Roteiro bem feito e diferente. Atuações muito boas também. Mostra bem a inserção do capitalismo em uma nação, e esse considero o ponto mais alto do filme todo.
Um filme mais descontraído e menos preocupado em ser ácido ou crítico. Woody coloca seu personagem em situações engraçadas, nas quais uma atitude desencadeia inúmeras consequências. Roteiro simples mas até efetivo. Gordon Willis como sempre faz um trabalho maravilhoso na sua já clássica fotografia em preto e branco.
Almodóvar insere suas 'mulheres' em situações inusitadas, e com isso extrai delas atuações memoráveis. Sua maneira de filmar, de onde colocar a câmera continua me encantando. Penélope Cruz dando um show de atuação. Como és linda também!
Não conseguiu prender minha atenção. Senti que a história foi arrastada e não percebi aprofundamento nenhum em algum personagem. Cada um colabora em algum mínimo momento mas não passa disso. Todos estão ali para contribuições mínimas para o história. O roteiro segue muito rápido, tanto na inserção de novos personagens (o que acaba cansando), como também no desenrolar da história. Junta-se histórias passadas, com acontecimentos do presente em um emaranhado de eventos confusos e cansativos. A fotografia entretanto é bem feita, com a prevalência de tons pastéis e amarronzados que ajuda a reconstituir a época em que se passa o filme. Infelizmente que decepção, esperava bastante desse filme.
Chamar esse filme de o poderoso chefão que se passa em uma prisão é demais né? Não conseguiu me chamar a atenção, achei bem monótono e não tão maravilhoso como a maioria achou.
Adaptação da peça teatral muito bem realizada. O roteiro flui tão bem que me senti participando dos acontecimentos. Esperava que a construção do filme em apenas um cenário seria algo tedioso ou pedante, mas pelo contrário. Polanski conseguiu dirigir de forma a não cair nessa monotomia. Por fim o filme se trata de uma "lavação de roupa suja", dos dois casais. Primeiramente é discutido o assunto que é o motivo da união dos casais, mas depois vamos desde problemas conjugais, indústria farmacêutica, problemas familiares, trabalho, arte e até mesmo um "assassinato" de um hamster. É essa união de assuntos totalmente desconexos que faz a graça e a diversão do filme. Se procurarmos o motivo para tanta diversão, além dos diálogos e roteiro, essa vem das interpretações. Todos eles dão um show em seus papéis. Destaque a parte na minha opinião para a atuação do Waltz. Sua cara de cínico e sarcástico é ótima. Simplesmente gostoso de assistir.
A busca e a paranóia de um amor impossível e doentio. O melhor do Kieslowski pra mim, até agora. Mas não consigo ver tamanha beleza e profundidade que muitos vêem nas obras do diretor.
Até agora o filme mais filosófico que pude assistir do Godard. Grandes diálogos num filme muito bem feito. A cena no café em que a Nana conversa com o senhor é maravilhosa. Godard mais uma vez nos surpreendendo ao apresentar temas complexos de forma bela, artística e sutil.
O que foi isso que assisti? Não sabia que drogas podiam ser vistas na televisão! Nunca uma obra cinematográfica foi tão alucinógena. Se existe alguém que entende de técnica, seu nome é Gaspar Noé. Todas elas exploradas pelo diretor são perfeitas, desde os créditos iniciais até o plano final que foi um dos mais impactantes e lindos que já pude assistir. Já no começo com a câmera em primeira pessoa e ainda "piscando" como se estivéssemos na mente no personagem foi algo sem precedentes. Depois a idéia de filmar a maioria das cenas do alto, como se estivéssemos na mente do protagonista, sendo os voyeurs de tudo o que acontece. Outro ponto interessante é a inserção do espectador (e claro do personagem), na mente de outras pessoas. Todos os estágios de consciência que o personagem atravessa são simplesmente perfeitos, maravilhosos e porque não surreais. A câmera de Gaspar é um detalhe a parte, ela está ali presenciando tudo, nos tornando parte do personagem e por vezes incomoda. É uma forma de filmar totalmente diferenciada dos demais filmes, tudo parece detalhadamente ensaiado para que não haja erros. Com o decorrer do filme sempre temos cada vez mais algo piscando, nos chamando a atenção, nos hipnotizando. Se é que existe uma palavra que pode definir este filme ela seria hipnose. O diretor nos hipnotiza o filme inteiro, não consegui desgrudar da tela um minuto sequer. Piscar nas cenas finais era algo que não fazia a um bom tempo. Vejo esse filme como um grande ode a vida. Simplesmente perfeito. Sem mais!
