Mais que apenas um filme pra quem consegue ver nas entrelinhas das músicas do Joy division, toda a dor mental sufocadora que o Ian carregou (por um breve tempo) e que acabou o levando ao final trágico anunciado com “idiot” na vitrola. O filme vem com um clima depressivo muito agoniante, o que é praticamente um pleonasmo quando se fala de Ian Curtis, que foi a personificação de "agonias existenciais”, tem todo um tom melancólico trazido com o p&b, a gente quase consegue sentir a asfixia social, o peso de viver, toda a tensão e amargura que o aprisionava, era fodido da cabeça porque sentia demais, mas claramente uma pessoa única. Ps que o Sam Riley no personagem mais parecia uma reencarnação de tão parecido. Fiquei mal também pela Debora que ficou ao lado dele de uma forma que foi uma verdadeira prova de amor, o que da pra se perceber tanto no filme como nas letras das músicas que ele sempre foi grato a ela. Enfim, é um filme que faz a gente sofrer junto, impossível não sentir vontade de chorar com o final tocando atmosphere.
"É como se isso não estivesse acontecendo comigo, mas com alguém que finge ser eu. Alguém vestindo a minha pele. Agora vamos para América e eu perdi o controle, não sei o que fazer. (...) Existência - bem, o que é que isso importa? Existi nos melhores termos que pude. O passado faz parte do meu futuro. O presente está fora de controle”. </3
O filme é intimista e simples (o que pra mim é um ponto super positivo) porém com bastante conteúdo e que consegue passar a sua mensagem com um jogo de analogias e metáforas delicadas. A metáfora da vitrine é sensacional, vc tá ali exposto, porem sendo um anônimo, nem dentro nem fora, perdido. Mariana e Martin estavam tão perdidos na vida real que era mais fácil criar um mundo fictício e alí ficar soterrado. O final ao meu ver poderia ser diferente, pois sou tendenciosa a romances com finais tristes. Uma temática que captura a minha atenção, a fragilidade dos laços humanos na realidade contemporânea e as formas de vida e solidão que estamos cultivando; a famigerada melancólica dos relacionamentos humanos. Impossível não associar a teoria do Amor liquido de Bauman, pra quem leu.
Ps: true love will find you in the end música fofíssima de Daniel johnston na trilha
Infelizmente a intolerância religiosa das pessoas distai em relação ao quanto os diálogos são lindos, não porque eles falam de Deus, mas porque os personagens falam o tempo todo sobre valores muito mais humanos do que cristãos. É um ótimo filme, apesar de tendencioso e cheio de falácias..
Filme que amo, mostra como nós somos tocados e modificados pelas outras pessoas, que as memorias são de certa forma fracas, mas as sensações não. Mesmo que a memoria de determinada pessoa seja apagada (pelo tempo ou qualquer outra coisa que afaste a lembrança desta pessoa do nosso cérebro) as particularidades vão alem, meio que um imprint, uma minima coisa que não parece ter significado nenhum pode despertar um sentimento, uma lembrança afetiva (por ex. uma musica ou uma comida). Quando o joel conversa com a Clementine no subconsciente dele (não com ela de fato), mostra o profundo das percepções e os sentimentos reais que ele tem em relação a ela e que acabaram sendo sufocados pela futilidade do tédio na rotina. Dai o filme faz entender que o amor não está na lembrança de alguém, mas no significado da sua percepção interna em relação a pessoa amada, e que mesmo que ela não te pertença, sempre fará parte do seu subconsciente e do seu ser, ainda que no consciente da sua razão, você prefira esquecer. A moral é que relacionamento não se baseia nas memorias em comum, mas em pedaços do outro deixados com a gente. Apagar memórias é um ato automático tipo apagar fatos (trazendo pra nossa realidade), porem os sentimentos que acompanham as lembranças vivem num corpo que sente. Já a Clementine vivia refém do péssimo hábito de querer ser feliz o tempo inteiro, sem entender que felicidade nem sempre significa estar alegre, que o amor não é só algo bom (assim como tudo na vida, nem tudo é só bom, ou só ruim). Associar o amor e a felicidade somente a momentos de paz, certezas e tranquilidade é os reduzir a uma alegria simples e vulgar, o que só esmaga a natureza complexa do sentimento.
