Uma gratíssima surpresa, não esperava nada de tão impactante de Mine Vaganti. Fugiu completamente da cronologia gay de sair do armário sem contar que apesar de ter praticamente 2 horas de filme ele se dividi em duas partes completamente distintas mais conectadas. Todo o drama e despejado na primeira hora deixando o riso e a aceitação na segunda (simplesmente sensacionais as cenas do jantar e da praia - voltei cada uma delas umas 4 vezes pelo menos e rachei o bico de rir em todas rsrsrsrsrsrs...), e que final espetacular! Para aqueles que sempre acham que o filme acaba quando as primeiras letras começam a subir, sugiro a adquirirem o hábito de esperar mais um pouco sempre. Leve, descontraído, sério e muito muito muito divertido.
Depois de esperar infinitos 4 meses pela legenda e pelo filme, só tenho a dizer que é simplesmente e absolutamente genial! Álex de la Iglesia ganhou meu coração com esse conceito de pós-modernidade + humor negro + freneticidade = casamento perfeito. Mega recomendo.
Tinha absolutamente tudo pra ser um daqueles filmes que marcariam a 7ª arte mas... mas simplesmente se tornou mais um jogado pra escanteio. Quando fiquei sabendo da existência desse filme fui louco procurá-lo e foi bem difícil de acha-lo e ao assisti-lo não entendi o porque do auê todo que a igreja católica fez em cima dele, o conceito do filme é simplesmente perfeito mas não foi bem executado - o que pra mim realmente foi uma dolorosa pena. Não sou ateu, sou cristão (batista) mas sempre questionei a mim mesmo e aos meus "líderes" religiosos o porque todo do auê que se faz em cima da humanidade de Maria e todos os demais... Será mesmo que naquela época onde a virgindade e casamento era o ápice das coisas isso foi visto com bons olhos? Maria aceitou assim na boa um anjo descer e dizer: você está grávida do filho de Deus mesmo sendo virgem... e José recebeu na mesma "boazicidade" isso sem absolutamente nenhum questionamento apenas em nome da fé? E por que quando questionamos isso as religiões de hoje em dia se sentem feridas ou incomodadas (isso se aplica a história do possível envolvimento de Jesus com M. Madalena, qual o problema da humanidade de Cristo se a bíblia mesmo diz que ele se fez em carne e osso e desejos e necessidades? Isso o torna menos ou mais santo por isso?...) ? Sério, fé sem questionamento é burrice, aceitar por aceitar e colocar um cabresto em si mesmo e simplesmente reproduzir as ordens que lhe foram passadas e colocar a sua inteligência pra escanteio. Enfim, esperei muito lendo a sinopse e mergulhando na história e ao chegar ao filme e foi uma triste decepção, longa, cansativa e arrastada... creio que futuramente mais alguém posso ter essa coragem de enfim colocar na tela a concepção maravilhosa que essa obra merece.
Cate Blanchett está impecável nesse papel mas mesmo a sua atuação fantástica (onde ela muda de humor em questão de segundos e de uma forma tão realista) não é capaz de salvar Blue Jasmine da monotonia e " sem gracismo ". O filme é arrastado e nenhum outro personagem sofre mudança além da protagonista tornando-o assim cansativo e arrastado ao assistir. E como já disseram aqui " porque nem sempre bons personagens garantem um bom filme... "
Que primor esse documentário! Um turbilhão de sentimentos o tempo todo ao assistir, e tentando imaginar o quanto foi angustiante, frustrante, doloroso fisicamente e psicologicamente, o sentimento da perda misturado ao da esperança, a sensação do esquecimento, das tomadas de decisões difíceis como se alimentar da carne humana e dos ossos... o olhar de cada sobrevivente ao recontar os dias sobrevividos, sobre como os amigos e familiares partiam, sobre ao olhar em volta e não enxergar vida e da volta ao lugar do acidente depois de 35 anos, realmente impressionante. Gonzalo Arijon foi muito feliz em conduzir esse documentário sem deixá-lo cair no dramalhão hipócrita, sensacional!
Um filme que tinha tudo, absolutamente tudo pra ser um sucesso mas que simplesmente se tornou um arrastamento de 2 horas e completamente boring sem a mínima graça... Oblivion simplesmente se tornou um " oblivion " da 7ºarte!
Assisti 3 vezes pra ter certeza de que não era uma outra franquia intermediária " Harry Potter e a Mulher de Preto " hahahahahahaaha, mas tirando a brincadeiras à parte até que gostei sim do filme, conseguiu sim me assustar mas é impossível não vincular o Daniel ao personagem Harry Potter.
Ps: espero de coração que Daniel R. não cai na maldição de personagem de um filme só (mesmo amando a franquia Potter).
Poxa o que dissertar sobre Beginners... tirando que o Oliver sou eu purinho (não saber flertar, diálogos complexos com meu cachorro que aliás que cenas maravilhosas e divertidas essas " diga que ela será engolida pela minha escuridão se nada drástico acontecer agora! " HAHAHAHAHAHAHAHAHA... , esse medo constante da perda e por muitas vezes não querer aprofundar algo) em muitas vez sem tirar nem por, o modo de relacionamento muito afetuoso com o pai dele após a " saída do armário " e que aliás que forma mais linda e simples de abordar um fato um tanto quanto esquecido que é a homoafetividade na velhice e que mesmo envelhecendo nós continuamos sim tendo desejos, vontades, tesões e escolhas. Olha Beginners foi uma maravilhosa surpresa de abordar assuntos polêmicos de uma forma tão leve e descomplicada como deveria sempre ser.
