Filme lindo, mas não curti o roteiro. A história é um pouco maluca, os eventos são desconexos. Isso faz com que o filme termine sem uma "grande moral" ou uma "mensagem". Mas isso não é necessariamente ruim... na verdade, o filme é extremamente bem sucedido em te manter presa nele apesar de haver pouca logica e continuidade entre uma cena e outra. Isso nos traz uma boa reflexão sobre estar atento ao presente, ao momento.
Encerra perfeitamente. Utiliza a loucura dos personagens como poesia narrativa e faz um retrato fiel do pacto da masculinidade entre os homens e da fragilidade da condição feminina. Sensível, aborda a homossexualidade com sutileza. É um filme denso, longo, triste e por vezes agoniante, mas sem dúvida uma obra prima de luz, composição, cenário e roteiro. Apesar da densidade, não flerta com a monotonia.
Cara, que filme CHATO. Nenhum dos personagens gera nenhuma empatia ou comoção. Uma história sem sentido onde nenhum dos personagens é bem trabalhado. Não costumo dizer isso de nenhum filme, mas esse foi real uma perda de tempo.
Filmão hein? Não promete nada, mas entrega muita coisa! Cenas bem constrúidas e trabalhadas, com leves toques de terror e humor! Traz a melancolia sem cair no tédio.
Superestimado, é uma comédia SEM GRAÇA. Tenta desconstruir o que é Pornografia, mas na verdade não consegue.
O ponto alto é a explanação da história da Romênia e das mazelas desse país que possuem diversas similaridades com o Brasil. Foi interessante conhecer mais sobre a história da Romênia em si.
Dividido em 3 atos, o primeiro é insuportável, o segundo é didático e se completa ao terceiro.
Observação final: se você não curte cena gratuita de sexo sem sentido, não veja.
Não entendi até agora a aparição do Justin Bieber.
E sou do time que deveriam ter feito mais uma temporada sim! Foi muito bizarro esse formato talk show. Valeu a pena porque Friends é Friends, mas poderia ter sido muito muito melhor. Uns roteiros e uns 4 episódios não fariam mal a ninguém.
Vale a pena ver pela beleza! O filme é muito bonito, ótimos looks, ótimos closes, mulheres maravilhosas e fortes. O roteiro é previsível e não tem nada de especial, mas não é uma história para se jogar fora. É um bom passatempo, mas está longe de ser o melhor filme do ano.
Que bela execução! Um filmão feminista. O protagonismo é todo das mulheres na luta pela sindicalização da última tecelaria não sindicalizada nos EUA.
Fotografia belissima, bem tradicional do cinema americano nos anos 1980. A história é comovente e os personagens são muito reais. Sally Field dá um show de interpretação no papel da protagonista Norma Rae.
Temas centrais: luta sindical, white trash, conservadorismo, mãe solo e racismo.
Tem uma cena brilhante que fala muito sobre a violência contra mulheres na política... assim que Norma Rae sai da cadeia, a primeira coisa que ela faz ao chegar em casa é contar para seus filhos de menos de 5 anos sobre sua vida sexual. Porque ela sabe que assim que quiserem machucar ela ou deslegitimar sua luta é sobre isso que irão falar. Me emocionei com essa cena, esse é um resumo de todas as mulheres na política... nossa vida sexual é sempre usada para atacar nossos ideais.
Poderoso esse filme! Curto e conciso, recolhe relatos de mulheres caminhoneiras dos Estados-Unidos. Incentiva mulheres lésbicas a continuarem na busca pela seu espaço, afirmando sua identidade, acolhendo a si mesmas e resistindo à pressão dos procedimentos médicos de transição de gênero.
Foi como um abraço, ótimo filme para se ver no mês da visibilidade lésbica. Acredito que ele seja um ótimo filme para heteros entenderem a dimensão do sofrimento e da potência do que é ser sapatão caminhoneira. Bem didático.
O Roteiro? Doidinho! A fotografia? Ousada e brilhante! A diretora? Perfeita! O Lázaro? Meio santo, meio bobo. A elite? Nojenta! A pobreza? Corrompida.
