Particularmente, gostei mais desse do que do primeiro. A qualidade técnica com Bayona dirigindo é outro nível, eleva a experiência audiovisual. Mas narrativamente o filme segue fielmente dentro de sua zona de conforto, segue a mesma estrutura narrativa sem ousar muito, é previsível e não cria um senso de ameaça que nos faça temer de verdade pelos personagens.
Eu não entendi a escolha do Johnny Depp pra ser o Sherlock, além de ser uma péssima pessoa, ele passou o filme inteiro forçando sotaque britânico. Antes colocassem um britânico de verdade. Filme voltado essencialmente pro público infantil, não que isso seja ruim, mas infelizmente é bem mais genérico do que deveria ser, em narrativa, em trilha sonora e em legado.
Eu assisti esperando um romancinho e fui surpreendido com um drama familiar extremamente incômodo e realista. O grande diferencial do filme é mostrar que os dois lados estão errados, cabe ao expectador colocar na balança e ver quem tem mais culpa.
Também adorei o jogo de cores, nos flashbacks deles se conhecendo o filme é mais colorido, mas quando retrata os momentos atuais deles, o tom azulado predomina, fazendo jus ao título original. Me recuso a aceitar esse título dado aqui no Brasil....
Richard Kelly mostrou ser um ótimo roteirista, criou um personagem onde a gente passa o filme inteiro intrigado com ele (Jake Gyllenhaal tá incrível aqui e o elenco de apoio também é muito bom), um enredo que prende o expectador e um final extremamente complexo e digno de discussões. Mas por outro lado, ele comete algumas falhas na direção, até compreensíveis por ser seu primeiro longa. Faltou experiência:
- Faltou criar mais atmosfera, ele acabou mostrando coisa demais rápido demais. - O filme possui uns diálogos que não levam a lugar nenhum (eu assisti a versão do diretor, talvez na versão de cinema esses diálogos não existam). - Um romance forçado, em momento algum eu me senti cativado pelo casal. - Alguns personagens caricatos (como os alunos fazendo bullying com a menina na escola).
No geral, é um bom filme. Mas longe de ser essa obra prima que muitos dizem. Fãs de ficção científica certamente vão adorar.
Ótima série, retrata muito bem o fanatismo religioso e é muito curioso como cada personagem tem características que a gente encontra facilmente dentro de qualquer religião.
Sarah é a fanática religiosa que não aceita nada contrário ao que prega o movimento, chegando ao ponto de fazer de tudo pro filho sofrer por estar indo contra a 'luz'.
Eddie é o marido que vive cheio de conflitos internos, ele tenta acreditar no movimento, mas no fundo, é cético e protege o filho quando a mãe o importuna.
Hawk é o filho que acredita, mas fica dividido ao sair de sua zona de conforto ao se apaixonar por uma ateia, e ficar dividido entre o romance dele (que todo o movimento vai contra) e seu movimento/família.
Cal é o líder religioso que está disposto a fazer das mais diversas atrocidades em busca de poder, mas esconde isso debaixo dos panos e é visto como exemplo a ser seguido dentro do movimento.
The Path conta com um elenco maravilhoso e, por mais que a série seja lenta, ela nos prende com ótimos diálogos, que vem de um excelente roteiro. Tô torcendo muito pro Aaron Paul levar uma indicação a melhor ator de drama no Emmy.
Depois do enorme sucesso de Daredevil, chegou então mais uma série da Marvel produzida pela Netflix. Dessa vez o foco é em uma personagem desconhecida de boa parte do público que não acompanha as HQ's (eu, por exemplo), então, chegou a hora de você conhecer a Jessica Jones.
Dando um resumo rápido, Jessica ganhou seus poderes em um acidente, possui super força e voa (que na série ela define mais como um super salto). Mas logo desistiu da vida de heroína e passou a trabalhar como investigadora particular na cidade de Hell's Kitchen.
E a série começa com um casal procurando Jessica pra investigar o paradeiro de sua filha Hope que estava desaparecida. E é aí que Jessica descobre que a jovem está sendo refém de Kilgrave, o nosso vilão, capaz de manipular as ações das pessoas, fazendo-as obedecer a suas ordens. E após Hope ser libertada, ela assassina os pais obedecendo ao que Kilgrave estipulou a ela e vai presa. Começa então a caçada de Jessica ao Kilgrave a fim de inocentar Hope. Claro que não ia ser fácil, afinal não é todo mundo que acredita em um manipulador de mentes agindo por aí.
