ainda encantada em como conseguiram criar o roteiro inserindo aqueles errinhos que acontecem nos diálogos naturais, tipo falar algo e só pensar no absurdo do que foi dito na metade da frase, errar a pronuncia de uma palavra ou a concordância dela e isso soar engraçado ou o motivo de fulano te corrigir e a comunicação continuar sem empecilhos, falar uma palavra substituindo a outra que acabou de ser dita na tentativa de se expressar melhor. são detalhes que vivenciando a gente muitas vezes não pensa sobre, mas torna as conversas fluidas. tudo isso ganhou um tom de realidade que é incrível pra uma série de comédia dramática que acontece tão focada nas conversas dos personagens, o que pra mim foi legal poder prestar atenção no que eles tinham a dizer, de tal maneira que senti que passa exatamente a ideia do que rita diz sobre "não rir das piadas e sim das situações". o humor tá totalmente na essência cotidiana e eu amo isso.
Olha, cagaram no papel da psicóloga. Ainda mais nessa ideia de medicar imprudentemente (se nem medicar uma psicóloga poderia, né). Apesar disso, é um filme para ser sentido. As lembranças felizes me doeram. Eu senti esse filme como se retratasse o despreparo pra términos porque, na realidade, ninguém tá pronto. Eu gostei de como enxergamos o mundo pelos olhos de Antonio e aí, quando percebemos as coisas pela ótica dele fica esse "precipício" entre o que ele acha que é o motivo do término e o real motivo do término - não sabemos, ele não sabe; e muitas vezes é mesmo isso. Términos são cobertos de "e se" onde é difícil medir quando foi que começou o fim. O que mais gostei do filme é que enxergo etapas. Etapas que são reais nesse processo de lidar com finais. A etapa de fugir sentir (negar sentir, “estou ótimo”), a etapa do sentir raiva (a ligação descompensada com vários “vai tomar no cu”), a etapa de tirar o peso da culpa de si (ele queria que Sofia apontasse o que estava acontecendo com ela), a etapa de sentir carência (ele até foi atrás dela), a etapa de compreender que o outro continua com uma vida depois de você (ele vê isso nas redes sociais dela e depois quando se depara com a ideia de que ela está com outra pessoa), a etapa de se perder e ter que novamente se achar (ele não sabia nem medir quando era momento ou não de beijar alguém), as constantes imagens feito filme de lembranças – e ele que não controla os próprios pensamentos e grita em seus pensamentos que se o pensamento é dele, ela não deveria estar ali mas ela tá. Isso das lembranças felizes serem a atual fonte da tristeza, foi especialmente aí que senti o peso da realidade do filme. Eu entendo o filme como sendo uma não aceitação do final do relacionamento, até caminhar para o entendimento disso. Acho interessante como na sessão com a psicóloga ele diz “não sentir nada” depois dos remédios e quer continuar assim, pois “finalmente está bem”. Daí mostra ele continuando a vida se apoiando em medicação, acho simbólico quando ele está escutando a prima, mas a cena mostra como ele não está de fato. A segunda fase, que é ele largando os remédios e começando a se permitir sentir é um divisor de águas (vê-lo ali chorando sozinho no apartamento). Ele limpa a casa, isso também é se limpar. Ele compra móveis para a própria casa, antes ele não queria nada dele, “é temporário” sempre repetia; esse “temporário” também era negação mas daí finalmente ele decorou a casa, até com aquela girafa que ele tinha gostado e deixou pra levar outro dia. Ele cozinha com os amigos (mesmo que continue cozinhando muito mal). Ele recebe uma mensagem da Sofia enquanto há outras 5 do tinder (ele continuou usando, ele tá vivendo um dia de cada vez né). Ele finalmente tem uma conversa tranquila com a ex namorada. E especialmente, achei necessária aquela cena final. Ele está conversando com a prima, porém agora é uma conversa real. E veja só, ela também enfrenta um término e o que ele diz pra ela é que vai doer. E vai ser bom, de alguma forma. E é isso. Ele entendeu ou está começando a entender. Que bom que finalmente ele está se permitindo sentir. Vai doer. E tá tudo bem doer.
Eu não entendia quando uma amiga, durante vários anos, insistia para que eu assistisse “O segredo dos seus olhos”. Protelei por muito tempo, até chegar o dia de hoje. Não lembro a última vez que um filme mexeu comigo dessa forma.
