"Mori, The Artist's Habitat" é um filme simples e boa parte da sua beleza vem dessa simplicidade. Não é um filme carregado por um enredo pesado, ele é lento e foca muito em cenas lindíssimas da natureza em estilo documentário. Eu particularmente amo tudo isso, mas sei que não vai agradar a todos. O filme nos mostra a vida de um artista que há décadas encontra tesouros escondidos em coisas simples e sinto que foi isso que encontrei nesse filme. Recomendo pra quem quer assistir um filme leve e relaxante porém inspirador.
Esse caso é extremamente triste. Tanto o Conrad quanto a Michelle são vítimas de doenças mentais e abuso. A ideia de que ela agiu em sã consciência é simplesmente absurda. Antes de assistir o documentário e pelo que ouvi a mídia falando do caso na época, eu achava que a Michelle era só uma pessoa horrível e manipuladora. Mas agora com a totalidade dos fatos é óbvio que os dois são vítimas. Na época a mídia não falou de todas as mensagens de textos enviados durante o relacionamento, onde Conrad falava constantemente sobre querer morrer e cometer suicídio. Ele teve 4 tentativas de suicídio, algumas das quais antes mesmo de conhecê-la. Ela tentou repetidamente dizer a ele que não deveria se matar, mas ele reagiu mal porque o que ele queria era alguém para validar sua necessidade de morrer. Ele disse a ela repetidamente “vou me matar hoje" e depois não fazia. Eventualmente, ela cedeu e apoiou o que ele queria, que era seu direito de morrer. Ela estava iludida e acreditava que estava fazendo o que era certo para ele, porque foi o que ele disse pra Michelle que ela estava fazendo. E além disso, não existe nenhuma prova de que ela ordenou que ele voltasse pro carro. Se eles vão mandar Michelle Carter para a cadeia por isso, os pais dele também deveriam, por criarem uma vida doméstica violenta e estressante que contribuiu muito para esse espiral depressivo muito antes dele conhecer a Michelle. O pai foi preso por espancá-lo, e depois no documentário ainda teve coragem de dizer que se ele pudesse voltar no tempo "faria tudo de novo". A mãe foi presa por violência doméstica em casa contra o pai dele e além disso aparece várias vezes dizendo que não tinha ideia de que o Conrad estava deprimido/suicida sendo que ele teve quatro tentativas anteriores de suicídio. A gente imagina que os pais prestariam muita atenção nele depois disso mas não, quiseram jogar a responsabilidade pra cima de outra adolescente tão transtornada mentalmente quanto o filho deles. Eu sinto muito pelo Conrad, a vida dele em casa era totalmente disfuncional e ele estava imerso nessa toxicidade por muito mais tempo do que a suposta toxicidade da Michelle Carter. A família queria que alguém fosse culpado, para que não tivesse que refletir sobre seu próprio comportamento de merda que fez com que o filho quisesse morrer. Concluindo, o que leva uma pessoa ao suicídio é extremamente complexo e não acho que colocar a resposabilidade disso numa pessoa com problemas mentais gravíssimos seja correto, isso só aumenta o estigma que gira em torno do assunto e não traz soluções reais pra lidar com outras situações como essa.
O começo do filme não é dos melhores, mas ele melhora bastante da metade pra frente. A pior parte: criaram um personagem pro Varg que condiz pouco com a realidade (pelo menos foi totalmente diferente do Varg do livro Lords of Chaos). Mostraram um poser meio gordinho que sofria bullying dos metaleiros mais foda e que depois se vingou virando o "malzão". A melhor parte: as cenas "gore" foram super bem feitas e extremamente realistas, ficaram ótimas. É um filme bom mas não é o melhor lugar pra conhecer a verdadeira história do Norwegian Black Metal e a onda de crimes ligadas a ele, mas deu pra me divertir bastante assistindo.