O que eu achava impossível aconteceu: Bergman me fez rir. Uma comédia de alta categoria, com um humor finíssimo e altamente inteligente. O pastor é um dos mais cômicos da história.
"Estou com um demônio no armário!" Estou com um demônio no armário!". Simplesmente genial e crítico.
Ninguém sabe divagar sobre relacionamentos, crises, neuroses e família tão bem quanto Woody Allen. E esse filme é mais uma confirmação disso. A história das três irmãs é muito bem contada, com diálogos impressionantes e atuações também magistrais. A divisão da história em núcleos foi uma sábia decisão. Meu preferido foi a história do personagem do Woody (Mickey), ver ele se transformar de um hipocondríaco, passar por uma crise existencial, querer escolher uma religião e por fim contentar-se em apenas viver foi completamente hilário. Piadas de alto nível como somente Woody sabe fazer. E viva o humor negro!
Bem diferente dos longas de circuito alternativo do Gus Van Sant, como "Elefante" ou "Paranoid Park". Mas algumas das suas características estão nesse também, como a câmera parada clássica do diretor. A direção conduz a história tão bem, de uma forma tão singela que não percebemos o tempo passar. A história de um casal que tem pouco tempo pra ficarem juntos já é bem batida, mas aqui é contada de um jeito tão gostoso que não se torna clichê. Trata muito bem da forma como duas pessoas encaram a morte de formas diferentes, mas se estiverem unidas podem se ajudar mutuamente. A atuação da Mia é tão sublime, seu sorriso é tão verdadeiro. Um dos filmes mais doces e meigos que já pude assistir. Se todos os casais tivessem que viver assim, sabendo que podem perder um ao outro a qualquer momento talvez se amassem mais.
Uma das obras mais densas que já assisti do Bergman. Nunca tinha imaginado o diretor fazendo um filme de terror, e até mesmo de possíveis "vampiros". A forma como ele trata a sanidade,ou a perda dela, é genial. Todos somos assombrados por nossos fantasmas pessoais, uma hora ou outra. Não adianta tentar escapar, e é isso que ele tenta nos mostrar. Interpretações magistrais da Liv e o do Max. A fotografia do Sven é uma obra-prima a parte. O que ele consegue fazer é completamente genial e surreal.
Tudo caminhava para mais uma comédia clichê, mas com apenas algumas cenas e decisões do roteiro conseguiram escapar dessa linha. Ainda bem. No geral eu gostei, mas não vejo todo o brilhantismo que muitos viram. Diálogos normais, e um roteiro bem feito. Dá para se divertir. Grande atrativo do filme fica por conta do Ryan Gosling, ele está se tornando um grande ator.
Cada vez que vejo me deslumbro cada vez mais. É um trabalho simplesmente genial, toda a nova estruturação que Godard propôs é revolucionária. Os diálogos são muito bem escritos, as atuações, a trilha sonora, cortes, takes, travellings, montagem, direção. Tudo funciona perfeitamente bem nessa nova proposta de cinema. Jean é tão linda e carismática, um sorriso dela em cena me provoca um sorriso de verdade. As várias homenagens que encontramos inclusive ao cinema americano são lindas. Não consigo descrever mas sinto uma certa alegria ao ver esse filme, ele provoca em mim sensações diversas que poucos filmes conseguem fazer. Juntamente com "Os Incompreendidos" são os dois melhores filmes da nouvelle vague com toda certeza.
