A segunda temporada melhora um pouco o desempenho da primeira. Agora a trama se desenvolve de forma um pouco mais ágil, mas alguns erros ainda persistem embora com menos intensidade, como o fato de a todo momento plantarem pistas falsas apenas para criar pequenas reviravoltas. Determinadas conveniências do roteiro também continuam lá.
A trama continua usando bem os ganchos nos finais de episódios e a dupla de detetives está mais assertiva agora, fazendo menos besteiras do que antes.
Os dois protagonistas Mireille Enos e Joel Kinnaman continuam bem, embora nada que mereça muito alarde. Para mim os destaques são Brent Sexton e Billy Campbell que ganham mais destaque e seguram muito bem a onda.
Em suma, 10 episódios seriam suficientes para resumir todos os 26 episódios dedicados ao caso Larsen. A opção por aumentar até o numero da série original resulta em muita barriga e se mostrou uma opção desastrada.
Agora finalizando o caso Larsen, mantenho minha impressão de que a série é bastante superestimada. Talvez a 10 anos atrás meu pensamento fosse outro, mas hoje não tem como alguém que é mesmo fã de séries investigativas dar 4 ou 5 estrelas para o que é apresentado. Vamos a terceira temporada que dizem ser a melhor de todas.
Por muitos anos adiei assistir. Então, fiquei na dúvida entre escolher a original ou esta e finalmente decide ver. Confesso que após tudo que li e ouvi da série, a achei bem decepcionante. Até um nível abaixo de The Bridge, outra série muito comentada e que também deixa muito a desejar.
Entendo que a investigação é apenas um ponto da trama, mas arrasta-la por 26 episódios é demais. Nem a original chegou a tal, parando em 20, o que já é demais. Aliás, o ponto mais fraco da série é o roteiro e me espanta como os roteiristas criam fatos e plantam pistas falsas apenas para criar reviravoltas que nascem em um episódio e caem no outro com uma frequência assustadora. Chega a ser um insulto a inteligência do espectador.
A trama vive dos ganchos nos finais de episódios e de gerar algum interesse na vida particular da dupla de detetives. Determinadas conveniências do roteiro .
Me espanta como a dupla de detetives consegue ignorar procedimentos policiais básicos e fazer diversas besteiras. A detetive Linden então, a quantidade de vezes que ela vai ver os Larsen apenas para trocar duas frases e ir embora é absurda e pior, entregando os rumos da investigação, o que trás consequências ruins. Ela e Holder fazem o mesmo com outros suspeitos. E tudo sem serem demitidos.
O trio principal é bom, Mireille Enos, Joel Kinnaman e Billy Campbell que protagonizou a série Cardinal, cujas duas primeiras temporadas são superiores a esta. As atuações não são ruins, mas estão longe de grandes elogios.
Acho a série bastante superestimada, pode ter sido referência a dez anos atrás, mas atualmente vir aqui e dar cinco estrelas é impensável, quase um ato de insanidade. Pensei antes, mas não terei forças para encarar os 20 episódios do caso na série original para fazer uma comparação.
Mallandro deveria investir em uma cinebiografia. Sua história desde a infância é muito boa e tem muitas histórias interessantes que renderiam um excelente material. Deveriam fazer um filme na mesma pegada de Bingo, o Rei da Manhã.
Excelente documentário narrado pelo Omar Sharif mostrando diversas curiosidades sobre a filmagem do longa e a visão tanto do diretor David Lean quanto de diversos participantes da produção. Imperdível para quem assistiu este clássico do cinema.
Não conheço muito dos jogos, só pesquisei mais a respeito antes de assistir. Logo não posso avaliar a fidelidade, mas gostei muito da série. Deixo claro que não precisa ser fã dos jogos para gostar da série.
A edição é ágil e tem constantes doses de ação fazendo com que todos os episódios sejam bem movimentados. O estilo visual é muito legal e ficou muito bonito em tela, aliás é uma produção muito caprichada em todos os quesitos técnicos.
O roteiro por vezes derrapa, mas de fato é um tanto difícil agradar a todos quando o original já trás muitos temas a serem explorados. Os episódios terminam sempre com uma boa deixa para o próximo. A duração da temporada é muito bem dosada, ao contrário do que vem acontecendo com a maioria da série.
O elenco está todo muito bem, destaque para Walton Goggins de quem já gosto muito e a Ella Purnell de quem não me lembro. Aaron Moten também é competente, apesar de Maximus ser o único personagem que não me agradou muito.
Fui com expectativas baixas pois já tinha visto uma analise do filme. De fato não surpreende, exceto pelos bons efeitos visuais e de áudio.
Filme ficou meio vazio e até meio irreal devido ao comportamento dos repórteres que ignoram uma série de procedimentos que são executados por repórteres de guerra. Se o filme se levasse menos a sério isto poderia ser ignorado, mas não é o caso.
Tirei uma estrela pelo final. Não gostei do ato de heroísmo que não combina com o filme.
Gostei muito da ambientação na Roma dos anos 70. Tanto figurino quanto os outros quesitos técnicos são bem desenvolvidos. A direção é muito boa e o roteiro encontrou boas soluções para se conectar com o filme original, embora alguns detalhes sejam alterados, o que deve desagradar alguns fãs.
O elenco é ótimo e conta com nomes de peso como Bill Nighy, Sônia Braga e Ralph Ineson. Nell Tiger Free está excelente, eu já conhecia seu potencial desde Servant aonde ela fazia uma personagem até parecida em determinados aspectos. E a moça segura bem o filme nas costas.
Fato que me incomoda é a produção se arrastar em algumas situações, tanto na duração total quanto no fato de se adiar a derradeira cena diversas vezes.
O clima de suspense é bem construído, mas quem prestar bem a atenção nas primeiras cenas irá logo sacar o plot twist.
Sei que houveram planos de uma trilogia, mas particularmente não acho que este precise de continuação, acho que se amarrou bem ao filme de 76. Acredito que não deveríamos alterar a trilogia original e tão pouco acho que temos assunto para desenvolver outros filmes ainda como prequela do original.