Num momento do filme em que interpretam as cartas com nomes de jogadores de futebol, é dito em relação ao Andretta: “Uma coisa séria: aqui o chamamos de Platão, porque vive na academia.”, pouco após a cena do discurso sobre paixões que falou Sandoval para Espósito. Pensei na ideia das paixões que tanto aborda Platão; e não o Platão dito no filme, mas o Platão filósofo. Nesse caso, do Platão que estou apontando, há a ideia de que as pessoas têm uma dualidade conflitante de corpo e alma. A alma trataria daquilo que anseia pela perfeição do mundo inteligível e o corpo daquilo que anseia pelos prazeres. O corpo possui paixões conflitantes, excessos; e excessos podem levar a prazer e dor. Espósito se fechava para o amor por temer os conflitos cotidianos (logo, queria a perfeição do mundo inteligível), por isso ele experimentava o amor pelos olhos de Morales que, veja só, a partir do momento que deposita seu amor em alguém que já morreu: não sofreria com as dificuldades dos desgastes do cotidiano (e poderia viver na perfeição das lembranças do mundo inteligível), o amor estaria intacto naquelas exatas lembranças. Entretanto, enquanto Espósito evita os prazeres do corpo para não chegar à dor, Morales já experimentou os prazeres e a dor e agora se mostra obsessivo em substituir o prazer e a dor com a busca de Gómez, sem se contentar em não ter mais esses excessos de sentimentos. O mundo inteligível, para Morales, não é suficiente – nota-se isso quando ele mesmo começa a duvidar das próprias lembranças. Outra coisa curiosa, ainda nessa linha de raciocínio, é que o filme bate muito na tecla da “falta” e eu entendo, em parte, o amor dito por Platão exatamente como essa “falta”. Amamos aquilo que desejamos e o desejo está muito inclinado, também, para a questão da falta. Desejamos, muitas vezes, o que não temos. Espósito deseja Irene, mas não se permite ter; Irene deseja Espósito, mas não o “tem” e não há duvida de que eles se amam; Morales, entretanto, já pensou que teve Liliana – e ama obsessivamente por perceber que não tem de fato; as pessoas morrem, os caminhos descruzam, enfim – não é como se necessariamente aquela pessoa fosse passar o resto da vida ao seu lado e é ilusória, de toda forma, a ideia de possuir alguém. Ainda assim, é interessante notar como Espósito vê esse amor como “ideal”. Depois, quando Espósito observa que fim levou a substituição do amor obsessivo de Morales pelo ódio à Gómez (a solução pelo quê viver durante esses 25 anos que Morales encontrou), penso que existiu um “estalar” em Espósito. Esse “estalar” que falo agora, no entanto, é de compreender que a vida é apenas uma e que, sim, as nossas escolhas do presente são guiadas pelo nosso passado, os nossos atuais desejos, nossas atuais urgências e que, se a vida é uma só, ainda temos coisas a compreender e, quem sabe, resolver. Espósito passou 25 anos trancafiando o desejo e o amor que sente por Irene e compreendeu que não fazia sentido “viver” apenas no mundo inteligível com esse amor porque se permitir sentir prazer e dor é o que nos faz, afinal, existir. Ali, diante da prisão perpetua de Gómez, observando até mesmo como Gómez nem ao menos dialoga com Morales, pensei que Morales estaria, por fim, existindo num vazio, não há mais nem mesmo o que sentir, não há sensação de existir. É assim que analiso que, então, Espósito luta contra a própria existência vazia e para isso ele escuta o reflexo que o seu passado tem sim em seu presente, voltando para a ideia de que a vida é uma apenas uma. Desta forma, compreende o ato falho de escrever “TEMO” que era para ser "TE AMO", faltando à mesma letra "a" da máquina de escrever – e nada poderia ser mais bonito do que isso.
Fiquei pensando o tempo inteiro na semelhança de Jack Reynor com Seth Rogen, Kit Harington e Chris Hemsworth. PIOR, ele não é o único ator do filme que se parece com outros atores. Uma das minhas diversões foi buscar semelhanças. Por exemplo, a atriz Lucy Boynton tem uma semelhança incrível com Amy Adams, E eu tô até agora injuriada sobre como o ator Don Wycherley parece um rosto conhecido pra mim (certeza que por se parecer com algum outro ator que já acompanhei) e, no final das contas, é o primeiro contato que tenho com um trabalho dele (que por sinal, adorei).
e só para não deixar passar o comentário: QUE TRILHA SONORA INCRÍVEL e que referencias fantásticas <3
esse filme foi uma surpresa linda demais pra mim. alegria.
Amei como no final é riscado o "normal" de "requisitos para ser uma pessoa normal" sendo o fundamental ser só uma pessoa e aí a listinha se renova pra coisas realmente interessantes e importantes como ter crises de riso <3
Terminei essa temporada sem saber o que sentia. O final me fez querer chorar, mas de um jeito talvez bom: foi como se eu precisasse ouvir aquilo depois de tantos trancos e ainda assim não aliviasse totalmente o aperto, contudo, aliviasse um pouco. A maior pontada que senti, porém, foi quando o Bojack conversa com a Diane e ela questiona se as coisas tivessem acontecido de tal forma e ele tivesse realizado as coisas como desejava se ele se sentiria feliz e a resposta era sempre um “por um tempo” daí fica aquilo de “teria feito diferença?” – é que é complicado quando tem muito mais a ver com a forma que nos sentimos sobre as coisas do que, de fato, como as coisas acontecem. No final das contas, é a forma que nos sentimos que vai dizer o que as coisas significam pra gente, não importa quão aparentemente sortudos sejamos por termos conquistado tal coisa na vida. Afinal, como é que a gente se sente sobre essas coisas conquistadas? isso que vai gritar na gente. Aquele diálogo que o Bojack tem com o Sr. Peanutbutter sobre como ele sente inveja do Sr. Peanutbutter já que tudo “vem tão fácil pra ele” diz tanto sobre isso. O Sr. Peanutbutter responde: "E para você, não? você é um astro do cinema milionário, com uma namorada que te ama, fazendo seu filme dos sonhos. O que mais você quer? O que mais o universo pode estar te devendo?" E o Bojack diz: "Eu quero me sentir bem comigo mesmo. Como você. E eu não sei como. Não sei se consigo. Sinto muito, Sr. Peanutbutter. Você não sabe o quanto eu sinto."