" Geralmente, quando você se torna real, seu cabelo já caiu. Já não enxerga bem e tem artrite, mas essas coisas não importam por que você é real, você pode ser feio e não aceitar as pessoas que não compreendem. "
Ps: Ewan McGregor na minha opinião interpretou um dos melhores papéis da vida dele♥ Ps²: Assisti ao filme todo com aquele sorriso de canto de boca sabe, de " ai meu Deus, eu sou assim! " e ainda estou com ele dada a grande surpresa e empatia pelo filme!
Um filme não precisa ter efeitos especiais pra poder provar que é bom, basta apenas um cenário, ótimos atores e em foco os mais diversos gêneros e suas vertentes com os quais convivemos todos os dias e muita das vezes não sabemos. Muito bonito a forma de abordagem do filme sobre esse assunto um tanto quanto " polêmico " e bem atual, recomendo.
Só reafirmou a minha militância por um país e sociedade onde todos sejam iguais perante e além da lei. Muitos ainda dizem isso é utopia e blá blá blá ... mas basta apenas uma gota de chuva pra balançar o oceano.
Só gostaria de dizer que é uma das raras adaptação literária mais perfeitas da qual eu pude assistir até hoje (óbvio que não dá pra comparar o livro com o cinema até porque no cinema existe um tempo determinado pro filme). Sempre quando lia o livro (já li 8vezes e ainda lerei mais 8, 12, 24...) ficava imaginando a rua Himmel cheia de neve, me escondia junto a Liesel no momento do segundo roubo ao livro no monte fumegante, via ao vento os cabelos cor de limão do alemãozinho que queria ser negro, observava ao pé da cama o judeu cabelo de penas dormir enquanto lutava, morria de amores pela velha senhora (Rosa Hubermann) que era rude com palavras e que tinha um enorme coração nas horas mais difíceis, ouvir os foles da sanfona de Hans Hubermann ecoar e acompanhar os passos da narradora mais amável de todos os tempos - a morte ... o mais impressionante do filme e que eles acertam em cheio tudo, não acrescentaram absolutamente nada fora do livro, as falas, os momentos de tensão, as notas de rodapé das palavras em alemão (que agora sei como pronunciar), estão todas lá! Uma história fantástica que é impossível não se apaixonar e vivê-la. Todos têm pelo menos a obrigação de assistir essa obra maravilhosa e saltear pelo mundo tentando entender em como uma mesma coisa pode ser bela e feia ao mesmo tempo.
Liesel Meminger, Hans Hubermann, Rosa Hubermann, Max Vandenburg, Rudy Steiner e a Morte lhe esperam para lhe dar os mais diversos e controversos prazeres da transformação através das palavras.
Her é aquele filme que se encaixa na sessão sentimentos explorados a flor da pela com a mais pura simplicidade e perfeição. Eu particularmente sou apaixonado por filmes que te arrancam do sofá e te jogam na história te fazendo o protagonista/o ator secundário/parte da mobília e te jogando na cara tudo aquilo que as vezes ousamos e até inocentemente buscamos esconder. O modo de como o filme retrata os sentimentos é simplesmente fantástico, me fez ficar reafirmando muitas e muitas vezes que o " estar perto não é físico " e de como nós projetamos nos outros todos os sentimentos, ações e reações que esperamos mas bloqueamos totalmente a ideia de que o outro também é um indivíduo com escolhas, erros e expectativas das quais ele próprio as vezes não entende; enquanto via algumas cenas ficava cantarolando na minha mente trechos de uma música da Tiê que diz o seguinte: " Quem garante, que o que você é, é o que o outro espera de você? O que você me diz do que eu sinto não sei porque - Quem garante que o que você é, é o que o outro enxerga? " ... somos seres tão ligados ao medo de estarmos sozinhos que somos capazes de nos afeiçoar a algo ou alguém que nunca tocamos ou vemos e dependendo do grau de afeto, materializamos o " carinho " o " toque " o "amor " de tal maneira que ultrapassamos as barreiras do físico, do palpável, um exemplo disso e o namoro a distância ou até mesmo a admiração a alguém que se quer conhecemos. Her é um puta de um filme incrível que instiga todos os seus humores e sentimentos e lhe deixa com aquela pulguinha atrás da orelha sobre a definição do o que você realmente faria para sentir o amor e se sentir amado? Até que ponto você está disposto a ir por isso? ... Mega recomendo!
Só tenho a acrescentar que o ser humano é podre, doente, horrível e um agente de destruição massivo que se acha superior e tem a pachorra de ainda querer ostentar esse título sobre aos demais "animais".
