Mesmo tendo como base uma personagem real,o roteiro segue os chavões do cinema comercial americano, o resultado é mais do mesmo, nada consegue distingui-lo de outras produções que seguiram na mesma linha. Então o filme é ruim? Não, é um bom divertimento, bem feito, com algumas cenas de impacto, cumpre aquilo que dele era esperado, um passatempo esquecível
o longa de um pouco mais de duas horas de duração,acabou confirmando para mim as críticas negativas que o acompanham.Filme de época,focado no subgenero policial investigativo,tenta ganhar um verniz mais sofisticado ao inserir na trama fictícia um personagem real,o poeta Edgar Allan Poe.Pura enganação,com um roteiro feito para enganar,o filme desafia a nossa inteligência,nossa capacidade de engolir qualquer coisa desde que tenha plot twist, a praga que impressiona os incautos os avessos a pensar.O filme abusou no afã de impressionar,tentou canhestramente nos cinco minutos finais reverter tudo mostrado até então.Não funcionou,mesmo na ficção onde encaramos produções como esta meros divertimentos,há um limite entre aceitável e o mirabolante
.A perda da sanidade é provavelmente a explicação para as cenas feitas para chocar os espectadores .O filme só é compreensível se você credita-lo a perda da razão dos personagens principais.Como esperado o filme foi dífícil de engolir,um obra cujo público alvo é os críticos,"os especializados" que se vangloriam de tecer uma teoria à partir de uma vírgula.Fiquei muito decepcionado? Nem tanto,a atuação dos atores,o preto e branco daquela paisagem hostil e soturna valeram pelas quase duas horas que é o tempo de duração do filme
Ontem de fato assisti o filme do Tarantino.Mais uma vez (dele já vi vários) fiquei um pouco decepcionado com o desfecho da trama.O diretor/ roteirista é capaz como ninguém de criar filmes cheios de criatividade,com um ineditismo raro na indústria cinematográfica.Sua compulsão ou sei lá como posso nomear, pela violência desmedida,gratuita,no deslance não se coaduna com com o que foi mostrado até então ou seja, um roteiro inteligente,criativo.Saio como em outras ocasiões em que assisti Tarantino,com a sensação que aquele filme poderia ser uma obra muito acima da média se o fim tivesse a mesma qualidade do restante da obra.
Privilegiando as palavras (só a cena antológica da discussão deve ter mais palavras ditas que muito filme por aí) Este é um daqueles filmes que só aparecem raramente,convém então aproveitar dessa pequena obra prima que disseca as relações humanas.Disseca mesmo,não é figura de retórica.Podemos sentir na pele a angústia dos protagonistas ao deixar para trás uma história de vida feita de paixão e bons momentos.Sentimos a dor causada por um novo recomeço,as dúvidas de estar trilhando o caminho certo,o descontrole,o estresse gerados pela dinâmica da separação.Fugindo do óbvio e de um discurso sexista,o filme conta com as magníficas atuações do par central da trama,Scarlett Johansson e Adam Driver estão ótimos conseguindo transmitir toda a carga emotiva presente no roteiro.Muito bom filme
Diferentemente das cinebiografias de figurões da história,onde a visão pode ou não ser favorável ao biografado,dependendo muitas vezes do viés com que se olhe suas ações,suas motivações.O resgate das atuações de pessoas comuns envolvidas em acontecimentos extraordinários é um tema recorrente do cinema americano. Indivíduos comuns,pequenas engrenagens de uma roda imensa se superando. Acho bonito mesmo que de forma comercial (afinal a indústria cinematográfica visa o lucro) homenageie seus pequenos heróis,aqueles que não mudaram a história ,mas empurrados para dentro do olho do furacão mostraram caráter e dignidade. Aqui a guerra é mais uma vez o palco de um desses heróis improváveis.A História é bem contada,retratando de forma competente a saga de um americano comum (tirando o fato de ter sido campeão olímpico) diante das privações,de anos de cativeiro nas mãos do inimigo. Bom filme.