Quando Diane questionou aquilo de se, afinal, ele teria sido realmente feliz em algum momento da vida e a gente vê como ele busca uma lembrança longínqua, o que era muito mais uma idealização do que o faria feliz do que uma fórmula pra felicidade (ou uma explicação do que seria felicidade pro Bojack). Daí ele sai de LA por não gostar de quem é, por não se sentir feliz e querer encontrar a felicidade (e fugir de tudo que não lhe parece feliz) e, depois, já estando no Novo México vem aquele diálogo com a Charlotte sobre não ser LA o tal problema, mas a própria pessoa de acordo com a forma que sente sobre si – e isso não muda de acordo com o lugar que estamos. Fiquei pensando nisso por ser uma verdade gigantesca; mais do que o lugar que estamos, o que faz o momento são as pessoas. Mais que isso, se é a convivência que “faz o lugar”, imagina então o que não faz a nós mesmos? Logo nós, que convivemos 24h com nós mesmos, sem escolhas.
É uma série incrível. Uma série sobre depressão com infinitas metáforas.
Eu gostei tanto, tanto, tanto desse final. Como ele se construiu sem ela e como ela se construiu sem ele e como claramente, pra chegar até aí, eles passaram por uma construção juntos. Agora ele aí conseguindo socializar com mais facilidade, agora ela aí tendo escrito o tal conto que queria e com embasamento nele (dá pra sentir o carinho e a empatia, que coisa linda). Primeiro eles precisavam estar juntos para, com ajuda mutua, se compreenderem e melhorarem para si mesmos, contudo, o crescimento, depois disso, deveria ser individual para que fosse real. Ele não deveria depender dela mesmo não, ta aí uma boa lição. No comecinho quando ele não se toca sobre ajudar com o que está pesado (aquelas compras todas) e no finalzinho como ele já se oferece (e foi por iniciativa própria!), achei tão bonito. No comecinho como é difícil encontrar com mais pessoas e no finalzinho ele confirmando que vai encontrar com o pessoal (por escolha própria!). Discordei quando a mãe da Beth disse que mais importante era amar do que ser amada. Melhor do que isso, pra mim, é o recíproco. Não acho que teria lá tanto futuro se ela não pudesse sentir o que pensava, naquele momento, merecer sentir. Ainda assim, gostei da forma que ela recebeu e entendeu o carinho dele e que, apesar disso, conseguiu pesar o que ela desejava pra ela. Achei maduro e sem diminuir o amor, pelo contrário, acho uma forma de valorizar o que ali existe (por ser honesto, sabe?). Ela se amou também. E o amou suficientemente para que ele pudesse continuar com os passos dele por ele mesmo, não por ela. O carinho de ambos ficou bem aí, explicito. Acho que uma das lições mais bonitas é como as pessoas nos marcam ainda que não estejam mais conosco (o que importa mesmo é a impulsão que quem passou por nossa vida deu pra a gente conseguir viver coisas ainda mais bonitas depois). Também gostei bastante da forma que o asperger foi trabalhado. Alguns momentos pensei que exagerou no didatismo por considerar que as conversas procuravam explicar demais, porém, num geral, só me deu um quentinho no coração.
Por fim, mas não menos importantes, duas coisinhas: 1. Achei interessante a possibilidade de Albert Einstein, Mozart, Thomas Jefferson terem asperger. 2. "Eles não pertenciam aquele lugar, mas lá estavam". <3
O primeiro episódio é: caramba. Foi como assistir Her recebendo mais um amontoado de socos no estomago. Meu episódio favorito da série até então.
Fiquei pensando o tempo inteiro na questão de que nossas reais características estão nas coisas mais improváveis que só conhece quem já mergulhou fundo na gente, como aconteceu com Bee Gees. Uma série de tweets ou de outras postagens na internet não seriam suficientes pra dizer isso: que ele, contra todas as expectativas, na verdade gostaria de Bee Gees. Não é atoa que "a cópia dele" diz que é brega. Ele, em si, não disse isso. E isso me fez mergulhar nessa questão de que nossas particularidades não seguem uma fórmula. De como somos essas características mais bobas, pequenas - que na verdade não são assim tão bobas e pequenas.
E toda essa visão do episódio, de um adeus procrastinado. As coisas tem seu fim. Depois disso são só as ilusões que a gente escolheu pra gente.