O elenco da série é muito competente, temos a Krysten Ritter como Jessica, que dispensa comentários, temos Mike Colter como Luke Cage, que possui um olhar amedrontador, a gente ainda vai ver mais dele na série do Luke Cage que está em produção, David Tennant como Kilgrave com seu jeito psicopata, sádico e ao mesmo tempo frágil por dentro, e Rachael Taylor que faz a Trish e nos ganha com seu carisma. Fora o elenco secundário que também é muito bom, destaque pra Carrie-Anne Moss.
A ambientação é a mesma de Daredevil, trazendo uma Hell's Kitchen sombria, com a maior parte das cenas filmadas a noite. Cenas muito violentas, muito sangue, cenas de sexo, mas sem nada muito explícito e um vocabulário bastante adulto.
A série acerta muito nas relações entre os personagens e na química entre eles. A Jessica tem uma relação bem interessante com o Luke Cage, eles tem uma troca de olhares muito verdadeiras. Assim como a relação dela com a irmã Trish. A relação de ódio com o Kilgrave também é muito legal de ver, assim como o desejo dele por ela.
Sobre o vilão, podemos analisar ele por cenas isoladas. Tem cenas que ele passa realmente um aspecto assustador e intimidador, e em outras mostra um ser humano frágil e que tem seus problemas internos. E é muito interessante ver que não existe exagero por parte dos roteiristas ao mostrar alguém que não é invencível, alguém que também possui suas fragilidades. Palmas pro David Tennant.
A trilha sonora é excelente, desde a abertura da série. A fotografia também é muito boa. E as cenas de ação, são boas, mas não como foram as de Daredevil.
No geral, Jessica Jones é uma série investigativa disfarçada de série de super-herói. Bem dirigida, atuada, e com boas relações de personagens. Indispensável pros fãs da Marvel e pra quem assistiu e gostou de Daredevil.
"Se não questiona o que acredita, você não pode acreditar. E eu preciso questionar."
É muito triste saber que casos como esse ainda existem, de pessoas impedidas de questionar devido a intolerância religiosa. A gente nem precisa ir muito longe, aqui mesmo no Brasil existe isso... E imaginar o quanto a nossa evolução tem sido freada por conta do cristianismo.
Esse filme é uma obra prima e devia ser indispensável nas escolas... é uma aula de história e de Física. Sem falar em seus aspectos técnicos que são realizados com perfeição.
Confesso que quando anunciaram a série, eu fiquei com um pé atrás, pensando 'será que vai ser boa?' ou 'será que vai mesmo ser necessária?'. E pra minha alegria, já no piloto eu tive uma grata surpresa. A série é bem melhor do que eu esperava e bem melhor do que falam por aí.
Desde o início se torna muito angustiante pro expectador o jeito em que a epidemia vai tomando conta e os personagens ficam sem rumo, sem saber o que fazer, sem respostas. A forma com que tudo foi se desenvolvendo aos poucos é essencial, não seria adequado colocar personagens fodões que já saíssem por aí decepando cabeças de zumbis. A série pega pessoas como nós, com uma rotina, com planos, e os envolve nesse universo, e nesse aspecto não há o que reclamar da série.
A narrativa é lenta, caminha no mesmo ritmo de The Walking Dead, mas isso é necessário nesse tipo de série. A fotografia e a trilha sonora dão um show! É tudo bem específico pra seus momentos, muito bem produzido. Um belíssimo trabalho da direção.
Mas a série não é perfeita, ela peca em alguns personagens que são caricatos demais, e tomam algumas decisões estúpidas. Mas vamos esperar pra ver se nas próximas temporadas, a série vai dar alguma atenção maior ao desenvolvimento desses personagens.
"Fear The Walking Dead" é um spin off que se você parar de comparar com a 'anfitriã' e curtir como um extra, vai ter uma ótima experiência por seus aspectos técnicos muito bem executados, e um roteiro digno.
"Maggie" é um filme com uma premissa bem interessante, mostrar o processo de transformação zumbi por etapas, e como isso vai afetando o comportamento dela e das pessoas ao seu redor.