Curiosidades: foi rodado em câmera analógica (de filme!!) e seguindo protocolos da EcoMuvi, uma ofmr asustentável de rodar filmes que reduz o impacto ambiental da produção.
Esse filme é daqueles que Antônio Gramsci adoraria assistir! Faz escarnio da nobreza italiana e dos bancos, mas sem santificar o lumpemproletariado. Ainda por cima, traz o elemente religioso contigo, algo que é fundamental para compreender a Italia.
Temas centrais: maternidade, história argentina, ditadura militar, docência, relacionamento abusivo.
Disponível no Netflix. Isso aqui é um clássico sul-americano, primeiro filme latino a ganhar um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A câmera traz uma beleza essencial ao filme, as roupas são uma graça e a fotografia produz belos enquadramentos. Feminista na forma e no conteúdo, dá o protagonismo às mulheres e conta seus sentimentos e suas histórias. Que atriz hein?
Boa trilha sonora, fotografia charmosa e um belo retrato urbano de Paris. Binoche arrasa! Mas se esse filme fosse feito hoje, com certeza teria casais gays. O filme envelheceu mesmo, 2006 parece outro mundo!
Ele parece provar um ponto: o funcionamento do tesão heterossexual é uma doida!
Digo isso porque o filme mostra diversas cenas de assédio e violência, depois os protagonistas dessas cenas (vitimas e agressores) viram casais! A moça que é assediada na feira transa com o feirante, a aluna perseguida com o professor, a colega de trabalho assediada pelo colega acaba com ele. O mais louco é que nada disso parece estranho, é comum namoros e transas heteros começarem com situações absurdamente bizarras
O filme é um show em sua execução! É difícil criticar isso! A escolha ousada de fazer tudo em uma espécie de "falso único plano sequencia" foi surpreende e teve um resultado impressionante. Mas, esse filme foi feito em 2019 e algumas críticas não podem passar em branco.
Primeira coisa, sério mesmo que a única MULHER que conseguiram pensar nesse roteiro é uma vítima da guerra em um porão com um bebe? Uma cena de menos de 8 minutos, em que ela parece mais uma alegoria do que um personagem. Depois de livros tão consagrados como A Guerra Não Tem Rosto de Mulher de Svetlana Alexijevich, é uma vergonha produzir um filme sobre guerra que não as coloque no devido lugar de protagonismo. Sim, as mulheres foram protagonistas nas guerras. A gente só não sabe isso porque isso nunca é retratado. Isso não faz com que o roteiro seja "não-inclusivo", faz com que o roteiro seja mentiroso mesmo, conta uma falsa realidade. Isso pode parecer algo pequeno, mas me fez perder a comoção com o filme. Parecia o tempo todo um filme sobre rapazes, com sentimentos de "fraternidade" e "honra" bem masculinos que pouco me afetaram.
Outra questão importante é a função dessa narrativa toda de ingleses e americanos heróis e alemães perversos, monstruosos e não-humanos. A cena em que o rapaz chega ao campo de arvores frutíferas e elas estão todas cortadas é o sinal mais claro dessa narrativa que desumaniza a experiência dos soldados alemães da guerra. Os soldados alemães também tinham irmãos, família e medo da morte. Mas o filme mostra essa narrativa desigual.
Agora, quer saber de um filme que evita tudo isso que eu mencionei? O Youth de (2017) de Feng Xiaogang. Tem umas cenas de guerra muito parecidas com 1917 e impressiona.
Excelente documentário! Reúne documentos privilegiados e acompanha a trajetória de Audre do começo até o final dos dias.
Muito poético! Inspirador para jovens (e velhas) mulheres lésbicas. É um chamada para mulheres negras ocuparem a poesia e a política.
Bem filmado, só senti falta de maiores informações sobre as datas, nem sempre a abordagem é cronológica mas isso também tem uma poética de mostrar o que movia Audre usando sua alma como compasso e não tempo.
êta filme bonito!! Muito bem executado, é perfeito na viagem do tempo. Figurino, cenário, tudo idêntico aquela época, nada escapa! Mostra um lado curioso das companhias militares para nós ocidentais, por que acompanha a "Divisão Cultural" do exército. São soldados e soldadas responsáveis pelas atividades culturais que encorajam e parabenizam aqueles que vão para a guerra.