A verdade é que até o penúltimo episódio dessa temporada eu só conseguia pensar que estava perfeito, ainda que já tivesse visto uma avalanche de comentários negativos; inclusive, antes de assistir o último episódio falei para uma amiga que não podia entender como ela odiou a última temporada. Sei lá, pra mim, tratava-se de uma melancolia bonita de forma que, sabe, eu sorria fácil. E da mesma maneira que sorria, volta e meia lá estava cisquinhos me arrancando lágrimas, assim como foi com o episódio da Daisy. Esse nome, Daisy. Uma das coisas que mais amei nessa série foi o seu amontoado de significados, cada coisinha, mesmo a escolha de um nome possui um significado maior. E é tão bonito. Foi pensando nisso que me preparei para o final. De fato eu torcia por um clichê. Um final feliz. Porém eu esperava pela morte da Mother que seria compensada com uma despedida digna. Eu esperava pelo Ted seguindo em frente porém esse seguir em frente não implicaria um "seguir em frente com a Robin" porque afinal aquilo pra mim já era passado, ponto. Vi casais perfeitos se formarem, então, que seguíssemos com esses casais. No inicio eu torci por Ted e Robin e até me entristeci com a ideia de que seria utópico pelo fato do destino já dado ao personagem Ted de que ele se casaria com outra mulher que seria a mãe de seus filhos, foi então que moldaram a personalidade da Robin de uma forma que a distanciava por completo desse ideal de 'futuro tranquilinho com filhos' e deram a ela um rumo que, portanto, não combinaria com o Ted. Não mais. Acabei desapegando deles dois com a ajuda do roteiro. E é fácil chegar a esse desapego por essa ideia de que a Robin não é nenhuma "menininha" (que seria o par ideal do Ted), a ideia de que a Robin não consegue fazer muita amizade com garotas porque ela não segue um padrãozinho de garotas (diferente de lá no primeiro episódio que ela está com um grupo de garotas e joga a bebida no rosto do Ted pela amiga que terminou um relacionamento - ou algo do tipo -), logo, é nítida essa mudança; vi como uma adaptação de roteiro pra aproximar a outro personagem no caso, Barney. E eu amei tanto Barney e Robin que fiquei feliz pelos dois. Não engoli a separação repentina de Barney e Robin. Não engoli o fim dado ao Barney. Tudo bem, ele teve uma filha, essa sim seria o grande amor da vida dele: foi bonito, tá. Mas foi tão pouco. Um pai solteiro com o grupo que ele tanto preza se dividindo. Me doeu tanto. Achei tão infeliz, tão pouco pra grandeza do personagem. Mas eu aceitaria tudo isso de forma muito mais tranquila se não resultasse, afinal, no que já citei: a separação do grupo. Foi principalmente por esse detalhe que eu torci pra que até o final do capitulo eu fosse presenteada com o clichê de todo mundo unido, apesar das rasteiras que a vida dá. Mesmo que Barney e Robin se separassem, mesmo que Robin tivesse uma carreira agitada, mesmo que Ted fosse um pai ocupado, mesmo que... mesmo que. Mesmo que qualquer coisa. Me doeu a Robin falando pra Lily que o grupo não era mais um grupo. O melhor da série é esse vinculo de amizade, é o que conquista logo de cara. Mas eu não odiei o final - eu acabei com um aperto no peito, um monte de lágrimas e um estoque de sorrisos, também. Foi um final mais cru, ousado, inesperado e vou ficar pensando nele por um bom tempo. Com seus troncos e barrancos, achei lindo. Não concordei com tudo, mas não tiro a sua beleza porque sim, há beleza. Espero ver o final alternativo e levar o melhor de cada um. Ah! E só pra provar que essa última temporada não me deu apenas lágrimas já deixo avisado que ri até ficar vermelha com aquilo do Marshall pensando em um inseto com peitos. Enfim, é tudo pra dizer que já tô com saudade. E muita.
A fotografia desse filme faz um bem danado para os olhos e nem preciso dizer quão linda ficou aliada a trilha sonora. Me senti como nessas viagens de carro que a gente põe o fone de ouvido e fica olhando as paisagens pensando "esse é o clipe ideal". Melhor ainda, é um compilado deles.
Os Outros (1ª Temporada)
4.0 258você acha que a série vai ser ruim mas aí ela te surpreende e é horrível
Cats
1.7 375 Assista Agorafui assistir pronta pra odiar e acabei achando o filme injustiçado
Besouro Azul
3.2 562 Assista Agorao elenco é super carismático e o roteiro muito ruim 🥲
Round 6: O Desafio (1ª Temporada)
3.1 91só queria que
o phil
The Walking Dead: Daryl Dixon (1ª Temporada)
3.8 57 Assista Agoramenino chato
Shippados (1ª Temporada)
3.8 96ainda encantada em como conseguiram criar o roteiro inserindo aqueles errinhos que acontecem nos diálogos naturais, tipo falar algo e só pensar no absurdo do que foi dito na metade da frase, errar a pronuncia de uma palavra ou a concordância dela e isso soar engraçado ou o motivo de fulano te corrigir e a comunicação continuar sem empecilhos, falar uma palavra substituindo a outra que acabou de ser dita na tentativa de se expressar melhor. são detalhes que vivenciando a gente muitas vezes não pensa sobre, mas torna as conversas fluidas. tudo isso ganhou um tom de realidade que é incrível pra uma série de comédia dramática que acontece tão focada nas conversas dos personagens, o que pra mim foi legal poder prestar atenção no que eles tinham a dizer, de tal maneira que senti que passa exatamente a ideia do que rita diz sobre "não rir das piadas e sim das situações". o humor tá totalmente na essência cotidiana e eu amo isso.