O roteiro se mostra arrastado em vários momentos, o filme poderia ter meia hora a menos, mas o filme assim já é curto, então deu a entender que o diretor quis dar uma seguradinha pra ficar com uma duração 'ok'. Outro ponto que incomodou foi o desfecho, fiquei imaginando que o filme me surpreenderia, mas acabou caindo pro óbvio.
Por outro lado, temos uma cinematografia muito bem feita, acompanhado de uma trilha sonora beeem melosa, que reflete muito bem o que se passa na história. A Abigail Breslin tá perfeita no papel da Maggie, já o Schwarzenegger, se esforçou, mas não convenceu, e não passou a emoção necessária no papel, esse não é o tipo de filme pra ele.
"Maggie" não é um terror, é um drama familiar. Não é nenhum filmaço, tá longe disso. Tem seus problemas, mas vai agradar a algumas pessoas, como me agradou.
Eu adoro esse tipo de terror, onde o menos é mais. Sem apelar pra jump scares, lugares escuros ou outros clichês do gênero. "Spring" é um filme minimalista, não mostra nada além do necessário (até certo ponto), e isso vai nos causando uma angústia enorme. O trabalho de direção é belíssimo, e os atores são muito bons! Destaque pra Nadia Hilker, eu não a conhecia, mas ela tá muito bem aqui, e olha que o filme tem uns takes bem longos, que exigem bastante talento dos atores. Os maiores problemas do filme estão no terceiro ato.
Não gostei da forma com que a Louise explica pro Evan todo o seu processo de transformação e todas as coisas sobre o que ela é, tirou toda a sutileza que o filme vinha mostrando aos poucos pra jogar na cara do espectador de uma vez só.
Apesar disso, gostei muito do filme. Não é pra todo mundo, mas se você gostou de filmes como "Under the Skin", "The Babadook" e "It Follows", você provavelmente também vai gostar desse.
"Home" é aquele tipo de filme que todo mundo já viu, mas que insiste em assistir e amar. É um clichê agradável de ver, apesar de ser um filme voltado pro público infantil, dá pra curtir ele em todas as idades. Quem tem o olho mais crítico sabe os problemas do filme, mas quem vai na intenção de se divertir, é entretenimento garantido!
Rinko Kikuchi trás uma personagem frágil, depressiva e solitária, mas ao mesmo tempo, sonhadora e determinada. A gente consegue sentir o que ela passa apenas pelas suas expressões, ela nem precisa dizer nada. A atriz está perfeita aqui.
Com uma fotografia de encher os olhos e uma trilha sonora simples e sutil (que a propósito se encaixa perfeitamente com os momentos da personagem), temos uma direção brilhante do David Zellner (que também é um personagem).
Talvez o maior problema do filme seja na edição, pois temos alguns problemas de ritmo e alguns takes longos demais, mas não chegam a incomodar tanto.
"Kumiko, The Treasure Hunter" é um filme delicado em todos os seus aspectos, bem dirigido, e muitíssimo bem interpretado. Indicadíssimo.
Alicia Vikander vem me surpreendendo com ótimas atuações, tanto em Ex Machina, quanto aqui, já quero ver mais filmes com ela. Sobre o filme, tecnicamente é maravilhoso. Tem alguns problemas de ritmo, no início do ato final isso é bem notável. Mas é um filmaço, com uma linda história, e uma direção competente. Um dos melhores de 2015 até aqui.
Você vê a qualidade do filme quando se pega focado na história, apesar de não existir diálogos diretos, me fez lembrar os clássicos do cinema mudo de antigamente. É bobo, infantil, mas retrata muito bem cada momento, a gente vê o quanto a direção ficou atenta aos detalhes (dificílimos nesse tipo de filme sem diálogos) e conseguiu passar tudo pro público com perfeição. Ao invés de fazer elogios e elogios, vou me render ao estilo do filme e apenas aplaudir.
