As partes misteriosas e assustadoras até que são interessantes. Mas achei as personagens rasas por demais, muito mal desenvolvidas e exploradas. Elas não te cativam ou causam empatia, tanto é que mortes acontecem e nem dá para se importar ou sentir pena. Falta um quê para a história realmente engatar e te prender. Ao meu ver, o ponto alto da série fica por conta da trilha sonora nostálgica.
Ótimo documentário! Em 99% dos materiais produzidos sobre assassinos em série, as vítimas são esquecidas, virando apenas mais um número numa lista de um serial killer romantizado... Aqui conhecemos as pessoas humanas por trás do número, suas vidas, amigos, familiares e a dor que restou. O que torna tudo muito mais triste, melancólico e injusto. Vidas ceifadas por um cara que até hoje é lembrado e até idolatrado por alguns.
Por ser um anime infanto-juvenil até que possui aspectos interessantes, personagens com características psicológicas e vivências profundas e que são bem trabalhadas pela trama. É interessante perceber o que move cada personagem no decorrer da história, e de como elas se desenvolvem e evoluem não só na questão da força, mas também como seres humanos. Naruto é um personagem cativante, é que consegue ser inocente, mas muito focado e maduro ao mesmo tempo.
(textão:) Contudo, algumas questões me deixaram bem incomodada enquanto assistia: as personagens femininas não são bem exploradas, a maioria das meninas que aparecem, ao invés de almejarem ficar mais fortes e ir em busca dos seus objetivos, como os garotos, estão mais preocupadas em pensar em meninos ou esperando serem salvas por eles, pois são fracas demais pra encarar os desafios que surgem; estão mais preocupadas com a estética corporal ou deixando de ser amigas ao perceber que se interessam pelo mesmo menino, o velho clichê da rivalidade feminina por causa de homem. As mulheres são retratadas como superficiais, banais e mesquinhas, enquanto os homens são guerreiros, companheiros e com profundos e complexos desejos de evolução. E quando alguma personagem feminina forte surge, ela não deixa de ser associada a outros esteriótipos, como a "curandeira", pois novamente é reforçado outro papel que é visto como sendo da mulher, o de cuidadora e protetora. Por ser um desenho no qual o publico alvo são garotos, acho complicado, sem falar desnecessário, reforçar esteriótipos extremamentes nocivos acerca do gênero feminino numa sociedade que já é cercada de machismo, como é a japonesa (esteriótipos que são salientados, por exemplo, pelas falas machistas e misóginas do Shikamaru Nara, nas temporadas posteriores). Sei que é querer demais que um mangaká homem e oriental seja desconstruído (acho que é algo quase impossível), mas é lamentável perceber como ele supõe que as mulheres sejam no mundo real, e assim as retrate em sua obra. Mais triste ainda é que esse tipo de pensamento é absorvido por parte do publico que tem contato com a sua obra, toma isso como verdade e, infelizmente, reproduz em suas vivências.
Uma mistura de "Waking Life" com LSD, filosofia, espiritualidade, esoterismo e vários outros "ismos". A série joga para o expectador conceitos de diversas áreas sem se aprofundar em nenhum e em muitos momentos consegue ser tão profunda quanto um pires. Ao meu ver o maior pecado foi justamente esse exagero. Enfim, na minha humilde opinião, série superestimada e pedante por demais.
Yellowjackets (1ª Temporada)
3.8 211 Assista AgoraAs partes misteriosas e assustadoras até que são interessantes. Mas achei as personagens rasas por demais, muito mal desenvolvidas e exploradas. Elas não te cativam ou causam empatia, tanto é que mortes acontecem e nem dá para se importar ou sentir pena. Falta um quê para a história realmente engatar e te prender. Ao meu ver, o ponto alto da série fica por conta da trilha sonora nostálgica.
Ted Bundy: Apaixonada por um Assassino
4.2 24 Assista AgoraÓtimo documentário!
Em 99% dos materiais produzidos sobre assassinos em série, as vítimas são esquecidas, virando apenas mais um número numa lista de um serial killer romantizado...
Aqui conhecemos as pessoas humanas por trás do número, suas vidas, amigos, familiares e a dor que restou. O que torna tudo muito mais triste, melancólico e injusto. Vidas ceifadas por um cara que até hoje é lembrado e até idolatrado por alguns.
Naruto (1ª Temporada)
4.2 185Por ser um anime infanto-juvenil até que possui aspectos interessantes, personagens com características psicológicas e vivências profundas e que são bem trabalhadas pela trama. É interessante perceber o que move cada personagem no decorrer da história, e de como elas se desenvolvem e evoluem não só na questão da força, mas também como seres humanos. Naruto é um personagem cativante, é que consegue ser inocente, mas muito focado e maduro ao mesmo tempo.
(textão:) Contudo, algumas questões me deixaram bem incomodada enquanto assistia: as personagens femininas não são bem exploradas, a maioria das meninas que aparecem, ao invés de almejarem ficar mais fortes e ir em busca dos seus objetivos, como os garotos, estão mais preocupadas em pensar em meninos ou esperando serem salvas por eles, pois são fracas demais pra encarar os desafios que surgem; estão mais preocupadas com a estética corporal ou deixando de ser amigas ao perceber que se interessam pelo mesmo menino, o velho clichê da rivalidade feminina por causa de homem. As mulheres são retratadas como superficiais, banais e mesquinhas, enquanto os homens são guerreiros, companheiros e com profundos e complexos desejos de evolução. E quando alguma personagem feminina forte surge, ela não deixa de ser associada a outros esteriótipos, como a "curandeira", pois novamente é reforçado outro papel que é visto como sendo da mulher, o de cuidadora e protetora. Por ser um desenho no qual o publico alvo são garotos, acho complicado, sem falar desnecessário, reforçar esteriótipos extremamentes nocivos acerca do gênero feminino numa sociedade que já é cercada de machismo, como é a japonesa (esteriótipos que são salientados, por exemplo, pelas falas machistas e misóginas do Shikamaru Nara, nas temporadas posteriores).
Sei que é querer demais que um mangaká homem e oriental seja desconstruído (acho que é algo quase impossível), mas é lamentável perceber como ele supõe que as mulheres sejam no mundo real, e assim as retrate em sua obra. Mais triste ainda é que esse tipo de pensamento é absorvido por parte do publico que tem contato com a sua obra, toma isso como verdade e, infelizmente, reproduz em suas vivências.
NOTA:
3 estrelas.
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraUma mistura de "Waking Life" com LSD, filosofia, espiritualidade, esoterismo e vários outros "ismos". A série joga para o expectador conceitos de diversas áreas sem se aprofundar em nenhum e em muitos momentos consegue ser tão profunda quanto um pires. Ao meu ver o maior pecado foi justamente esse exagero.
Enfim, na minha humilde opinião, série superestimada e pedante por demais.