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Λß
Perfil de RPG

❛Esse perfil foi criado apenas para a Srª A e Srª B. Se não for nenhuma das duas, a entrada é expressamente proibida, entendeu forasteiro? Nós iremos jogar qualquer plataforma desde Caçadoras de zumbis até Pokémon. Não teremos obrigações, muito menos regras, será um RPG totalmente L I V R E. Não gostou? Bom, ninguém perguntou (Turn down for what).
Migramos do O r k u t, bitches. ❀ Escrevendo desde 07 de novembro de 2011; 9 anos.

~
Plataformas antigas: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/fc/75/be/fc75be203fbcc248976869bf5c59e7a7.jpg

Plataforma atual: https://www.youtube.com/watch?v=tAHr3L6Fe4w&feature=youtu.be&noredirect=1 - https://docs.google.com/document/d/1mrLSNZobJV9oWpA0XMj7VWo0woq7WDT3IIBEf8lHIkQ/pub

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  • neihturb
    neihturb

    A neve permanecia a cair, como águas de uma ampla cachoeira. Em toda a extensão do concreto da calçada, esta encontrava-se espessa, deixado-o escorregadio e esbranquiçado. Ali, encontrava-se Dana, estatelada, com uma fina camada de flocos de gelo em cima de seu corpo trêmulo. Sutis movimentos surgiram dos dedos rígidos da garota. Vagarosamente, piscara os olhos, tentando focar em algo a sua frente. Neblina. Opaco. Nada. Apoiara seus braços ao chão, sentando-se. A dor forte em sua cabeça e a confusão em sua memória persistiam. O sangue seco na lateral de sua face deixava seus movimentos faciais mais demorados e doloridos. Ao seu lado, encontrava-se uma loja de brinquedos. Tudo estava empoeirado, a luz lá dentro permanecia ligada - piscando fracamente - e o vidro estava trincado em varias regiões. Ainda assim, poderia ver seu reflexo. Cautelosamente, pôs-se em pé e dera alguns passos em direção à vidraça do estabelecimento. Semicerrou os olhos afim de focar melhor sua visão e enxergar-se. Estava pálida e com as roupas rasgadas. O corte fundo em sua cabeça agora encontrava-se estancado, mas sabia que havia perdido muito sangue. Com a manga de sua blusa, tentara limpar o liquido avermelhado de seu rosto; entretanto, sem sucesso. Olhara para dentro da loja, afim de encontrar alguém. Encontrava-se fechada e aparentava estar vazia, exceto por duas bonecas velhas jogadas ao chão. Suspirou. Buscou pelo celular no bolso de sua calça. Desligado. Sem bateria. Seu coração acelerou, sua preocupação aumentou. Uma vez mais, a garota pusera a mão em seu bolso afim de encontrar alguma coisa - uma pista de onde estariam sua irmã e seu pai ou até mesmo dinheiro. Nada. Encontrara apenas um papel rasgado pela metade — F, U, J? O que seriam essas letras? Onde está o restante do papel? Onde está Oph e papai??? — Proferiu. Seus joelhos tremularam e estes vacilaram, fazendo a garota cair ao chão. Não compreendia o que estaria acontecendo e não conseguira encontrar solução alguma. — Daaaanaaaa — Um sussurro. Espantou-se. A voz parecia ter vindo atrás de si, mas, ao virar-se não avistara nada. — DANA! — Um grito feminino e ensurdecedor havia sido projetado atrás da garota, vindo de uma curta distância de onde ela se encontrava. — Ophelia? É você? OPHELIAAAAA!!!! — Levantou-se novamente e começara andar o mais depressa que conseguira. — OPHELIA! ONDE ESTÁ VOCÊ?! — Gritara mais uma vez. Silêncio. Percorreu seu caminho até o final da esquina daquela mesma rua. Parou, ofegante. No mesmo instante, ouvira um sussurro atrás de seu ombro. — Ophelia? — Virou-se. Nada. Apenas a neblina permanecia ao seu lado. Dera mais alguns passos e avistou uma torneira — Água! Vou lavar meu rosto, quem sabe, tomar um golinho também, se não estiver tão ruim... — Continuou dando seus passos trêmulos até seu destino, sem perceber que um vulto negro estava a seguindo.