Segredo Obscuro
1.8 120parece que o boto cor de rosa cruzou com um tardigrado no meio de uma abdução e aí esse filme surgiu
Paisagem de Natal
2.7 54pareceu que eu estava assistindo uma fanfic de algum outro filme ruim
Todas As Razões Para Esquecer
3.2 231Olha, cagaram no papel da psicóloga. Ainda mais nessa ideia de medicar imprudentemente (se nem medicar uma psicóloga poderia, né). Apesar disso, é um filme para ser sentido. As lembranças felizes me doeram. Eu senti esse filme como se retratasse o despreparo pra términos porque, na realidade, ninguém tá pronto. Eu gostei de como enxergamos o mundo pelos olhos de Antonio e aí, quando percebemos as coisas pela ótica dele fica esse "precipício" entre o que ele acha que é o motivo do término e o real motivo do término - não sabemos, ele não sabe; e muitas vezes é mesmo isso. Términos são cobertos de "e se" onde é difícil medir quando foi que começou o fim.
O que mais gostei do filme é que enxergo etapas. Etapas que são reais nesse processo de lidar com finais. A etapa de fugir sentir (negar sentir, “estou ótimo”), a etapa do sentir raiva (a ligação descompensada com vários “vai tomar no cu”), a etapa de tirar o peso da culpa de si (ele queria que Sofia apontasse o que estava acontecendo com ela), a etapa de sentir carência (ele até foi atrás dela), a etapa de compreender que o outro continua com uma vida depois de você (ele vê isso nas redes sociais dela e depois quando se depara com a ideia de que ela está com outra pessoa), a etapa de se perder e ter que novamente se achar (ele não sabia nem medir quando era momento ou não de beijar alguém), as constantes imagens feito filme de lembranças – e ele que não controla os próprios pensamentos e grita em seus pensamentos que se o pensamento é dele, ela não deveria estar ali mas ela tá. Isso das lembranças felizes serem a atual fonte da tristeza, foi especialmente aí que senti o peso da realidade do filme.
Eu entendo o filme como sendo uma não aceitação do final do relacionamento, até caminhar para o entendimento disso. Acho interessante como na sessão com a psicóloga ele diz “não sentir nada” depois dos remédios e quer continuar assim, pois “finalmente está bem”. Daí mostra ele continuando a vida se apoiando em medicação, acho simbólico quando ele está escutando a prima, mas a cena mostra como ele não está de fato. A segunda fase, que é ele largando os remédios e começando a se permitir sentir é um divisor de águas (vê-lo ali chorando sozinho no apartamento). Ele limpa a casa, isso também é se limpar. Ele compra móveis para a própria casa, antes ele não queria nada dele, “é temporário” sempre repetia; esse “temporário” também era negação mas daí finalmente ele decorou a casa, até com aquela girafa que ele tinha gostado e deixou pra levar outro dia. Ele cozinha com os amigos (mesmo que continue cozinhando muito mal). Ele recebe uma mensagem da Sofia enquanto há outras 5 do tinder (ele continuou usando, ele tá vivendo um dia de cada vez né). Ele finalmente tem uma conversa tranquila com a ex namorada. E especialmente, achei necessária aquela cena final. Ele está conversando com a prima, porém agora é uma conversa real. E veja só, ela também enfrenta um término e o que ele diz pra ela é que vai doer. E vai ser bom, de alguma forma. E é isso. Ele entendeu ou está começando a entender. Que bom que finalmente ele está se permitindo sentir. Vai doer. E tá tudo bem doer.
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraEu não entendia quando uma amiga, durante vários anos, insistia para que eu assistisse “O segredo dos seus olhos”. Protelei por muito tempo, até chegar o dia de hoje. Não lembro a última vez que um filme mexeu comigo dessa forma.
Num momento do filme em que interpretam as cartas com nomes de jogadores de futebol, é dito em relação ao Andretta: “Uma coisa séria: aqui o chamamos de Platão, porque vive na academia.”, pouco após a cena do discurso sobre paixões que falou Sandoval para Espósito. Pensei na ideia das paixões que tanto aborda Platão; e não o Platão dito no filme, mas o Platão filósofo.
Nesse caso, do Platão que estou apontando, há a ideia de que as pessoas têm uma dualidade conflitante de corpo e alma. A alma trataria daquilo que anseia pela perfeição do mundo inteligível e o corpo daquilo que anseia pelos prazeres. O corpo possui paixões conflitantes, excessos; e excessos podem levar a prazer e dor.