Costumo escolher bem as séries antes de ver. E faz tempo que não me arrependo tanto de uma. Os dois primeiros episódios criam alguma expectativa, mas a partir dai é só ladeira abaixo.
O trio jovem é um pé no saco, tão chato que quase me fez largar a série de mão várias vezes. Em contraste o trio do passado capitaneado pelo "Kurt Russell Jr" e pela bela, mas as vezes sem sal Mari Yamamoto se sai bem.
Foi sofrido aguentar os intermináveis e injustificáveis 10 episódios. E no fim tudo poderia ter sido resolvido com 6. Nem mesmo aquilo que seria a surpresa final empolga para uma segunda temporada já aprovada.
Os monstros aparecem relativamente pouco, o que poderia não ser problema se o roteiro fosse mais assertivo e focasse mais na parte investigativa e de mistério. Infelizmente o resultado é bem fraco e não recomendo.
O filme cria um bom clima, constrói bem a trama em uma cidadezinha do interior nos anos 60, tudo para depois deixar no final a sensação de oportunidade perdida.
Vale pelas boas cenas de gore, peca um pouco pelo visual do monstro. A pior parte é o roteiro e as diversas decisões estupidas dos personagens.
Acho que uma boa revisão de roteiro poderia ter salvo o filme, mas preferiram deixa-lo com cara de filmes do canal Syfy, porém com um pouco mais de violência.
Filme de ação clássico dos anos 80, o filme no padrão exército de um homem só, tem no pacote tudo aquilo que os filmes do gênero tem. Algumas cenas de ação envelheceram um pouco mal, mas nada que atrapalhe muito a experiencia.
Chuck Norris que era um astro absoluto dos anos 70 e 80 e faz o estilo de personagem que o notabilizou, um homem de poucas palavras e que resolve seus problemas na marra.
Este filme seria futuramente menos famoso que suas duas continuações diretas, que aliás são quase como uma repetição deste filme, aplicando basicamente a mesma história.
O filme cria um clima interessante e nos faz sentir todo o desconforto que a personagem principal sente. Aliás, destaque para a competente Leonie Benesch, muito bem como a professora. O jovem Leonard Stettnisch também tem uma ótima atuação.
O roteiro trás discussões interessantes a cerca das dificuldades enfrentadas na docência, ainda mais ao lidar com crianças. No caso os ditos pré-adolescentes de 12 anos. Embora perca um pouco por abordar vários temas, o foco principal aqui é a culpa, principalmente advinda de acusações sem provas concretas, e como isto pode desestabilizar emocionalmente os envolvidos.
Pessoalmente vejo claramente, apesar da péssima posição da câmera do laptop, que o furto foi mesmo realizado pela secretaria da escola. É difícil achar que alguém com a mesma camisa teria acesso a sala dos professores da escola sem ser notado. Logo, a falta de coragem da mãe em assumir o furto, algo que vemos claramente em sua expressão na cena em que ela está na chuva e passa direto pela escola sem coragem de buscar o filho e encara-lo. Ou seja, a própria mãe coloca o garoto em uma situação complicada.
Antes já tínhamos situações em se que demostrava a falta de coragem da mulher em assumir seus atos, como a cena em que o garoto sozinho questiona a diretora e a professora e ao ligar para a mãe esta não tem coragem de falar com a diretora. No fim, o garoto sendo levado pelo policia representa que mesmo a mãe sendo a culpada foi o garoto quem pagou a pena.
Embora eu tenha uma interpretação clara sobre o ocorrido, acho que o final foi um tanto decepcionante.
A série continua boa, agora com mais recursos e efeitos especiais, tudo realmente é maior, embora o resultado seja inferior ao da temporada anterior. Confesso que senti falta de um mistério maior e de uma certa dificuldade para o personagem principal lidar com a ameaça.
O episodio 1 é muito bom e então temos um declínio, mas a partir da metade do episodio 4 volta a melhorar. Aqui temos a "origem" do personagem e dos investigadores especiais.
Alan Ritchson segue bem, possui o carisma necessário para segurar a atração, embora agora tenha apoio de uma equipe. Parece que na terceira temporada já confirmada, voltaremos a algo mais intimista com Reacher operando sozinho a maior parte do tempo.
O saldo final é positivo, embora algumas conveniências de roteiro e algumas cenas forçadas atrapalhem um pouco.
A facilidade como invadem a instalação e os bandidos são vencidos é grande. E parece desproporcional. Sem falar a cena do helicóptero que ficou bem forçada.
Com inicio meio lento, as coisas melhoram quando os protagonistas chegam no posto de gasolina. É um filme de terror de baixo orçamento, logo não espere nada excepcional.
Apesar da falta de dinheiro, o que obriga o uso de recursos como a câmera tremida em algumas cenas, o filme é divertido e bem feito se tornando um bom passatempo. O gore também é legal. Os fãs de filmes de terror trash devem sair satisfeitos.
A passividade do personagem Seth é o que mais irrita, assim como alguns diálogos meio perdidos. Mas em suma é um filme devido ao ótimo ritmo é bem legal de se ver.
A sequencia inicial é boa e instigante, depois é seguida por um longo período de preparação e de investigação que são bem feitos, mas que funcionariam melhor em uma série. Temos uma dupla de protagonistas interessante e com dramas pessoais evidentes, o que poderia ter sido melhor explorado com mais tempo de tela.
Ben Mendelsohn e Shailene Woodley estão muito bem. O primeiro por ser excelente ator e a segunda por se adequar bem a uma personagem que nem exige tanto da atuação.
O ponto fraco do filme é o roteiro. O mesmo tenta abordar criticas sociais, mas peca pelo excesso em tentar atirar para todos os lados, visitando diversas causas diferentes sem a devida amarração.