    Dana Luthiren
    21 anos
    Escritora

  • Amanda
    Amanda

    Ouviu ao longe um farfalhar de asas e um grasnar que lhe lembrava o som que um corvo fazia, mas estava tão distante que deveria ser parte do seu sonho. Neste sentia muito frio, estava envolta por um manto gelado e encontrava-se amarrada em cima de uma superfície dura que lhe doía os ossos, ou seria o frio? Tinha suas dúvidas. As pálpebras mantinham-se fechadas, mesmo forçando-as a abrir e só era possível observar vultos e uma claridade fosca por baixo das pálpebras que não abriam-se. Tentava relutar, mas mal conseguia se mexer, quem dera se libertar. Nunca sentira-se tão fraca, como se suas forças estivessem sendo sugadas. O farfalhar de asas ficou mais alto, percebeu que não estava sozinha seja lá onde encontrava-se e engoliu a seco. Sua garganta ardeu, não havia percebido o quão ressecada estava sua boca e quanta sede tinha, tentou falar, mas era como se estivesse mastigando poeira. A presença que havia sentido anteriormente aumentava, parecia que não era uma pessoa ou coisa, mas várias, ao seu redor e seu coração começou a martelar incontrolavelmente enquanto um ataque de pânico tornava-se eminente. O que estava acontecendo? Isso só poderia ser um pesadelo, certo? Sentiu garras apertando sua testa, pulso e tornozelos, tentou gritar, o desespero lhe consumindo enquanto sentia as garras entrarem em sua carne e afundarem cada vez mais, seu coração parecia querer explodir e quando o desespero lhe consumiu, acordou...
    Levantou-se ofegante, os olhos arregalados, a cabeça confusa, a respiração inquietante e o coração pulsando mais rapidamente do que deveria. Demorou alguns minutos para o surto passar e perceber que não estava presa e não tinha ninguém lhe machucando, a única coisa similar era o frio. Percebeu que seu pesadelo mais do que realista condizia com sua situação, pois estava coberta de neve e encontrava-se deitada em um banco de praça, a rua deserta sem um barulho sequer (estranho) e uma névoa tão densa que mal conseguia ver um metro a sua frente. O que estava acontecendo? Respirou profundamente e repetiu em voz alta, satisfeita por possuir voz e não estar com a boca tão seca quanto imaginava. - Meu nome é Ophelia Luthiren, confere. 23 anos, confere. Estou em treinamento na academia de polícia, mas agora estava de férias, confere. O nome do papai é Eric e ele é o chefe da polícia e da maninha é Dana, eu estava com eles, mas aparentemente não estou mais, confere. Meu celular deve estar comigo, sempre está, confere. Bateria cheia, bom. – Verificou se conseguia enviar alguma mensagem, fazer alguma ligação, mas nada, alguma coisa estava causando uma interferência absurda em todos os sinais sejam de satélite, rádio ou outros. Deveria ser a neve. – Bem, preciso de algum lugar quentinho, vou virar um picolé nesse banco, além de sei lá, nem sei onde estou, pode ser perigoso. Deve ter um café em algum lugar e talvez eu consiga mais informações sobre a maninha e o papai, espero que estejam bem. Por que eu simplesmente não consigo lembrar de nada? Bem, é melhor ir andando, sorte que estou com o cartão na carteira para poder comprar um cafézinho. - Ophelia seguiu pela calçada, na esperança de encontrar logo um lugar onde pudesse se abrigar e encontrar mais informações, e acabou nem percebendo o corte profundo em sua testa, no forma de uma garra.

    Ophelia Luthiren
    23 anos
    Policial em treinamento
    https://i.pinimg.com/originals/b1/62/63/b16263d49712e2d5336d571f5e3c023d.gif

  • neihturb
    neihturb

    O clima estava gélido. Leves flocos de neve caiam sobre o corpo estático de Dana. Na imensa calçada de concreto, encontrava-se a garota estática, deitada. Sua pele sangrava. O sangue avermelhado escorria de sua cabeça cobrindo-lhe a lateral de seu rosto — o olho e sua bochecha. Vagarosamente, os dedos pálidos de sua mão começaram a se mover e seus olhos semicerram-se. Vazio. Neblina. Onde estava? Seu pensamento focou-se em sua irmã e seu pai. Queria gritar e chamar por eles. Tentara, mas sua voz apenas emitira um gemido incompreensível. Sentira uma dor inexplicável vinda de sua cabeça e, uma vez mais, sua visão tornou-se uma completa penumbra.

    Dana Luthiren

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