Espósito se fechava para o amor por temer os conflitos cotidianos (logo, queria a perfeição do mundo inteligível), por isso ele experimentava o amor pelos olhos de Morales que, veja só, a partir do momento que deposita seu amor em alguém que já morreu: não sofreria com as dificuldades dos desgastes do cotidiano (e poderia viver na perfeição das lembranças do mundo inteligível), o amor estaria intacto naquelas exatas lembranças. Entretanto, enquanto Espósito evita os prazeres do corpo para não chegar à dor, Morales já experimentou os prazeres e a dor e agora se mostra obsessivo em substituir o prazer e a dor com a busca de Gómez, sem se contentar em não ter mais esses excessos de sentimentos. O mundo inteligível, para Morales, não é suficiente – nota-se isso quando ele mesmo começa a duvidar das próprias lembranças.
Outra coisa curiosa, ainda nessa linha de raciocínio, é que o filme bate muito na tecla da “falta” e eu entendo, em parte, o amor dito por Platão exatamente como essa “falta”. Amamos aquilo que desejamos e o desejo está muito inclinado, também, para a questão da falta. Desejamos, muitas vezes, o que não temos. Espósito deseja Irene, mas não se permite ter; Irene deseja Espósito, mas não o “tem” e não há duvida de que eles se amam; Morales, entretanto, já pensou que teve Liliana – e ama obsessivamente por perceber que não tem de fato; as pessoas morrem, os caminhos descruzam, enfim – não é como se necessariamente aquela pessoa fosse passar o resto da vida ao seu lado e é ilusória, de toda forma, a ideia de possuir alguém. Ainda assim, é interessante notar como Espósito vê esse amor como “ideal”.
Depois, quando Espósito observa que fim levou a substituição do amor obsessivo de Morales pelo ódio à Gómez (a solução pelo quê viver durante esses 25 anos que Morales encontrou), penso que existiu um “estalar” em Espósito. Esse “estalar” que falo agora, no entanto, é de compreender que a vida é apenas uma e que, sim, as nossas escolhas do presente são guiadas pelo nosso passado, os nossos atuais desejos, nossas atuais urgências e que, se a vida é uma só, ainda temos coisas a compreender e, quem sabe, resolver. Espósito passou 25 anos trancafiando o desejo e o amor que sente por Irene e compreendeu que não fazia sentido “viver” apenas no mundo inteligível com esse amor porque se permitir sentir prazer e dor é o que nos faz, afinal, existir. Ali, diante da prisão perpetua de Gómez, observando até mesmo como Gómez nem ao menos dialoga com Morales, pensei que Morales estaria, por fim, existindo num vazio, não há mais nem mesmo o que sentir, não há sensação de existir.
É assim que analiso que, então, Espósito luta contra a própria existência vazia e para isso ele escuta o reflexo que o seu passado tem sim em seu presente, voltando para a ideia de que a vida é uma apenas uma. Desta forma, compreende o ato falho de escrever “TEMO” que era para ser "TE AMO", faltando à mesma letra "a" da máquina de escrever – e nada poderia ser mais bonito do que isso.
Lances da Vida (3ª Temporada)
4.5 187 Assista Agorasdds cachinhos da peyton
Sing Street - Música e Sonho
4.1 713 Assista AgoraFiquei pensando o tempo inteiro na semelhança de Jack Reynor com Seth Rogen, Kit Harington e Chris Hemsworth. PIOR, ele não é o único ator do filme que se parece com outros atores. Uma das minhas diversões foi buscar semelhanças. Por exemplo, a atriz Lucy Boynton tem uma semelhança incrível com Amy Adams, E eu tô até agora injuriada sobre como o ator Don Wycherley parece um rosto conhecido pra mim (certeza que por se parecer com algum outro ator que já acompanhei) e, no final das contas, é o primeiro contato que tenho com um trabalho dele (que por sinal, adorei).
e só para não deixar passar o comentário: QUE TRILHA SONORA INCRÍVEL e que referencias fantásticas <3
esse filme foi uma surpresa linda demais pra mim. alegria.
Pets: A Vida Secreta dos Bichos
3.5 939 Assista Agoraachei bastante toy story versão bichos
Requisitos para Ser uma Pessoa Normal
3.9 265Amei como no final é riscado o "normal" de "requisitos para ser uma pessoa normal" sendo o fundamental ser só uma pessoa e aí a listinha se renova pra coisas realmente interessantes e importantes como ter crises de riso <3
BoJack Horseman (2ª Temporada)
4.4 173Terminei essa temporada sem saber o que sentia. O final me fez querer chorar, mas de um jeito talvez bom: foi como se eu precisasse ouvir aquilo depois de tantos trancos e ainda assim não aliviasse totalmente o aperto, contudo, aliviasse um pouco. A maior pontada que senti, porém, foi quando o Bojack conversa com a Diane e ela questiona se as coisas tivessem acontecido de tal forma e ele tivesse realizado as coisas como desejava se ele se sentiria feliz e a resposta era sempre um “por um tempo” daí fica aquilo de “teria feito diferença?” – é que é complicado quando tem muito mais a ver com a forma que nos sentimos sobre as coisas do que, de fato, como as coisas acontecem.