Se é que alguém ainda tem dúvida que Hitchcock é o mestre do suspense a resposta está aí, talvez um dos pouquísssimos filmes, senão o único, que revela o assassino em poucos minutos de filme mas ainda assim nos prende até o final. Não é o melhor do diretor, mas vale por ele explorar uma violência mais visual e poder explorar o nu feminino. Tem alguns toques de humor negro bem interessantes.
Um dos filmes mais densos e existenciais que já assisti. Com o decorrer do filme fui sentindo um nó na garganta, um sentimento de profunda semelhança do personagem comigo mesmo. Ele consegue colocar em xeque todas as questões que aterroriza algumas pessoas, como o existir ou não-existir. Toda o confusão mental do personagem baseada em preceitos existenciais é extremamente bem feita, afinal devemos questionar nossa existência. Percebi certa semelhança do protagonista do filme com Antoine Roquentin, personagem do livro "A Náusea" de Jean Paul Sartre. Ambos passam por essa náusea, essa dor de existir. Só pela ousadia técnica de não possuir falas, apenas a narração, já deveria ganhar nosso respeito. Um trabalho de fotografia em preto e branco muito bem realizado. É um filme para sentir e se identificar e não para achar maravilhoso ou entediante. Se você não sentí-lo com toda certeza será muito entediante e chato.
Algumas piadas funcionam bem e ri mais que o primeiro. Talvez repetir completamente a fórmula do anterior não tenha sido tão ruim, como muitos afirmam.
Adeus, Lenin!
4.2 1,1K Assista AgoraRoteiro bem feito e diferente. Atuações muito boas também.
Mostra bem a inserção do capitalismo em uma nação, e esse considero o ponto mais alto do filme todo.
"Mamãe dormiu durante o triunfo do capitalismo." e passa um carro e um caminhão da Coca-Cola. hahahaha, adorei!
Broadway Danny Rose
3.8 96Um filme mais descontraído e menos preocupado em ser ácido ou crítico. Woody coloca seu personagem em situações engraçadas, nas quais uma atitude desencadeia inúmeras consequências. Roteiro simples mas até efetivo.
Gordon Willis como sempre faz um trabalho maravilhoso na sua já clássica fotografia em preto e branco.
Pequenos Guerreiros
3.2 520 Assista AgoraQuanta nostalgia desse filme, muitas e muitas sessões da tarde que o vi.
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraUma proposta tão rica e que podia ser tão bem desenvolvida se tornou um filme chato e monótono, somado a tudo isso atuações fraquíssimas.
Volver
4.1 1,1K Assista AgoraAlmodóvar insere suas 'mulheres' em situações inusitadas, e com isso extrai delas atuações memoráveis.
Sua maneira de filmar, de onde colocar a câmera continua me encantando.
Penélope Cruz dando um show de atuação. Como és linda também!
O Espião que Sabia Demais
3.4 744 Assista AgoraNão conseguiu prender minha atenção. Senti que a história foi arrastada e não percebi aprofundamento nenhum em algum personagem. Cada um colabora em algum mínimo momento mas não passa disso. Todos estão ali para contribuições mínimas para o história.
O roteiro segue muito rápido, tanto na inserção de novos personagens (o que acaba cansando), como também no desenrolar da história. Junta-se histórias passadas, com acontecimentos do presente em um emaranhado de eventos confusos e cansativos.
A fotografia entretanto é bem feita, com a prevalência de tons pastéis e amarronzados que ajuda a reconstituir a época em que se passa o filme.
Infelizmente que decepção, esperava bastante desse filme.
O Profeta
3.9 181 Assista AgoraChamar esse filme de o poderoso chefão que se passa em uma prisão é demais né?
Não conseguiu me chamar a atenção, achei bem monótono e não tão maravilhoso como a maioria achou.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KAdaptação da peça teatral muito bem realizada. O roteiro flui tão bem que me senti participando dos acontecimentos. Esperava que a construção do filme em apenas um cenário seria algo tedioso ou pedante, mas pelo contrário. Polanski conseguiu dirigir de forma a não cair nessa monotomia.