Louca, otimista, doida, pirada, corajosa, divertida, otimista, muito empática e otimista. Frances Ha é a personifica cinematográfica de um teenage drama dream embarcando na vida adulta. O legal do filme é essa transição que ela e os demais personagens secundários passam que não tem como ser desapercebida. A história e bastante envolvente e pra mim o melhor de tudo e que é um dos raros filmes de drama comédia jovem com personagem feminino que não apela ao sexo como enredo base, muito pelo contrário, a história foca na determinação e na não acomodação dela em relação ao seu presente/futuro, sem contar que indiretamente ou diretamente o filme também passa alguns valores bem bacanas a serem abordados - tendo como o principal: se a vida lhe derrubar sete vezes, se levante oito e a faça questionar o por que de você ainda estar sorrindo - e que devem ser repensados quando atingimos a tal vida adulta. O modo film noir no qual o filme é rodado foi um acerto gigantesco por parte do diretor, é interessante poder ver grandes modernidades (iphone, ipods, etc...) retratadas em preto e branco e que mesmo assim não deixou o filme em momento algum cair na monotonia, a fotografia e a trilha sonora oitentista é um amor á parte né, recomendo e muito a todos (enfoque em nós jovens) a assistirem e cá entre nós, confesso que o otimismo gigantesco de Frances me deu nós nervos em algumas partes pois acredito que podemos sim ter um tempo de tristeza e reavaliações pessoais para nos erguemos que aliás é retratado no filme também, mas se ainda duvidarem deem o play e tirem suas próprias conclusões.
Pra quem curte ver as pessoas nas suas paranoias diárias, enfrentando problemas, expondo suas fobias, frustrações e as mais diversas situações em que todos passamos eu super recomendo o filme. Eu particularmente acho fantástico filmes que mostram como as pessoas realmente são no seu dia a dia, como somos inconstantes e cheios de medos, incertezas e inseguranças a cerca de nós mesmos e sobre todos aqueles que nos rodeiam. O mais divertido ao assistir o filme com uma amiga e que durante todo o filme e ao apresentar dos personagens o que mais falávamos era: " como somos incoerentes e contraditórios né, olha só um psicólogo que resolve os problemas dos outros mas não tem coragem de resolver os próprios por puro medo. " O filme rodeia esse universo de duas pessoas cheias dos mais diferentes "defeitos" e incertezas em um ciclo de encontros e desencontros buscando sempre se encaixarem no mundo dos outros, buscando aquele olhar diferente, aquele afeto, aquele toque, aquele sentimento de finalmente eu me encaixo em alguém mesmo não deixando de ser eu. O filme deixa claro aquela velha questão de que realmente buscamos alguém que nos ame pelas nossas incoerências e inconsistências, que todos temos que continuar jogando esse tabuleiro real até encontrarmos o "nosso Wally".
Em um tempo onde estamos tão conectados, sincronizados e dependentes da internet e o seu mundo, até que ponto iremos ou não chegar ao tato humano? Vivemos uma realidade onde trocamos o afeto pessoal por notificações, imbox, mensagens, emails, curtidas, retweets - agora mesmo em vez de estar discutindo isso pessoalmente com amigos estou aqui, falando pra uma tela em um mundo onde eu espero que alguém me ouça (leia)... nos expomos por tão pouco hoje em dia que privacidade é uma palavra que a cada dia vem ficando somente na definição nesse mundo virtual. Mentimos, ousamos, prejudicamos, nos escondemos, nos expomos, procuramos conforto, alívio e não medimos as consequências desses nossos atos aos terceiros, esquecemos que não somos a @ centro do mundo por aqui e alguns de nós ultrapassam tal limites que simplesmente jogam com a vida real o jogo onde no final se morre de verdade, Disconnect mostra o lado sombrio é sádico que nós damos e ultrapassamos sem muitas firulas e sem se importar (na grande maioria) o que irá se desencadear na/nas pessoas do outro lado da tela. A internet não é nenhuma vilã nessa história toda, ela é uma ferramenta incrível sem distinção de bem ou mal, seus utilizadores e que impõe isso cada vez que nos logamos aqui nesse mundo.
" Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto. "
Bom, depois que terminei de ver e parei uns minutos pra poder colocar em palavras o que achei e, e... a única coisa que continua vindo a mim é um olhar audiovisual da saudade. As sensações que continuo a ter aqui são ao mesmo tempo inexplicáveis e explicáveis. O filme/documentário trata de maneira pessoal e muito particular sobre o vazio que deixamos as pessoas que sempre nos rodearam quando partimos desse mundo, ausência que não sabemos lidar, o saber esquecer pra continuar - o que eu sempre digo, que junto a morte vem o esquecimento, o esquecimento para poder sobreviver. Somos expostos a expressões, memórias, momentos, fragmentos e reconstituições sobre a curta mais intensa vida de Elena e o quanto ela valorizava viver pra algo e não apenas existir, o quanto ela queria deixar um propósito em que não consistia em apenas " ocupar um espaço " ... é simplesmente fantástico, triste, fascinante, emocionante, pessoal e corajoso o trabalho que Petra Costa (irmã de Elena) realizou nesta busca de tentar entender a falta que se faz presente quando nem mesmo a morte e capaz de cortar uma ligação entre irmãs. Só tenho a pedir que assistam, pois eu tenho absoluta certeza que não consegui (e não conseguirei) colocar aqui nem 50% do que senti e estou sentindo em relação a essa produção brasileira magnífica.