Ele tem um ponto forte por abordar como é a guerra para as mulheres. Para quem gosta de filmes de guerra tradicionais como 1917, vai achar esse uma obra prima por motivos que eu não posso revelar sem dar spoiler. Uma excelente abordagem, bom roteiro, boa perspectiva e um primor que aborda relações humanas sem cair no tom piegas do romantismo cafona. Muito belo. Fotografia, nem se fala!
O machado que Andy (Charlize Theron) usa e aparece na capa do filme é um Labris/Labrys. O machado da Deusa da Terra, a deusa grega Deméter/ Ártemis.
Artémis é conhecida por protagonizar rituais lésbicos, o que explica o machado ser o símbolo de movimentos lésbicos hoje. O machado de dupla lâmina também é o símbolo de Xangô em religiões de matriz africana.
Eu gostei muito! Faz uma boa mistura de alguns elementos de 007, X-Men, Missão Impossível e Atômica.
Charlize Theron é uma artista de peso, domina as cenas de ação, consagrando a trajetória que ela iniciou ao abraçar o projeto de Mad Max. Inclusive, algumas cenas desse filme são inspiradas em Mad Max. E ainda por cima produz o filme.
Foi super divertido e cheio de reviravoltas. Tente assistir sem spoilers.
Mariana Ferreira assina como produtora-executiva e roteirista nesse documentário. Ela ficou famosa recentemente por ter rebatido a alegação racista de uma realizadora gaúcha de que no Rio Grande do Sul "não se faz filme de senzala". O insta dela é @marianiferreira90 e lá ela sempre aparece discutindo racismo no Brasil e como ele afeta e constrói a produção de cinema.
Esse filme é um tiro! É impressionante o trabalho feito sem nenhum uso de efeito especial, apenas cortes e perspectivas de câmera, levando as possibilidades da fotografia ao limite.
Ele se inspira muito em A Cor Purpura, inclusive parte do elenco também atuou no outro filme. É um prato cheio para analises psicológicas, as personagens são todas muito arquetípicas. Os temas centrais são: escravidão, maternidade, racismo, história dos EUA espíritos.
Eu sou super medrosa com filmes de terror, mas a história desse filme é tão bem amarrada e tão interessante que dá mais fascínio do que medo. Recomendo demais. Depois de ver esse filme você sairá pensando que um monte de obra recente, especialmente sobre terror e personagens negros, não são nada inovadoras e estão baseadas aí.
A atriz Thandie Newton deveria ter ganhado o Oscar com esse papel.
Os atores mirins dão um show e o roteiro mescla muito bem o suspense, o folclore e a realidade social brasileira. É um filme sobre maternidade, racismo e lobisomens.
Eu não sei como esse filme pode ter uma nota tão baixa aqui no filmow. Ele faz uma bela mistura nacional de thriller psicológico com drama. Seus temas centrais são: violência policial e doméstica, psicologia, racismo e privilégios de classe.
Achei uma obra prima, muito bem executado, roteiro bem amarrado e uma boa iluminação. Entra para uma das jóias do cinema nacional.
Mas preciso dizer só uma coisa: o BBB acabou com todos os filmes do Babu haha toda vez que eu vejo ele em um personagem eu não consigo desvincular ele do "paizão" que encarnou no reality haha
O Menino e a Garça
4.0 215Filme lindo, mas não curti o roteiro. A história é um pouco maluca, os eventos são desconexos. Isso faz com que o filme termine sem uma "grande moral" ou uma "mensagem". Mas isso não é necessariamente ruim... na verdade, o filme é extremamente bem sucedido em te manter presa nele apesar de haver pouca logica e continuidade entre uma cena e outra. Isso nos traz uma boa reflexão sobre estar atento ao presente, ao momento.
A Esposa de Tchaikovsky
3.6 20Sobre Alyona Mikhailova: um Oscar para ela!
