Persona (Quando duas mulheres pecam) é o filme que abriu minha mente para Cinema arte, cinema de verdade, cinema do mestre sueco INGMAR BERGMAN , a filosofia e arte em geral. Chocante, aterrorizador, fascinante. - A crise de Elizabeth Vogler (Liv Ullman): Elizabeth Vogler é uma atriz que tem uma crise de silêncio. Detalhe que isso acontece após ela interpretar ‘Elektra’. Começa a sua representação através do silêncio, tentando se reencontrar ou achar respostas, justamente por não suportar viver no meio de uma representação, de uma mentira. Pois nos remete que, viver é representar, e, representar, é mentir. Uma atriz representa o papel de atriz quando está no palco, o de mulher para com o marido e o papel de mãe quando está com o filho. Isso a coloca em uma crise de identidade, como se perguntasse, mas quem sou eu na verdade? Qual a minha verdadeira identidade? A vida de atriz, de interpretar vários personagens e personalidades, fez ela perder sua persona original. No silêncio aparece a resposta? O cotidiano é um eterno representar? Representamos à todo momento na vida? Entra a incerteza. Quem somos realmente? Como compreender o mundo idealista? O problema antológico de saber quem realmente somos, o que é de fato e o que aparenta ser? O mundo é um mundo de aparência? Não é possível chegar a verdadeira realidade. Falar é começar a mentir? O silêncio é a resposta? A particularidade confundi a realidade? Ver as coisas já é interpretá-las? Já é deixar nossa particularidade interfira no que parece? A crise é insuperável? Estamos sempre representando nossos papéis sociais? Como chegar a verdadeira realidade sem deformá- la? Este filme será para sempre, o melhor de todos os tempos, e Ingmar Bergman, o maior autor de todas eras do cinema. Viva o cinema de qualidade, viva Persona.
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Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades
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O Grande Chefe
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Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraPersona (Quando duas mulheres pecam) é o filme que abriu minha mente para Cinema arte, cinema de verdade, cinema do mestre sueco INGMAR BERGMAN , a filosofia e arte em geral.
Chocante, aterrorizador, fascinante.
- A crise de Elizabeth Vogler (Liv Ullman):
Elizabeth Vogler é uma atriz que tem uma crise de silêncio. Detalhe que isso acontece após ela interpretar ‘Elektra’. Começa a sua representação através do silêncio, tentando se reencontrar ou achar respostas, justamente por não suportar viver no meio de uma representação, de uma mentira. Pois nos remete que, viver é representar, e, representar, é mentir.
Uma atriz representa o papel de atriz quando está no palco, o de mulher para com o marido e o papel de mãe quando está com o filho. Isso a coloca em uma crise de identidade, como se perguntasse, mas quem sou eu na verdade? Qual a minha verdadeira identidade? A vida de atriz, de interpretar vários personagens e personalidades, fez ela perder sua persona original.
No silêncio aparece a resposta?
O cotidiano é um eterno representar? Representamos à todo momento na vida? Entra a incerteza. Quem somos realmente? Como compreender o mundo idealista? O problema antológico de saber quem realmente somos, o que é de fato e o que aparenta ser? O mundo é um mundo de aparência? Não é possível chegar a verdadeira realidade. Falar é começar a mentir? O silêncio é a resposta? A particularidade confundi a realidade? Ver as coisas já é interpretá-las? Já é deixar nossa particularidade interfira no que parece? A crise é insuperável? Estamos sempre representando nossos papéis sociais? Como chegar a verdadeira realidade sem deformá- la?
Este filme será para sempre, o melhor de todos os tempos, e Ingmar Bergman, o maior autor de todas eras do cinema. Viva o cinema de qualidade, viva Persona.