" As memórias se vão com o tempo, se desfazem, mas algumas não encontram consolo só algum alívio nas pequenas brechas da poesia. Você é a minha memória inconsolável feita de pedra e sombra, e é dela que tudo nasce e dança, dança, dança... "
Simplesmente apaixonado e apaixonante, é um filme de poesia pura! Sob o olhar de Hushpuppy, uma garota de 6 anos abandonada pela mãe e criada "as avessas" pelo seu pai vive em um reino (seu mundo, seu universo) onde a situação econômica, social e humana esta além das margens aceitas da sociedade. A atuação da pequena Quvenzhané Wallis é fantástica e ponto, a história é meio complexa e desconexa em alguns pontos mas se você conseguir pegar o "fio da meada", você compreende e se apaixona por essa incrível jornada de descobertas. O modo de ver as coisas, de sentir, de observar as pessoas, de amar e de que felicidade independe do quanto você possui nos bolsos são umas das perguntas que você ficará se questionando durante um tempo. Assistam e tirem suas próprias conclusões - mega recomendo.
" Eu te amo. Eu te odeio. " Um filme de extremos, honesto, bucólico e marcado por mudanças drásticas de sentimentos compartilhados. Pra quem não curte filmes parados (sem tiros, jatos cruzando os céus, et's invadido o planeta pra escravizar a raça humana, soldados que desviam de 500 balas por segundo) esse filme não é pra você mas pra você meu amigo que gosta de diversos gêneros e que pensa fora da caixinha, eu super recomendo a assistir essa relação literal de amor e ódio entre um filho e sua mãe, em como ele lida com a situação da sua família tendo contato com uma família que vai totalmente contra a aquela que ele vivência. O enfoque que retrata esse extremismo do sentimental onde os personagens saem do 8 e vão em segundos ao 80 onde estão calorosamente envolvidos... é muito interessante em como eu me vi em várias cenas do filme (discussões e aconchegos) e algumas situações são retratadas tão fielmente que chegam a ser cômicas. As brigas, diálogos, monólogos, discussões, descobertas e situações retratadas só reforçam aquele velho clichê de que todas as mães são iguais e ainda acrescento que " todas as mães e filhos são iguais, só mudam de endereço, humor e código postal! ". A fotografia do filme é fantástica e me remeteu muito a Melancholia (outro filme sensacional que tem a mesma pegada e eu mega recomendo ) e a trilha sonora é um amor a parte pra quem curte (eu) o pop indie. Não deixe o título te assustar e simplesmente formular um pré-julgamento assim de cara, assista e compreenda essa relação de amor e ódio. Eu recomendo!
Depois de muito tempo finalmente consegui assistir a "Precious: Based on the Novel 'Push' by Sapphire" e estou simplesmente perplexo e apaixonado na história que envolve todo filme, é um enorme tapa na cara de acorde a realidade bate à sua porta. Asco, nojo, revolta, justiça, perplexidade são um dos muitos sentimentos que o filme foi capaz de me despertar, sem contar os baques que levamos em algumas cenas e situações que simplesmente retratam com tanta veracidade essa realidade que infelizmente existe na cena real. Preciosa nos mostra uma realidade não tão distante - eu, você conhecemos alguma preciosa nessa nossa jornada - do que realmente temos, e o mais impactante pra mim é de como nós ser humanos somos capazes de fazer. A realidade imposta nos faz refletir mesmo que inconscientemente que ainda temos muito o que andar e progredir a cerca de tudo e todos e que mais uma vez nós pessoas podemos ser agentes de devastação ou motivação das demais outras pessoas. Preciosa com certeza já ganhou um espaço no meu coração cinéfilo.
Ps: A cena final de Gabourey Sidibe, Mo'Nique e Mariah Carey é sensacional pelo simples fato de te arrancar os mais fortes e negativos sentimentos de asco, nojo, justiça e perplexidade que nós temos trancados lá dentro. Ps²: Mariah Carey sai dessa de cantora e engata no cinema que me parece ser mais promissor pra ti mulher.
Filme extremamente pesado, forte, bucólico, carregado (mais carregado mesmo) nos mais diversos sentimentos do ser humano, imagens de tirar o fôlego (fotografia do filme é simplesmente perfeita), um verdadeiro dramalhão e pra quem gosta do gênero fim do mundo + pessoas revisando seus sentimentos a todos a sua volta e expondo o que realmente pensam, super recomendo. Eu particularmente curti muito.
filme gostoso de assistir - um misto de alegria, euforia, ódio, raiva, descoberta, empatia, aflição tudo isso junto. Gostei muito do roteiro - muito inteligente por sinal pois a todo momento ele te puxa mais e mais pra história sem perder o foco - da questão do filme não ter um seguimento linear e eu particularmente amo isso, o desenvolver e desenrolar da história pois eles retrataram mesmo que ficticiamente uma das muitas famílias e pessoas que foram mudadas por causa do 11 de Setembro de 2001. O filme é mais que um dramalhão, ainda que ele seja pensado para fazer o espectador chorar, ele também guarda algumas boas ideias (como a comédia em algumas cenas) e reflexões sobre a vida e as pessoas que nos cercam. Super recomendo a assistirem.
O Primeiro que Disse
3.8 221 Assista AgoraUma gratíssima surpresa, não esperava nada de tão impactante de Mine Vaganti. Fugiu completamente da cronologia gay de sair do armário sem contar que apesar de ter praticamente 2 horas de filme ele se dividi em duas partes completamente distintas mais conectadas. Todo o drama e despejado na primeira hora deixando o riso e a aceitação na segunda (simplesmente sensacionais as cenas do jantar e da praia - voltei cada uma delas umas 4 vezes pelo menos e rachei o bico de rir em todas rsrsrsrsrsrs...), e que final espetacular! Para aqueles que sempre acham que o filme acaba quando as primeiras letras começam a subir, sugiro a adquirirem o hábito de esperar mais um pouco sempre. Leve, descontraído, sério e muito muito muito divertido.