Adicionalmente nos vende um assassino que sofre por uma deformidade no crânio e no final temos apenas uma cicatriz na testa ? Teria sido mais inteligente afirmar que os tiros na cabeça o fizeram perder parte do cérebro, o que o limita na hora de sentir emoções.
Por fim, a motivação do assassino é confusa, como dito abaixo fica parecendo coisa de adolescente.
Podemos entender o drama psicológico da protagonista, mas uma policial que possui em casa uma gaveta da cozinha cheia de drogas ?
Em suma é um filme interessante, bem dirigido e com boas sequencias, mas faltou uma boa revisão de roteiro.
Revi agora depois de uns 15 anos e achei melhor do havia achado que antes. Um frenético thriller de terror com bastante ação e feito para ser assistido com o cérebro desligado. O filme tem boas sequencias e cenas gore interessantes, o que nos faz relevar algumas decisões de roteiro ruins.
As atuações ficam por conta de um Josh Hartnett meio sem sal e da Melissa George absolutamente linda.
A passagem de tempo dos 30 dias é o que mais incomoda, visto que não vemos os personagens comendo ou mudando de roupa, tornando esta opção do roteiro nada crível. Sem falar que considerando o minúsculo tamanho da cidade não dá para entender por que os vampiros não iriam facilmente invadir e revistar casa por casa em busca de sobreviventes.
Um filme bem construído e bem acabado, mas que ao menos para mim soou um tanto decepcionante. Sinceramente, apesar da qualidade de produção e todo o custo envolvido, em determinados momentos me deu saudades do filme de 84. Considerando que este outro tinha poucos recursos financeiros e não teve tempo de tela para contar a história como deveria ser contada.
Aqui o filme consegue mesmo com a longa duração não ser cansativo, eu diria que é até mais bem fluído do que a primeira parte. Mas o final é corrido e deixa um sensação ruim.
Quem puder, assista no cinema ou em um ambiente com boa qualidade de som para aproveitar melhor da parte técnica que é excepcional, assim como a direção. A montagem ao meu ver peca um pouco por aproximar cenas aparentemente com pouca conexão.
A mudança de postura do protagonista é demasiado repentina e em poucos minutos o jovem que se nega a entrar realmente na guerra, baseado em suas visões do futuro, se transforma em um conquistador impiedoso. Mesmo tendo tomado o liquido da vida.
As atuações são o que mais me incomoda. Timothée Chalamet vai bem, apesar de não ser o tipo que eu escolheria para o personagem. Dave Bautista e Javier Bardem soam caricatos demais. E quanto a Zendaya, bem as vezes me pergunto o que muitos veem em Zendaya, acho uma atriz bem mais ou menos em tudo, da beleza a atuação.
Um filme maravilhoso, uma produção belíssima, verdadeiro clássico. Realizado em um tempo em que não haviam recursos gráficos e tudo precisava ser feito a mão e na marra. A quem interessar o documentário sobre como o filme foi feito é ótimo e está disponível no Youtube.
Aliás, chama a atenção a grandiosidade da produção, feita a época com o estrondoso orçamento de 15 milhões de dólares. Seja em numero de figurantes ou seja na riqueza de detalhes criado pela equipe de produção, tudo no filme é bem pensado e estrategicamente realizado.
Da direção de arte, roteiro, figurino, fotografia e trilha sonora. Tudo alcança ou beira a perfeição e fazem do filme uma perola do cinema.
Doutor Zhivago é uma história de amor e encantamento que se passa durante a Revolução Russa. Vemos tudo pela ótica de Yuri Zhivago, um médico e poeta altruísta que aos poucos vai se dando conta da realidade a sua volta.
Yuri se mete em um casamento arranjado com a irmã de criação e acaba encontrando a paixão por Lara, uma moça com problemas em suas relações amorosas. Dividido entre o amor e o dever, o personagem amadurece ao longo da trama, diante do complexo pano de fundo que os rodeia.
O elenco todo vai excepcionalmente bem, inclusive Omar Sharif, vivendo um personagem excessivamente deslumbrado pela vida, que vide no mundo dos "sonhos" e com o passar do tempo vai se dando conta da realidade.
Concluindo a excelente série com um pouco menos de brilho que o habitual, esta terceira temporada é dedicada àqueles que assistiram as duas anteriores. Os roteiristas e realizadores focam tudo no passado dos personagens e o que vimos nas temporadas anteriores. Portanto, parecem que não se preocupar muito com os espectadores que chegam agora, pois focam toda a temporada para os fãs da série.
Infelizmente o assassino aqui perde um pouco de importância em prol da dupla de personagens principais e sua busca por justiça. Bem, ao menos ambos imaginam estar buscando por isto, enquanto na verdade tentam se livrar de traumas do passado e então ficar em paz consigo mesmos.
Nicholas Ofczarek e Julia Jentsch continuam sendo o melhor do seriado. A química entre os dois, seja se "odiando ou amando" mutuamente é evidente. Ambos os personagens irão deixar saudades.
A série como diz a musica no final parece terminar na hora certa, sem se estender de modo desnecessário e assim prejudicando o todo.
No fim fiquei com dúvida dos motivos que levaram o mentor dos assassinatos a escolher suas vitimas. Devo ter deixado passar desapercebido e não consegui juntar as peças corretamente. Me parece que ele queria punir os 4 assassinados por eles contribuírem com a destruição da floresta ao "facilitar" a realização das obras.
Kristy é um filme de perseguição que guarda elementos de filmes de ação dos anos 90. Algumas situações como a motivação dos criminosos ou a mudança de postura da personagem a partir de determinado momento exigem certa suspensão de descrença.
É um filme curto e relativamente frenético, especialmente depois de uma primeira meia hora de preparação.
A bela Haley Bennett, sósia de Jennifer Lawrence, vai muito bem considerando que precisa carregar todo o filme nas costas ao ser perseguida por criminosos "sem rosto".
Em suma, é mais um filme de perseguição genérico que aposta no suspense e no clima de perseguição e que irá agradar aqueles que não sejam tão exigentes.