Tarde de domingo,sem muitas opções (ou melhor não querendo nada muito profundo) resolvi assistir essa produção bem sucedida da Netflix.Fui sem esperar muita coisa,e o filme não decepcionou nesse quesito.Feito para agradar os vidrados em ação(é engraçado,na medida que envelhecemos,já não entusiasmamos como antigamente com as cenas mirabolantes,a quase indestrutibilidade do personagem principal,características típicas do gênero) Roteiro raso,personagens idem,mas para a alegria dos aficionados uma provável continuação ficou no ar,que com certeza também será um sucesso
Vida longa a Clint Eastwood! Aos noventa anos o ator/diretor dá mostras de um fôlego inesgotável, dirigindo e atuando com desenvoltura. Na sua extensa filmografia, é bem verdade, existem obras superiores a este "a mula". Não que o filme seja ruim, pelo contrário, é um bom filme. Julgo um filme mais pelo roteiro, o que ele deixa subentendido,o que está escrito nas entrelinhas. Aqui o velho conservador republicano mostra através do personagem seu próprio eu, perplexo ante as modernidades e como bem explicitado em duas cenas, livre de preconceito de gênero e de cor, maleável nesses tempos bicudos. Por esses detalhes o filme merece aplausos, não apenas a história linear de um idoso inconsequente adentrando o mundo do tráfico para sobreviver.
Não tem como negar o ritmo frenético imposto pela técnica de um só plano sequência,sem cortes aparentes.A trama segue num ritmo de tirar o fôlego.Isso cria no espectador um efeito imersivo,vivenciando o desenrolar da história como lá estivesse. Técnicas à parte,o roteiro não traz muitas novidades,nada que já não foi contado em outros filmes do gênero.O herói improvável vencendo as dificuldades que surgem no seu caminho.Não estou dizendo o filme seja ruim,é um ótimo divertimento mas traz(afora o tecnicismo) nada de novo,nada que já não foi denunciado,nenhum ato heroico diferente de tudo visto em outras produções tendo a primeira ou a segunda guerra com pano de fundo.
Utilizando o humor como a melhor forma de expor ao ridículo teorias que distorcem o óbvio,que propagam o anti-humanismo,o filme atinge seu objetivo que é denunciar,alertar contra conceitos nascidos da mescla da ignorância,da falsa ciência com o fanatismo. Sombriamente atual nas entrelinhas(hoje existe uma facilidade muito maior em impregnar as pessoas com qualquer tipo de ideia haja vista o avanço tecnológico) O personagem Jojo Rabbit,uma simples criança moldada segundo o ambiente que a cerca,é como um lembrete de tempos insanos. No mais a mensagem é otimista:Com a racionalidade que existe dentro de cada um sobrepujando o irracional.
Criei uma expectativa enorme em relação a esse filme,afinal de contas era o primeiro filme em língua estrangeira a levar o oscar de melhor longa do ano,os americanos ciosos de sua hegemonia não dariam o prêmio máximo a qualquer produção. Confesso que decepcionou-me,esperava algo a mais. A crítica social,o ódio de classes enfiada numa trama que no seu desenrolar beira o trash não me entusiasmou,ao contrário soaram toscas,artificiais.
Com belas imagens de um colorido deslumbrante,esse faroeste peca por um roteiro inconsistente.Mesmo os atores parecem estar no piloto automático.Mas valeu ter assistido essa produção dos anos cinquenta,época de ouro do gênero.
Com um jeito peculiar de produzir seus filmes,os irmãos Coen aqui homenageiam um gênero e seus autores do passado,não deixando de lado a marca registrada da dupla que é humor negro.O resultado é satisfatório,apesar de não considerar esse filme o ponto alto da carreira dos cineastas.
Criticado por alguns por enxergar a questão racial do ponto de vista de um protagonista branco,o filme levanta características observadas na sociedade americana e por que não aqui também.Quando se trata do talento de figuras negras,principalmente na música e nos esportes,o racismo é desconsiderado enquanto o indivíduo se ater a suas próprias habilidades naquela área.São ídolos festejados por fãs, enaltecidos.Mas a interação para por aí,até hoje dificilmente aceitam uma igualdade plena.Ainda guardam no íntimo as mesmas ideias imutáveis passadas de geração à geração.
Ainda que de forma pasteurizada,o filme não deixa de ser um libelo contra a guerra.Lançado em 1965,cem após o fim da guerra civil,mostra como vidas foram alteradas, perdidas em nome de interesses de uma elite privilegiada.Agrada pela sua bela fotografia de um colorido exuberante,diálogos afiados.E é sempre prazeroso rever velhos atores em ação.Aqui James Stewart convence no papel do fazendeiro que luta para manter-se juntamente com os seus,fora dessa guerra,mas é empurrado pelas circunstâncias para o olho do furacão.