No final das contas, é a forma que nos sentimos que vai dizer o que as coisas significam pra gente, não importa quão aparentemente sortudos sejamos por termos conquistado tal coisa na vida. Afinal, como é que a gente se sente sobre essas coisas conquistadas? isso que vai gritar na gente. Aquele diálogo que o Bojack tem com o Sr. Peanutbutter sobre como ele sente inveja do Sr. Peanutbutter já que tudo “vem tão fácil pra ele” diz tanto sobre isso. O Sr. Peanutbutter responde:
"E para você, não? você é um astro do cinema milionário, com uma namorada que te ama, fazendo seu filme dos sonhos. O que mais você quer? O que mais o universo pode estar te devendo?"
E o Bojack diz: "Eu quero me sentir bem comigo mesmo. Como você. E eu não sei como. Não sei se consigo. Sinto muito, Sr. Peanutbutter. Você não sabe o quanto eu sinto."
Quando Diane questionou aquilo de se, afinal, ele teria sido realmente feliz em algum momento da vida e a gente vê como ele busca uma lembrança longínqua, o que era muito mais uma idealização do que o faria feliz do que uma fórmula pra felicidade (ou uma explicação do que seria felicidade pro Bojack). Daí ele sai de LA por não gostar de quem é, por não se sentir feliz e querer encontrar a felicidade (e fugir de tudo que não lhe parece feliz) e, depois, já estando no Novo México vem aquele diálogo com a Charlotte sobre não ser LA o tal problema, mas a própria pessoa de acordo com a forma que sente sobre si – e isso não muda de acordo com o lugar que estamos. Fiquei pensando nisso por ser uma verdade gigantesca; mais do que o lugar que estamos, o que faz o momento são as pessoas. Mais que isso, se é a convivência que “faz o lugar”, imagina então o que não faz a nós mesmos? Logo nós, que convivemos 24h com nós mesmos, sem escolhas.
É uma série incrível. Uma série sobre depressão com infinitas metáforas.
Emelie
2.4 218Achei isso do menino se defendendo com fogos totalmente Esqueceram de mim.
Adam
3.9 825Eu gostei tanto, tanto, tanto desse final. Como ele se construiu sem ela e como ela se construiu sem ele e como claramente, pra chegar até aí, eles passaram por uma construção juntos. Agora ele aí conseguindo socializar com mais facilidade, agora ela aí tendo escrito o tal conto que queria e com embasamento nele (dá pra sentir o carinho e a empatia, que coisa linda). Primeiro eles precisavam estar juntos para, com ajuda mutua, se compreenderem e melhorarem para si mesmos, contudo, o crescimento, depois disso, deveria ser individual para que fosse real. Ele não deveria depender dela mesmo não, ta aí uma boa lição. No comecinho quando ele não se toca sobre ajudar com o que está pesado (aquelas compras todas) e no finalzinho como ele já se oferece (e foi por iniciativa própria!), achei tão bonito. No comecinho como é difícil encontrar com mais pessoas e no finalzinho ele confirmando que vai encontrar com o pessoal (por escolha própria!).
Discordei quando a mãe da Beth disse que mais importante era amar do que ser amada. Melhor do que isso, pra mim, é o recíproco. Não acho que teria lá tanto futuro se ela não pudesse sentir o que pensava, naquele momento, merecer sentir. Ainda assim, gostei da forma que ela recebeu e entendeu o carinho dele e que, apesar disso, conseguiu pesar o que ela desejava pra ela. Achei maduro e sem diminuir o amor, pelo contrário, acho uma forma de valorizar o que ali existe (por ser honesto, sabe?). Ela se amou também. E o amou suficientemente para que ele pudesse continuar com os passos dele por ele mesmo, não por ela.
O carinho de ambos ficou bem aí, explicito. Acho que uma das lições mais bonitas é como as pessoas nos marcam ainda que não estejam mais conosco (o que importa mesmo é a impulsão que quem passou por nossa vida deu pra a gente conseguir viver coisas ainda mais bonitas depois).
Também gostei bastante da forma que o asperger foi trabalhado. Alguns momentos pensei que exagerou no didatismo por considerar que as conversas procuravam explicar demais, porém, num geral, só me deu um quentinho no coração.
Por fim, mas não menos importantes, duas coisinhas:
1. Achei interessante a possibilidade de Albert Einstein, Mozart, Thomas Jefferson terem asperger.
2. "Eles não pertenciam aquele lugar, mas lá estavam". <3
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista AgoraO primeiro episódio é: caramba. Foi como assistir Her recebendo mais um amontoado de socos no estomago. Meu episódio favorito da série até então.
Fiquei pensando o tempo inteiro na questão de que nossas reais características estão nas coisas mais improváveis que só conhece quem já mergulhou fundo na gente, como aconteceu com Bee Gees. Uma série de tweets ou de outras postagens na internet não seriam suficientes pra dizer isso: que ele, contra todas as expectativas, na verdade gostaria de Bee Gees. Não é atoa que "a cópia dele" diz que é brega. Ele, em si, não disse isso. E isso me fez mergulhar nessa questão de que nossas particularidades não seguem uma fórmula. De como somos essas características mais bobas, pequenas - que na verdade não são assim tão bobas e pequenas.