Pixar ao longo dos anos: 1995: E se brinquedos tivessem sentimentos? 1998: E se insetos tivessem sentimentos? 2001: E se peixes tivessem sentimentos? 2006: E se carros tivessem sentimentos? 2007: E se ratos tivessem sentimentos? 2008: E se robôs tivessem sentimentos? 2015: E se sentimentos tivessem sentimentos? 2017: E se mexicanos tivessem sentimentos?
1. atuação da Sally Hawkins - aquela atuação dela na cena do corredor, tentando convencer o amigo a ajudá-la foi incrível, mesmo sem dizer uma palavra; 2. Personagem do Richard Jenkins, vieram várias frases boas do Giles: como aquela em que ele fala que às vezes acha que nasceu antes do seu tempo e às vezes acha que nasceu depois do seu tempo (nasceu tarde demais pra ser um artista, e cedo demais pra ser socialmente aceito como gay). 3. Gostei do visual geral do filme, as cores e os cenários noturnos eram bem bonitos.
1. O vilão é super clichê. Às vezes só eu penso assim, mas cansei dos mesmos vilões de sempre, aqueles que se pagam de machão escroto, que são violentos e machistas. Dava pra feito um “inimigo” muito menos batido que esse Strickland. E pior, incluiram cenas bem desnecessárias com ele só pra mostrar que ele era ruim (algo que já tinha ficado 100% claro), como a cena em que ele dá em cima da Eliza. A gente já sabia que ele era machista e misógino, não havia necessidade daquela cena. Também não vi o porque daquela cena de sexo com a esposa dele, a não ser repetir de novo a história de “ele é machista e é ruim com mulheres” que já tinha ficado muito evidente. 2. Achei que mulher se apaixona pela criatura do nada, talvez seja só eu, mas não achei o romance e o sentimento dela muito “acreditável”, aquela montagem que fizeram dela indo visitar ele não foi o suficiente pra me fazer acreditar no romance deles. Pra mim, teria sido bem mais plausível se eles desenvolvessem uma amizade. Fora que, a vida dela parecia relativamente boa antes, ela não estava sofrendo preconceito (não foi mostrado) nem solidão (tinha sempre companhia de dois amigos) nem nada assim, o que a motivaria a arriscar tudo por um romance com a criatura? E já a criatura, era tratada como um deus em sua terra natal, então não era como se ele nunca tivesse recebido carinho e fosse gostar e confiar em alguém dentro de um lugar que ele só foi torturado só porque ele recebeu um ovo de presente. 3. Esse filme teve a cena mais irrealista da história: a do banheiro inundado até o teto (parece as ideias que eu tinha quando era criança de fazer uma piscina no box). Aquela cena do banheiro é mais impossivel que um peixe gigante andando. 4. Não tem nenhum tipo de segurança no lugar que a criatura está. Tem câmera na área de lavanderia (onde os funcionários fumam no intervalo) mas não tem nenhuma câmera na sala onde uma criatura super rara que pode ser roubada pelos russos fica. 5. O cientista que ajuda Eliza dedura ela do nada pro vilão. Qual a motivação dele pra aquilo, ele já tinha levado um monte de tiros, por que ele contaria aquilo sabendo que levaria a morte da criatura que ele arriscou tudo pra proteger? 6. Em nenhum momento a gente sabe se a criatura é inteligente mesmo e gosta dela, porque eles não dão nenhum indicativo da inteligência superior dele, vemos ele imitando os comportamentos/gestos da Eliza, mas nada que fosse muito “prova” de inteligência quase humana. Nesse caso, pra mim, pode ser visto como se ela tivesse abusado de animal selvagem, um ser inteligente mas que não tem nenhum contexto social, incapaz de entender o que exatamente o que está acontecendo e incapaz de fazer suas próprias escolhas. 7. A Octavia Spencer (que eu amo) foi indicada a oscar de melhor supporting actress e no filme ela só faz uma sassy friend pra comic relief, não tem absolutamente nada demais.
Essas são algumas coisas que me deixaram decepcionada com The Shape of Water. Tem muito problema nesse plot pra ter sido indicado a 13 oscars.
Esse é o filme perfeito pra mostrar nem todos os filmes de super-heróis precisam ser sobre salvar o mundo. Logan é dolorosamente real e isso que diferencia ele de todos os outros filmes de super-heróis. Perfeito, amei cada segundo.