Eu já conhecia as criticas antes de assistir, mas preferi ver e constatar pessoalmente. De fato é um produto feminista, o que por si só obviamente não basta.
É nítido que os roteiristas quiseram se aproveitar e seguir a mesma linha das séries europeias e escandinavas. Muitas com grande sucesso internacional. Não deu certo. Até porque nestas séries os dramas da dupla de detetives são explorados enquanto estes resolvem os mistérios e aqui a real investigação fica a cargo do assistente/capacho da Chefe de Policia. Detalhe, a investigação, aparentemente feita apenas via internet, é feita sempre offscreen.
Infelizmente o roteiro é de longe o pior da série. Diálogos fracos, personagens estereotipados (todos os homens são imbecis e obedientes as mulheres), soluções fáceis, acontecimentos inverossímeis, situações esquecidas ou descartadas do nada são alguns dos problemas.
Nem mesmo as paisagens e o clima claustrofóbico da noite conseguiu ser aproveitada a contento. É que mesmo filmada na Islândia, a série não conseguiu que a paisagem deslumbrante tivesse o mesmo efeito de outras séries Islandesas como Trapped e O Assassino de Valhalla. E olhe que esta segunda nem fez muito esforço neste sentido. O clima de suspense também não foi dos melhores, além de ser prejudicado pelo final pouco inspirado.
Tanto a cena de assassinato da garota, como a morte dos cientistas são tão ruins que beiram o ridículo.
O fato de ter sido renovada e com o comando da mesma diretora/roteirista já é um imenso motivo de preocupação.
Se podemos elogiar algo é a atuação de Jodie Foster, Kali Reis e até do jovem Finn Bennett. Nenhum deles tem culpa direta sobre o roteiro com o qual tiveram que trabalhar.
Com inicio lento, mas sem perder as qualidades da temporada anterior, a serie inicialmente investe nos dramas dos protagonistas e nas marcas deixadas após os eventos que os marcaram no ano anterior. A partir do episódio 4 a trama tem uma virada e agiliza bastante.
Julia Jentsch e Nicholas Ofczarek continuam sendo os motores da trama com seus ótimos desempenhos, principalmente o segundo. As fraquezas e defeitos dos protagonistas são até mais valorizados pelo roteiro do que suas qualidades, o que deixa algumas vezes o espectador em dúvida se deve ou não torcer por eles. Entendo que a ideia do roteiro é justamente essa, questionar se vale apenas nos entregarmos ao seu lado mais escuro. Vale fazer qualquer coisa para alcançarmos o objetivo ? Mesmo que precisemos cometer crimes para solucionar outros ?
As paisagens deslumbrantes continuam a aparecer ainda que usadas em menor numero. A direção e o roteiro continuam em alto nível o que mantém a série como uma das melhores do gênero investigativo.
Particularmente achei este temporada até melhor que a anterior que havia sido ótima. Em suma, a avaliação do espectador dependerá muito de ter visto a temporada anterior e ter se conectado com ela.
Uma série dos mesmos criadores de The Bridge, a trama segue até certo ponto a mesma linha. Um corpo achado na fronteira entre dois países coloca no caso um detetive de cada lado, cada um com seus dramas pessoais intensos, o que inicialmente dificulta sua boa convivência.
Enquanto The Bridge me decepcionou, Der Pass foi na direção oposta. A ponto de considerá-la talvez a melhor serie investigativa que já vi (até o momento não vi as versões de The Killing). Dinâmica na medida certa e sem barrigas como na supracitada, a trama desenvolve de modo bem agradável ao espectador.
As paisagens fantásticas são um show a parte, mas o roteiro afiado e instigante se sobressai a tudo. Sem subestimar a inteligência do público e sem grandes furos aparentes, a trama também tem reviravoltas muito bem feitas. Com uma ótima direção, em que pesa o orçamento reduzido, a série contorna bem a impossibilidade de uso de grandes efeitos especiais.
Destaque para o excelente personagem Winter interpretado pelo ótimo Nicholas Ofczarek. Um desiludido policial com passado sombrio que aos poucos ganha nova vida com o curso da investigação.
Um drama interessante e que fala sobre um assunto que deveria ser mais debatido, o suicídio.
Na primeira metade o roteiro usa uma boa dose de humor negro em determinadas situações contrastando com o sofrimento do personagem, o que pode ser visto como uma certa falta foco ou indecisão sobre os rumos da trama. Na segunda parte, o filme faz o mesmo, porém agora usando elementos de thriller em substituição ao humor.
Com ritmo lento e diversas passagens que deixam sob a interpretação do espectador, o filme não irá agradar boa parte dos fãs thrillers. O filme como um todo tem uma ideia muito boa e talvez realizado sob outra perspectiva poderia ter sido melhor sucedido
Nikolaj Coster-Waldau vai bem e com uma interpretação contida ele acerta o tom do personagem. Fato que era necessário visto que em toda a trama acompanhamos sua visão das coisas.
The Killing (2ª Temporada)
4.4 223 Assista AgoraA segunda temporada melhora um pouco o desempenho da primeira. Agora a trama se desenvolve de forma um pouco mais ágil, mas alguns erros ainda persistem embora com menos intensidade, como o fato de a todo momento plantarem pistas falsas apenas para criar pequenas reviravoltas. Determinadas conveniências do roteiro também continuam lá.
A trama continua usando bem os ganchos nos finais de episódios e a dupla de detetives está mais assertiva agora, fazendo menos besteiras do que antes.
Os dois protagonistas Mireille Enos e Joel Kinnaman continuam bem, embora nada que mereça muito alarde. Para mim os destaques são Brent Sexton e Billy Campbell que ganham mais destaque e seguram muito bem a onda.
Em suma, 10 episódios seriam suficientes para resumir todos os 26 episódios dedicados ao caso Larsen. A opção por aumentar até o numero da série original resulta em muita barriga e se mostrou uma opção desastrada.