Ver um filme aleatório numa madrugada aleatória e acabar se deparando com um enredo genial. Ciência e espiritualidade nunca ornaram tão bem como nesse filme. Na minha opinião, nada apelativo, trouxe o tema de forma sútil e sem exageros, de forma a deixar quem assistiu com a opção da dúvida. Interessantíssimo! Terminou e eu fiquei encantada, a cena do final, Radiohead, a cena pós créditos. Com certeza irei rever.
Um drama de verdade, um dos melhores que ja vi. Uma forte crítica sobre um tema que apesar de comum (questão alemã x judeus), me emociona fortemente. Me deixou reflexiva sobre cada caso particular das famílias judias da época. Muita sensibilidade, flashbacks intensos, julgamento de valores! Ressaltando a atuação ótima e super comovente da menina que fez a Sarah.
Angustiante, envolvente, comovente e reflexivo. Nunca torci tanto por um personagem quanto eu torci para o Lucas. Uma historia muito delicada e profunda.
Controle: A História de Ian Curtis
4.3 714Mais que apenas um filme pra quem consegue ver nas entrelinhas das músicas do Joy division, toda a dor mental sufocadora que o Ian carregou (por um breve tempo) e que acabou o levando ao final trágico anunciado com “idiot” na vitrola.
O filme vem com um clima depressivo muito agoniante, o que é praticamente um pleonasmo quando se fala de Ian Curtis, que foi a personificação de "agonias existenciais”, tem todo um tom melancólico trazido com o p&b, a gente quase consegue sentir a asfixia social, o peso de viver, toda a tensão e amargura que o aprisionava, era fodido da cabeça porque sentia demais, mas claramente uma pessoa única. Ps que o Sam Riley no personagem mais parecia uma reencarnação de tão parecido.
Fiquei mal também pela Debora que ficou ao lado dele de uma forma que foi uma verdadeira prova de amor, o que da pra se perceber tanto no filme como nas letras das músicas que ele sempre foi grato a ela.
Enfim, é um filme que faz a gente sofrer junto, impossível não sentir vontade de chorar com o final tocando atmosphere.
"É como se isso não estivesse acontecendo comigo, mas com alguém que finge ser eu. Alguém vestindo a minha pele. Agora vamos para América e eu perdi o controle, não sei o que fazer. (...) Existência - bem, o que é que isso importa? Existi nos melhores termos que pude. O passado faz parte do meu futuro. O presente está fora de controle”. </3
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraO filme é intimista e simples (o que pra mim é um ponto super positivo) porém com bastante conteúdo e que consegue passar a sua mensagem com um jogo de analogias e metáforas delicadas. A metáfora da vitrine é sensacional, vc tá ali exposto, porem sendo um anônimo, nem dentro nem fora, perdido. Mariana e Martin estavam tão perdidos na vida real que era mais fácil criar um mundo fictício e alí ficar soterrado. O final ao meu ver poderia ser diferente, pois sou tendenciosa a romances com finais tristes.
Uma temática que captura a minha atenção, a fragilidade dos laços humanos na realidade contemporânea e as formas de vida e solidão que estamos cultivando; a famigerada melancólica dos relacionamentos humanos. Impossível não associar a teoria do Amor liquido de Bauman, pra quem leu.
Ps: true love will find you in the end música fofíssima de Daniel johnston na trilha
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraInfelizmente a intolerância religiosa das pessoas distai em relação ao quanto os diálogos são lindos, não porque eles falam de Deus, mas porque os personagens falam o tempo todo sobre valores muito mais humanos do que cristãos. É um ótimo filme, apesar de tendencioso e cheio de falácias..