A Riley começa a desmoronar por causa da ausência de alegria e tristeza.. Quando o painel de controle começa a escurecer, vi isso como uma metáfora para a depressão, tanto que a Alegria fala algo do tipo "Se não voltarmos para a sala de comando, ela não será capaz de sentir mais nada", eles retrataram a depressão como uma ausência de emoção, em vez de muita tristeza. Muitas pessoas acham que depressão = tristeza, e que você pode animar uma pessoa deprimida, quando na verdade é mais uma falta de qualquer emoção real. Também gostei que não existe um vilão óbvio. Todas as emoções fazem coisas boas e ruins. No início, eles mostram a Tristeza como a atrapalhada que acaba fazendo besteira, mas acaba que quem faz besteira é a Alegria que não quer deixar a Tristeza ajudar a Riley a sentir o que ela precisava sentir.
Sou obcecada com o caso dos West Memphis Three, li o livro da Mara Leveritt que deu origem ao filme e acabei me decepcionando muito ao assisti-lo. Basicamente, usaram o nome do livro e mais 5% do conteúdo. Encheram o filme com inúmeras cenas desnecessárias de sonhos/imaginação e outras coisas que não aconteceram ao invés de contar a história tão fascinante que esse caso tem. Pra quem descobriu o caso agora e quer saber o que realmente aconteceu, recomendo a triologia Paradise Lost, o doc West of Memphis e o livro do Damien, Vida após a Morte.
Esse é um daqueles filmes que só dá para assistir uma única vez. Cada minuto assistido consegue destruir um pedacinho do seu psicológico. Com toda certeza um dos melhores filmes já feitos.
ver o Gene se jogando de costas na cena final foi mil vezes pior que todas as outras partes. A gente passa o filme inteiro vendo ele andando de um lado pro outro, todo confuso e pensa "ora, talvez não foi nesse dia que eu se matou" e ai, do nada, em questão de dois segundos, ele tá lá, voando. Ver aquilo foi simplesmente devastador.
Difícil de esquecer. Vi a semanas e de vez em quando ainda bate uma enorme tristeza quando lembro dessa história. É difícil de acreditar até onde a maldade das pessoas pode chegar.
Muito triste e chocante. Me partiu o coração quando a entrevistadora pergunta pra garotinha "e falta alguma coisa na sua vida?" e ela respondeu "falta sentindo".
Documentário incrível. Ele consegue te dar uma visão totalmente nova sobre o assunto. É tão difícil acreditar que uma criança tão nova pode falar de suicídio daquela forma. Os poemas, as letras das música, a peça de teatro... tudo parece tão surreal vindo de uma criança que até pouco tempo antes, parecia tão feliz, tão normal.
Ainda não entendo como conseguiram pegar um assunto tão inusitado, que tinha tudo pra dar um ótimo filme, e transformá-lo em 94 minutos de puro tédio. A única coisa decente foi a trilha sonora, que foi totalmente copiada de Adeus, Lênin! Uma das maiores decepções cinematográficas de 2009.
À Beira do Abismo
3.8 106 Assista AgoraFaz jus ao nome "The Big Sleep", é muito chato, roteiro super confuso, um dos filme noir mais sem graça que já vi.
Fool's Paradise
2.2 1Eu amo o Charlie Day e queria muito ter gostado desse filme mas foi um dos piores filmes que eu já vi na vida.
Mori, o Habitat do Artista
4.2 2"Mori, The Artist's Habitat" é um filme simples e boa parte da sua beleza vem dessa simplicidade. Não é um filme carregado por um enredo pesado, ele é lento e foca muito em cenas lindíssimas da natureza em estilo documentário. Eu particularmente amo tudo isso, mas sei que não vai agradar a todos. O filme nos mostra a vida de um artista que há décadas encontra tesouros escondidos em coisas simples e sinto que foi isso que encontrei nesse filme. Recomendo pra quem quer assistir um filme leve e relaxante porém inspirador.