Agora finalizando o caso Larsen, mantenho minha impressão de que a série é bastante superestimada. Talvez a 10 anos atrás meu pensamento fosse outro, mas hoje não tem como alguém que é mesmo fã de séries investigativas dar 4 ou 5 estrelas para o que é apresentado. Vamos a terceira temporada que dizem ser a melhor de todas.
The Killing (1ª Temporada)
4.3 331 Assista AgoraPor muitos anos adiei assistir. Então, fiquei na dúvida entre escolher a original ou esta e finalmente decide ver. Confesso que após tudo que li e ouvi da série, a achei bem decepcionante. Até um nível abaixo de The Bridge, outra série muito comentada e que também deixa muito a desejar.
Entendo que a investigação é apenas um ponto da trama, mas arrasta-la por 26 episódios é demais. Nem a original chegou a tal, parando em 20, o que já é demais. Aliás, o ponto mais fraco da série é o roteiro e me espanta como os roteiristas criam fatos e plantam pistas falsas apenas para criar reviravoltas que nascem em um episódio e caem no outro com uma frequência assustadora. Chega a ser um insulto a inteligência do espectador.
A trama vive dos ganchos nos finais de episódios e de gerar algum interesse na vida particular da dupla de detetives. Determinadas conveniências do roteiro .
Me espanta como a dupla de detetives consegue ignorar procedimentos policiais básicos e fazer diversas besteiras. A detetive Linden então, a quantidade de vezes que ela vai ver os Larsen apenas para trocar duas frases e ir embora é absurda e pior, entregando os rumos da investigação, o que trás consequências ruins. Ela e Holder fazem o mesmo com outros suspeitos. E tudo sem serem demitidos.
O trio principal é bom, Mireille Enos, Joel Kinnaman e Billy Campbell que protagonizou a série Cardinal, cujas duas primeiras temporadas são superiores a esta. As atuações não são ruins, mas estão longe de grandes elogios.
Acho a série bastante superestimada, pode ter sido referência a dez anos atrás, mas atualmente vir aqui e dar cinco estrelas é impensável, quase um ato de insanidade.
Pensei antes, mas não terei forças para encarar os 20 episódios do caso na série original para fazer uma comparação.
Mallandro: O Errado que Deu Certo
5.0 5Mallandro deveria investir em uma cinebiografia. Sua história desde a infância é muito boa e tem muitas histórias interessantes que renderiam um excelente material.
Deveriam fazer um filme na mesma pegada de Bingo, o Rei da Manhã.
Doutor Jivago: O Making Of de um Épico Russo
4.2 2Excelente documentário narrado pelo Omar Sharif mostrando diversas curiosidades sobre a filmagem do longa e a visão tanto do diretor David Lean quanto de diversos participantes da produção. Imperdível para quem assistiu este clássico do cinema.
Fallout (1ª Temporada)
4.2 243 Assista AgoraNão conheço muito dos jogos, só pesquisei mais a respeito antes de assistir. Logo não posso avaliar a fidelidade, mas gostei muito da série. Deixo claro que não precisa ser fã dos jogos para gostar da série.
A edição é ágil e tem constantes doses de ação fazendo com que todos os episódios sejam bem movimentados. O estilo visual é muito legal e ficou muito bonito em tela, aliás é uma produção muito caprichada em todos os quesitos técnicos.
O roteiro por vezes derrapa, mas de fato é um tanto difícil agradar a todos quando o original já trás muitos temas a serem explorados. Os episódios terminam sempre com uma boa deixa para o próximo. A duração da temporada é muito bem dosada, ao contrário do que vem acontecendo com a maioria da série.
O elenco está todo muito bem, destaque para Walton Goggins de quem já gosto muito e a Ella Purnell de quem não me lembro. Aaron Moten também é competente, apesar de Maximus ser o único personagem que não me agradou muito.
Guerra Civil
3.7 285Fui com expectativas baixas pois já tinha visto uma analise do filme. De fato não surpreende, exceto pelos bons efeitos visuais e de áudio.
Filme ficou meio vazio e até meio irreal devido ao comportamento dos repórteres que ignoram uma série de procedimentos que são executados por repórteres de guerra. Se o filme se levasse menos a sério isto poderia ser ignorado, mas não é o caso.
Tirei uma estrela pelo final. Não gostei do ato de heroísmo que não combina com o filme.
A Primeira Profecia
3.5 96Gostei muito da ambientação na Roma dos anos 70. Tanto figurino quanto os outros quesitos técnicos são bem desenvolvidos. A direção é muito boa e o roteiro encontrou boas soluções para se conectar com o filme original, embora alguns detalhes sejam alterados, o que deve desagradar alguns fãs.
O elenco é ótimo e conta com nomes de peso como Bill Nighy, Sônia Braga e Ralph Ineson. Nell Tiger Free está excelente, eu já conhecia seu potencial desde Servant aonde ela fazia uma personagem até parecida em determinados aspectos. E a moça segura bem o filme nas costas.
Fato que me incomoda é a produção se arrastar em algumas situações, tanto na duração total quanto no fato de se adiar a derradeira cena diversas vezes.
Não gostei da cena em que a barriga da gravidez finalmente se estabelece, acho que se prolongou demais.
O clima de suspense é bem construído, mas quem prestar bem a atenção nas primeiras cenas irá logo sacar o plot twist.
Sei que houveram planos de uma trilogia, mas particularmente não acho que este precise de continuação, acho que se amarrou bem ao filme de 76. Acredito que não deveríamos alterar a trilogia original e tão pouco acho que temos assunto para desenvolver outros filmes ainda como prequela do original.
Red Rooms
3.7 40Alguém pode dizer onde assistir ?
Monarch: Legado de Monstros (1ª Temporada)
3.3 63 Assista AgoraCostumo escolher bem as séries antes de ver. E faz tempo que não me arrependo tanto de uma. Os dois primeiros episódios criam alguma expectativa, mas a partir dai é só ladeira abaixo.
