Pensei que fossem botar o Drácula nas noites de Londres, nas filas das danceterias, à espreita numa rua escura e molhada, no meio de carros ao invés de carroças, modernizando o ambiente conforme a proposta do filme, mas não, o bichão chega e fica isolado numa igreja abandonada caindo aos pedaços e quase não aparece em cena. Outra coisa que não gostei foi a trilha sonora, achei bem desajeitada pras situações do filme.
Filme pesado sim! Pesado pra caralho! Ainda mais depois que você vira pai, bichão, o soco no estômago se junta a um chute nas bolas. Eu curto um filme perturbador, inclusive sou fã de Jorg Buttgereit, mas esse eu não veria de novo.
Legal ver as diferentes interpretações que as pessoas tem pra esse filme. Alegorias à parte, como amo um filme doido! A cena que ele é arrastado pelo trem é absurda de boa!
Sou fã do Martino sobretudo por Estranho Vício da Sra. Wardh e Torso. O que nesse aqui faltou foi juntar um pouco dos elementos do giallo, como uma mente doentia, clima onírico, reviravoltas inteligentes, porque o que se vê é um filme muito comum, quase esquecível.
O Japão estava pra ser derrotado na segunda guerra e depositava no campo 731 suas últimas esperanças de virar o jogo. Nesta altura todo tipo de atrocidade já tinha sido realizada pelo seus generais por anos na Manchúria. O filme dá uma amostra disso, cena após cena, num realismo brutal e devastador!
Pensei que alucinações devido a abstinência e esquizofrenia fossem o mais lógico. E então o filme acaba da mesma forma que começa, ou seja, há um entendimento que o personagem principal precisa vivenciar aquilo várias e várias vezes, provavelmente eternamente, como dizem que acontece no inferno.
Finalmente vi o novo Suspiria e gostei com ressalvas. Uma abordagem diferente do filme de 77, entregando uma versão mais branda, com foco principal no covil, nas bruxas e suas diferenças. As danças e as atrizes que estão fantásticas nas representações, sobretudo a Tilda. Muitos destaques para a morte de Olga, que cena magnífica!
Estava curtindo até que o filme chegou em seu ato final........
Um ritual pagão bizarro, sacrifício, sangue, nudez, e estaria tudo muito lindo se não fosse um fatídico confronto entre Helena Markos e uma inesperada Mãe dos Suspiros. Não consegui encarar isso muito bem, quer dizer, não foi o desfecho que eu esperava. Pior ainda foi ver a cruel Mãe dos Suspiros praticar alguns bons atos com o velhinho Josef.
Mas tudo bem.... acho que o saldo ainda foi positivo! Filme bom!
Umberto Lenzi, caro mio, esteja onde estiver aí no céu (ou inferno), quero te avisar que finalmente vi um filme bom dirigido por ti! Não que eu não goste de suas tranqueiras cinematográficas, pois gosto sim, e muito, sobretudo os filmes de canibais, gênero o qual, apesar de plágios e demais pesares, você que foi o pioneiro. Abraço!
Quem ainda não viu, não fuja pelo fato de ser lento. A lentidão, aliada à fotografia acinzentada e soturna, torna o filme mais melancólico, porém há uma crescente tensão a partir do momento em que se inicia a gestação da criança, quando fica evidente uma mudança física e comportamental entre as personagens. O mistério e o clima ameaçador vão te prender o tempo todo. Uns ficaram decepcionados pela falta de explicações, o que é normal no espectador que gosta das coisas explicadinhas, mas se você é do tipo que gosta de por a caixola pra rodar, tenho certeza que vai curtir e pode ser que consiga construir a sua própria interpretação do filme.
Estava lendo algumas resenhas e peguei esse trecho de um site, creditado aí logo abaixo, e foi um dos textos mais interessantes que vi até agora. Vale dar uma conferida.