Com um olhar inovador,pontuado por reflexões existencialistas,utopias falansterianas,e a crueza da violência numa sociedade que se forma,o diretor francês Jacques Audiard criou uma visão particular de um gênero icônico. O resultado agrada pelo já citado frescor narrativo e pela atuação do trio central de atores.
Baseado livremente na Odisseia de Homero,os irmãos Coen se divertem ambientando a saga de Ulisses na sua volta ao lar para o ambiente caipira do sul dos Estados Unidos na década de trinta.Músicas,políticos corruptos,bandidos,segregação, costumes arraigados,compõem essa sátira ao mesmo tempo debochada e carinhosa. Criatividade parece não faltar a dupla que escreveu e dirigiu essa paródia impagável.
Destrinchando as mazelas tanto sociais como políticas envolvidas nesse conflito insolúvel entre árabes e israelenses,o filme passa a mensagem que de certa maneira os dois lados da questão com suas certezas imutáveis,seus pontos de vista,sua incapacidade de sair desse ciclo vicioso são responsáveis pela falta de uma solução política que atenda a todos.Com no filme posterior do mesmo diretor (Lemon Tree) o panorama sócio-político é visto sem parcialidade.
Escrito,rodado no auge da guerra fria,da paranoia de caça a supostos simpatizantes comunistas no meio artístico,o filme é uma parábola sobre a solidão de muitos acusados (a maioria injustamente) que se viam abandonados por amigos,tinham as portas fechadas em matéria de trabalho.Viviam no limbo.O clima de urgência,(podemos considerar o relógio como o principal personagem da trama) a angústia,e por que não o medo a ser vencido pelo protagonista,fazem desse faroeste um modelo de inovação no gênero.Para assistir várias vezes.
Belo exemplo de cinema alternativo,de uma outra visão do que é a sétima arte. O diretor finlandês com seu humanismo,sua visão otimista acerca do caráter,da bondade inata das pessoas em geral,cria uma obra onde exalta a solidariedade o preocupar-se com o outro vencendo os obstáculos que surgem.Longe dos padrões hollywoodianos,aqui a aparência,a beleza exterior não é o que conta e sim a mensagem transmitida
Usando de forma inteligente as diversas tecnologias de comunicação ao alcance de todos hoje em dia,o diretor e roteirista criaram um filme facilmente assimilado por todos. Afinal as ferramentas utilizadas são de uso diário de todos nós.E a trama é bem urdida,sem apelar para a mirabolância,soa crível.Sucesso de crítica e público(o filme custou uma bagatela e arrecadou muito) merece por sua criatividade.
Com uma premissa interessante,seguindo a linha ideológica sempre seguida em seus filmes,os Dardenne mais uma vez visitam o mundo dos desfavorecidos num país rico.O roteiro abrupto em momentos cruciais deixa o espectador à deriva,dependente de suas próprias conclusões.No mais o humanismo,o olhar carinhoso sobre os desvalidos sociais e seus dramas, fazem desses cineastas um exemplo de cinema como arma de denúncia,porta-vozes das minorias
Fica evidente aos olhos de qualquer um que se esforce um pouquinho para entender de política internacional que ações americanas foram determinantes para o aumento de refugiados no mundo,para a exacerbação do terrorismo.O filme mostra isso muito bem.Peca entretanto pela passionalidade,a maldição da polarização que atinge nossa época.A partir do momento que só enxerga um lado da questão deixa de ser imparcial, e isso incomoda um pouco.No mais o ritmo é excelente para um assunto que poderia ser considerado árido,o tom de crítica debochada ajudou a dar leveza ao filme.
Fracasso de público e de crítica na época do lançamento,o filme do badalado diretor com o correr do tempo foi reabilitado.Hoje é considerado por muitos especialistas uma obra de arte.Seja por sua fotografia requintada que fala por si,ou nos detalhes inseridos por Malick em cada cena evidenciando seu olhar poético.Sendo apenas um modesto apreciador da sétima arte,infelizmente não consegui captar essa riqueza propalada. Achei um bom filme,mas nada que o inserisse entre os melhores segundo minha opinião.