Muitos fatores nesse filme me incomodaram... achei o relacionamento de ódio com o pai do Dawson "forçado" demais, um dos motivos pra isso é que o Jon Tenney tá muito mal no filme, só tem aquela cara de mauzão e não me convenceu. Outra coisa é que os atores que interpretam o Dawson jovem e adulto não tem NADA a ver entre si, não incomodou tanto, mas é meio intrigante. Mas o pior mesmo foram os clichês, que apareciam não em um, dois momentos, mas frequentemente, parecia um compilado de vários romances em um só filme. Mas, o filme também tem seus lados positivos. A relação do Dawson com a Amanda é maravilhosa, os atores tem uma química muito boa, tanto jovens, quanto adultos. As cenas com eles eram sempre bonitas de se ver. O Gerald McRaney tá muito bem como Tuck, tem uns diálogos muito bons e essenciais pra trama. A fotografia está impecável, cheia de cenários abertos e muitas cores, e a trilha sonora também não deixa a desejar. Eu tenho alguns problemas com o ato final do filme, não me agradaram muito, mas no geral, pra quem gosta do gênero, é um filme que vai agradar. Nota 6.8/10
Tem seus altos e baixos, mas no geral acaba sendo um bom filme. O diretor podia ter se arriscado mais, é o tipo de filme que não nos mostra nada novo. As atuações que elevam o filme, Emmy Rossum e Hilary Swank estão ótimas aqui, e há uma química muito boa entre elas. No geral, é um filme bom, não é do tipo "inesquecível" mas vale a conferida.
Dolemite
3.1 17Alguém sabe se tem alguma legenda pra essa pérola?
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraComo filme de super-herói é razoável
Como filme de comédia é excelente!
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraParticularmente, gostei mais desse do que do primeiro. A qualidade técnica com Bayona dirigindo é outro nível, eleva a experiência audiovisual. Mas narrativamente o filme segue fielmente dentro de sua zona de conforto, segue a mesma estrutura narrativa sem ousar muito, é previsível e não cria um senso de ameaça que nos faça temer de verdade pelos personagens.
Desejo de Matar 5
3.1 54 Assista AgoraSério que em 5 filmes não trouxeram NENHUMA mulher que não estivesse lá simplesmente pra ser violentada?
Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim
2.8 41 Assista AgoraEu não entendi a escolha do Johnny Depp pra ser o Sherlock, além de ser uma péssima pessoa, ele passou o filme inteiro forçando sotaque britânico. Antes colocassem um britânico de verdade.
Filme voltado essencialmente pro público infantil, não que isso seja ruim, mas infelizmente é bem mais genérico do que deveria ser, em narrativa, em trilha sonora e em legado.
Outlander (2ª Temporada)
4.4 203 Assista AgoraOk, Outlander definitivamente se tornou minha série favorita da atualidade
À Prova de Fogo
3.7 682 Assista AgoraSe desconsiderar as atuações ruins, os personagens estereotipados, e o apelo religioso dá pra tirar algo positivo em relação a relacionamentos.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraEu assisti esperando um romancinho e fui surpreendido com um drama familiar extremamente incômodo e realista. O grande diferencial do filme é mostrar que os dois lados estão errados, cabe ao expectador colocar na balança e ver quem tem mais culpa.
Também adorei o jogo de cores, nos flashbacks deles se conhecendo o filme é mais colorido, mas quando retrata os momentos atuais deles, o tom azulado predomina, fazendo jus ao título original. Me recuso a aceitar esse título dado aqui no Brasil....
Mas enfim, filmaço!
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraRichard Kelly mostrou ser um ótimo roteirista, criou um personagem onde a gente passa o filme inteiro intrigado com ele (Jake Gyllenhaal tá incrível aqui e o elenco de apoio também é muito bom), um enredo que prende o expectador e um final extremamente complexo e digno de discussões. Mas por outro lado, ele comete algumas falhas na direção, até compreensíveis por ser seu primeiro longa. Faltou experiência:
- Faltou criar mais atmosfera, ele acabou mostrando coisa demais rápido demais.
- O filme possui uns diálogos que não levam a lugar nenhum (eu assisti a versão do diretor, talvez na versão de cinema esses diálogos não existam).
- Um romance forçado, em momento algum eu me senti cativado pelo casal.
- Alguns personagens caricatos (como os alunos fazendo bullying com a menina na escola).
No geral, é um bom filme. Mas longe de ser essa obra prima que muitos dizem. Fãs de ficção científica certamente vão adorar.
O Caminho (1ª Temporada)
3.9 35Ótima série, retrata muito bem o fanatismo religioso e é muito curioso como cada personagem tem características que a gente encontra facilmente dentro de qualquer religião.