O trio jovem é um pé no saco, tão chato que quase me fez largar a série de mão várias vezes. Em contraste o trio do passado capitaneado pelo "Kurt Russell Jr" e pela bela, mas as vezes sem sal Mari Yamamoto se sai bem.
Foi sofrido aguentar os intermináveis e injustificáveis 10 episódios. E no fim tudo poderia ter sido resolvido com 6. Nem mesmo aquilo que seria a surpresa final empolga para uma segunda temporada já aprovada.
Os monstros aparecem relativamente pouco, o que poderia não ser problema se o roteiro fosse mais assertivo e focasse mais na parte investigativa e de mistério. Infelizmente o resultado é bem fraco e não recomendo.
Colheita Sombria
2.6 65O filme cria um bom clima, constrói bem a trama em uma cidadezinha do interior nos anos 60, tudo para depois deixar no final a sensação de oportunidade perdida.
Vale pelas boas cenas de gore, peca um pouco pelo visual do monstro. A pior parte é o roteiro e as diversas decisões estupidas dos personagens.
Acho que uma boa revisão de roteiro poderia ter salvo o filme, mas preferiram deixa-lo com cara de filmes do canal Syfy, porém com um pouco mais de violência.
Braddock: O Super Comando
3.0 116 Assista AgoraFilme de ação clássico dos anos 80, o filme no padrão exército de um homem só, tem no pacote tudo aquilo que os filmes do gênero tem. Algumas cenas de ação envelheceram um pouco mal, mas nada que atrapalhe muito a experiencia.
Chuck Norris que era um astro absoluto dos anos 70 e 80 e faz o estilo de personagem que o notabilizou, um homem de poucas palavras e que resolve seus problemas na marra.
Este filme seria futuramente menos famoso que suas duas continuações diretas, que aliás são quase como uma repetição deste filme, aplicando basicamente a mesma história.
A Sala dos Professores
3.9 139 Assista AgoraO filme cria um clima interessante e nos faz sentir todo o desconforto que a personagem principal sente. Aliás, destaque para a competente Leonie Benesch, muito bem como a professora. O jovem Leonard Stettnisch também tem uma ótima atuação.
O roteiro trás discussões interessantes a cerca das dificuldades enfrentadas na docência, ainda mais ao lidar com crianças. No caso os ditos pré-adolescentes de 12 anos.
Embora perca um pouco por abordar vários temas, o foco principal aqui é a culpa, principalmente advinda de acusações sem provas concretas, e como isto pode desestabilizar emocionalmente os envolvidos.
Pessoalmente vejo claramente, apesar da péssima posição da câmera do laptop, que o furto foi mesmo realizado pela secretaria da escola. É difícil achar que alguém com a mesma camisa teria acesso a sala dos professores da escola sem ser notado. Logo, a falta de coragem da mãe em assumir o furto, algo que vemos claramente em sua expressão na cena em que ela está na chuva e passa direto pela escola sem coragem de buscar o filho e encara-lo. Ou seja, a própria mãe coloca o garoto em uma situação complicada.
Antes já tínhamos situações em se que demostrava a falta de coragem da mulher em assumir seus atos, como a cena em que o garoto sozinho questiona a diretora e a professora e ao ligar para a mãe esta não tem coragem de falar com a diretora. No fim, o garoto sendo levado pelo policia representa que mesmo a mãe sendo a culpada foi o garoto quem pagou a pena.
Embora eu tenha uma interpretação clara sobre o ocorrido, acho que o final foi um tanto decepcionante.
Reacher (2ª Temporada)
3.9 72 Assista AgoraA série continua boa, agora com mais recursos e efeitos especiais, tudo realmente é maior, embora o resultado seja inferior ao da temporada anterior. Confesso que senti falta de um mistério maior e de uma certa dificuldade para o personagem principal lidar com a ameaça.
O episodio 1 é muito bom e então temos um declínio, mas a partir da metade do episodio 4 volta a melhorar. Aqui temos a "origem" do personagem e dos investigadores especiais.
Alan Ritchson segue bem, possui o carisma necessário para segurar a atração, embora agora tenha apoio de uma equipe. Parece que na terceira temporada já confirmada, voltaremos a algo mais intimista com Reacher operando sozinho a maior parte do tempo.
O saldo final é positivo, embora algumas conveniências de roteiro e algumas cenas forçadas atrapalhem um pouco.
A facilidade como invadem a instalação e os bandidos são vencidos é grande. E parece desproporcional. Sem falar a cena do helicóptero que ficou bem forçada.
Espinhos
2.7 183Com inicio meio lento, as coisas melhoram quando os protagonistas chegam no posto de gasolina. É um filme de terror de baixo orçamento, logo não espere nada excepcional.
Apesar da falta de dinheiro, o que obriga o uso de recursos como a câmera tremida em algumas cenas, o filme é divertido e bem feito se tornando um bom passatempo. O gore também é legal. Os fãs de filmes de terror trash devem sair satisfeitos.
A passividade do personagem Seth é o que mais irrita, assim como alguns diálogos meio perdidos. Mas em suma é um filme devido ao ótimo ritmo é bem legal de se ver.
Sede Assassina
3.4 161 Assista AgoraA sequencia inicial é boa e instigante, depois é seguida por um longo período de preparação e de investigação que são bem feitos, mas que funcionariam melhor em uma série. Temos uma dupla de protagonistas interessante e com dramas pessoais evidentes, o que poderia ter sido melhor explorado com mais tempo de tela.
Ben Mendelsohn e Shailene Woodley estão muito bem. O primeiro por ser excelente ator e a segunda por se adequar bem a uma personagem que nem exige tanto da atuação.
O ponto fraco do filme é o roteiro. O mesmo tenta abordar criticas sociais, mas peca pelo excesso em tentar atirar para todos os lados, visitando diversas causas diferentes sem a devida amarração.