As Bruxas de Zugarramurdi
3.3 124Depois de esperar infinitos 4 meses pela legenda e pelo filme, só tenho a dizer que é simplesmente e absolutamente genial! Álex de la Iglesia ganhou meu coração com esse conceito de pós-modernidade + humor negro + freneticidade = casamento perfeito. Mega recomendo.
Eu Vos Saúdo, Maria
3.5 105Tinha absolutamente tudo pra ser um daqueles filmes que marcariam a 7ª arte mas... mas simplesmente se tornou mais um jogado pra escanteio. Quando fiquei sabendo da existência desse filme fui louco procurá-lo e foi bem difícil de acha-lo e ao assisti-lo não entendi o porque do auê todo que a igreja católica fez em cima dele, o conceito do filme é simplesmente perfeito mas não foi bem executado - o que pra mim realmente foi uma dolorosa pena. Não sou ateu, sou cristão (batista) mas sempre questionei a mim mesmo e aos meus "líderes" religiosos o porque todo do auê que se faz em cima da humanidade de Maria e todos os demais... Será mesmo que naquela época onde a virgindade e casamento era o ápice das coisas isso foi visto com bons olhos? Maria aceitou assim na boa um anjo descer e dizer: você está grávida do filho de Deus mesmo sendo virgem... e José recebeu na mesma "boazicidade" isso sem absolutamente nenhum questionamento apenas em nome da fé? E por que quando questionamos isso as religiões de hoje em dia se sentem feridas ou incomodadas (isso se aplica a história do possível envolvimento de Jesus com M. Madalena, qual o problema da humanidade de Cristo se a bíblia mesmo diz que ele se fez em carne e osso e desejos e necessidades? Isso o torna menos ou mais santo por isso?...) ? Sério, fé sem questionamento é burrice, aceitar por aceitar e colocar um cabresto em si mesmo e simplesmente reproduzir as ordens que lhe foram passadas e colocar a sua inteligência pra escanteio. Enfim, esperei muito lendo a sinopse e mergulhando na história e ao chegar ao filme e foi uma triste decepção, longa, cansativa e arrastada... creio que futuramente mais alguém posso ter essa coragem de enfim colocar na tela a concepção maravilhosa que essa obra merece.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraCate Blanchett está impecável nesse papel mas mesmo a sua atuação fantástica (onde ela muda de humor em questão de segundos e de uma forma tão realista) não é capaz de salvar Blue Jasmine da monotonia e " sem gracismo ". O filme é arrastado e nenhum outro personagem sofre mudança além da protagonista tornando-o assim cansativo e arrastado ao assistir. E como já disseram aqui " porque nem sempre bons personagens garantem um bom filme... "
A Sociedade da Neve
4.2 31 Assista AgoraQue primor esse documentário! Um turbilhão de sentimentos o tempo todo ao assistir, e tentando imaginar o quanto foi angustiante, frustrante, doloroso fisicamente e psicologicamente, o sentimento da perda misturado ao da esperança, a sensação do esquecimento, das tomadas de decisões difíceis como se alimentar da carne humana e dos ossos... o olhar de cada sobrevivente ao recontar os dias sobrevividos, sobre como os amigos e familiares partiam, sobre ao olhar em volta e não enxergar vida e da volta ao lugar do acidente depois de 35 anos, realmente impressionante. Gonzalo Arijon foi muito feliz em conduzir esse documentário sem deixá-lo cair no dramalhão hipócrita, sensacional!
Oblivion
3.2 1,7K Assista AgoraUm filme que tinha tudo, absolutamente tudo pra ser um sucesso mas que simplesmente se tornou um arrastamento de 2 horas e completamente boring sem a mínima graça... Oblivion simplesmente se tornou um " oblivion " da 7ºarte!
A Mulher de Preto
3.0 2,9KAssisti 3 vezes pra ter certeza de que não era uma outra franquia intermediária " Harry Potter e a Mulher de Preto " hahahahahahaaha, mas tirando a brincadeiras à parte até que gostei sim do filme, conseguiu sim me assustar mas é impossível não vincular o Daniel ao personagem Harry Potter.
Ps: espero de coração que Daniel R. não cai na maldição de personagem de um filme só (mesmo amando a franquia Potter).
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista AgoraPoxa o que dissertar sobre Beginners... tirando que o Oliver sou eu purinho (não saber flertar, diálogos complexos com meu cachorro que aliás que cenas maravilhosas e divertidas essas " diga que ela será engolida pela minha escuridão se nada drástico acontecer agora! " HAHAHAHAHAHAHAHAHA... , esse medo constante da perda e por muitas vezes não querer aprofundar algo) em muitas vez sem tirar nem por, o modo de relacionamento muito afetuoso com o pai dele após a " saída do armário " e que aliás que forma mais linda e simples de abordar um fato um tanto quanto esquecido que é a homoafetividade na velhice e que mesmo envelhecendo nós continuamos sim tendo desejos, vontades, tesões e escolhas. Olha Beginners foi uma maravilhosa surpresa de abordar assuntos polêmicos de uma forma tão leve e descomplicada como deveria sempre ser.