O feto que forma o foco do filme é o produto de um estranho ménage à trois. Por mais que o bebê seja a prole tripartite do óvulo de Louise, o esperma de Kasper e o útero de Elena, esses três personagens também estão contidos em um ambiente claustrofóbico onde comprometer a acomodação é a ordem do dia - como fica claro pelo fato de serem constantemente forçados. para comunicar uns com os outros em um idioma comum, o inglês, que é nativo de nenhum deles. Todos os três têm sentimentos conflitantes em relação a filhos: Elena está infeliz separada de seu próprio filho; Louise é assombrada pela perda de filhos passados e por sua incapacidade de produzir mais; e Kasper é um futuro pai mais relutante do que deixa transparecer. A classe também traz suas próprias divisões para essa falsa família: o papel inicialmente subserviente de Elena como uma migrante explorada logo é invertido quando Louise deve começar a cuidar dela - embora Louise também se torne cada vez mais como a solícita carcereira de Elena, recusando-se a arriscar a partida da mulher com o bebê. Tudo isso se encaminha a uma mistura tóxica de "energias negras", como Louise e seu conselheiro espiritual Leo (Björn Andrésen) colocariam - mesmo se ambos forem ridicularizados por Elena e por suas crenças. Ainda assim, há algo na floresta, ou no galinheiro, ou na psique frenética e paranoica dos personagens, que está desesperada para emergir de seu espaço interno úmido e sombrio. Parte do impacto estranho de Shelley é que precisamente o que essa coisa pode ser - febre da cabine, loucura coletiva, um fantasma vingativo - nunca é totalmente revelado, mas sim deixado à própria imaginação e invenção neurótica do espectador.
Gosto muito da atmosfera fantasmagórica que esse filme tem. As frequentes aparições da garota me fizeram lembrar de "Kill Baby, Kill" (1966), bem também como o mistério em torno da mãe, que em cada cena que aparece levanta suspeitas de estar escondendo algo. Não é nenhuma obra prima, mas com certeza um ótimo exemplar do terror japonês!
Os responsáveis pelo nome no Brasil "A Noite do Vampiro" provavelmente nem viram o filme, né! Que que isso....
Aquela cena da praia, quando ele encontra uma montanha de corpos e ossos dos seus compatriotas, com certeza está entre as mais tristes que já vi no cinema!
"As melodias transportadas pelo vento não são suficientes para ressuscitar os mortos. Isto é só poesia."
Que filme maravilhoso! Difícil expressar o quanto achei sensacional! Só vendo!
Também achei as atuações fracas, não só das crianças, mas até mesmo o Bruno Garcia e Leopoldo Pacheco parecem ficar bem mais a vontade em novelas da globo. Mas o que importa é que o terror nacional está em visível evolução, com produções sérias e interessantes.
Personagem que perdeu demais da sua essência foi o Duane, pois grande parte da bizarrice dessa história da cesta vinha dele. Belial era seu segredo mais obscuro, a parte física e deformada, no entanto a mente doentia era o Duane. Essa terceira parte esqueceram totalmente disso, para criar um filme de comédia, com policiais medrosos, diálogos hilários, e a partir do momento em que a família da dona Ruth está em quase todas as cenas, e uma criatura Belial feminina para dar a luz, só podia mudar o tom. Apesar disso o filme me agradou bastante, possui uma maquiagem tosca que diverte fãs de trash, mortes violentas, diálogos divertidos e furos, que de tão absurdos, só podem ter sido propositais. Quem curte trash não tem como não se divertir com isso.
Do Fundo do Mar
2.9 402 Assista AgoraNão se compara esse filme com Jaws, mas nem em sonho.
Drácula no Mundo da Minissaia
3.2 44Pensei que fossem botar o Drácula nas noites de Londres, nas filas das danceterias, à espreita numa rua escura e molhada, no meio de carros ao invés de carroças, modernizando o ambiente conforme a proposta do filme, mas não, o bichão chega e fica isolado numa igreja abandonada caindo aos pedaços e quase não aparece em cena. Outra coisa que não gostei foi a trilha sonora, achei bem desajeitada pras situações do filme.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KFilme pesado sim! Pesado pra caralho! Ainda mais depois que você vira pai, bichão, o soco no estômago se junta a um chute nas bolas. Eu curto um filme perturbador, inclusive sou fã de Jorg Buttgereit, mas esse eu não veria de novo.
O Homem Que Incomoda
3.8 100Legal ver as diferentes interpretações que as pessoas tem pra esse filme. Alegorias à parte, como amo um filme doido! A cena que ele é arrastado pelo trem é absurda de boa!