E toda essa visão do episódio, de um adeus procrastinado. As coisas tem seu fim. Depois disso são só as ilusões que a gente escolheu pra gente.
Os 13 Pecados
3.2 286 Assista AgoraNota 2 só pela cena do morto com um livrinho. Merecia um oscar. Pro morto, claro.
Como Eu Conheci Sua Mãe (9ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraA verdade é que até o penúltimo episódio dessa temporada eu só conseguia pensar que estava perfeito, ainda que já tivesse visto uma avalanche de comentários negativos; inclusive, antes de assistir o último episódio falei para uma amiga que não podia entender como ela odiou a última temporada. Sei lá, pra mim, tratava-se de uma melancolia bonita de forma que, sabe, eu sorria fácil. E da mesma maneira que sorria, volta e meia lá estava cisquinhos me arrancando lágrimas, assim como foi com o episódio da Daisy. Esse nome, Daisy. Uma das coisas que mais amei nessa série foi o seu amontoado de significados, cada coisinha, mesmo a escolha de um nome possui um significado maior. E é tão bonito. Foi pensando nisso que me preparei para o final. De fato eu torcia por um clichê. Um final feliz. Porém eu esperava pela morte da Mother que seria compensada com uma despedida digna. Eu esperava pelo Ted seguindo em frente porém esse seguir em frente não implicaria um "seguir em frente com a Robin" porque afinal aquilo pra mim já era passado, ponto. Vi casais perfeitos se formarem, então, que seguíssemos com esses casais. No inicio eu torci por Ted e Robin e até me entristeci com a ideia de que seria utópico pelo fato do destino já dado ao personagem Ted de que ele se casaria com outra mulher que seria a mãe de seus filhos, foi então que moldaram a personalidade da Robin de uma forma que a distanciava por completo desse ideal de 'futuro tranquilinho com filhos' e deram a ela um rumo que, portanto, não combinaria com o Ted. Não mais. Acabei desapegando deles dois com a ajuda do roteiro. E é
fácil chegar a esse desapego por essa ideia de que a Robin não é nenhuma "menininha" (que seria o par ideal do Ted), a ideia de que a Robin não consegue fazer muita amizade com garotas porque ela não segue um padrãozinho de garotas (diferente de lá no primeiro episódio que ela está com um grupo de garotas e joga a bebida no rosto do Ted pela amiga que terminou um relacionamento - ou algo do tipo -), logo, é nítida essa mudança; vi como uma adaptação de roteiro pra aproximar a outro personagem no caso, Barney. E eu amei tanto Barney e Robin que fiquei feliz pelos dois. Não engoli a separação repentina de Barney e Robin. Não engoli o fim dado ao Barney. Tudo bem, ele teve uma filha, essa sim seria o grande amor da vida dele: foi bonito, tá. Mas foi tão pouco. Um pai solteiro com o grupo que ele tanto preza se dividindo. Me doeu tanto. Achei tão infeliz, tão pouco pra grandeza do personagem. Mas eu aceitaria tudo isso de forma muito mais tranquila se não resultasse, afinal, no que já citei: a separação do grupo. Foi principalmente por esse detalhe que eu torci pra que até o final do capitulo eu fosse presenteada com o clichê de todo mundo unido, apesar das rasteiras que a vida dá. Mesmo que Barney e Robin se separassem, mesmo que Robin tivesse uma carreira agitada, mesmo que Ted fosse um pai ocupado, mesmo que... mesmo que. Mesmo que qualquer coisa. Me doeu a Robin falando pra Lily que o grupo não era mais um grupo. O melhor da série é esse vinculo de amizade, é o que conquista logo de cara. Mas eu não odiei o final - eu acabei com um aperto no peito, um monte de lágrimas e um estoque de sorrisos, também. Foi um final mais cru, ousado, inesperado e vou ficar pensando nele por um bom tempo. Com seus troncos e barrancos, achei lindo. Não concordei com tudo, mas não tiro a sua beleza porque sim, há beleza. Espero ver o final alternativo e levar o melhor de cada um. Ah! E só pra provar que essa última temporada não me deu apenas lágrimas já deixo avisado que ri até ficar vermelha com aquilo do Marshall pensando em um inseto com peitos.
Enfim, é tudo pra dizer que já tô com saudade. E muita.
O Guia do Mochileiro das Galáxias
3.4 1,0KSó quero aprender a música dos golfinhos.
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KSó conseguia pensar: "por favor, mais uma alma não!"
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraA fotografia desse filme faz um bem danado para os olhos e nem preciso dizer quão linda ficou aliada a trilha sonora. Me senti como nessas viagens de carro que a gente põe o fone de ouvido e fica olhando as paisagens pensando "esse é o clipe ideal". Melhor ainda, é um compilado deles.
Eu, Mamãe e os Meninos
3.7 162 Assista AgoraAlguém sabe onde encontrar o download legendado?