Adicionalmente nos vende um assassino que sofre por uma deformidade no crânio e no final temos apenas uma cicatriz na testa ? Teria sido mais inteligente afirmar que os tiros na cabeça o fizeram perder parte do cérebro, o que o limita na hora de sentir emoções.
Por fim, a motivação do assassino é confusa, como dito abaixo fica parecendo coisa de adolescente.
Podemos entender o drama psicológico da protagonista, mas uma policial que possui em casa uma gaveta da cozinha cheia de drogas ?
Em suma é um filme interessante, bem dirigido e com boas sequencias, mas faltou uma boa revisão de roteiro.
30 Dias de Noite
3.1 740 Assista AgoraRevi agora depois de uns 15 anos e achei melhor do havia achado que antes. Um frenético thriller de terror com bastante ação e feito para ser assistido com o cérebro desligado. O filme tem boas sequencias e cenas gore interessantes, o que nos faz relevar algumas decisões de roteiro ruins.
As atuações ficam por conta de um Josh Hartnett meio sem sal e da Melissa George absolutamente linda.
A passagem de tempo dos 30 dias é o que mais incomoda, visto que não vemos os personagens comendo ou mudando de roupa, tornando esta opção do roteiro nada crível. Sem falar que considerando o minúsculo tamanho da cidade não dá para entender por que os vampiros não iriam facilmente invadir e revistar casa por casa em busca de sobreviventes.
Duna: Parte 2
4.3 644Um filme bem construído e bem acabado, mas que ao menos para mim soou um tanto decepcionante. Sinceramente, apesar da qualidade de produção e todo o custo envolvido, em determinados momentos me deu saudades do filme de 84. Considerando que este outro tinha poucos recursos financeiros e não teve tempo de tela para contar a história como deveria ser contada.
Aqui o filme consegue mesmo com a longa duração não ser cansativo, eu diria que é até mais bem fluído do que a primeira parte. Mas o final é corrido e deixa um sensação ruim.
Quem puder, assista no cinema ou em um ambiente com boa qualidade de som para aproveitar melhor da parte técnica que é excepcional, assim como a direção. A montagem ao meu ver peca um pouco por aproximar cenas aparentemente com pouca conexão.
A mudança de postura do protagonista é demasiado repentina e em poucos minutos o jovem que se nega a entrar realmente na guerra, baseado em suas visões do futuro, se transforma em um conquistador impiedoso. Mesmo tendo tomado o liquido da vida.
As atuações são o que mais me incomoda. Timothée Chalamet vai bem, apesar de não ser o tipo que eu escolheria para o personagem. Dave Bautista e Javier Bardem soam caricatos demais. E quanto a Zendaya, bem as vezes me pergunto o que muitos veem em Zendaya, acho uma atriz bem mais ou menos em tudo, da beleza a atuação.
Doutor Jivago
4.2 312 Assista AgoraUm filme maravilhoso, uma produção belíssima, verdadeiro clássico. Realizado em um tempo em que não haviam recursos gráficos e tudo precisava ser feito a mão e na marra. A quem interessar o documentário sobre como o filme foi feito é ótimo e está disponível no Youtube.
Aliás, chama a atenção a grandiosidade da produção, feita a época com o estrondoso orçamento de 15 milhões de dólares. Seja em numero de figurantes ou seja na riqueza de detalhes criado pela equipe de produção, tudo no filme é bem pensado e estrategicamente realizado.
Da direção de arte, roteiro, figurino, fotografia e trilha sonora. Tudo alcança ou beira a perfeição e fazem do filme uma perola do cinema.
Doutor Zhivago é uma história de amor e encantamento que se passa durante a Revolução Russa. Vemos tudo pela ótica de Yuri Zhivago, um médico e poeta altruísta que aos poucos vai se dando conta da realidade a sua volta.
Yuri se mete em um casamento arranjado com a irmã de criação e acaba encontrando a paixão por Lara, uma moça com problemas em suas relações amorosas. Dividido entre o amor e o dever, o personagem amadurece ao longo da trama, diante do complexo pano de fundo que os rodeia.
O elenco todo vai excepcionalmente bem, inclusive Omar Sharif, vivendo um personagem
excessivamente deslumbrado pela vida, que vide no mundo dos "sonhos" e com o passar do tempo vai se dando conta da realidade.
Der Pass (3ª Temporada)
3.9 7 Assista AgoraConcluindo a excelente série com um pouco menos de brilho que o habitual, esta terceira temporada é dedicada àqueles que assistiram as duas anteriores. Os
roteiristas e realizadores focam tudo no passado dos personagens e o que vimos nas temporadas anteriores. Portanto, parecem que não se preocupar muito com os espectadores que chegam agora, pois focam toda a temporada para os fãs da série.
Infelizmente o assassino aqui perde um pouco de importância em prol da dupla de personagens principais e sua busca por justiça. Bem, ao menos ambos imaginam estar buscando por isto, enquanto na verdade tentam se livrar de traumas do passado e então ficar em paz consigo mesmos.
Nicholas Ofczarek e Julia Jentsch continuam sendo o melhor do seriado. A química entre os dois, seja se "odiando ou amando" mutuamente é evidente. Ambos os personagens irão deixar saudades.
A série como diz a musica no final parece terminar na hora certa, sem se estender de modo desnecessário e assim prejudicando o todo.
No fim fiquei com dúvida dos motivos que levaram o mentor dos assassinatos a escolher suas vitimas. Devo ter deixado passar desapercebido e não consegui juntar as peças corretamente. Me parece que ele queria punir os 4 assassinados por eles contribuírem com a destruição da floresta ao "facilitar" a realização das obras.
Kristy: Corra Por Sua Vida
3.1 220Kristy é um filme de perseguição que guarda elementos de filmes de ação dos anos 90.
Algumas situações como a motivação dos criminosos ou a mudança de postura da personagem a partir de determinado momento exigem certa suspensão de descrença.
É um filme curto e relativamente frenético, especialmente depois de uma primeira meia hora de preparação.