Sarah é a fanática religiosa que não aceita nada contrário ao que prega o movimento, chegando ao ponto de fazer de tudo pro filho sofrer por estar indo contra a 'luz'.
Eddie é o marido que vive cheio de conflitos internos, ele tenta acreditar no movimento, mas no fundo, é cético e protege o filho quando a mãe o importuna.
Hawk é o filho que acredita, mas fica dividido ao sair de sua zona de conforto ao se apaixonar por uma ateia, e ficar dividido entre o romance dele (que todo o movimento vai contra) e seu movimento/família.
Cal é o líder religioso que está disposto a fazer das mais diversas atrocidades em busca de poder, mas esconde isso debaixo dos panos e é visto como exemplo a ser seguido dentro do movimento.
The Path conta com um elenco maravilhoso e, por mais que a série seja lenta, ela nos prende com ótimos diálogos, que vem de um excelente roteiro. Tô torcendo muito pro Aaron Paul levar uma indicação a melhor ator de drama no Emmy.
Cinco Graças
4.3 329 Assista AgoraCompletamente impressionado com a atuação da Gunes Sensoy, maravilhosa, e carrega o filme nas costas. Já quero ver mais dela
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraDepois do enorme sucesso de Daredevil, chegou então mais uma série da Marvel produzida pela Netflix. Dessa vez o foco é em uma personagem desconhecida de boa parte do público que não acompanha as HQ's (eu, por exemplo), então, chegou a hora de você conhecer a Jessica Jones.
Dando um resumo rápido, Jessica ganhou seus poderes em um acidente, possui super força e voa (que na série ela define mais como um super salto). Mas logo desistiu da vida de heroína e passou a trabalhar como investigadora particular na cidade de Hell's Kitchen.
E a série começa com um casal procurando Jessica pra investigar o paradeiro de sua filha Hope que estava desaparecida. E é aí que Jessica descobre que a jovem está sendo refém de Kilgrave, o nosso vilão, capaz de manipular as ações das pessoas, fazendo-as obedecer a suas ordens. E após Hope ser libertada, ela assassina os pais obedecendo ao que Kilgrave estipulou a ela e vai presa. Começa então a caçada de Jessica ao Kilgrave a fim de inocentar Hope. Claro que não ia ser fácil, afinal não é todo mundo que acredita em um manipulador de mentes agindo por aí.
O elenco da série é muito competente, temos a Krysten Ritter como Jessica, que dispensa comentários, temos Mike Colter como Luke Cage, que possui um olhar amedrontador, a gente ainda vai ver mais dele na série do Luke Cage que está em produção, David Tennant como Kilgrave com seu jeito psicopata, sádico e ao mesmo tempo frágil por dentro, e Rachael Taylor que faz a Trish e nos ganha com seu carisma. Fora o elenco secundário que também é muito bom, destaque pra Carrie-Anne Moss.
A ambientação é a mesma de Daredevil, trazendo uma Hell's Kitchen sombria, com a maior parte das cenas filmadas a noite. Cenas muito violentas, muito sangue, cenas de sexo, mas sem nada muito explícito e um vocabulário bastante adulto.
A série acerta muito nas relações entre os personagens e na química entre eles. A Jessica tem uma relação bem interessante com o Luke Cage, eles tem uma troca de olhares muito verdadeiras. Assim como a relação dela com a irmã Trish. A relação de ódio com o Kilgrave também é muito legal de ver, assim como o desejo dele por ela.
Sobre o vilão, podemos analisar ele por cenas isoladas. Tem cenas que ele passa realmente um aspecto assustador e intimidador, e em outras mostra um ser humano frágil e que tem seus problemas internos. E é muito interessante ver que não existe exagero por parte dos roteiristas ao mostrar alguém que não é invencível, alguém que também possui suas fragilidades. Palmas pro David Tennant.
A trilha sonora é excelente, desde a abertura da série. A fotografia também é muito boa. E as cenas de ação, são boas, mas não como foram as de Daredevil.
No geral, Jessica Jones é uma série investigativa disfarçada de série de super-herói. Bem dirigida, atuada, e com boas relações de personagens. Indispensável pros fãs da Marvel e pra quem assistiu e gostou de Daredevil.
Alexandria
4.0 583 Assista Agora"Se não questiona o que acredita, você não pode acreditar. E eu preciso questionar."