" Geralmente, quando você se torna real, seu cabelo já caiu. Já não enxerga bem e tem artrite, mas essas coisas não importam por que você é real, você pode ser feio e não aceitar as pessoas que não compreendem. "
Ps: Ewan McGregor na minha opinião interpretou um dos melhores papéis da vida dele♥
Ps²: Assisti ao filme todo com aquele sorriso de canto de boca sabe, de " ai meu Deus, eu sou assim! " e ainda estou com ele dada a grande surpresa e empatia pelo filme!
Contágio Letal
2.4 421 Assista AgoraTrailer ótimo de um filme muito menor que meia boca :(
XXY
3.8 507 Assista AgoraUm filme não precisa ter efeitos especiais pra poder provar que é bom, basta apenas um cenário, ótimos atores e em foco os mais diversos gêneros e suas vertentes com os quais convivemos todos os dias e muita das vezes não sabemos. Muito bonito a forma de abordagem do filme sobre esse assunto um tanto quanto " polêmico " e bem atual, recomendo.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraCARAMBA FEAT GASTURA FEAT AGONIA FEAT MEU DEUS FEAT TREMENDO FEAT ACROFOBIA FEAT ACLUOFOBIA FEAT NICTOFOBIA FEAT URANOFOBIA FEAT NÃO CONSIGO RESPIRAR!
Milk: A Voz da Igualdade
4.1 878Só reafirmou a minha militância por um país e sociedade onde todos sejam iguais perante e além da lei. Muitos ainda dizem isso é utopia e blá blá blá ... mas basta apenas uma gota de chuva pra balançar o oceano.
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraSó gostaria de dizer que é uma das raras adaptação literária mais perfeitas da qual eu pude assistir até hoje (óbvio que não dá pra comparar o livro com o cinema até porque no cinema existe um tempo determinado pro filme). Sempre quando lia o livro (já li 8vezes e ainda lerei mais 8, 12, 24...) ficava imaginando a rua Himmel cheia de neve, me escondia junto a Liesel no momento do segundo roubo ao livro no monte fumegante, via ao vento os cabelos cor de limão do alemãozinho que queria ser negro, observava ao pé da cama o judeu cabelo de penas dormir enquanto lutava, morria de amores pela velha senhora (Rosa Hubermann) que era rude com palavras e que tinha um enorme coração nas horas mais difíceis, ouvir os foles da sanfona de Hans Hubermann ecoar e acompanhar os passos da narradora mais amável de todos os tempos - a morte ... o mais impressionante do filme e que eles acertam em cheio tudo, não acrescentaram absolutamente nada fora do livro, as falas, os momentos de tensão, as notas de rodapé das palavras em alemão (que agora sei como pronunciar), estão todas lá! Uma história fantástica que é impossível não se apaixonar e vivê-la. Todos têm pelo menos a obrigação de assistir essa obra maravilhosa e saltear pelo mundo tentando entender em como uma mesma coisa pode ser bela e feia ao mesmo tempo.
Liesel Meminger, Hans Hubermann, Rosa Hubermann, Max Vandenburg, Rudy Steiner e a Morte lhe esperam para lhe dar os mais diversos e controversos prazeres da transformação através das palavras.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraHer é aquele filme que se encaixa na sessão sentimentos explorados a flor da pela com a mais pura simplicidade e perfeição. Eu particularmente sou apaixonado por filmes que te arrancam do sofá e te jogam na história te fazendo o protagonista/o ator secundário/parte da mobília e te jogando na cara tudo aquilo que as vezes ousamos e até inocentemente buscamos esconder. O modo de como o filme retrata os sentimentos é simplesmente fantástico, me fez ficar reafirmando muitas e muitas vezes que o " estar perto não é físico " e de como nós projetamos nos outros todos os sentimentos, ações e reações que esperamos mas bloqueamos totalmente a ideia de que o outro também é um indivíduo com escolhas, erros e expectativas das quais ele próprio as vezes não entende; enquanto via algumas cenas ficava cantarolando na minha mente trechos de uma música da Tiê que diz o seguinte: " Quem garante, que o que você é, é o que o outro espera de você? O que você me diz do que eu sinto não sei porque - Quem garante que o que você é, é o que o outro enxerga? " ... somos seres tão ligados ao medo de estarmos sozinhos que somos capazes de nos afeiçoar a algo ou alguém que nunca tocamos ou vemos e dependendo do grau de afeto, materializamos o " carinho " o " toque " o "amor " de tal maneira que ultrapassamos as barreiras do físico, do palpável, um exemplo disso e o namoro a distância ou até mesmo a admiração a alguém que se quer conhecemos. Her é um puta de um filme incrível que instiga todos os seus humores e sentimentos e lhe deixa com aquela pulguinha atrás da orelha sobre a definição do o que você realmente faria para sentir o amor e se sentir amado? Até que ponto você está disposto a ir por isso? ... Mega recomendo!
3096 Dias
3.7 628 Assista AgoraSó tenho a acrescentar que o ser humano é podre, doente, horrível e um agente de destruição massivo que se acha superior e tem a pachorra de ainda querer ostentar esse título sobre aos demais "animais".