Emancipation - Uma História de Liberdade
3.8 134 Assista AgoraMesmo tendo como base uma personagem real,o
roteiro segue os chavões do cinema comercial americano, o resultado é mais do mesmo, nada consegue distingui-lo de outras produções que seguiram na mesma linha. Então o
filme é ruim? Não, é um bom divertimento, bem feito, com algumas cenas de impacto, cumpre aquilo que dele era esperado, um passatempo esquecível
O Pálido Olho Azul
3.3 275 Assista Agorao longa de um pouco mais de duas horas de duração,acabou confirmando para mim as críticas negativas que
o acompanham.Filme de época,focado no subgenero policial investigativo,tenta ganhar um verniz mais sofisticado ao inserir na trama fictícia um personagem real,o poeta
Edgar Allan Poe.Pura enganação,com um roteiro feito para enganar,o filme desafia a nossa inteligência,nossa capacidade de engolir qualquer coisa desde que tenha plot
twist, a praga que impressiona os incautos os avessos a pensar.O filme abusou no afã de impressionar,tentou canhestramente nos cinco minutos finais reverter tudo mostrado
até então.Não funcionou,mesmo na ficção onde encaramos produções como esta meros divertimentos,há um limite entre aceitável e o mirabolante
O Farol
3.8 1,6K Assista Agora.A perda da sanidade é provavelmente a explicação para as cenas
feitas para chocar os espectadores .O filme só é compreensível se você credita-lo a perda da razão dos personagens principais.Como esperado o filme foi
dífícil de engolir,um obra cujo público alvo é os críticos,"os especializados" que se vangloriam de tecer uma teoria à partir de uma vírgula.Fiquei muito decepcionado? Nem tanto,a
atuação dos atores,o preto e branco daquela paisagem hostil e soturna valeram pelas quase duas horas que é o tempo de duração do filme
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraOntem de fato assisti o filme do Tarantino.Mais uma vez (dele já vi vários) fiquei um pouco decepcionado com o desfecho da trama.O diretor/ roteirista é capaz como ninguém
de criar filmes cheios de criatividade,com um ineditismo raro na indústria cinematográfica.Sua compulsão ou sei lá como posso nomear, pela violência desmedida,gratuita,no deslance não se coaduna com com o que foi mostrado até então ou seja, um roteiro inteligente,criativo.Saio como em outras ocasiões em que assisti Tarantino,com a sensação que aquele filme poderia ser uma obra muito acima da média se o fim tivesse a mesma qualidade do restante da obra.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraPrivilegiando as palavras (só a cena antológica da discussão
deve ter mais palavras ditas que muito filme por aí) Este é um daqueles filmes que só aparecem raramente,convém então aproveitar dessa pequena obra prima que disseca
as relações humanas.Disseca mesmo,não é figura de retórica.Podemos sentir na pele
a angústia dos protagonistas ao deixar para trás uma história de vida feita de paixão e
bons momentos.Sentimos a dor causada por um novo recomeço,as dúvidas de estar trilhando
o caminho certo,o descontrole,o estresse gerados pela dinâmica da separação.Fugindo
do óbvio e de um discurso sexista,o filme conta com as magníficas atuações do par central da trama,Scarlett Johansson e Adam Driver estão ótimos conseguindo transmitir toda a carga emotiva presente no roteiro.Muito bom filme
Invencível
3.9 924 Assista AgoraDiferentemente das cinebiografias de figurões da história,onde a visão pode ou não ser favorável ao biografado,dependendo muitas vezes do viés com que se olhe suas ações,suas motivações.O resgate das atuações de pessoas comuns envolvidas em
acontecimentos extraordinários é um tema recorrente do cinema americano.
Indivíduos comuns,pequenas engrenagens de uma roda imensa se superando.
Acho bonito mesmo que de forma comercial (afinal a indústria cinematográfica visa o lucro)
homenageie seus pequenos heróis,aqueles que não mudaram a história ,mas empurrados para dentro do olho do furacão mostraram caráter e dignidade.
Aqui a guerra é mais uma vez o palco de um desses heróis improváveis.A História é bem contada,retratando de forma competente a saga de um americano comum (tirando o fato de ter sido campeão olímpico) diante das privações,de anos de cativeiro nas mãos do inimigo.
Bom filme.
Resgate
3.5 802Tarde de domingo,sem muitas opções (ou melhor não querendo nada muito profundo) resolvi assistir essa produção bem sucedida da Netflix.Fui sem esperar muita coisa,e o filme não decepcionou nesse quesito.Feito para agradar os vidrados em ação(é engraçado,na medida que envelhecemos,já não entusiasmamos como antigamente
com as cenas mirabolantes,a quase indestrutibilidade do personagem principal,características típicas do gênero)
Roteiro raso,personagens idem,mas para a alegria dos aficionados uma provável continuação ficou no ar,que com certeza também será um sucesso
A Mula
3.6 355 Assista AgoraVida longa a Clint Eastwood! Aos noventa anos o ator/diretor dá mostras de um fôlego
inesgotável, dirigindo e atuando com desenvoltura.