O Desaparecimento de Susan Cox Powell
4.3 2 Assista AgoraEsse caso é tão triste e frustrante, é assustador ver quanto caos uma família disfuncional pode causar.
Eu Te Amo, Agora Morra: O Caso Michelle Carter
3.8 56 Assista AgoraEsse caso é extremamente triste. Tanto o Conrad quanto a Michelle são vítimas de doenças mentais e abuso. A ideia de que ela agiu em sã consciência é simplesmente absurda.
Antes de assistir o documentário e pelo que ouvi a mídia falando do caso na época, eu achava que a Michelle era só uma pessoa horrível e manipuladora. Mas agora com a totalidade dos fatos é óbvio que os dois são vítimas. Na época a mídia não falou de todas as mensagens de textos enviados durante o relacionamento, onde Conrad falava constantemente sobre querer morrer e cometer suicídio. Ele teve 4 tentativas de suicídio, algumas das quais antes mesmo de conhecê-la. Ela tentou repetidamente dizer a ele que não deveria se matar, mas ele reagiu mal porque o que ele queria era alguém para validar sua necessidade de morrer. Ele disse a ela repetidamente “vou me matar hoje" e depois não fazia.
Eventualmente, ela cedeu e apoiou o que ele queria, que era seu direito de morrer. Ela estava iludida e acreditava que estava fazendo o que era certo para ele, porque foi o que ele disse pra Michelle que ela estava fazendo. E além disso, não existe nenhuma prova de que ela ordenou que ele voltasse pro carro.
Se eles vão mandar Michelle Carter para a cadeia por isso, os pais dele também deveriam, por criarem uma vida doméstica violenta e estressante que contribuiu muito para esse espiral depressivo muito antes dele conhecer a Michelle. O pai foi preso por espancá-lo, e depois no documentário ainda teve coragem de dizer que se ele pudesse voltar no tempo "faria tudo de novo". A mãe foi presa por violência doméstica em casa contra o pai dele e além disso aparece várias vezes dizendo que não tinha ideia de que o Conrad estava deprimido/suicida sendo que ele teve quatro tentativas anteriores de suicídio. A gente imagina que os pais prestariam muita atenção nele depois disso mas não, quiseram jogar a responsabilidade pra cima de outra adolescente tão transtornada mentalmente quanto o filho deles. Eu sinto muito pelo Conrad, a vida dele em casa era totalmente disfuncional e ele estava imerso nessa toxicidade por muito mais tempo do que a suposta toxicidade da Michelle Carter. A família queria que alguém fosse culpado, para que não tivesse que refletir sobre seu próprio comportamento de merda que fez com que o filho quisesse morrer. Concluindo, o que leva uma pessoa ao suicídio é extremamente complexo e não acho que colocar a resposabilidade disso numa pessoa com problemas mentais gravíssimos seja correto, isso só aumenta o estigma que gira em torno do assunto e não traz soluções reais pra lidar com outras situações como essa.
Mayhem: Senhores Do Caos
3.5 280O começo do filme não é dos melhores, mas ele melhora bastante da metade pra frente. A pior parte: criaram um personagem pro Varg que condiz pouco com a realidade (pelo menos foi totalmente diferente do Varg do livro Lords of Chaos). Mostraram um poser meio gordinho que sofria bullying dos metaleiros mais foda e que depois se vingou virando o "malzão". A melhor parte: as cenas "gore" foram super bem feitas e extremamente realistas, ficaram ótimas. É um filme bom mas não é o melhor lugar pra conhecer a verdadeira história do Norwegian Black Metal e a onda de crimes ligadas a ele, mas deu pra me divertir bastante assistindo.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraPixar ao longo dos anos:
1995: E se brinquedos tivessem sentimentos?
1998: E se insetos tivessem sentimentos?
2001: E se peixes tivessem sentimentos?
2006: E se carros tivessem sentimentos?
2007: E se ratos tivessem sentimentos?
2008: E se robôs tivessem sentimentos?
2015: E se sentimentos tivessem sentimentos?