É muito triste saber que casos como esse ainda existem, de pessoas impedidas de questionar devido a intolerância religiosa. A gente nem precisa ir muito longe, aqui mesmo no Brasil existe isso... E imaginar o quanto a nossa evolução tem sido freada por conta do cristianismo.
Esse filme é uma obra prima e devia ser indispensável nas escolas... é uma aula de história e de Física. Sem falar em seus aspectos técnicos que são realizados com perfeição.
Fear the Walking Dead (1ª Temporada)
3.5 558 Assista AgoraConfesso que quando anunciaram a série, eu fiquei com um pé atrás, pensando 'será que vai ser boa?' ou 'será que vai mesmo ser necessária?'. E pra minha alegria, já no piloto eu tive uma grata surpresa. A série é bem melhor do que eu esperava e bem melhor do que falam por aí.
Desde o início se torna muito angustiante pro expectador o jeito em que a epidemia vai tomando conta e os personagens ficam sem rumo, sem saber o que fazer, sem respostas. A forma com que tudo foi se desenvolvendo aos poucos é essencial, não seria adequado colocar personagens fodões que já saíssem por aí decepando cabeças de zumbis. A série pega pessoas como nós, com uma rotina, com planos, e os envolve nesse universo, e nesse aspecto não há o que reclamar da série.
A narrativa é lenta, caminha no mesmo ritmo de The Walking Dead, mas isso é necessário nesse tipo de série. A fotografia e a trilha sonora dão um show! É tudo bem específico pra seus momentos, muito bem produzido. Um belíssimo trabalho da direção.
Mas a série não é perfeita, ela peca em alguns personagens que são caricatos demais, e tomam algumas decisões estúpidas. Mas vamos esperar pra ver se nas próximas temporadas, a série vai dar alguma atenção maior ao desenvolvimento desses personagens.
"Fear The Walking Dead" é um spin off que se você parar de comparar com a 'anfitriã' e curtir como um extra, vai ter uma ótima experiência por seus aspectos técnicos muito bem executados, e um roteiro digno.
Os Mercenários
3.2 1,9K Assista AgoraNão tem muito o que falar desse filme, fora a nostalgia pelo elenco, não oferece mais nada a não ser explosões e balas jorrando.
Maggie: A Transformação
2.7 449"Maggie" é um filme com uma premissa bem interessante, mostrar o processo de transformação zumbi por etapas, e como isso vai afetando o comportamento dela e das pessoas ao seu redor.
O roteiro se mostra arrastado em vários momentos, o filme poderia ter meia hora a menos, mas o filme assim já é curto, então deu a entender que o diretor quis dar uma seguradinha pra ficar com uma duração 'ok'. Outro ponto que incomodou foi o desfecho, fiquei imaginando que o filme me surpreenderia, mas acabou caindo pro óbvio.
Por outro lado, temos uma cinematografia muito bem feita, acompanhado de uma trilha sonora beeem melosa, que reflete muito bem o que se passa na história. A Abigail Breslin tá perfeita no papel da Maggie, já o Schwarzenegger, se esforçou, mas não convenceu, e não passou a emoção necessária no papel, esse não é o tipo de filme pra ele.
"Maggie" não é um terror, é um drama familiar. Não é nenhum filmaço, tá longe disso. Tem seus problemas, mas vai agradar a algumas pessoas, como me agradou.
Primavera
3.3 160Eu adoro esse tipo de terror, onde o menos é mais. Sem apelar pra jump scares, lugares escuros ou outros clichês do gênero.
"Spring" é um filme minimalista, não mostra nada além do necessário (até certo ponto), e isso vai nos causando uma angústia enorme. O trabalho de direção é belíssimo, e os atores são muito bons! Destaque pra Nadia Hilker, eu não a conhecia, mas ela tá muito bem aqui, e olha que o filme tem uns takes bem longos, que exigem bastante talento dos atores.
Os maiores problemas do filme estão no terceiro ato.
Não gostei da forma com que a Louise explica pro Evan todo o seu processo de transformação e todas as coisas sobre o que ela é, tirou toda a sutileza que o filme vinha mostrando aos poucos pra jogar na cara do espectador de uma vez só.