Voice From the Stone
2.4 144Como sou chegado num horror/thriller gótico! Amo essa atmosfera densa nos filmes, com casarões, escadaria, cortinas esvoaçantes, criptas, e tudo mais.
Final bacana! Lembra um pouco o desfecho de A Chave Mestra.
Manitou: O Espírito do Mal
2.9 14Tava curtindo esse filme, mas os 10 min finais... meodeos!!!
A Cauda do Escorpião
3.3 18Sou fã do Martino sobretudo por Estranho Vício da Sra. Wardh e Torso. O que nesse aqui faltou foi juntar um pouco dos elementos do giallo, como uma mente doentia, clima onírico, reviravoltas inteligentes, porque o que se vê é um filme muito comum, quase esquecível.
A Maldição da Chorona
2.3 524 Assista AgoraFestival de jump scare e cgi mal feito.
Campo 731: Bactérias, a Maldade Humana
3.4 96O Japão estava pra ser derrotado na segunda guerra e depositava no campo 731 suas últimas esperanças de virar o jogo. Nesta altura todo tipo de atrocidade já tinha sido realizada pelo seus generais por anos na Manchúria. O filme dá uma amostra disso, cena após cena, num realismo brutal e devastador!
A Garota da Casa ao Lado
3.4 254Olha, o negócio é brabo!
Cemitério Maldito
2.7 891Não bate o de 89, mas vale a pena ver essa versão um tanto mais sombria e de muita violência gráfica.
A expressão no rosto da menininha quando volta do cemitério é sensacional de tão sinistra!!
Filme bem melhor que essa nota.
A Maldição da Casa Winchester
2.6 460 Assista AgoraTem mais jump scare do que filme nessa porcaria!
O Ritual
3.2 476 Assista AgoraFilme bom! Só achei q derrapou um pouco no final.
Quis mostrar mais do que devia dando um corpo super esquisito (e nada assustador) à entidade. E ainda toma um pau do único sobrevivente! Como assim?
Antes de Dormir
3.4 763 Assista AgoraFraco. 3 estrelas pelo bumbunzinho da Nicole.
Dry Blood
2.7 12Que sequência final absurda!!!!! Quem é fã de gore não pode botar defeito!
Pensei que alucinações devido a abstinência e esquizofrenia fossem o mais lógico. E então o filme acaba da mesma forma que começa, ou seja, há um entendimento que o personagem principal precisa vivenciar aquilo várias e várias vezes, provavelmente eternamente, como dizem que acontece no inferno.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraFinalmente vi o novo Suspiria e gostei com ressalvas. Uma abordagem diferente do filme de 77, entregando uma versão mais branda, com foco principal no covil, nas bruxas e suas diferenças. As danças e as atrizes que estão fantásticas nas representações, sobretudo a Tilda. Muitos destaques para a morte de Olga, que cena magnífica!
Estava curtindo até que o filme chegou em seu ato final........
Um ritual pagão bizarro, sacrifício, sangue, nudez, e estaria tudo muito lindo se não fosse um fatídico confronto entre Helena Markos e uma inesperada Mãe dos Suspiros. Não consegui encarar isso muito bem, quer dizer, não foi o desfecho que eu esperava. Pior ainda foi ver a cruel Mãe dos Suspiros praticar alguns bons atos com o velhinho Josef.
Mas tudo bem.... acho que o saldo ainda foi positivo! Filme bom!
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraE no cinema nada? Partiu piratebay...
Sete Orquídeas Manchadas de Sangue
3.3 14Umberto Lenzi, caro mio, esteja onde estiver aí no céu (ou inferno), quero te avisar que finalmente vi um filme bom dirigido por ti! Não que eu não goste de suas tranqueiras cinematográficas, pois gosto sim, e muito, sobretudo os filmes de canibais, gênero o qual, apesar de plágios e demais pesares, você que foi o pioneiro. Abraço!
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraHá tempos que não via um filme tão tenso e do mal que nem esse! Favoritaço de 2018!
Shelley
3.0 67Quem ainda não viu, não fuja pelo fato de ser lento. A lentidão, aliada à fotografia acinzentada e soturna, torna o filme mais melancólico, porém há uma crescente tensão a partir do momento em que se inicia a gestação da criança, quando fica evidente uma mudança física e comportamental entre as personagens. O mistério e o clima ameaçador vão te prender o tempo todo. Uns ficaram decepcionados pela falta de explicações, o que é normal no espectador que gosta das coisas explicadinhas, mas se você é do tipo que gosta de por a caixola pra rodar, tenho certeza que vai curtir e pode ser que consiga construir a sua própria interpretação do filme.