A Esposa de Tchaikovsky
3.6 20Encerra perfeitamente. Utiliza a loucura dos personagens como poesia narrativa e faz um retrato fiel do pacto da masculinidade entre os homens e da fragilidade da condição feminina. Sensível, aborda a homossexualidade com sutileza. É um filme denso, longo, triste e por vezes agoniante, mas sem dúvida uma obra prima de luz, composição, cenário e roteiro. Apesar da densidade, não flerta com a monotonia.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraCara, que filme CHATO. Nenhum dos personagens gera nenhuma empatia ou comoção. Uma história sem sentido onde nenhum dos personagens é bem trabalhado. Não costumo dizer isso de nenhum filme, mas esse foi real uma perda de tempo.
Emily
3.4 21Filmão hein? Não promete nada, mas entrega muita coisa! Cenas bem constrúidas e trabalhadas, com leves toques de terror e humor! Traz a melancolia sem cair no tédio.
Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental
3.6 60Superestimado, é uma comédia SEM GRAÇA. Tenta desconstruir o que é Pornografia, mas na verdade não consegue.
O ponto alto é a explanação da história da Romênia e das mazelas desse país que possuem diversas similaridades com o Brasil. Foi interessante conhecer mais sobre a história da Romênia em si.
Dividido em 3 atos, o primeiro é insuportável, o segundo é didático e se completa ao terceiro.
Observação final: se você não curte cena gratuita de sexo sem sentido, não veja.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 564 Assista AgoraFilme muito bom! Seu ponto forte é humanizar o personagem.
Casa Gucci
3.2 706 Assista AgoraFilme raso, com atuação brilhante de Lady Gaga.
Friends: A Reunião
4.3 330 Assista AgoraNão entendi até agora a aparição do Justin Bieber.
E sou do time que deveriam ter feito mais uma temporada sim! Foi muito bizarro esse formato talk show. Valeu a pena porque Friends é Friends, mas poderia ter sido muito muito melhor. Uns roteiros e uns 4 episódios não fariam mal a ninguém.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraVale a pena ver pela beleza! O filme é muito bonito, ótimos looks, ótimos closes, mulheres maravilhosas e fortes. O roteiro é previsível e não tem nada de especial, mas não é uma história para se jogar fora. É um bom passatempo, mas está longe de ser o melhor filme do ano.
Não curti o final não. Queria ver a sapatona sendo feliz e ricaça sem ninguém destruir o sonho dela
Norma Rae
3.7 50Que bela execução! Um filmão feminista. O protagonismo é todo das mulheres na luta pela sindicalização da última tecelaria não sindicalizada nos EUA.
Fotografia belissima, bem tradicional do cinema americano nos anos 1980. A história é comovente e os personagens são muito reais. Sally Field dá um show de interpretação no papel da protagonista Norma Rae.
Temas centrais: luta sindical, white trash, conservadorismo, mãe solo e racismo.
Tem uma cena brilhante que fala muito sobre a violência contra mulheres na política... assim que Norma Rae sai da cadeia, a primeira coisa que ela faz ao chegar em casa é contar para seus filhos de menos de 5 anos sobre sua vida sexual. Porque ela sabe que assim que quiserem machucar ela ou deslegitimar sua luta é sobre isso que irão falar. Me emocionei com essa cena, esse é um resumo de todas as mulheres na política... nossa vida sexual é sempre usada para atacar nossos ideais.
Gender Troubles: The Butches
4.6 2Poderoso esse filme! Curto e conciso, recolhe relatos de mulheres caminhoneiras dos Estados-Unidos. Incentiva mulheres lésbicas a continuarem na busca pela seu espaço, afirmando sua identidade, acolhendo a si mesmas e resistindo à pressão dos procedimentos médicos de transição de gênero.
Foi como um abraço, ótimo filme para se ver no mês da visibilidade lésbica. Acredito que ele seja um ótimo filme para heteros entenderem a dimensão do sofrimento e da potência do que é ser sapatão caminhoneira. Bem didático.
Lazzaro Felice
4.1 217 Assista AgoraO Roteiro? Doidinho!
A fotografia? Ousada e brilhante!
A diretora? Perfeita!
O Lázaro? Meio santo, meio bobo.
