Já tinha se passado uma hora de filme e NADA além de desenvolvimento de personagens tinha acontecido. E quando menciono desenvolvimento de personagens não digo como uma obra Machadiana rebuscada e cheia de camadas, mas sim das conversas mais banais e despretensiosas. Mesmo assim, e eu não faço ideia do porquê, amei esse filme do começo ao fim. Amei os momentos que nada aconteciam e diálogos que nada têm de especial. Talvez a atmosfera, as atuações. Não sei. Um dos meus filmes favoritos e talvez nunca entenda o porquê.
Amor, paixão, almas gêmeas ou seu termo favorito. No fim, por trás do véu da sociedade e sentimentalismos à parte, sexo (hétero) é uma coisa só: um pau penetrando uma vagina. Para mim nenhum filme retrata melhor (e mais literalmente) essa visão do que esse.
Leonardo Da Vinci uma vez descreveu um estado de consciência muito importante para o desenvolvimento pessoal. Esse estado consistiria na percepção da sutileza das formas que estamos tão acostumados a ver que já não nos gera mais reflexão. Esse filme aborda melhor do que qualquer outro essa ideia.
O melhor exemplo dessa filosofia está na cena em que a garota que foge do assassino que acabara de matar, com suas próprias mãos, os seus pais, acende um isqueiro em frente ao criminoso, e ela subitamente percebe a beleza das chamas, ela fica segundos inteiros olhando aquela pequena brasa ancestral, sentindo o real significado daquele vermelho que ilumina tão lindamente as brumas da escuridão. O sentimento é tão forte que ela não se importa com o desespero que deveria sentir, nem com a aproximação do assassino e suas mãos sujas de sangue de sua família. Ou a cena em que o assassino está de carro e ela foge a pé, subitamente percebendo a importância que o "andar para frente" teve para a humanidade, e o peso desse conhecimento a faz se recusar a andar para os lados e fugir do iminente atropelamento. Ela segue apreciando a beleza do andar para frente mesmo que aquilo a leve a morte.
Enfim... esse filme fez com que eu ficasse com raiva até do primeiro.
A Enviada do Mal
3.0 284 Assista AgoraEu adorei os ângulos de câmera desse filme.
O Convite
3.3 1,1KJá tinha se passado uma hora de filme e NADA além de desenvolvimento de personagens tinha acontecido. E quando menciono desenvolvimento de personagens não digo como uma obra Machadiana rebuscada e cheia de camadas, mas sim das conversas mais banais e despretensiosas. Mesmo assim, e eu não faço ideia do porquê, amei esse filme do começo ao fim. Amei os momentos que nada aconteciam e diálogos que nada têm de especial. Talvez a atmosfera, as atuações. Não sei. Um dos meus filmes favoritos e talvez nunca entenda o porquê.
Love
3.5 882 Assista AgoraAmor, paixão, almas gêmeas ou seu termo favorito. No fim, por trás do véu da sociedade e sentimentalismos à parte, sexo (hétero) é uma coisa só: um pau penetrando uma vagina. Para mim nenhum filme retrata melhor (e mais literalmente) essa visão do que esse.
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraÉ sério que tem gente que reclama que o plot não foi explicado? Queria esclarecer pra essas pessoas que o terror não surgiu em 2020 ;/
Os Estranhos: Caçada Noturna
2.6 523 Assista AgoraLeonardo Da Vinci uma vez descreveu um estado de consciência muito importante para o desenvolvimento pessoal. Esse estado consistiria na percepção da sutileza das formas que estamos tão acostumados a ver que já não nos gera mais reflexão.
Esse filme aborda melhor do que qualquer outro essa ideia.
O melhor exemplo dessa filosofia está na cena em que a garota que foge do assassino que acabara de matar, com suas próprias mãos, os seus pais, acende um isqueiro em frente ao criminoso, e ela subitamente percebe a beleza das chamas, ela fica segundos inteiros olhando aquela pequena brasa ancestral, sentindo o real significado daquele vermelho que ilumina tão lindamente as brumas da escuridão. O sentimento é tão forte que ela não se importa com o desespero que deveria sentir, nem com a aproximação do assassino e suas mãos sujas de sangue de sua família.
Ou a cena em que o assassino está de carro e ela foge a pé, subitamente percebendo a importância que o "andar para frente" teve para a humanidade, e o peso desse conhecimento a faz se recusar a andar para os lados e fugir do iminente atropelamento. Ela segue apreciando a beleza do andar para frente mesmo que aquilo a leve a morte.
Enfim... esse filme fez com que eu ficasse com raiva até do primeiro.