2017: E se mexicanos tivessem sentimentos?
A Forma da Água
3.9 2,7KEsse foi o filme que eu estava mais ansiosa pra ver e é triste ter que admitir que ele me decepcionou muito.
O que gostei:
1. atuação da Sally Hawkins - aquela atuação dela na cena do corredor, tentando convencer o amigo a ajudá-la foi incrível, mesmo sem dizer uma palavra;
2. Personagem do Richard Jenkins, vieram várias frases boas do Giles: como aquela em que ele fala que às vezes acha que nasceu antes do seu tempo e às vezes acha que nasceu depois do seu tempo (nasceu tarde demais pra ser um artista, e cedo demais pra ser socialmente aceito como gay).
3. Gostei do visual geral do filme, as cores e os cenários noturnos eram bem bonitos.
Agora o que eu pessoalmente não gostei no filme:
1. O vilão é super clichê. Às vezes só eu penso assim, mas cansei dos mesmos vilões de sempre, aqueles que se pagam de machão escroto, que são violentos e machistas. Dava pra feito um “inimigo” muito menos batido que esse Strickland. E pior, incluiram cenas bem desnecessárias com ele só pra mostrar que ele era ruim (algo que já tinha ficado 100% claro), como a cena em que ele dá em cima da Eliza. A gente já sabia que ele era machista e misógino, não havia necessidade daquela cena. Também não vi o porque daquela cena de sexo com a esposa dele, a não ser repetir de novo a história de “ele é machista e é ruim com mulheres” que já tinha ficado muito evidente.
2. Achei que mulher se apaixona pela criatura do nada, talvez seja só eu, mas não achei o romance e o sentimento dela muito “acreditável”, aquela montagem que fizeram dela indo visitar ele não foi o suficiente pra me fazer acreditar no romance deles. Pra mim, teria sido bem mais plausível se eles desenvolvessem uma amizade. Fora que, a vida dela parecia relativamente boa antes, ela não estava sofrendo preconceito (não foi mostrado) nem solidão (tinha sempre companhia de dois amigos) nem nada assim, o que a motivaria a arriscar tudo por um romance com a criatura? E já a criatura, era tratada como um deus em sua terra natal, então não era como se ele nunca tivesse recebido carinho e fosse gostar e confiar em alguém dentro de um lugar que ele só foi torturado só porque ele recebeu um ovo de presente.
3. Esse filme teve a cena mais irrealista da história: a do banheiro inundado até o teto (parece as ideias que eu tinha quando era criança de fazer uma piscina no box). Aquela cena do banheiro é mais impossivel que um peixe gigante andando.
4. Não tem nenhum tipo de segurança no lugar que a criatura está. Tem câmera na área de lavanderia (onde os funcionários fumam no intervalo) mas não tem nenhuma câmera na sala onde uma criatura super rara que pode ser roubada pelos russos fica.
5. O cientista que ajuda Eliza dedura ela do nada pro vilão. Qual a motivação dele pra aquilo, ele já tinha levado um monte de tiros, por que ele contaria aquilo sabendo que levaria a morte da criatura que ele arriscou tudo pra proteger?
6. Em nenhum momento a gente sabe se a criatura é inteligente mesmo e gosta dela, porque eles não dão nenhum indicativo da inteligência superior dele, vemos ele imitando os comportamentos/gestos da Eliza, mas nada que fosse muito “prova” de inteligência quase humana. Nesse caso, pra mim, pode ser visto como se ela tivesse abusado de animal selvagem, um ser inteligente mas que não tem nenhum contexto social, incapaz de entender o que exatamente o que está acontecendo e incapaz de fazer suas próprias escolhas.
7. A Octavia Spencer (que eu amo) foi indicada a oscar de melhor supporting actress e no filme ela só faz uma sassy friend pra comic relief, não tem absolutamente nada demais.