A elite? Nojenta!
A pobreza? Corrompida.
Curiosidades: foi rodado em câmera analógica (de filme!!) e seguindo protocolos da EcoMuvi, uma ofmr asustentável de rodar filmes que reduz o impacto ambiental da produção.
Esse filme é daqueles que Antônio Gramsci adoraria assistir! Faz escarnio da nobreza italiana e dos bancos, mas sem santificar o lumpemproletariado. Ainda por cima, traz o elemente religioso contigo, algo que é fundamental para compreender a Italia.
A História Oficial
4.1 140 Assista AgoraEita filmão!
Temas centrais: maternidade, história argentina, ditadura militar, docência, relacionamento abusivo.
Disponível no Netflix. Isso aqui é um clássico sul-americano, primeiro filme latino a ganhar um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A câmera traz uma beleza essencial ao filme, as roupas são uma graça e a fotografia produz belos enquadramentos. Feminista na forma e no conteúdo, dá o protagonismo às mulheres e conta seus sentimentos e suas histórias. Que atriz hein?
Paris
3.6 81Boa trilha sonora, fotografia charmosa e um belo retrato urbano de Paris. Binoche arrasa! Mas se esse filme fosse feito hoje, com certeza teria casais gays. O filme envelheceu mesmo, 2006 parece outro mundo!
Ele parece provar um ponto: o funcionamento do tesão heterossexual é uma doida!
Digo isso porque o filme mostra diversas cenas de assédio e violência, depois os protagonistas dessas cenas (vitimas e agressores) viram casais! A moça que é assediada na feira transa com o feirante, a aluna perseguida com o professor, a colega de trabalho assediada pelo colega acaba com ele. O mais louco é que nada disso parece estranho, é comum namoros e transas heteros começarem com situações absurdamente bizarras
1917
4.2 1,8K Assista AgoraO filme é um show em sua execução! É difícil criticar isso! A escolha ousada de fazer tudo em uma espécie de "falso único plano sequencia" foi surpreende e teve um resultado impressionante. Mas, esse filme foi feito em 2019 e algumas críticas não podem passar em branco.
Primeira coisa, sério mesmo que a única MULHER que conseguiram pensar nesse roteiro é uma vítima da guerra em um porão com um bebe? Uma cena de menos de 8 minutos, em que ela parece mais uma alegoria do que um personagem. Depois de livros tão consagrados como A Guerra Não Tem Rosto de Mulher de Svetlana Alexijevich, é uma vergonha produzir um filme sobre guerra que não as coloque no devido lugar de protagonismo. Sim, as mulheres foram protagonistas nas guerras. A gente só não sabe isso porque isso nunca é retratado. Isso não faz com que o roteiro seja "não-inclusivo", faz com que o roteiro seja mentiroso mesmo, conta uma falsa realidade.
Isso pode parecer algo pequeno, mas me fez perder a comoção com o filme. Parecia o tempo todo um filme sobre rapazes, com sentimentos de "fraternidade" e "honra" bem masculinos que pouco me afetaram.
Outra questão importante é a função dessa narrativa toda de ingleses e americanos heróis e alemães perversos, monstruosos e não-humanos. A cena em que o rapaz chega ao campo de arvores frutíferas e elas estão todas cortadas é o sinal mais claro dessa narrativa que desumaniza a experiência dos soldados alemães da guerra. Os soldados alemães também tinham irmãos, família e medo da morte. Mas o filme mostra essa narrativa desigual.
Agora, quer saber de um filme que evita tudo isso que eu mencionei? O Youth de (2017) de Feng Xiaogang. Tem umas cenas de guerra muito parecidas com 1917 e impressiona.
A Litany For Survival: the Life and Work of Audre …
4.8 3Excelente documentário! Reúne documentos privilegiados e acompanha a trajetória de Audre do começo até o final dos dias.
Muito poético! Inspirador para jovens (e velhas) mulheres lésbicas. É um chamada para mulheres negras ocuparem a poesia e a política.
Bem filmado, só senti falta de maiores informações sobre as datas, nem sempre a abordagem é cronológica mas isso também tem uma poética de mostrar o que movia Audre usando sua alma como compasso e não tempo.