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraFilme que amo, mostra como nós somos tocados e modificados pelas outras pessoas, que as memorias são de certa forma fracas, mas as sensações não. Mesmo que a memoria de determinada pessoa seja apagada (pelo tempo ou qualquer outra coisa que afaste a lembrança desta pessoa do nosso cérebro) as particularidades vão alem, meio que um imprint, uma minima coisa que não parece ter significado nenhum pode despertar um sentimento, uma lembrança afetiva (por ex. uma musica ou uma comida).
Quando o joel conversa com a Clementine no subconsciente dele (não com ela de fato), mostra o profundo das percepções e os sentimentos reais que ele tem em relação a ela e que acabaram sendo sufocados pela futilidade do tédio na rotina. Dai o filme faz entender que o amor não está na lembrança de alguém, mas no significado da sua percepção interna em relação a pessoa amada, e que mesmo que ela não te pertença, sempre fará parte do seu subconsciente e do seu ser, ainda que no consciente da sua razão, você prefira esquecer.
A moral é que relacionamento não se baseia nas memorias em comum, mas em pedaços do outro deixados com a gente. Apagar memórias é um ato automático tipo apagar fatos (trazendo pra nossa realidade), porem os sentimentos que acompanham as lembranças vivem num corpo que sente.
Já a Clementine vivia refém do péssimo hábito de querer ser feliz o tempo inteiro, sem entender que felicidade nem sempre significa estar alegre, que o amor não é só algo bom (assim como tudo na vida, nem tudo é só bom, ou só ruim). Associar o amor e a felicidade somente a momentos de paz, certezas e tranquilidade é os reduzir a uma alegria simples e vulgar, o que só esmaga a natureza complexa do sentimento.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KVer um filme aleatório numa madrugada aleatória e acabar se deparando com um enredo genial. Ciência e espiritualidade nunca ornaram tão bem como nesse filme. Na minha opinião, nada apelativo, trouxe o tema de forma sútil e sem exageros, de forma a deixar quem assistiu com a opção da dúvida. Interessantíssimo!
Terminou e eu fiquei encantada, a cena do final, Radiohead, a cena pós créditos. Com certeza irei rever.
A Chave de Sarah
4.0 251Um drama de verdade, um dos melhores que ja vi. Uma forte crítica sobre um tema que apesar de comum (questão alemã x judeus), me emociona fortemente. Me deixou reflexiva sobre cada caso particular das famílias judias da época. Muita sensibilidade, flashbacks intensos, julgamento de valores!
Ressaltando a atuação ótima e super comovente da menina que fez a Sarah.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraAngustiante, envolvente, comovente e reflexivo. Nunca torci tanto por um personagem quanto eu torci para o Lucas. Uma historia muito delicada e profunda.
A Bela e a Fera
3.3 699 Assista AgoraRazoável.. um bom entretenimento, o figurino é lindo e Léa Seydoux perfeita de princesa, porem muita coisa fica vaga na história.
Viver a Vida
4.2 391Um soco no estômago, muito sentimental. Mostra tudo só no olhar de Nana..
Minha Vida Sem Mim
4.0 807 Assista AgoraAcabei de ver, agora quero saber a hora que paro de chorar.. Muito emocionante, delicado, sem exageros.. um texto lindo!
Número 23
3.4 1,7K Assista AgoraE então você começa a enxergar o numero 23 em todos os fuckings lugares..
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista AgoraPegaram só os acontecimentos básicos do livro e criaram uma história totalmente nova.
De Repente é Amor
3.6 1,1KTrilha sonora <3
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista AgoraMe fez chorar rios de sangue!
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraO filme que nunca vou enjoar de assistir. "Eu te amo. Ardentemente" hahahah
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisEsse filme vai ser lindo, Lana na trilha sonora e Amy Adams como protagonista, ansiosaaa