A bela Haley Bennett, sósia de Jennifer Lawrence, vai muito bem considerando que precisa carregar todo o filme nas costas ao ser perseguida por criminosos "sem rosto".
Em suma, é mais um filme de perseguição genérico que aposta no suspense e no clima de perseguição e que irá agradar aqueles que não sejam tão exigentes.
O fato da vilã ser queimada e suas roupas terminarem intactas definitivamente foi uma falha desnecessária.
True Detective: Terra Noturna (4ª Temporada)
3.4 233 Assista AgoraEu já conhecia as criticas antes de assistir, mas preferi ver e constatar pessoalmente.
De fato é um produto feminista, o que por si só obviamente não basta.
É nítido que os roteiristas quiseram se aproveitar e seguir a mesma linha das séries europeias e escandinavas. Muitas com grande sucesso internacional. Não deu certo.
Até porque nestas séries os dramas da dupla de detetives são explorados enquanto estes resolvem os mistérios e aqui a real investigação fica a cargo do assistente/capacho da Chefe de Policia. Detalhe, a investigação, aparentemente feita apenas via internet, é feita sempre offscreen.
Infelizmente o roteiro é de longe o pior da série. Diálogos fracos, personagens estereotipados (todos os homens são imbecis e obedientes as mulheres), soluções fáceis, acontecimentos inverossímeis, situações esquecidas ou descartadas do nada são alguns dos problemas.
Nem mesmo as paisagens e o clima claustrofóbico da noite conseguiu ser aproveitada a contento. É que mesmo filmada na Islândia, a série não conseguiu que a paisagem deslumbrante tivesse o mesmo efeito de outras séries Islandesas como Trapped e O Assassino de Valhalla. E olhe que esta segunda nem fez muito esforço neste sentido. O clima de suspense também não foi dos melhores, além de ser prejudicado pelo final pouco inspirado.
Tanto a cena de assassinato da garota, como a morte dos cientistas são tão ruins que beiram o ridículo.
O fato de ter sido renovada e com o comando da mesma diretora/roteirista já é um imenso motivo de preocupação.
Se podemos elogiar algo é a atuação de Jodie Foster, Kali Reis e até do jovem Finn Bennett. Nenhum deles tem culpa direta sobre o roteiro com o qual tiveram que trabalhar.
Der Pass (2ª Temporada)
4.0 6 Assista AgoraCom inicio lento, mas sem perder as qualidades da temporada anterior, a serie inicialmente investe nos dramas dos protagonistas e nas marcas deixadas após os eventos que os marcaram no ano anterior. A partir do episódio 4 a trama tem uma virada e agiliza bastante.
Julia Jentsch e Nicholas Ofczarek continuam sendo os motores da trama com seus ótimos desempenhos, principalmente o segundo. As fraquezas e defeitos dos protagonistas são até mais valorizados pelo roteiro do que suas qualidades, o que deixa algumas vezes o espectador em dúvida se deve ou não torcer por eles.
Entendo que a ideia do roteiro é justamente essa, questionar se vale apenas nos entregarmos ao seu lado mais escuro. Vale fazer qualquer coisa para alcançarmos o objetivo ? Mesmo que precisemos cometer crimes para solucionar outros ?
As paisagens deslumbrantes continuam a aparecer ainda que usadas em menor numero.
A direção e o roteiro continuam em alto nível o que mantém a série como uma das melhores do gênero investigativo.
Particularmente achei este temporada até melhor que a anterior que havia sido ótima.
Em suma, a avaliação do espectador dependerá muito de ter visto a temporada anterior e ter se conectado com ela.
Se existe algo de que podemos reclamar é não ter mostrado mais o assassino comentando os crimes para dar uma aura mais pesada e explicita.
Der Pass (1ª Temporada)
4.0 21 Assista AgoraUma série dos mesmos criadores de The Bridge, a trama segue até certo ponto a mesma linha. Um corpo achado na fronteira entre dois países coloca no caso um detetive de cada lado, cada um com seus dramas pessoais intensos, o que inicialmente dificulta sua boa convivência.
Enquanto The Bridge me decepcionou, Der Pass foi na direção oposta. A ponto de considerá-la talvez a melhor serie investigativa que já vi (até o momento não vi as versões de The Killing). Dinâmica na medida certa e sem barrigas como na supracitada, a trama desenvolve de modo bem agradável ao espectador.
As paisagens fantásticas são um show a parte, mas o roteiro afiado e instigante se sobressai a tudo. Sem subestimar a inteligência do público e sem grandes furos aparentes, a trama também tem reviravoltas muito bem feitas. Com uma ótima direção, em que pesa o orçamento reduzido, a série contorna bem a impossibilidade de uso de grandes efeitos especiais.
Destaque para o excelente personagem Winter interpretado pelo ótimo Nicholas Ofczarek.
Um desiludido policial com passado sombrio que aos poucos ganha nova vida com o curso da investigação.
O Último Destino
2.6 10 Assista AgoraUm drama interessante e que fala sobre um assunto que deveria ser mais debatido, o suicídio.
Na primeira metade o roteiro usa uma boa dose de humor negro em determinadas situações contrastando com o sofrimento do personagem, o que pode ser visto como uma certa falta foco ou indecisão sobre os rumos da trama. Na segunda parte, o filme faz o mesmo, porém agora usando elementos de thriller em substituição ao humor.
Com ritmo lento e diversas passagens que deixam sob a interpretação do espectador, o filme não irá agradar boa parte dos fãs thrillers. O filme como um todo tem uma ideia muito boa e talvez realizado sob outra perspectiva poderia ter sido melhor sucedido
Nikolaj Coster-Waldau vai bem e com uma interpretação contida ele acerta o tom do personagem. Fato que era necessário visto que em toda a trama acompanhamos sua visão das coisas.
Ao contrário de muitos, eu gostei do final. Interpreto com se tudo sobre o hotel fosse imaginação dele.