Apesar disso, gostei muito do filme. Não é pra todo mundo, mas se você gostou de filmes como "Under the Skin", "The Babadook" e "It Follows", você provavelmente também vai gostar desse.
Cada Um na Sua Casa
3.7 574 Assista Agora"Home" é aquele tipo de filme que todo mundo já viu, mas que insiste em assistir e amar. É um clichê agradável de ver, apesar de ser um filme voltado pro público infantil, dá pra curtir ele em todas as idades.
Quem tem o olho mais crítico sabe os problemas do filme, mas quem vai na intenção de se divertir, é entretenimento garantido!
Kumiko, a Caçadora de Tesouros
3.6 62Rinko Kikuchi trás uma personagem frágil, depressiva e solitária, mas ao mesmo tempo, sonhadora e determinada. A gente consegue sentir o que ela passa apenas pelas suas expressões, ela nem precisa dizer nada. A atriz está perfeita aqui.
Com uma fotografia de encher os olhos e uma trilha sonora simples e sutil (que a propósito se encaixa perfeitamente com os momentos da personagem), temos uma direção brilhante do David Zellner (que também é um personagem).
Talvez o maior problema do filme seja na edição, pois temos alguns problemas de ritmo e alguns takes longos demais, mas não chegam a incomodar tanto.
"Kumiko, The Treasure Hunter" é um filme delicado em todos os seus aspectos, bem dirigido, e muitíssimo bem interpretado. Indicadíssimo.
Juventudes Roubadas
4.0 183 Assista AgoraAlicia Vikander vem me surpreendendo com ótimas atuações, tanto em Ex Machina, quanto aqui, já quero ver mais filmes com ela. Sobre o filme, tecnicamente é maravilhoso. Tem alguns problemas de ritmo, no início do ato final isso é bem notável. Mas é um filmaço, com uma linda história, e uma direção competente. Um dos melhores de 2015 até aqui.
Shaun: O Carneiro - O Filme
3.9 183Você vê a qualidade do filme quando se pega focado na história, apesar de não existir diálogos diretos, me fez lembrar os clássicos do cinema mudo de antigamente. É bobo, infantil, mas retrata muito bem cada momento, a gente vê o quanto a direção ficou atenta aos detalhes (dificílimos nesse tipo de filme sem diálogos) e conseguiu passar tudo pro público com perfeição.
Ao invés de fazer elogios e elogios, vou me render ao estilo do filme e apenas aplaudir.
Outlander (1ª Temporada)
4.5 551 Assista AgoraNão sei se a Caitriona Balfe e o Sam Heughan vão levar indicação ao Emmy, mas já tô aqui na torcida porque QUE ATUAÇÕES!
O Melhor de Mim
3.5 769 Assista AgoraMuitos fatores nesse filme me incomodaram... achei o relacionamento de ódio com o pai do Dawson "forçado" demais, um dos motivos pra isso é que o Jon Tenney tá muito mal no filme, só tem aquela cara de mauzão e não me convenceu. Outra coisa é que os atores que interpretam o Dawson jovem e adulto não tem NADA a ver entre si, não incomodou tanto, mas é meio intrigante. Mas o pior mesmo foram os clichês, que apareciam não em um, dois momentos, mas frequentemente, parecia um compilado de vários romances em um só filme.
Mas, o filme também tem seus lados positivos. A relação do Dawson com a Amanda é maravilhosa, os atores tem uma química muito boa, tanto jovens, quanto adultos. As cenas com eles eram sempre bonitas de se ver. O Gerald McRaney tá muito bem como Tuck, tem uns diálogos muito bons e essenciais pra trama. A fotografia está impecável, cheia de cenários abertos e muitas cores, e a trilha sonora também não deixa a desejar.
Eu tenho alguns problemas com o ato final do filme, não me agradaram muito, mas no geral, pra quem gosta do gênero, é um filme que vai agradar. Nota 6.8/10
Um Momento Pode Mudar Tudo
4.0 527 Assista grátisTem seus altos e baixos, mas no geral acaba sendo um bom filme. O diretor podia ter se arriscado mais, é o tipo de filme que não nos mostra nada novo. As atuações que elevam o filme, Emmy Rossum e Hilary Swank estão ótimas aqui, e há uma química muito boa entre elas. No geral, é um filme bom, não é do tipo "inesquecível" mas vale a conferida.