Guilherme

Não conhecia muito da Whitney Houston além de algumas ótimas músicas, então para mim esse filme foi uma boa introdução sobre a vida dela, apesar de não saber o quão verossímil foi a história contada.
Mas enfim, a família da Whitney tanto insistiu pra ela casar com um homem, que o tal de Bobby acabou sendo a ruína dela. Sem contar o pai dela também, que só por ser homem teve o direito de administrar as finanças da Whitney e torrar tudo com coisas fúteis e prazeres supérfluos.
Infelizmente o apoio e preocupação da amiga Robyn, da mãe e do produtor Clive não foram o suficiente para conseguir afastar a Whitney de toda a toxicidade causada pelo relacionamento abusivo que contribuiu ainda mais o uso de drogas, levando à morte precoce da cantora aos 48 anos.

Adorei a abordagem de aspectos históricos e culturais dos povos africanos, livres na sua terra, mas que eram "vendidos" para serem escravizados na América. Como alguns dos personagens do filme mostraram, existiam outras formas de obter riqueza sem a exportação do próprio povo.
A personagem da Viola Davis lutou pelo o que era certo, foi corajosa e forte ao tomar decisões difíceis e superar traumas, e percebeu que às vezes no nosso futuro a vida pode nos surpreender e nos recompensar.

O plot desse filme é o mais aleatório possível, mas como comédia romântica ele tem seu bom valor de entretenimento. As músicas não são lá essas coisas, mas foi legal ver a J.Lo performando em algumas cenas.
O par romântico dela com o Owen até tem uma boa química, mas infelizmente aquela partezinha de briga/separação no meio pro final do filme continuou no clichê e previsibilidade.