Por fim o filme se trata de uma "lavação de roupa suja", dos dois casais. Primeiramente é discutido o assunto que é o motivo da união dos casais, mas depois vamos desde problemas conjugais, indústria farmacêutica, problemas familiares, trabalho, arte e até mesmo um "assassinato" de um hamster. É essa união de assuntos totalmente desconexos que faz a graça e a diversão do filme. Se procurarmos o motivo para tanta diversão, além dos diálogos e roteiro, essa vem das interpretações. Todos eles dão um show em seus papéis. Destaque a parte na minha opinião para a atuação do Waltz. Sua cara de cínico e sarcástico é ótima.
Simplesmente gostoso de assistir.
Não Amarás
4.2 297 Assista AgoraA busca e a paranóia de um amor impossível e doentio. O melhor do Kieslowski pra mim, até agora.
Mas não consigo ver tamanha beleza e profundidade que muitos vêem nas obras do diretor.
Viver a Vida
4.2 391Até agora o filme mais filosófico que pude assistir do Godard. Grandes diálogos num filme muito bem feito. A cena no café em que a Nana conversa com o senhor é maravilhosa.
Godard mais uma vez nos surpreendendo ao apresentar temas complexos de forma bela, artística e sutil.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870O que foi isso que assisti? Não sabia que drogas podiam ser vistas na televisão!
Nunca uma obra cinematográfica foi tão alucinógena. Se existe alguém que entende de técnica, seu nome é Gaspar Noé. Todas elas exploradas pelo diretor são perfeitas, desde os créditos iniciais até o plano final que foi um dos mais impactantes e lindos que já pude assistir. Já no começo com a câmera em primeira pessoa e ainda "piscando" como se estivéssemos na mente no personagem foi algo sem precedentes. Depois a idéia de filmar a maioria das cenas do alto, como se estivéssemos na mente do protagonista, sendo os voyeurs de tudo o que acontece. Outro ponto interessante é a inserção do espectador (e claro do personagem), na mente de outras pessoas.
Todos os estágios de consciência que o personagem atravessa são simplesmente perfeitos, maravilhosos e porque não surreais.
A câmera de Gaspar é um detalhe a parte, ela está ali presenciando tudo, nos tornando parte do personagem e por vezes incomoda. É uma forma de filmar totalmente diferenciada dos demais filmes, tudo parece detalhadamente ensaiado para que não haja erros.
Com o decorrer do filme sempre temos cada vez mais algo piscando, nos chamando a atenção, nos hipnotizando. Se é que existe uma palavra que pode definir este filme ela seria hipnose. O diretor nos hipnotiza o filme inteiro, não consegui desgrudar da tela um minuto sequer. Piscar nas cenas finais era algo que não fazia a um bom tempo.
Vejo esse filme como um grande ode a vida. Simplesmente perfeito. Sem mais!
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraMeu 6º filme da lista dos melhores do ano:
O Olho do Diabo
4.3 90O que eu achava impossível aconteceu: Bergman me fez rir. Uma comédia de alta categoria, com um humor finíssimo e altamente inteligente. O pastor é um dos mais cômicos da história.
"Estou com um demônio no armário!"
Estou com um demônio no armário!". Simplesmente genial e crítico.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraMeu 4º da lista dos melhores do ano:
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraPor 112 minutos eu me senti vivendo na década de 80. Parabéns J.J. Abrams!
Hannah e Suas Irmãs
4.0 293Ninguém sabe divagar sobre relacionamentos, crises, neuroses e família tão bem quanto Woody Allen. E esse filme é mais uma confirmação disso. A história das três irmãs é muito bem contada, com diálogos impressionantes e atuações também magistrais. A divisão da história em núcleos foi uma sábia decisão. Meu preferido foi a história do personagem do Woody (Mickey), ver ele se transformar de um hipocondríaco, passar por uma crise existencial, querer escolher uma religião e por fim contentar-se em apenas viver foi completamente hilário. Piadas de alto nível como somente Woody sabe fazer. E viva o humor negro!
