interpretações?
Entenda como quiser, assim é se lhe parece.
Me Chama Que Eu Vou
3.5 6Assisti a esse filme na exibição da 48ª edição do festival de Gramado e tive uma verdadeira surpresa com essa produção.
Eu não conhecia nada sobre o Sidney Magal, a não ser que ele já havia feito muito sucesso no passado como cantor brega, mas quanta coisa interessante sobre a vida deste homem foi contada neste enredo!
Adorei verdadeiramente a produção e achei o Magal um artista muito autêntico e uma pessoa interessantíssima.
Humano e cativante.
Todos os Mortos
3.1 29 Assista AgoraRepleto de problemas técnicos, mas gostei muito 🙂
Um Animal Amarelo
3.2 16 Assista AgoraComeçou bem, depois dormi. Acordei, voltei o vídeo e retomei. Dormi de novo.
El Silencio del Cazador
3.2 3Uau! Que filme! Que desfecho!
Por Que Você Não Chora?
3.3 33 Assista AgoraJéssica e Bárbara. Que filme sensível, que amizade improvável. O aspecto simbólico desse enredo me cativou. Me remeteu a um outro filme que amo -Loucas de Alegria - contudo, o enredo tem intenções diferentes.
Achei incrível as metáforas do filme
a goteira pouco a pouco caindo e Jéssica tentando reter a água, associada aos sonhos da criança na chuva, o teto encharcado quase desabando,
Duas experiências pessoais vieram a minha mente no decorrer desse filme.
A primeira, sobre minha amiga de infância, minha melhor amiga, que tem transtorno bipolar severo e sempre tive que passar as fases mais difíceis e também as mais loucas ao seu lado e esse filme me lembrou do quanto é importante estarmos perto de quem amamos e o como isso colabora com a nossa humanidade.
A segunda, sobre minha prima, também Jéssica como a personagem principal, também morava aqui em Brasília, também uma menina com seus 27 anos aproximadamente, também uma dor que ninguém nunca soube entender...
[spoiler][/spoiler]
Nico, 1988
3.4 23Que atuação incrível da Trine Dyrholm!
Esse personagem foi perfeito pra ela.
Ainda estou em choque como ela conseguiu dar tanta profundidade nessa atuação. Nico não era uma figura fácil. Mulher livre, perturbada por inúmeros “fantasmas” em sua vida, uma artista incrível!
Amei!
Divino Amor
3.3 240E o Brasil tá bem assim mesmo. Uma galera que adora religião e seus dogmas e odeia o Cristo e seus ensinamentos 🤷🏻♀️
Lulu, Nua e Crua
3.6 40Ahhh Lulu! Me ensina a viver assim... me dá um pouquinho dessa tua coragem de recomeçar...
Dentro da Casa
4.1 553 Assista AgoraParece um filme simples, quando, na verdade é um enredo repleto de complexidades. Infelizmente, complexidades pouco desenvolvidas. Não é tão bom quanto outros filmes do Ozon, pareceu um tanto datado e provavelmente faria mais sentido nos anos 80 em que tudo era entrecoberto de tabus. Se fosse uma peça de teatro seria perfeita! Contudo, há muitos aspectos interessantes. Relacionamentos em tediosa decadência e o mistério da intrigante personalidade humana são o foco.
É evidente a forma como Ozon exalta a literatura em contraposição à arte moderna.
Outro ponto é a crítica explícita à produção chinesa atual e suas cópias, tanto na arte quanto na manufatura, o que me pareceu completamente aleatório no enredo. Provavelmente uma crítica à morte da arte, criativa e inovadora em contraste com o hábito, o cotidiano, o tédio.
A maneira como ele desenvolve as personagens, à medida em descreve a estória de Claude, é o ponto alto de todo o filme.
Mas o enredo peca em insinuar que um adolescente tão desinteressante pudesse seduzir ou inibir uma mulher rsrs.
No final, Claude e seu professor criam uma quimera, um ser fantástico de duas cabeças que se torna ao mesmo tempo escritor e personagens. O que era conto, o que era realidade...? "Assim é se lhe parece..."
Queria muito ler o conto que inspirou este filme!
Por fim..."E não poderia terminar de outra forma."
À Beira do Caminho
3.8 310Gostei! Chorei à bessa.
Filme simples, bem dirigido, bom roteiro, ótimas atuações...me surpreendeu positivamente.
Ventos de Agosto
3.3 73 Assista AgoraA fotografia vale o filme.
O roteiro não conseguiu cumprir muito.
Não é um filme interessante ou cativante.
Fica pra próxima.