Essas são algumas coisas que me deixaram decepcionada com The Shape of Water. Tem muito problema nesse plot pra ter sido indicado a 13 oscars.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraEsse é o filme perfeito pra mostrar nem todos os filmes de super-heróis precisam ser sobre salvar o mundo. Logan é dolorosamente real e isso que diferencia ele de todos os outros filmes de super-heróis. Perfeito, amei cada segundo.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraAmei tanto que o filme sutilmente fez a distinção entre depressão e tristeza.
A Riley começa a desmoronar por causa da ausência de alegria e tristeza.. Quando o painel de controle começa a escurecer, vi isso como uma metáfora para a depressão, tanto que a Alegria fala algo do tipo "Se não voltarmos para a sala de comando, ela não será capaz de sentir mais nada", eles retrataram a depressão como uma ausência de emoção, em vez de muita tristeza. Muitas pessoas acham que depressão = tristeza, e que você pode animar uma pessoa deprimida, quando na verdade é mais uma falta de qualquer emoção real.
Também gostei que não existe um vilão óbvio. Todas as emoções fazem coisas boas e ruins. No início, eles mostram a Tristeza como a atrapalhada que acaba fazendo besteira, mas acaba que quem faz besteira é a Alegria que não quer deixar a Tristeza ajudar a Riley a sentir o que ela precisava sentir.
Outra obra de arte da Pixar, amei cada segundo.
Sem Evidências
3.3 252 Assista AgoraSou obcecada com o caso dos West Memphis Three, li o livro da Mara Leveritt que deu origem ao filme e acabei me decepcionando muito ao assisti-lo. Basicamente, usaram o nome do livro e mais 5% do conteúdo. Encheram o filme com inúmeras cenas desnecessárias de sonhos/imaginação e outras coisas que não aconteceram ao invés de contar a história tão fascinante que esse caso tem. Pra quem descobriu o caso agora e quer saber o que realmente aconteceu, recomendo a triologia Paradise Lost, o doc West of Memphis e o livro do Damien, Vida após a Morte.
Vá e Veja
4.5 754 Assista AgoraEsse é um daqueles filmes que só dá para assistir uma única vez. Cada minuto assistido consegue destruir um pedacinho do seu psicológico. Com toda certeza um dos melhores filmes já feitos.
A Ponte
4.0 301 Assista AgoraDocumentário muito bom e muito triste. Assisti ele inteiro com o coração partido, mas
ver o Gene se jogando de costas na cena final foi mil vezes pior que todas as outras partes. A gente passa o filme inteiro vendo ele andando de um lado pro outro, todo confuso e pensa "ora, talvez não foi nesse dia que eu se matou" e ai, do nada, em questão de dois segundos, ele tá lá, voando. Ver aquilo foi simplesmente devastador.
Dear Zachary: Um Caso Chocante
4.4 251Difícil de esquecer. Vi a semanas e de vez em quando ainda bate uma enorme tristeza quando lembro dessa história. É difícil de acreditar até onde a maldade das pessoas pode chegar.
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraVai ser triste ver um dos melhores filmes já feitos, virando remake. Oldboy é pesado demais pro cinema americano.
Muito Além do Peso
4.4 161Muito triste e chocante. Me partiu o coração quando a entrevistadora pergunta pra garotinha "e falta alguma coisa na sua vida?" e ela respondeu "falta sentindo".
Garoto Interrompido
4.4 297Documentário incrível. Ele consegue te dar uma visão totalmente nova sobre o assunto. É tão difícil acreditar que uma criança tão nova pode falar de suicídio daquela forma. Os poemas, as letras das música, a peça de teatro... tudo parece tão surreal vindo de uma criança que até pouco tempo antes, parecia tão feliz, tão normal.
Do Começo ao Fim
3.0 1,3KAinda não entendo como conseguiram pegar um assunto tão inusitado, que tinha tudo pra dar um ótimo filme, e transformá-lo em 94 minutos de puro tédio.
A única coisa decente foi a trilha sonora, que foi totalmente copiada de Adeus, Lênin!
Uma das maiores decepções cinematográficas de 2009.
Drácula 3000: Escuridão Infinita
1.3 147Worst. Movie. Ever.
O Encanto das Fadas
3.5 44Esse filme fez minha infância.