Estava lendo algumas resenhas e peguei esse trecho de um site, creditado aí logo abaixo, e foi um dos textos mais interessantes que vi até agora. Vale dar uma conferida.
http://projectedfigures.com/2016/07/22/shelley-2016/
O feto que forma o foco do filme é o produto de um estranho ménage à trois. Por mais que o bebê seja a prole tripartite do óvulo de Louise, o esperma de Kasper e o útero de Elena, esses três personagens também estão contidos em um ambiente claustrofóbico onde comprometer a acomodação é a ordem do dia - como fica claro pelo fato de serem constantemente forçados. para comunicar uns com os outros em um idioma comum, o inglês, que é nativo de nenhum deles. Todos os três têm sentimentos conflitantes em relação a filhos: Elena está infeliz separada de seu próprio filho; Louise é assombrada pela perda de filhos passados e por sua incapacidade de produzir mais; e Kasper é um futuro pai mais relutante do que deixa transparecer. A classe também traz suas próprias divisões para essa falsa família: o papel inicialmente subserviente de Elena como uma migrante explorada logo é invertido quando Louise deve começar a cuidar dela - embora Louise também se torne cada vez mais como a solícita carcereira de Elena, recusando-se a arriscar a partida da mulher com o bebê. Tudo isso se encaminha a uma mistura tóxica de "energias negras", como Louise e seu conselheiro espiritual Leo (Björn Andrésen) colocariam - mesmo se ambos forem ridicularizados por Elena e por suas crenças. Ainda assim, há algo na floresta, ou no galinheiro, ou na psique frenética e paranoica dos personagens, que está desesperada para emergir de seu espaço interno úmido e sombrio. Parte do impacto estranho de Shelley é que precisamente o que essa coisa pode ser - febre da cabine, loucura coletiva, um fantasma vingativo - nunca é totalmente revelado, mas sim deixado à própria imaginação e invenção neurótica do espectador.
A Noite do Vampiro
3.4 20 Assista AgoraGosto muito da atmosfera fantasmagórica que esse filme tem. As frequentes aparições da garota me fizeram lembrar de "Kill Baby, Kill" (1966), bem também como o mistério em torno da mãe, que em cada cena que aparece levanta suspeitas de estar escondendo algo. Não é nenhuma obra prima, mas com certeza um ótimo exemplar do terror japonês!
Os responsáveis pelo nome no Brasil "A Noite do Vampiro" provavelmente nem viram o filme, né! Que que isso....
A Harpa da Birmânia
4.3 35Aquela cena da praia, quando ele encontra uma montanha de corpos e ossos dos seus compatriotas, com certeza está entre as mais tristes que já vi no cinema!
"As melodias transportadas pelo vento não são suficientes para ressuscitar os mortos. Isto é só poesia."
Que filme maravilhoso! Difícil expressar o quanto achei sensacional! Só vendo!
O Caseiro
2.9 126Também achei as atuações fracas, não só das crianças, mas até mesmo o Bruno Garcia e Leopoldo Pacheco parecem ficar bem mais a vontade em novelas da globo. Mas o que importa é que o terror nacional está em visível evolução, com produções sérias e interessantes.
O Mistério do Cesto 3
2.8 37Personagem que perdeu demais da sua essência foi o Duane, pois grande parte da bizarrice dessa história da cesta vinha dele. Belial era seu segredo mais obscuro, a parte física e deformada, no entanto a mente doentia era o Duane. Essa terceira parte esqueceram totalmente disso, para criar um filme de comédia, com policiais medrosos, diálogos hilários, e a partir do momento em que a família da dona Ruth está em quase todas as cenas, e uma criatura Belial feminina para dar a luz, só podia mudar o tom. Apesar disso o filme me agradou bastante, possui uma maquiagem tosca que diverte fãs de trash, mortes violentas, diálogos divertidos e furos, que de tão absurdos, só podem ter sido propositais. Quem curte trash não tem como não se divertir com isso.