Zapeando pelo Netflix, chamou minha atenção essa série que, a princípio, imaginei ser biográfica. Para leigos como eu, já inicia desconstruindo a imagem de Freud ao representá-lo
é muito fantasioso para explicar os contextos da mente e discussões apresentadas no título de cada episódio, ou seja, acaba não somando à temporada. É coeso, não perde o fio, mas muito sanguinário e desnecessário. Uma estética hitchcockiana, tom de suspense, mas perdendo a mão em alguns momentos. O diretor introduz algumas cenas com o audio de suspense, quando na verdade era só uma transição de cena sem necessidade dessa adição. A abertura escura e fim de episódios na letra vermelha também remetem a estética hitchckiana (além da trilha sonora nesses momentos). A representação obscura da série representa bem a palestra que Freud dá acerca da hipnose. Para mim, essa representação é um ponto alto na série
: a todo momento os cenários são soturnos, com iluminação pífia, representando aquilo seus discurso da hipnose no início do seriado
. São muitas tramas, cada uma abordando a hipnose sob diferente aspecto, sendo umas mais interessantes, outras nem tanto por serem muito fantasiosas. Sobre a fantasia, fiquei com a impressão de ser um "bode na sala", colocado ali para gerar uma discussão a respeito da necessidade ou não dela e acaba que afasta discussões sobre outras temáticas presentes na série.
Ainda sobre isso, soa para mim que inseriram não só para representar o ocultismo da época, mas também para não dar a ideia de ser biográfico, portanto para nós, expectadores, julgarmos mais levemente a imagem de drogado e desacreditado de Freud, mas continuar levando a sério a mensagem e o legado que ele deixou.
Achei o sétimo episódio o melhor, talvez por ter menos fantasia que os demais e esclarecer muitos pontos interessantes.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraZapeando pelo Netflix, chamou minha atenção essa série que, a princípio, imaginei ser biográfica. Para leigos como eu, já inicia desconstruindo a imagem de Freud ao representá-lo
como um drogado, o que era comum na época mas não muito comentado para pessoas que não são da área (como eu).
retratar o ocultismo que existia na época,
Uma estética hitchcockiana, tom de suspense, mas perdendo a mão em alguns momentos. O diretor introduz algumas cenas com o audio de suspense, quando na verdade era só uma transição de cena sem necessidade dessa adição. A abertura escura e fim de episódios na letra vermelha também remetem a estética hitchckiana (além da trilha sonora nesses momentos).
A representação obscura da série representa bem a palestra que Freud dá acerca da hipnose. Para mim, essa representação é um ponto alto na série
: a todo momento os cenários são soturnos, com iluminação pífia, representando aquilo seus discurso da hipnose no início do seriado
São muitas tramas, cada uma abordando a hipnose sob diferente aspecto, sendo umas mais interessantes, outras nem tanto por serem muito fantasiosas. Sobre a fantasia, fiquei com a impressão de ser um "bode na sala", colocado ali para gerar uma discussão a respeito da necessidade ou não dela e acaba que afasta discussões sobre outras temáticas presentes na série.
Ainda sobre isso, soa para mim que inseriram não só para representar o ocultismo da época, mas também para não dar a ideia de ser biográfico, portanto para nós, expectadores, julgarmos mais levemente a imagem de drogado e desacreditado de Freud, mas continuar levando a sério a mensagem e o legado que ele deixou.
Achei o sétimo episódio o melhor, talvez por ter menos fantasia que os demais e esclarecer muitos pontos interessantes.