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraLouca, otimista, doida, pirada, corajosa, divertida, otimista, muito empática e otimista. Frances Ha é a personifica cinematográfica de um teenage drama dream embarcando na vida adulta. O legal do filme é essa transição que ela e os demais personagens secundários passam que não tem como ser desapercebida. A história e bastante envolvente e pra mim o melhor de tudo e que é um dos raros filmes de drama comédia jovem com personagem feminino que não apela ao sexo como enredo base, muito pelo contrário, a história foca na determinação e na não acomodação dela em relação ao seu presente/futuro, sem contar que indiretamente ou diretamente o filme também passa alguns valores bem bacanas a serem abordados - tendo como o principal: se a vida lhe derrubar sete vezes, se levante oito e a faça questionar o por que de você ainda estar sorrindo - e que devem ser repensados quando atingimos a tal vida adulta. O modo film noir no qual o filme é rodado foi um acerto gigantesco por parte do diretor, é interessante poder ver grandes modernidades (iphone, ipods, etc...) retratadas em preto e branco e que mesmo assim não deixou o filme em momento algum cair na monotonia, a fotografia e a trilha sonora oitentista é um amor á parte né, recomendo e muito a todos (enfoque em nós jovens) a assistirem e cá entre nós, confesso que o otimismo gigantesco de Frances me deu nós nervos em algumas partes pois acredito que podemos sim ter um tempo de tristeza e reavaliações pessoais para nos erguemos que aliás é retratado no filme também, mas se ainda duvidarem deem o play e tirem suas próprias conclusões.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraPra quem curte ver as pessoas nas suas paranoias diárias, enfrentando problemas, expondo suas fobias, frustrações e as mais diversas situações em que todos passamos eu super recomendo o filme. Eu particularmente acho fantástico filmes que mostram como as pessoas realmente são no seu dia a dia, como somos inconstantes e cheios de medos, incertezas e inseguranças a cerca de nós mesmos e sobre todos aqueles que nos rodeiam. O mais divertido ao assistir o filme com uma amiga e que durante todo o filme e ao apresentar dos personagens o que mais falávamos era: " como somos incoerentes e contraditórios né, olha só um psicólogo que resolve os problemas dos outros mas não tem coragem de resolver os próprios por puro medo. " O filme rodeia esse universo de duas pessoas cheias dos mais diferentes "defeitos" e incertezas em um ciclo de encontros e desencontros buscando sempre se encaixarem no mundo dos outros, buscando aquele olhar diferente, aquele afeto, aquele toque, aquele sentimento de finalmente eu me encaixo em alguém mesmo não deixando de ser eu. O filme deixa claro aquela velha questão de que realmente buscamos alguém que nos ame pelas nossas incoerências e inconsistências, que todos temos que continuar jogando esse tabuleiro real até encontrarmos o "nosso Wally".
Os Desconectados
3.9 442 Assista AgoraEm um tempo onde estamos tão conectados, sincronizados e dependentes da internet e o seu mundo, até que ponto iremos ou não chegar ao tato humano? Vivemos uma realidade onde trocamos o afeto pessoal por notificações, imbox, mensagens, emails, curtidas, retweets - agora mesmo em vez de estar discutindo isso pessoalmente com amigos estou aqui, falando pra uma tela em um mundo onde eu espero que alguém me ouça (leia)... nos expomos por tão pouco hoje em dia que privacidade é uma palavra que a cada dia vem ficando somente na definição nesse mundo virtual. Mentimos, ousamos, prejudicamos, nos escondemos, nos expomos, procuramos conforto, alívio e não medimos as consequências desses nossos atos aos terceiros, esquecemos que não somos a @ centro do mundo por aqui e alguns de nós ultrapassam tal limites que simplesmente jogam com a vida real o jogo onde no final se morre de verdade, Disconnect mostra o lado sombrio é sádico que nós damos e ultrapassamos sem muitas firulas e sem se importar (na grande maioria) o que irá se desencadear na/nas pessoas do outro lado da tela. A internet não é nenhuma vilã nessa história toda, ela é uma ferramenta incrível sem distinção de bem ou mal, seus utilizadores e que impõe isso cada vez que nos logamos aqui nesse mundo.
" Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto. "
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraBom, depois que terminei de ver e parei uns minutos pra poder colocar em palavras o que achei e, e... a única coisa que continua vindo a mim é um olhar audiovisual da saudade. As sensações que continuo a ter aqui são ao mesmo tempo inexplicáveis e explicáveis. O filme/documentário trata de maneira pessoal e muito particular sobre o vazio que deixamos as pessoas que sempre nos rodearam quando partimos desse mundo, ausência que não sabemos lidar, o saber esquecer pra continuar - o que eu sempre digo, que junto a morte vem o esquecimento, o esquecimento para poder sobreviver. Somos expostos a expressões, memórias, momentos, fragmentos e reconstituições sobre a curta mais intensa vida de Elena e o quanto ela valorizava viver pra algo e não apenas existir, o quanto ela queria deixar um propósito em que não consistia em apenas " ocupar um espaço " ... é simplesmente fantástico, triste, fascinante, emocionante, pessoal e corajoso o trabalho que Petra Costa (irmã de Elena) realizou nesta busca de tentar entender a falta que se faz presente quando nem mesmo a morte e capaz de cortar uma ligação entre irmãs. Só tenho a pedir que assistam, pois eu tenho absoluta certeza que não consegui (e não conseguirei) colocar aqui nem 50% do que senti e estou sentindo em relação a essa produção brasileira magnífica.