Na sua extensa filmografia, é bem verdade, existem obras superiores a este "a mula".
Não que o filme seja ruim, pelo contrário, é um bom filme. Julgo um filme mais pelo roteiro, o que ele deixa subentendido,o que está escrito nas entrelinhas.
Aqui o velho conservador republicano mostra através do personagem seu próprio eu,
perplexo ante as modernidades e como bem explicitado em duas cenas, livre de preconceito de gênero e de cor, maleável nesses tempos bicudos.
Por esses detalhes o filme merece aplausos, não apenas a história linear de um idoso inconsequente adentrando o mundo do tráfico para sobreviver.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraNão tem como negar o ritmo frenético imposto pela técnica de um só plano sequência,sem cortes aparentes.A trama segue num ritmo de tirar o fôlego.Isso cria no espectador um efeito imersivo,vivenciando o desenrolar da história como lá estivesse.
Técnicas à parte,o roteiro não traz muitas novidades,nada que já não foi contado em
outros filmes do gênero.O herói improvável vencendo as dificuldades que surgem no seu caminho.Não estou dizendo o filme seja ruim,é um ótimo divertimento mas traz(afora o tecnicismo) nada de novo,nada que já não foi denunciado,nenhum ato heroico diferente de tudo visto em outras produções tendo a primeira ou a segunda guerra com pano de fundo.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraUtilizando o humor como a melhor forma de expor ao ridículo teorias que distorcem o óbvio,que propagam o anti-humanismo,o filme atinge seu objetivo que é denunciar,alertar contra conceitos nascidos da mescla da ignorância,da falsa ciência com o fanatismo.
Sombriamente atual nas entrelinhas(hoje existe uma facilidade muito maior em impregnar
as pessoas com qualquer tipo de ideia haja vista o avanço tecnológico)
O personagem Jojo Rabbit,uma simples criança moldada segundo o ambiente que a cerca,é como um lembrete de tempos insanos.
No mais a mensagem é otimista:Com a racionalidade que existe dentro de cada um sobrepujando o irracional.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraCriei uma expectativa enorme em relação a esse filme,afinal de contas era o primeiro filme em língua estrangeira a levar o oscar de melhor longa do ano,os americanos ciosos de sua hegemonia não dariam o prêmio máximo a qualquer produção.
Confesso que decepcionou-me,esperava algo a mais.
A crítica social,o ódio de classes enfiada numa trama que no seu desenrolar beira o trash não me entusiasmou,ao contrário soaram toscas,artificiais.
Um Certo Capitão Lockhart
3.8 32 Assista AgoraCom belas imagens de um colorido deslumbrante,esse faroeste peca por um roteiro inconsistente.Mesmo os atores parecem estar no piloto automático.Mas valeu ter assistido essa produção dos anos cinquenta,época de ouro do gênero.
Ajuste Final
3.9 116 Assista AgoraCom um jeito peculiar de produzir seus filmes,os irmãos Coen aqui homenageiam um gênero e seus autores do passado,não deixando de lado a marca registrada da dupla que é humor negro.O resultado é satisfatório,apesar de não considerar esse filme o ponto alto da carreira dos cineastas.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraCriticado por alguns por enxergar a questão racial do ponto de vista de um protagonista branco,o filme levanta características observadas na sociedade americana
e por que não aqui também.Quando se trata do talento de figuras negras,principalmente na
música e nos esportes,o racismo é desconsiderado enquanto o indivíduo se ater a suas próprias habilidades naquela área.São ídolos festejados por fãs, enaltecidos.Mas a interação para por aí,até hoje dificilmente aceitam uma igualdade plena.Ainda guardam no íntimo as mesmas ideias imutáveis passadas de geração à geração.
Shenandoah: O Vale Heróico
3.8 14 Assista AgoraAinda que de forma pasteurizada,o filme não deixa de ser um libelo contra a guerra.Lançado em 1965,cem após o fim da guerra civil,mostra como vidas foram alteradas,
perdidas em nome de interesses de uma elite privilegiada.Agrada pela sua bela fotografia de um colorido exuberante,diálogos afiados.E é sempre prazeroso rever velhos atores em ação.Aqui James Stewart convence no papel do fazendeiro que luta para manter-se juntamente com os seus,fora dessa guerra,mas é empurrado pelas circunstâncias para o olho do furacão.