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraBem diferente dos longas de circuito alternativo do Gus Van Sant, como "Elefante" ou "Paranoid Park". Mas algumas das suas características estão nesse também, como a câmera parada clássica do diretor. A direção conduz a história tão bem, de uma forma tão singela que não percebemos o tempo passar. A história de um casal que tem pouco tempo pra ficarem juntos já é bem batida, mas aqui é contada de um jeito tão gostoso que não se torna clichê. Trata muito bem da forma como duas pessoas encaram a morte de formas diferentes, mas se estiverem unidas podem se ajudar mutuamente.
A atuação da Mia é tão sublime, seu sorriso é tão verdadeiro. Um dos filmes mais doces e meigos que já pude assistir.
Se todos os casais tivessem que viver assim, sabendo que podem perder um ao outro a qualquer momento talvez se amassem mais.
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista AgoraUma das famílias mais estranhas e adoravéis de Hollywood.
A Hora do Lobo
4.2 308Uma das obras mais densas que já assisti do Bergman. Nunca tinha imaginado o diretor fazendo um filme de terror, e até mesmo de possíveis "vampiros". A forma como ele trata a sanidade,ou a perda dela, é genial. Todos somos assombrados por nossos fantasmas pessoais, uma hora ou outra. Não adianta tentar escapar, e é isso que ele tenta nos mostrar.
Interpretações magistrais da Liv e o do Max. A fotografia do Sven é uma obra-prima a parte. O que ele consegue fazer é completamente genial e surreal.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraTudo caminhava para mais uma comédia clichê, mas com apenas algumas cenas e decisões do roteiro conseguiram escapar dessa linha. Ainda bem.
No geral eu gostei, mas não vejo todo o brilhantismo que muitos viram. Diálogos normais, e um roteiro bem feito. Dá para se divertir.
Grande atrativo do filme fica por conta do Ryan Gosling, ele está se tornando um grande ator.
Acossado
4.1 510 Assista AgoraCada vez que vejo me deslumbro cada vez mais. É um trabalho simplesmente genial, toda a nova estruturação que Godard propôs é revolucionária. Os diálogos são muito bem escritos, as atuações, a trilha sonora, cortes, takes, travellings, montagem, direção. Tudo funciona perfeitamente bem nessa nova proposta de cinema.
Jean é tão linda e carismática, um sorriso dela em cena me provoca um sorriso de verdade. As várias homenagens que encontramos inclusive ao cinema americano são lindas. Não consigo descrever mas sinto uma certa alegria ao ver esse filme, ele provoca em mim sensações diversas que poucos filmes conseguem fazer.
Juntamente com "Os Incompreendidos" são os dois melhores filmes da nouvelle vague com toda certeza.
Frenesi
3.9 272 Assista AgoraSe é que alguém ainda tem dúvida que Hitchcock é o mestre do suspense a resposta está aí, talvez um dos pouquísssimos filmes, senão o único, que revela o assassino em poucos minutos de filme mas ainda assim nos prende até o final. Não é o melhor do diretor, mas vale por ele explorar uma violência mais visual e poder explorar o nu feminino. Tem alguns toques de humor negro bem interessantes.
Um Homem que Dorme
4.4 195Um dos filmes mais densos e existenciais que já assisti. Com o decorrer do filme fui sentindo um nó na garganta, um sentimento de profunda semelhança do personagem comigo mesmo. Ele consegue colocar em xeque todas as questões que aterroriza algumas pessoas, como o existir ou não-existir. Toda o confusão mental do personagem baseada em preceitos existenciais é extremamente bem feita, afinal devemos questionar nossa existência. Percebi certa semelhança do protagonista do filme com Antoine Roquentin, personagem do livro "A Náusea" de Jean Paul Sartre. Ambos passam por essa náusea, essa dor de existir.
Só pela ousadia técnica de não possuir falas, apenas a narração, já deveria ganhar nosso respeito. Um trabalho de fotografia em preto e branco muito bem realizado.
É um filme para sentir e se identificar e não para achar maravilhoso ou entediante. Se você não sentí-lo com toda certeza será muito entediante e chato.
Se Beber, Não Case! Parte II
3.5 2,4K Assista AgoraAlgumas piadas funcionam bem e ri mais que o primeiro. Talvez repetir completamente a fórmula do anterior não tenha sido tão ruim, como muitos afirmam.