" As memórias se vão com o tempo, se desfazem, mas algumas não encontram consolo só algum alívio nas pequenas brechas da poesia. Você é a minha memória inconsolável feita de pedra e sombra, e é dela que tudo nasce e dança, dança, dança... "
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KSimplesmente apaixonado e apaixonante, é um filme de poesia pura! Sob o olhar de Hushpuppy, uma garota de 6 anos abandonada pela mãe e criada "as avessas" pelo seu pai vive em um reino (seu mundo, seu universo) onde a situação econômica, social e humana esta além das margens aceitas da sociedade. A atuação da pequena Quvenzhané Wallis é fantástica e ponto, a história é meio complexa e desconexa em alguns pontos mas se você conseguir pegar o "fio da meada", você compreende e se apaixona por essa incrível jornada de descobertas. O modo de ver as coisas, de sentir, de observar as pessoas, de amar e de que felicidade independe do quanto você possui nos bolsos são umas das perguntas que você ficará se questionando durante um tempo. Assistam e tirem suas próprias conclusões - mega recomendo.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3K" Eu te amo. Eu te odeio. " Um filme de extremos, honesto, bucólico e marcado por mudanças drásticas de sentimentos compartilhados. Pra quem não curte filmes parados (sem tiros, jatos cruzando os céus, et's invadido o planeta pra escravizar a raça humana, soldados que desviam de 500 balas por segundo) esse filme não é pra você mas pra você meu amigo que gosta de diversos gêneros e que pensa fora da caixinha, eu super recomendo a assistir essa relação literal de amor e ódio entre um filho e sua mãe, em como ele lida com a situação da sua família tendo contato com uma família que vai totalmente contra a aquela que ele vivência. O enfoque que retrata esse extremismo do sentimental onde os personagens saem do 8 e vão em segundos ao 80 onde estão calorosamente envolvidos... é muito interessante em como eu me vi em várias cenas do filme (discussões e aconchegos) e algumas situações são retratadas tão fielmente que chegam a ser cômicas. As brigas, diálogos, monólogos, discussões, descobertas e situações retratadas só reforçam aquele velho clichê de que todas as mães são iguais e ainda acrescento que " todas as mães e filhos são iguais, só mudam de endereço, humor e código postal! ". A fotografia do filme é fantástica e me remeteu muito a Melancholia (outro filme sensacional que tem a mesma pegada e eu mega recomendo ) e a trilha sonora é um amor a parte pra quem curte (eu) o pop indie. Não deixe o título te assustar e simplesmente formular um pré-julgamento assim de cara, assista e compreenda essa relação de amor e ódio. Eu recomendo!
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista AgoraDepois de muito tempo finalmente consegui assistir a "Precious: Based on the Novel 'Push' by Sapphire" e estou simplesmente perplexo e apaixonado na história que envolve todo filme, é um enorme tapa na cara de acorde a realidade bate à sua porta. Asco, nojo, revolta, justiça, perplexidade são um dos muitos sentimentos que o filme foi capaz de me despertar, sem contar os baques que levamos em algumas cenas e situações que simplesmente retratam com tanta veracidade essa realidade que infelizmente existe na cena real. Preciosa nos mostra uma realidade não tão distante - eu, você conhecemos alguma preciosa nessa nossa jornada - do que realmente temos, e o mais impactante pra mim é de como nós ser humanos somos capazes de fazer. A realidade imposta nos faz refletir mesmo que inconscientemente que ainda temos muito o que andar e progredir a cerca de tudo e todos e que mais uma vez nós pessoas podemos ser agentes de devastação ou motivação das demais outras pessoas. Preciosa com certeza já ganhou um espaço no meu coração cinéfilo.
Ps: A cena final de Gabourey Sidibe, Mo'Nique e Mariah Carey é sensacional pelo simples fato de te arrancar os mais fortes e negativos sentimentos de asco, nojo, justiça e perplexidade que nós temos trancados lá dentro.
Ps²: Mariah Carey sai dessa de cantora e engata no cinema que me parece ser mais promissor pra ti mulher.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraFilme extremamente pesado, forte, bucólico, carregado (mais carregado mesmo) nos mais diversos sentimentos do ser humano, imagens de tirar o fôlego (fotografia do filme é simplesmente perfeita), um verdadeiro dramalhão e pra quem gosta do gênero fim do mundo + pessoas revisando seus sentimentos a todos a sua volta e expondo o que realmente pensam, super recomendo. Eu particularmente curti muito.
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista Agorafilme gostoso de assistir - um misto de alegria, euforia, ódio, raiva, descoberta, empatia, aflição tudo isso junto. Gostei muito do roteiro - muito inteligente por sinal pois a todo momento ele te puxa mais e mais pra história sem perder o foco - da questão do filme não ter um seguimento linear e eu particularmente amo isso, o desenvolver e desenrolar da história pois eles retrataram mesmo que ficticiamente uma das muitas famílias e pessoas que foram mudadas por causa do 11 de Setembro de 2001. O filme é mais que um dramalhão, ainda que ele seja pensado para fazer o espectador chorar, ele também guarda algumas boas ideias (como a comédia em algumas cenas) e reflexões sobre a vida e as pessoas que nos cercam. Super recomendo a assistirem.
Ps: Sandra Bullock e Viola Davis estão no filme ♥