Youth
4.0 7êta filme bonito!! Muito bem executado, é perfeito na viagem do tempo. Figurino, cenário, tudo idêntico aquela época, nada escapa! Mostra um lado curioso das companhias militares para nós ocidentais, por que acompanha a "Divisão Cultural" do exército. São soldados e soldadas responsáveis pelas atividades culturais que encorajam e parabenizam aqueles que vão para a guerra.
Ele tem um ponto forte por abordar como é a guerra para as mulheres. Para quem gosta de filmes de guerra tradicionais como 1917, vai achar esse uma obra prima por motivos que eu não posso revelar sem dar spoiler. Uma excelente abordagem, bom roteiro, boa perspectiva e um primor que aborda relações humanas sem cair no tom piegas do romantismo cafona. Muito belo. Fotografia, nem se fala!
The Old Guard
3.5 662 Assista AgoraO machado que Andy (Charlize Theron) usa e aparece na capa do filme é um Labris/Labrys. O machado da Deusa da Terra, a deusa grega Deméter/ Ártemis.
Artémis é conhecida por protagonizar rituais lésbicos, o que explica o machado ser o símbolo de movimentos lésbicos hoje. O machado de dupla lâmina também é o símbolo de Xangô em religiões de matriz africana.
The Old Guard
3.5 662 Assista AgoraEu gostei muito! Faz uma boa mistura de alguns elementos de 007, X-Men, Missão Impossível e Atômica.
Charlize Theron é uma artista de peso, domina as cenas de ação, consagrando a trajetória que ela iniciou ao abraçar o projeto de Mad Max. Inclusive, algumas cenas desse filme são inspiradas em Mad Max. E ainda por cima produz o filme.
Foi super divertido e cheio de reviravoltas. Tente assistir sem spoilers.
O Caso do Homem Errado
4.0 10Mariana Ferreira assina como produtora-executiva e roteirista nesse documentário. Ela ficou famosa recentemente por ter rebatido a alegação racista de uma realizadora gaúcha de que no Rio Grande do Sul "não se faz filme de senzala". O insta dela é @marianiferreira90 e lá ela sempre aparece discutindo racismo no Brasil e como ele afeta e constrói a produção de cinema.
Bem-Amada
3.5 60 Assista AgoraEsse filme é um tiro! É impressionante o trabalho feito sem nenhum uso de efeito especial, apenas cortes e perspectivas de câmera, levando as possibilidades da fotografia ao limite.
Ele se inspira muito em A Cor Purpura, inclusive parte do elenco também atuou no outro filme. É um prato cheio para analises psicológicas, as personagens são todas muito arquetípicas. Os temas centrais são: escravidão, maternidade, racismo, história dos EUA espíritos.
Eu sou super medrosa com filmes de terror, mas a história desse filme é tão bem amarrada e tão interessante que dá mais fascínio do que medo. Recomendo demais. Depois de ver esse filme você sairá pensando que um monte de obra recente, especialmente sobre terror e personagens negros, não são nada inovadoras e estão baseadas aí.
A atriz Thandie Newton deveria ter ganhado o Oscar com esse papel.
As Boas Maneiras
3.5 647 Assista AgoraEsse filme é lésbico e muito bem executado!
Os atores mirins dão um show e o roteiro mescla muito bem o suspense, o folclore e a realidade social brasileira. É um filme sobre maternidade, racismo e lobisomens.
Praça Paris
3.7 66Filmão!!!!
Eu não sei como esse filme pode ter uma nota tão baixa aqui no filmow. Ele faz uma bela mistura nacional de thriller psicológico com drama. Seus temas centrais são: violência policial e doméstica, psicologia, racismo e privilégios de classe.
Achei uma obra prima, muito bem executado, roteiro bem amarrado e uma boa iluminação. Entra para uma das jóias do cinema nacional.
Mas preciso dizer só uma coisa: o BBB acabou com todos os filmes do Babu haha toda vez que eu vejo ele em um personagem eu não consigo desvincular ele do "paizão" que encarnou no reality haha