Os Irmãos Sisters
3.5 105Com um olhar inovador,pontuado por reflexões existencialistas,utopias falansterianas,e a crueza da violência numa sociedade que se forma,o diretor francês Jacques Audiard criou uma visão particular de um gênero icônico.
O resultado agrada pelo já citado frescor narrativo e pela atuação do trio central de atores.
E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?
3.9 371 Assista AgoraBaseado livremente na Odisseia de Homero,os irmãos Coen se divertem ambientando a saga de Ulisses na sua volta ao lar para o ambiente caipira do sul dos Estados Unidos na década de trinta.Músicas,políticos corruptos,bandidos,segregação,
costumes arraigados,compõem essa sátira ao mesmo tempo debochada e carinhosa.
Criatividade parece não faltar a dupla que escreveu e dirigiu essa paródia impagável.
A Noiva Síria
3.7 29Destrinchando as mazelas tanto sociais como políticas envolvidas nesse conflito insolúvel entre árabes e israelenses,o filme passa a mensagem que de certa maneira os dois lados da questão com suas certezas imutáveis,seus pontos de vista,sua incapacidade de sair desse ciclo vicioso são responsáveis pela falta de uma solução política que atenda
a todos.Com no filme posterior do mesmo diretor (Lemon Tree) o panorama sócio-político é visto sem parcialidade.
Matar ou Morrer
4.1 205 Assista AgoraEscrito,rodado no auge da guerra fria,da paranoia de caça a supostos simpatizantes comunistas no meio artístico,o filme é uma parábola sobre a solidão de muitos acusados (a maioria injustamente) que se viam abandonados por amigos,tinham as portas fechadas em matéria de trabalho.Viviam no limbo.O clima de urgência,(podemos considerar o relógio como o principal personagem da trama) a angústia,e por que não o medo a ser vencido pelo protagonista,fazem desse faroeste um modelo de inovação no gênero.Para assistir várias vezes.
O Homem Sem Passado
3.8 46Belo exemplo de cinema alternativo,de uma outra visão do que é a sétima arte.
O diretor finlandês com seu humanismo,sua visão otimista acerca do caráter,da bondade inata das pessoas em geral,cria uma obra onde exalta a solidariedade o preocupar-se com o outro vencendo os obstáculos que surgem.Longe dos padrões hollywoodianos,aqui a aparência,a beleza exterior não é o que conta e sim a mensagem transmitida
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4.0 1,3K Assista AgoraUsando de forma inteligente as diversas tecnologias de comunicação ao alcance de todos hoje em dia,o diretor e roteirista criaram um filme facilmente assimilado por todos.
Afinal as ferramentas utilizadas são de uso diário de todos nós.E a trama é bem urdida,sem apelar para a mirabolância,soa crível.Sucesso de crítica e público(o filme custou uma bagatela e arrecadou muito) merece por sua criatividade.
O Silêncio de Lorna
3.7 51Com uma premissa interessante,seguindo a linha ideológica sempre seguida em seus filmes,os Dardenne mais uma vez visitam o mundo dos desfavorecidos num país rico.O roteiro abrupto em momentos cruciais deixa o espectador à deriva,dependente de suas próprias conclusões.No mais o humanismo,o olhar carinhoso sobre os desvalidos sociais e seus dramas, fazem desses cineastas um exemplo de cinema como arma de denúncia,porta-vozes das minorias
Vice
3.5 488 Assista AgoraFica evidente aos olhos de qualquer um que se esforce um pouquinho para entender de política internacional que ações americanas foram determinantes para o aumento de refugiados no mundo,para a exacerbação do terrorismo.O filme mostra isso muito bem.Peca entretanto pela passionalidade,a maldição da polarização que atinge nossa época.A partir do momento que só enxerga um lado da questão deixa de ser imparcial, e isso incomoda um pouco.No mais o ritmo é excelente para um assunto que poderia ser considerado árido,o tom de crítica debochada ajudou a dar leveza ao filme.
Cinzas no Paraíso
4.0 172 Assista AgoraFracasso de público e de crítica na época do lançamento,o filme do badalado diretor com o correr do tempo foi reabilitado.Hoje é considerado por muitos especialistas uma obra de arte.Seja por sua fotografia requintada que fala por si,ou nos detalhes inseridos por Malick em cada cena evidenciando seu olhar poético.Sendo apenas um modesto apreciador da sétima arte,infelizmente não consegui captar essa riqueza propalada.
Achei um bom filme,mas nada que o inserisse entre os melhores segundo minha opinião.